Jornalismo com seriedade

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Como se preparar para a maior Superlua em quase 70 anos


BBC =BRASIL

Daqui a alguns dias, a Lua estará mais perto de nós do que o comum. Na verdade, ela não se mostra tão atrevida há algumas décadas. Na véspera do próximo dia 14, será possível observar a maior Superlua em quase 70 anos. 
Mas do que se trata o fenômeno? De acordo com a astrônoma britânica Heather Couper, as superluas são resultado de uma "casualidade".
"A Lua gira ao redor de uma órbita elíptica, e se a Lua Cheia coincide com o ponto do trajeto onde está mais próximo da Terra, ela pode parecer absolutamente enorme", afirma.
Essa coincidência ocorrerá novamente no dia 14 de novembro e o fenômeno deve ser extraordinário por causa da proximidade: nesta data a Lua se encontrará a 48,2 mil quilômetros mais próxima da Terra do que quando esteve recentemente no seu apogeu - que é o ponto mais distante da órbita. O satélite não chegava tão perto assim desde 1948 e não voltará a fazê-lo até 2034.
Com exceção do eclipse da Superlua de 2015, não houve nem haverá por muito tempo uma Lua Cheia tão especial - mesmo que curiosamente tenhamos tido três Superluas consecutivas em três meses - a anterior ocorreu em 16 de outubro e a última será no dia 14 de dezembro.
É possível se preparar para aproveitar melhor o fenômeno e ainda identificar algumas "surpresas".
Cristian Vasile Lua Cheia Quando a Lua está mais afastadas da Terra se diz que ela está no 'apogeu'. No ponto oposto, o perigeu, ela pode chegar até 50 mil quilômetros mais próxima da Terra que no apogeu 1 
Qual é a melhor forma de ver uma Superlua?
A melhor maneira, claro, é para ir para um local aberto e tranquilo, longe das grandes cidades e da iluminação artificial muito forte e potente.
Como em qualquer outra Lua Cheia, o corpo celeste parece maior e mais brilhante quando aparece no horizonte. E o mesmo ocorre com as Superluas. Ainda que elas apareçam 14% maiores e 30% mais luminosas que as luas cheias comuns, são mais surpreendentes quando estão na linha do horizonte e não altas, no céu.
O especialista Geoff Chester, do Observatório Naval dos Estados Unidos (USNO, na sigla em inglês), explica que isso não é resultado de uma ilusão de ótica, mas de um efeito ótico que não é compreendido completamente nem astrônomos, nem por psicólogos.
Mesmo assim, ele acrescenta que Superluas parecem ainda maior quando vistas através das árvores ou de casas.
Alguns especialistas sugerem outra dica no mínimo curiosa para dissipar a ilusão: uma pessoa pode ficar de costas para a Lua, curvar-se e olhar para o céu entre as pernas.

Contra os mitos e as falsas crenças

Ao contrário do que muito se comenta, uma SuperLua não trará com ela o fim do mundo, nem causará um aumento na incidência de crimes.
Entre os muitos mitos que são repetidos, um dos mais comuns alega que esses fenômenos teriam algum efeito sobre os criminosos, que ficariam mais vorazes nas noites de Lua Cheia.
Mas os cientistas já descartaram a possibilidade de que o perigeu possa causar comportamentos estranhos, como a licantropia - a alucinação de que um ser humano poderia se transformar em um animal, como na lenda do lobisomem, ou ainda provocar desastres naturais de qualquer tipo.
Segundo o psicólogo Scott O. Lilienfeld, da Universidade de Emory, nos Estados Unidos, "não importa quão perto ou longe ela passe, a Lua não incita crimes, como sugere a crença popular".
Autor do livro "50 Grandes Mitos da Psicologia Popular", ele alerta que estudos sobre esse tipo de conexão encontraram "uma grande quantidade de nada".
O especialista afirma que essa relação ocorre pela forma como as pessoas conectam as ideias.
"Quando há Lua Cheia e se comentem crimes, fazem esse tipo de relação. Quando não ocorre nada e ainda assim a Lua está cheia, não o fazem". Daqui a alguns dias, a Lua estará mais perto de nós do que o comum. Na verdade, ela não se mostra tão atrevida há algumas décadas. Na véspera do próximo dia 14, será possível observar a maior Superlua em quase 70 anos.


A realidade de uma nova Justiça deixa os corruptos de cabelo em pé

Essa nova Justiça assusta, porque age bem diferente daquela que invalidou todas as provas contra Fernando Sarney colhidas na Operação Faktor.



No Maranhão já se viu de tudo. Até juiz eleitoral desfilando em caminhadas e envergando camisas de candidatos a prefeito e governador. Mas a realidade de uma nova Justiça, nascente em todo o Brasil e que, de fato, atende aos princípios da impessoalidade e da imparcialidade, está deixando os corruptos de cabelo em pé. Vivem o temor das leis. Sente-se isso na equivocada Lei de Abuso de Autoridade, requentada às pressas no Senado; sente-se isso na acusação estapafúrdia de que existiu um acordo entre o promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos e a juíza Cristiana Ferraz, para acatamento da denúncia contra a chamada Máfia da Secretaria da Fazenda, no Maranhão.

Nota-se, porém, uma diferença. A corrupção, quase sempre, culpava a imprensa por suas desventuras. Mudaram o alvo. Da mesma forma como tentam criminalizar o juiz Sérgio Moro pelo teor de decisões decorrentes da Operação Lava Jato, a tropa de choque da corrupção no Maranhão tenta criminalizar um promotor e uma juíza, pela denúncia e decisão capazes de por em pratos limpos um violento esquema de corrupção envolvendo compensações tributárias e isenções fiscais que podem ter garfado mais de R$ 400 milhões dos cofres do Estado.

Essa nova Justiça assusta, porque age bem diferente daquela que invalidou todas as provas contra Fernando Sarney colhidas na Operação Faktor. E os oportunos esclarecimento e defesa da Associação do Ministério Público, no que diz respeito ao promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos e da Associação dos Magistrados, no que tange à decisão da juíza Cristiana Ferraz, limita ainda mais essa ingênua linha de defesa adotada em blogs e sites pelos acusados.

Nem cabem nessa página todas as acusações de improbidade que pesam sobre pessoas ligadas ao governo Roseana Sarney. Mas, pela enésima vez, podemos relembrar algumas: estradas fantasmas, precatório da UTC Constran, os milhões da Transpetro que teriam ido parar nas mãos de Lobão e José Sarney, os empréstimos consignados de Adriano Sarney, o R$ 1 bilhão que teria sido desviado da Secretaria da Saúde na gestão de Ricardo Murad e, claro, os R$ 400 milhões da Secretaria da Fazenda que, estrepitosamente, deixam a ex-governadora Roseana Sarney na condição de ré.

Roseana vê nisso o que chamou de “clara intenção política” e Sarney faz Lênin tremer no túmulo e Maquiavel desertar do cemitério acusando a outros, que não ele mesmo, de inveja, ódio e perseguição. 

Se é verdade que o inconsciente vê os homens por detrás das cortinas, são tantas as denúncias que por si só se descarta a presunção de inocência. Sabe-se, antes mesmo de qualquer julgamento, que crimes foram cometidos e que, para atender realmente ao espírito das leis, chegou a hora da punição. Essa é a realidade de uma nova Justiça, no Brasil e no Maranhão, que está deixando os corruptos apavorados, de cabelo em pé. 


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Empreendedorismo Rural da Baixada Maranhense é discutido em Viana

O espaço disseminará conhecimento, tecnologia, gestão de negócios e noções de mercado para os produtores rurais e pesquisadores na região da Baixada Maranhense.

O diretor superintendente do Sebrae no Maranhão, João Martins, ressaltou que a instituição está bastante empenhada para a concretização do Polo de Empreendedorismo na região

Discutir o empreendedorismo rural da Baixada Maranhense e avaliar as ações do Polo de Empreendedorismo Rural, que está em desenvolvimento nos municípios do Território Lagos e Campos Floridos, foi a proposta do Sebrae ao conduzir painel realizado no encerramento da Agritec em Viana, no último sábado (29). A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), como parceira do Sebrae, também participou das discussões. 
Na ocasião, o diretor superintendente do Sebrae no Maranhão, João Martins, fez uma apresentação detalhada sobre o polo e destacou a disposição do Sebrae em contribuir com o desenvolvimento das comunidades, apoiando iniciativas e capacitando os produtores na criação de novos negócios que vão impulsionar o empreendedorismo regional.
“Por meio do Polo, queremos utilizar o que já existe aqui na região, potencializando as vocações produtivas e gerando resultados para mais pessoas. O Sebrae está preparado para fomentar o empreendedorismo através de ações efetivas neste espaço e, na área que não tivermos um consultor disponível, buscaremos em outros estados, de forma que todos os que nos procurarem sejam atendidos e possam a contribuir para a consolidação do polo”, ressaltou Martins.
O Polo de Empreendedorismo Rural da Baixada Maranhense foi idealizado para ser um espaço de disseminação de conhecimento, tecnologia, gestão de negócios e noções de mercado para os produtores rurais e pesquisadores na região. A estratégia é desenvolver os negócios rurais e alavancar a economia dos municípios envolvidos.
As ações do polo visam fortalecer as atividades de meliponicultura, fruticultura, piscicultura, pesca artesanal, produção de farinha, ovinocaprinocultura, produção de queijo, criação sustentável de aves, produção de cachaça e o turismo rural, entre outras cadeias produtivas da região. 
Para Itaan Santos, professor da Uema, a união de forças das instituições, com o poder público em todas as esferas e a sociedade civil organizada, é fundamental para que as ideias sejam concretizadas. “Essa construção só vai ser possível na medida que fortalecermos as relações com o poder público, por meio das secretarias de Estado e prefeituras, criando assim os espaços para chegarmos a esses agricultores, piscicultores e outros trabalhadores que são os principais agentes do processo”, disse. 
Ações do Polo
Em agosto, foi realizado em Viana o primeiro Seminário das Potencialidades Empreendedoras da Baixada Maranhense, idealizado pelo Sebrae em parceria com outras instituições e representantes da sociedade civil organizada, com o intuito de fazer o levantamento das potencialidades dos municípios integrantes do polo. 
Na última sexta-feira (28), durante uma reunião de avaliação das ações já realizadas e encaminhamentos, foram definidos os próximos passos desse trabalho. Segundo o diretor superintendente do Sebrae no Maranhão, João Martins, inicialmente as ações serão focadas em seis municípios: Arari, Cajari, Vitória do Mearim, Viana, Penalva e Matinha.
“Nesse momento de avaliação, o que apontamos como encaminhamentos e prioridade é fazer um inventário de potencialidades de turismo nesses municípios, o que deve ser executado a partir de janeiro. A partir daí, daremos início às ações mais específicas para atender as demandas das atividades aqui desenvolvidas. Para isso, vamos buscar parceiros como o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo, as Prefeituras Municipais e iniciativa privada”, explicou.
  
Gilciléa Marques
Unidade de Marketing e Comunicação
Regional do SEBRAE em Santa Inês - Ma
Contatos: (98) 8237-3242
Sebrae – Santa Inês -MA (98) 3653 2461


Sebrae realiza quase oitocentos atendimentos na Agritec de Viana


Foram cursos, certificações, palestras e atendimento individual para empreendedores




Para o Sebrae, a Agritec de Viana, realizada de 27 a 29 de outubro, superou  as expectativas. Foram quase oitocentos atendimentos, contabilizando cursos, palestras e atendimento individual com orientação para os empreendedores, além de duas ações de grande repercussão, que foi a certificação de 133 produtores rurais, participantes de 05 turmas do Programa Negócio Certo Rural nos municípios de Arari, Viana, e Matinha e o Painel do  Polo de Empreendedorismo Rural da Baixada,  apresentado pelo Diretor Superintende do Sebrae no Maranhão, João Martins.

Para viabilizar a participação dos empreendedores rurais, o Sebrae organizou três caravanas com produtores dos municípios de Arari, Vitória do Mearim, Godofredo Viana, Luís Domingues e Amapá do Maranhão, pessoas atendidas pelo Projeto de Desenvolvimento Econômico Territorial Alto Turi e Litoral Oeste (DET) e o Projeto de Piscicultura, desenvolvidos pelo Sebrae, por meio da regional de Santa Inês. Na ocasião, os participantes conheceram novas tecnologias e trocaram informações relacionadas à área de atuação de cada um deles.

O presidente da Associação dos Produtores de São José de Lagoa, zona rural de Viana, Jeferson Cutrim, que recebeu o certificado de conclusão da capacitação Negócio Certo Rural e participou de toda programação da feira, falou emocionado da experiência. “Estivemos na Agritec para conhecer ideias que deram certo e levar para aplicar em nossa propriedade. Agradecemos muito ao Sebrae pela oportunidade de gerar esse conhecimento e agora com certeza vamos ter mais condições de tocar nosso negócio e ter sucesso”, disse.

Balde cheio - Um dos espaços mais visitados da Feira, foi a Vitrine Tecnológica do Balde Cheio, que mostrou resultados obtidos a partir da implantação da metodologia criada pela Embrapa Pecuária Sudeste e desenvolvida, no Maranhão, pelo Sebrae.

A vitrine despertou a curiosidade dos empreendedores da pecuária de leite e nos três dias da Agritec, mais de 200 pessoas passaram pelo estande, onde puderam conhecer as vantagens da técnica da alimentação dos animais em piquete e como pode ser implantada nas pequenas propriedades rurais.

O gerente da Unidade Regional do Sebrae de Santa Inês, Aluizio Muniz, que esteve coordenando uma equipe de nove pessoas, durante o evento, avaliou positivamente a participação da instituição na feira. “Foi muito satisfatória a participação do Sebrae na Agritec de Viana, a nossa equipe estava integrada e preparada para as demandas, consultores e gestores foram bastante solicitados pelo público, tanto nas salas de capacitação quanto no estande de apoio, com isso tivemos um número de atendimento superior ao realizado na feira de Zé Doca que também teve a participação efetiva da nossa regional com a colaboração dos colegas de São Luís e Bacabal.


NÚMEROS

Caravanas: 02
Participantes em caravanas: 60
Reunião Técnica: 01
Palestras: 13
Participantes em palestras: 408
Oficinas: 05
Participantes em Oficinas: 130
Atendimentos no estande: 164

Total: 762 atendimentos




Gilciléa Marques
Unidade de Marketing e Comunicação
Regional do SEBRAE em Santa Inês - Ma
Contatos: (98) 8237-3242
Sebrae – Santa Inês -MA (98) 3653 2461 


Chacina: três pessoas são executadas a tiros no interior do MA




Fonte: Blog Maranhão de Verdade
Três pessoas foram encontradas mortas dentro de um bar, no Bairro Santa Luzia, na noite deste último domingo (06). As execuções ocorreram na cidade de Turilândia (cidade a 388 quilômetros de São Luís).
Segundo relato de um vizinho à polícia, os assassinatos teriam acontecido no começo da manhã, por volta das 6h, quando ele ouviu diversos disparos. Ainda segundo a testemunha, uma dupla fugiu em uma moto após cessar os tiros.
As três vítimas foram identificadas somente na manhã desta segunda-feira (07). Uma delas é José Roberto Ribeiro Ramos, Ronny Sérgio Soares de Sousa e Luís Fernando Ribeiro. Segundo as primeiras informações obtidas pelo blog, os assassinos usaram armas de grosso calibre, inclusive fuzil.


Reforma no gabinete de Romero Jucá custará R$ 283 mil

A empresa que fará a reforma no gabinete de Jucá, a JDC Engenharia, também reformará o gabinete do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), mas por R$ 32 mil

A reforma a ser realizada no gabinete do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que acaba de se tornar líder do governo no Senado, custará R$ 283 mil, a serem pagos pela própria Casa. A quantia foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (7), e foi destacada na coluna Expresso, da revista Época.
Segundo a coluna, a empresa que fará a reforma no gabinete de Jucá, a JDC Engenharia, também reformará o gabinete do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), mas por R$ 32 mil. Ex-ministro do Planejamento de Michel Temer, que caiu após um escândalo com a Lava Jato, Jucá é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal que já dura mais de dez anos


Quase 70% dos alunos inscritos no ‘Sim, Eu Posso!’ já sabem ler e escrever no Maranhão

Maranhenses que ainda não sabem ler estão tendo oportunidade com os círculos de cultura do ‘Sim, Eu Posso!’. Foto: Divulgação

“Eu me sinto feliz porque aprendi um pouco graças a Deus. Amei meus amigos da sala, todos são maravilhosos, vou ficar com muita saudade de todos”. O trecho da carta escrita por Valdener de Moura Leite, do município de São Raimundo do Doca Bezerra, revela sua satisfação por participar do ‘Sim, Eu Posso!’, que já alfabetizou quase 70% dos alunos inscritos no programa este ano no Maranhão. Ao todo, 9.368 maranhenses aprenderam a ler e escrever em apenas seis meses.
A carta de Valdener, endereçada ao governador Flávio Dino, pede a continuidade do programa no estado. O pedido não é para menos. De acordo com o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 19,31% da população maranhense com 10 anos ou mais não sabe ler e escrever. Isso faz do Maranhão o quarto estado com o maior índice de analfabetismo, ficando atrás apenas de Paraíba, Piauí e Alagoas.
Por meio de um inovador método de ensino, concebido pelo Instituto Pedagógico Latino-Americano e Caribenho de Cuba (Iplac) e aliado aos círculos de cultura da pedagogia de Paulo Freire, o ‘Sim, Eu Posso!’ ajuda jovens, adultos e idosos a vencer o analfabetismo em apenas oito meses.

Valdener de Moura Leite está aprendendo a ler com o ‘Sim, Eu Posso!’
e escreveu uma carta para o governador Flávio Dino. Foto: Divulgação
O programa ‘Sim, Eu Posso!’ foi implantado pelo Governo do Estado em oito municípios maranhenses. O programa é gerido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) com a coordenação da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) em parceria com o Movimento Sem Terra (MST), detentor da metodologia de alfabetização.
Números do desenvolvimento
Em seis meses, o ‘Sim, Eu Posso!’ já alfabetizou 9.368 maranhenses. No total, são 14.040 educandos que o programa tem como meta ensinar a ler e escrever até dezembro deste ano, em municípios com baixo índice de desenvolvimento humano. As cidades contempladas são:Itaipava do Grajaú, Jenipapo dos Vieiras, Aldeias Altas, Água Doce do Maranhão, Santana do Maranhão, São Raimundo do Doca Bezerra, São João do Carú e Governador Newton Bello.
A população destes municípios também é beneficiada com outras ações do Plano Mais IDH, idealizado pelo governo estadual para melhorar o IDH em um total de 30 cidades maranhenses. A iniciativa contempla projetos nas áreas de educação, saúde, saneamento e infraestrutura, trabalho e renda, cidadania, dentre outras áreas.
Investimentos e ampliação
Somente para a primeira fase do ‘Sim, Eu Posso!’ no Maranhão, correspondente ao ano de 2016, o Estado investiu R$ 7.380.022,90. Para a execução do programa foi montada uma extensa equipe de voluntários bolsistas, contratados por meio de processos seletivos. Ao todo, são 702 alfabetizadores e 71 coordenadores de turma. Na segunda etapa do programa, referente a 2017, serão 32 mil pessoas alfabetizadas em 20 municípios a serem escolhidos. A segunda fase está prevista para começar em abril do ano que vem.
O valor do conhecimento
Aos 49 anos, Francisco José Rocha dos Santos começa a escrever as primeiras linhas e faz planos para o futuro. “Vou fazer muitas coisas, um trabalho melhor, porque hoje em dia quem consegue um serviço melhor é quem sabe ler. Para quem não sabe, é serviço pesado, brutal”, falou o educando, de Água Doce do Maranhão. “O que vale é o estudo hoje, porque hoje em dia, se a pessoa não tiver um estudo, nada feito”, declarou.
O valor do conhecimento também trouxe ânimo novo para a vida de Emília Damiana do Carmo, aluna do ‘Sim, Eu Posso!’ aos 48 anos de idade. “Já estou lendo um pouquinho e isso mudou muitas coisas na minha vida. A gente se diverte mais porque a gente está aprendendo, então eu estou achando muito bom”, disse a aluna dos círculos de cultura de Aldeias Altas.


Justiça social
Maranhenses que ainda não sabem ler estão tendo oportunidade com os círculos de cultura do ‘Sim, Eu Posso!’. Foto: Divulgação
Para o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, o programa de combate ao analfabetismo também é uma forma de corrigir décadas de descaso do poder público para com a população mais carente do estado. “Muitos maranhenses ainda não possuem qualquer nível de alfabetização, pois nunca frequentaram a escola. São pessoas à margem da sociedade, com oportunidades profissionais e pessoais negadas. O ‘Sim, Eu Posso!’ vem para transformar a vida dessas pessoas, para que a gente possa erradicar esta chaga que é o analfabetismo”, declarou Camarão.