Jornalismo com seriedade

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Reeleição de Flávio Dino é prioridade, diz resolução política do PCdoB

O Partido Comunista do Brasil (PC do B) apresentou no último domingo (4) uma resolução política onde defende a construção de uma frente ampla e democrática para impedir a perda dos direitos sociais dos brasileiros e retomar o desenvolvimento econômico do país. 

Entre as resoluções definidas pelo Comitê Central do PCdoB, a reeleição do governador do Maranhão, Flávio Dino, está entre as prioridades da sigla, pelo papel atuante que Dino vem desempenhando no debate político nacional. 

A reeleição de Flávio Dino - primeiro governador eleito pela legenda – aparece no documento como uma das “tarefas do partido”. 

“Arquitetar, desde já, o projeto eleitoral do PCdoB de 2018 com prioridade à reeleição do governador Flávio Dino, do Maranhão”, é o que diz a terceira das dez metas elencadas pela legenda para os próximos anos.

A resolução ressalta o desempenho de Flávio Dino na luta contra o impeachment de Dilma Rousseff, e a postura do governador na atual crise política brasileira, uma vez que ele é contrário ao congelamento dos gastos públicos proposto na PEC-55 e a favor do imposto sobre grandes fortunas.  

“Depois de ter se destacado na luta contra o impeachment, ele se mantém resoluto na defesa do Estado Democrático de Direito. Em diferentes fóruns de governadores, tem se colocado contra o congelamento de gastos da PEC-55, e no seu lugar defende a taxação das grandes fortunas, das heranças e das aplicações financeiras”, diz a resolução. 

Em artigo, o advogado e jornalista Eurico Barbosa classificou Flávio Dino como “a maior expressão da vida pública brasileira na atualidade”. 

Superando a crise


O governador do Maranhão também vem se destacando como gestor público. Segundo levantamento realizado pelo site G1, apesar da crise econômica que vem assolando vários estados, Flávio Dino conseguiu manter o equilíbrio nas contas e o Maranhão está entre os oito estados que conseguiram superávit e fecharam o ano no azul.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

EX-PREFEITO DE VIANA É ACUSADO DE FAZER PAGAMENTOS PARA FANTASMAS

BAIXADA MARANHENSE

Foi detectado uma série de servidores fantasmas na Prefeitura de Viana na gestão de Rivalmar Luís Gonçalves Moraes, o Rilva Luís.
A fiscalização da Controladoria-Geral da União (CGU) foi realizada durante o período de 13 a 17 de 2014 e teve como objetivo analisar a demanda encaminhada pelo Ministério Público do Estado do Maranhão – 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Viana/MA, por meio do Ofício nº 176/2012 1ª PJV, de 13 de dezembro de 2012, anexado à fl. 01 do Processo nº 00209.001211/2012-75, que trata a respeito de supostas irregularidades na gestão de verbas federais pelo Prefeito Municipal de Viana.
Várias pessoas tiveram o nome usado por funcionários ligados à Prefeitura indevidamente. “O servidor ‘fantasma’ M. A. dos S. possui nome homônimo ao filho de uma professora da Educação Básica de Viana/MA titular do CPF: ***.369.***-15. A equipe de fiscalização entrevistou essa servidora. Ela informou que de fato tem um filho com esse nome e que em 2012 ele tinha apenas 14 anos. Segundo a professora, seu filho não tem conta bancária e acha que ele foi usado como ‘laranja’, explica a Controladoria.
A CGU afirma que havia um esquema dentro da Prefeitura para fraudar a folha de pagamento do Fundeb. A mulher identificada apenas pelas iniciais R.M.S.C consta na lista de servidores fantasmas e é esposa de R.H.S.N, que era secretário de Administração e presidente da Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura de Viana em 2012.
Outro pronto também é que R.H.S.N. foi doador da campanha do prefeito de Rilva Luís, nas eleições de 2008 de Viana.
Embora o homem identificado como W.H.G.S não figure na folha de pagamento do Fundeb, informações obtidas da Prefeitura dão conta de que ele era o responsável pelo processamento da folha de pagamento.
De fato, na Folha de Pagamento Sintética da Prefeitura de Viana que se teve acesso, consta impresso em todas as páginas, em epígrafe, o seu nome. Ressalta-se que existem várias pessoas, as quais figuram na lista de beneficiários dos depósitos efetuados a servidores “fantasmas” e no rol de pessoas que receberam recursos do Fundeb, ainda que desvinculados da Educação Básica, que se relacionam de alguma forma com W.H.G.S..
Além disso, constatou-se, a partir de pesquisa no TSE, que a empresa de que é proprietário – W H G DA SILVA – ME, nome de fantasia Infograf – prestou serviços à campanha do então candidato a prefeito de Viana, Rilva Luís, no pleito de 2008. Ressalta-se que o valor de R$ 39.780,41 mil refere-se ao valor pago em um único mês de 2012.

A apuração em 2012 concluiu que foram gastos com o pagamento de servidores fantasmas um total de R$ 258.980,48 mil.


Governo lamenta morte de Ferreira Gullar e decreta luto oficial

O Governo do Maranhão manifesta neste domingo (4) profundo pesar pela morte do poeta, ensaísta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, escritor e dramaturgo Ferreira Gullar, que deixou significativa contribuição para a cultura maranhense e brasileira.

Nascido em São Luís, em 10 de setembro de 1930, José Ribamar Ferreira foi um dos maiores autores brasileiros do século XX, eleito ‘imortal’ em 2014, quando passou a ocupar a cadeira n° 37 na Academia Brasileira de Letras. O maranhense é autor de importantes obras, entre elas, ‘Poema Sujo’, conhecido mundialmente e tendo sido indicado, em 2002, ao Prêmio Nobel de Literatura.

Neste momento de dor e luto nos solidarizamos com a família e amigos do escritor, radicado atualmente no Rio de Janeiro. O Governo do Maranhão decreta luto oficial, ao tempo em que reafirma a importância do legado deixado para a sociedade, especialmente a maranhense, com a imortalidade de suas obras e seu exemplo de vida


Helicóptero cai e noiva morre antes do casamento em São Paulo

Helicóptero que seguia para casamento cai e 4 pessoas morrem em São Lourenço da Serra.
Noiva, irmão da noiva, fotógrafa grávida e piloto morrem no acidente em mata na Grande São Paulo; chegada em aeronave era surpresa para o noivo
       ,
O Estado de S. Paulo


SÃO PAULO - Quatro pessoas morreram na tarde deste domingo, 4, na queda de um helicóptero em São Lourenço da Serra, cidade do sudoeste da Região Metropolitana de São Paulo. As vítimas são uma noiva que estava a caminho do casamento, o irmão dela, uma fótografa grávida e o piloto da aeronave, de acordo com os bombeiros.

O helicóptero seguia para o sítio Recanto Beija-Flor, em São Lourenço, onde ocorreria o casamento, e caiu por volta das 16h - horário em que estava marcado o início da celebração. 

De acordo com Carlos Eduardo Baptista, dono do sítio, a noiva pretendia fazer uma surpresa para o noivo ao chegar de helicóptero. "Ela e o irmão estavam muito animados, queriam que fosse uma surpresa para todos."

Ainda segundo Baptista, a festa de casamento tinha cerca de 300 convidados e todos já esperavam pela noiva para o início da cerimônia. "Trabalho com festas há mais de 30 anos e, quando as noivas decidem vir de helicóptero, são comuns alguns imprevistos como atrasos ou cancelamentos por causa do tempo. Mas dessa vez, como atrasaram e ninguém da empresa me avisou, eu fiquei desesperado e liguei para a polícia, bombeiros", contou.

O acidente ocorreu a cerca de dois quilômetros do local do casamento, segundo ele. "A família está sem chão. Todos esperavam um dia de alegria e se transformou numa tragédia", disse. 


A aeronave caiu próxima à Estrada da Barrinha, em São Lourenço, via de acesso à cidade de Juquitiba. Oito equipes do Corpo de Bombeiros se dirigiram ao local


Elize Matsunaga pega 19 anos e 11 meses de prisão por matar e esquartejar o marido em SP

Do: G1/São Paulo
A Justiça de São Paulo condenou na madrugada desta segunda-feira (5) a bacharel em direito Elize Matsunaga pela morte do marido, Marcos Kitano Matsunaga, diretor da Yoki alimentos, em maio de 2012. Elize foi condenada a 19 anos, 11 meses e 1 dia de prisão em regime fechado. O júri, iniciado na segunda-feira (28), ocorreu no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista.
Elize ouviu a sentença já vestida com camiseta branca, calça caqui e chinelo de dedos com as mãos para trás. O juiz não permitiu que se fizesse imagens dela.
Ela foi condenada a 18 anos e 9 meses por homicídio sem chances de defesa da vítima, e mais 1 ano, dois meses e 1 dia por destruição e ocultação de cadáver. Os jurados não consideraram as qualificadoras "motivo torpe" (por vingança e dinheiro) e "meio cruel" (que a vítima ainda estaria viva quando foi esquartejada), pedidas pela promotoria. Elize já cumpriu 4 anos e meio de prisão antes do julgamento.

A defesa de Elize diz que vai recorrer da sentença. "O juiz subiu demasiadamente essa pena, não refletiu a decisão dos jurados. A dosimetria foi completamente equivocada no nosso entender", disse o advogado de defesa Luciano Santoro.
A promotoria afirmou que não deve recorrer. "Foi um julgamento justo e ela merecia aquilo que a sociedade reconheceu. Se recorrermos a pena não será muito maior. Não estou satisfeito. Estou satisfeito porque a justiça foi aplicada. Ela cometeu um crime hediondo, um assassinato frio. A meu ver a pena deveria ser entre 19 a 25 anos. Vou pensar se a gente vai recorrer", disse o promotor José Cosenzo.
O julgamento durou sete dias e foi um dos mais longos da Justiça de São Paulo. O júri foi formado por quatro mulheres e três homens. Eles ficaram reunidos por mais de 2h30 para definir o julgamento. O juiz Adilson Paukoski é quem deu a sentença às 2h07 desta segunda-feira.

Elize era ré confessa do crime, cometido em 19 de maio de 2012. O julgamento serviu para definir o tempo de pena que ela irá cumprir. Além da morte, ela respondeu por destruição e ocultação de cadáver.
Os jurados tiveram de responder às seguintes questões:
-Marcos Matsunaga morreu e foi esquartejado no apartamento do casal na noite de 19 de maio de 2012?
-Elize matou Marcos Matsunaga?
-O júri absolve a ré pela acusação de homícidio?
-Ela cometeu o crime sob violenta emoção?
-Ela matou por motivo torpe porque queria se vingar do marido e buscava o seguro de vida dele e o dinheiro?
-Ela deu chances de defesa para Marcos?
-A acusada agiu por meio cruel e a vítima estava viva quando foi esquartejada?
-O corpo da vítima foi destruído e ocultado?
-Foi Elize quem ocultou o cadáver?
-O júri absolve a ré pela acusação de ocultar e destruir o cadáver?
A defesa de Elize sempre sustentou que ela atirou na cabeça de Marcos, no apartamento do casal, para se defender das agressões dele durante uma discussão. Segundo ela, ele morreu na hora. O motivo da discussão era o fato dela ter contratado um detetive particular que descobriu que o marido a traía com uma prostituta. Elize contou que, desesperada, decidiu usar uma faca para esquartejar o corpo em sete partes e jogá-las em Cotia, Grande São Paulo. Os advogados Luciano Santoro e Roselle Soglio alegaram ainda que ela agiu sozinha.
A acusação discorda: trata o crime como premeditado e que Elize matou Marcos para ficar com o dinheiro dele. Segundo a Promotoria, ela planejou o assassinato, atirando no marido quando ele vinha com uma pizza para casa (câmeras de segurança gravaram o momento que ele entra no elevador). O tiro foi à queima-roupa, segundo o Ministério Público Estadual), mas a vítima ainda estava viva e só morreu após ter sido esquartejada. A causa da morte não foi o tiro, mas ele ter se asfixiado com o próprio sangue provocado pelo corte no pescoço. O promotor José Carlos Cosenzo ainda suspeita que
Elize teve ajuda de outra pessoa para ocultar o corpo e que tenha usado uma serra elétrica para desmembrá-lo.
"Foi um julgamento justo e ela merecia aquilo que a sociedade reconheceu. Se recorrermos a pena não será muito maior. Não estou satisfeito. Estou satisfeito porque a justiça foi aplicada. Ela cometeu um crime hediondo, um assassinato frio. A meu ver a pena deveria ser entre 19 a 25 anos. Vou pensar se a gente vai recorrer", disse o promotor José Cosenzo.
'Eu não estava normal', diz Elize.