Jornalismo com seriedade

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Análise: STF dilapidou a própria credibilidade

O Supremo Tribunal Federal produziu deliberadamente o segundo “jeitinho” em menos de seis meses para responder a uma crise que não era constitucional, mas política. Ao agir dessa maneira, a corte máxima do país se apequena, e dá sinais de que está disposta a abrir mão da máxima segundo a qual, no arranjo institucional republicano, cabe ao Judiciário falar por último.

O decano da corte, Celso de Mello, visivelmente desconfortável com a missão que lhe coube, deu um voto que em nada lembra as decisões técnicas pelas quais se notabilizou. Começou dizendo da gravidade de se descumprir uma decisão judicial e da impossibilidade de o presidente da República permanecer no cargo quando investigado, chegando a reconhecer que isso se estendia aos seus substitutos eventuais.

Mas aí, diz ele, é possível se “pular” o presidente do Senado na linha sucessória. Parecendo recorrer a uma expressão em latim para dar alguma credibilidade a uma decisão claramente política, Celso de Mello cunhou a expressão “per saltum”. O salto com vara, no caso, foi sobre a Constituição e mesmo a lógica. Renan é, pois, apto a presidir o Senado da República, mas não o Executivo.

A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, também se desviou de tudo aquilo que prega ao longo de sua trajetória na corte. Cármen é aquela que dirige o próprio carro, recusa convites para jantares e coquetéis por não achar apropriado que magistrados confraternizem com políticos, que nas últimas semanas defendeu o Judiciário de ataques.

Como, então, referenda uma saída política para um impasse institucional? Mais: como patrocina esse entendimento por meio de conversas de bastidores que sempre condenou? Como vota de forma condescendente, admitindo o descumprimento de uma decisão do tribunal que preside pela Mesa do Senado e a agressão a um ministro da corte por parte de Renan — que afirmou que Marco Aurélio Mello dera a liminar preocupado em manter salário acima do teto?

Tendo costurado a saída fora dos “autos”, Cármen Lúcia deveria, ao menos, ter deixado de votar. Afinal, já havia maioria a favor da permanência de Renan na cadeira. Assim, ela não compactuaria com uma saída com a qual dificilmente deve concordar.

No impeachment de Dilma Rousseff, de novo a partir de uma urdidura de Renan Calheiros, o ministro Ricardo Lewandowski concordou em “fatiar”a pena do impeachment, para que a petista mantivesse os direitos políticos. Apesar de manifestarem, em público e em privado, a discordância com a decisão, os ministros do Supremo decidiram “deixar para lá” para não agravar a crise.

Se recusaram a analisar recursos de todos os lados contra a decisão, fingiram que não viram o “jeitinho”, mas numa briga com Lewandowski o próprio Gilmar Mendes fez menção à decisão, de forma desairosa, em uma sessão da corte.


O STF, com essas duas decisões, relativizou seu peso. Com isso, chega desgastado, não só diante dos demais Poderes, mas da sociedade, para enfrentar o que terá pela frente: vários processos contra políticos envolvidos na Lava Jato, que andam a passos de tartaruga e cujo fim, teme-se, seja igualmente negociado em conversas de gabinetes e fora da Constituição.

Assaltantes que explodiram banco em Jenipapo dos Vieiras são presos em Grajaú

Os acusados de terem praticado um assalto com explosão da agência do Bradesco em Jenipapo dos Vieiras,  na madrugada de quarta-feira (07), foram apresentados nesta manhã de quinta-feira (08) na delegacia de Grajaú pelo Tenente Marcelo Lucas.

Segundo a polícia, após a explosão do banco os homens, saíram em direção à cidade de Grajaú em um veiculo Astra de cor preta, sendo que foram montadas barreiras policiais nas proximidades do bairro Expoagra. 

Ao observarem o carro, a PM determinou a parada, mas o motorista não obedeceu e empreendeu fuga, iniciando uma perseguição na BR 226, no perímetro urbano de Grajaú. Um dos acusados efetuou disparos contra a guarnição da PM, com o veículo entrando na contra mão em uma das ruas. Na localidade conhecida como ladeira do Canoeiro ocorreu uma intensa troca de tiros entre a PM de Grajaú e os assaltantes.

Dois deles foram atingidos com tiros e encaminhados ao Hospital Geral de Grajaú. Foram presos três homens e uma mulher. Outros dois tentaram fugir pelo matagal, mas como estavam feridos terminaram indo parar no hospital, onde foram presos. 

Com os assaltantes foram encontrados armamentos pesados e uma arma de uso exclusivo das forças armadas, uma dinamite pronta para uso, além de munições e ferramentas usadas no crime. Um dos assaltantes é fugitivo da cidade de Araguaina/TO.

Vários policiais da FT (Força Tática) de Grajaú participaram da ação que culminou na prisão dos acusados


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Prefeito eleito Luciano Genésio vai divulga neste Domingo dia 11 os novos secretários do seu governo.

Já faz alguns dias que a população de Pinheiro vem tentando descobrir o novo secretariado da nova gestão, mistério está nos quatro cantos da cidade, todos faz uma só pergunta quem são eles: o administrador deste Blog tentou de todas as maneiras descobrir os nomes que serão cogitados para formar sua equipe de governo, mais tudo em vão. O prefeito eleito Luciano Genesio nos últimos dias vem buscando nomes de sua inteira confiança (não aqueles traidores que deixaram ele a ver navio na hora em que mais precisou).
Os nomes de alguns secretários que assumirão a partir do dia 1º de janeiro. Pastas como Cultura, Turismo, Agricultura, Secretaria da Pesca, Educação, Obras, Esportes e Finanças, Mas a expectativa ainda é pelo nome que assumirá a secretaria de Saúde.

Ainda de acordo com Luciano, seu governo terá um corpo técnico. "Temos que enxugar a máquina, não tem outra forma. Nesse momento é importante as pessoas entenderem isso para termos um corpo de gestão eficiente " acrescentando que terá que usar" nossa criatividade e construir um modelo de gestão”.
Luciano sempre falou sobre o que vamos recuperar a autoestima da cidade Vamos transformar Pinheiro na princesa da Baixada. Segundo Luciano Eu acredito em metas e resultados e nós vamos colocar Pinheiro no mapa do Brasil definitivamente, afirmou o prefeito eleito, lembrando dos potenciais turísticos da cidade, como artistas, polo de moda, cultura como bumba meu boi.

Sobre o nome que assumirá a secretaria
"Estamos querendo unir todos os seguimentos da saúde em Pinheiro Estamos estudando com muito carinho. Antes do Natal vamos anunciar quem irá assumir. É importante unir a questão profissional com a gestão. Nós ainda não temos definido, mas vamos escolher certo".
Alguns nome estão na boca do povo:

Saúde: Fred. Lobato
Cultura algenir.
Agricultura: Ronald Coqueiro
Esporte: Filemon Guterres

Secretaria da Pesca: Selma da Colônia

Operação Pau de Arara: MPC entra com representação contra nove prefeituras maranhenses

O Ministério Público de Contas (MPC) deu entrada na última segunda-feira (05), em um conjunto de nove representações junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) contra prefeituras maranhenses por conta de irregularidades no transporte escolar.
As representações pedem, além da apuração por parte do TCE, a concessão de medidas cautelares suspendendo pagamentos decorrentes de contratos sob suspeita e, em alguns casos, o afastamento do prefeito e a decretação da indisponibilidade de seus bens para fins de devolução de recursos ao erário.
As prefeituras alvo da representação do MPC são: Grajaú, Caxias, Presidente Juscelino, Sítio Novo, Timon, Viana, Anajatuba, Governador Edson Lobão e Vargem Grande.
As irregularidades encontradas dizem respeito principalmente a contratos de locação para transporte escolar. Entre os problemas detectados se destacam a péssima qualidade dos veículos e o valor exorbitante dos gastos. Só o município de Vargem Grande, por exemplo, teria gasto um total de R$ 3,4 milhões em dois anos em contratos de locação desses veículos.
As representações tem como base relatórios da Controladoria Geral da União (CGU) no Maranhão, no contexto das ações conjuntas entre CGU, Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público de Contas (MPC), conhecidas como Operação Pau de Arara.
De acordo com o MPC, existem ainda dois outros processos, decorrentes de fiscalização do próprio TCE e não da CGU, já que pela parceria as ações fiscalizatórias são dividas entre os dois órgãos de controle. São eles Barra do Corda e Fernando Falcão. Os dois municípios não foram objeto de representação porque já estão tendo o transporte escolar auditados pelo Tribunal.
Além das representações do MPC, o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público Estadual (MPE) também estão entrando com medidas contra as nove prefeituras, cada um dentro de sua esfera de atuação.

A expectativa do MPC é que as representações com pedido de liminar sejam apreciadas ainda neste ano pelo TCE

Renan decidiu desafiar o STF depois de conversa com Sarney


Mais vez o ex-senador José Sarney aparece no epicentro de uma crise institucional que está levando o país ao caos. A ideia de Renan Calheiros endurecer o jogo e peitar o STF teria partido do oligarca maranhense.

Logo após o encontro com Sarney, Renan disse que não iria obedecer à decisão liminar do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello que o afastava da presidência do Senado.

O coronel alagoano disse que vai aguardar até que o plenário do Supremo julgue em definitivo o seu afastamento. “Há uma decisão da Mesa Diretora do Senado que precisa ser observada do ponto de vista da separação dos poderes”, defendeu. O julgamento é o primeiro na pauta da sessão desta quarta-feira (7).

Não é só Renan Calheiros que está na mira do Supremo Tribunal Federal. O ministro Teori Zavascki, do STF, autorizou há dois meses a abertura de procedimentos preliminares para apurar fatos narrados na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, um dos delatores da Operação Lava Jato, que envolve o ex-senador José Sarney.

Sérgio Machado disse em delação premiada que Sarney recebeu propina de contratos da Transpetro durante nove anos, no valor total de R$ 18,5 milhões. Desse montante, R$ 16 milhões foram recebidos em espécie.

O primeiro repasse de propina a Sarney foi realizado em 2006, no valor de R$ 500 mil. A princípio, o dinheiro era repassado sem periodicidade certa. A partir de 2008, as parcelas eram pagas anualmente. Os repasses perduraram até agosto de 2014.

O dinheiro era transferido ora como doações oficiais ao PMDB, com recomendação expressa de repasse a Sarney; ora em entregas em espécie. A origem dos recursos eram as empresas com contrato com a Transpetro, que são investigadas na Lava-Jato.

Sarney pode cair nas mãos de Moro

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de procedimentos preliminares para apurar fatos narrados na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, um dos delatores da Operação Lava Jato.

Na mesma decisão, o ministro decidiu que somente citados que tem foro privilegiado, como os deputados e senadores, vão responder às acusações na Corte. Os demais serão enviados para julgamento pelo juiz federal Sérgio Moro, entre eles o ex-senador José Sarney.


Em interceptações, José Sarney foi pego tentando obstruir as investigações do esquema de corrupção que atuava na Petrobras. A Procuradoria Geral da República (PGR) chegou a pedir a prisão de Sarney, que foi negada.