Jornalismo com seriedade

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Justiça Eleitoral diploma eleitos em Bacabal e Conceição do Lago Açu

Na tarde desta quinta-feira (15) aconteceu no Salão do Júri do Fórum de Justiça de Bacabal a solenidade de diplomação dos vereadores eleitos de nossa cidade e do vizinho município de Conceição do Lago Açu, que também teve seu prefeito e vice-prefeito diplomados.
Na qualidade de presidente da Junta Eleitoral, a juíza da 13ª Zona, Daniela de Jesus Bonfim Ferreira, presidiu o evento. “Esperamos está cumprindo o nosso papel, e falo aqui em meu nome e dos servidores que integram a 13ª Zona Eleitoral com os quais tive a honra de trabalhar. Aqui quero registrar meu agradecimento e digo aos senhores que fizemos tudo com muita dedicação, com compromisso, responsabilidade e, especialmente, com lisura. Não poderia deixar de agradecer o servidor Francisco Carlos da Silva Rodrigues, chefe do Cartório Eleitoral, e o tenente-coronel Jurandy Braga, comandante do 15º Batalhão, pelo apoio da Polícia Militar”, disse.
Doutora Daniela de Jesus encerrou sua fala afirmando que seriam diplomados aqueles que a Justiça Eleitoral considera, pelo menos por hora, aptos a exercerem seus mandatos.

O primeiro a ser diplomado foi o atual presidente do poder legislativo bacabalense, vereador Manuel da Concórdia (PTN), eleito como o candidato mais votados (1.962).
Em seguida vieram: César Brito (PPS); Joãozinho Algodãozinho (SD); Dr. Lula (PHS); Jefferson Santos (PDT); Reginaldo do Posto (PRP); Professor Maninho (PRB); Edvan Brandão (PSC); Alex Abreu (PSC); Alberto Sobrinho (PRP); Egidio Amaral (PMDB), que, por motivos de saúde, na oportunidade foi representado pelo advogado Dr. Walber Neto; Serafim Reis (PMDB); Natália Duda (PMDB); Melquíades Neto (PMDB); Irmão Leal (PMDB); Regilda Santos (REDE); Venâncio do Peixe (PDT) e mais 5 suplentes.
Logo após, os vereadores, prefeito e vice-prefeito de Conceição do Lago Açu foram diplomados. Alexandre Lavepel administrará o município até 2020.
No final da solenidade a juíza eleitoral, como já havia feito em nota, explicou para a imprensa as razões da não proclamação e diplomação do prefeito e vice-prefeito eleitos de Bacabal. Assista abaixo.

Quadrilha interestadual envolvida no assalto a banco em Fortaleza dos Nogueiras é presa

Foram presos nesta quinta-feira (15) oito dos dez envolvidos no assalto aos bancos do Brasil e Bradesco na cidade de Fortaleza dos Nogueiras, na noite desta terça-feira (13). A quadrilha interestadual incendiou carros, disparou vários tiros nas ruas do pequeno município. Na ação criminosa várias pessoas foram feitas reféns, dentre elas, o prefeito eleito Aleandro Passarinho (PDT) que foi liberado em seguida. Ninguém ficou ferido. O que chama atenção, também, é a naturalidade dos presos, de cinco Estados: Goiás, Ceará, Pará, Bahia e Tocantins.

Temer é citado pela 2ª vez em delação da Odebrecht, revela Veja

Executivo da empreiteira afirma ter repassado recursos a pedido do presidente da República e o ex-deputado Eduardo Cunha

Um dos principais executivos da construtora Odebrecht, o empresário Márcio Faria da Silva disse à Procuradoria-Geral da República que operacionalizou o repasse de recursos a pedido do presidente Michel Temer e do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A liberação do dinheiro, segundo contou, estava vinculada à execução de contratos da empreiteira com a Petrobras. A informação consta no acordo de delação premiada assinado pelo executivo. Em 2010, Michel Temer recebeu, em seu escritório político em São Paulo, Márcio Faria da Silva para uma conversa, da qual também participaram Eduardo Cunha e o lobista João Augusto Henriques, coletor de propinas para o PMDB dentro da Petrobras.

O Palácio do Planalto confirmou o encontro, mas informou que foi Cunha quem pediu a conversa a Temer, dizendo que o executivo gostaria de conhecê-lo.  A assessoria do presidente acrescentou que na reunião, que teria durado cerca de 20 minutos, não se tratou de questões financeiras, mas só de formalidades. Nada além disso. “Se, depois da conversa de apresentação do empresário com Temer, Eduardo Cunha realizou qualquer acerto ou negociou valores para campanha, a responsabilidade é do próprio Eduardo Cunha”, afirmou a assessoria de Temer.

Márcio Faria da Silva é um dos 77 delatores da Odebrecht. Entrou na empresa em 1978 e escalou de forma meteórica o seu organograma, tornando-se um dos principais executivos da construtora. No comando da Odebrecht Engenharia Industrial, participou de grandes obras da Petrobras, como o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e as refinarias de Abreu e Lima, Araucária e São José dos Campos. Um de seus principais contatos na estatal era Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento.

Representante de interesses suprapartidários, inclusive do PMDB, Costa disse à força-tarefa da Lava Jato que negociou o repasse de propinas com Márcio Faria da Silva. Operador do petrolão, o doleiro Alberto Youssef ratificou essa versão, o que levou o Ministério Público a processar o executivo por improbidade administrativa. Para o MP, ele teve papel decisivo na costura do cartel de empreiteiras que fraudou contratos e desviou bilhões de reais da Petrobras.

Márcio Faria da Silva é o segundo executivo da Odebrecht a implicar Temer no esquema de corrupção investigado pela Lava Jato. Ex-diretor de Relações Institucionais da empresa, Cláudio Melo Filho contou que num jantar em maio de 2014, no Palácio do Jaburu, o então vice-presidente Michel Temer, acompanhado do então deputado Eliseu Padilha, pediu uma ajuda financeira a Marcelo Odebrecht. Ficou combinado o repasse de 10 milhões de reais, dos quais 6 milhões de reais foram reservados para Paulo Skaf, então candidato do PMDB ao governo de São Paulo, e 4 milhões de reais para Eliseu Padilha, hoje chefe da Casa Civil.

VEJA revelou o caso em agosto passado. Ao assinar seu acordo de delação premiada, Melo Filho detalhou um pouco mais o rateio do butim. Ele declarou que parte dos 4 milhões de reais foi entregue em espécie no escritório de advocacia de Eliseu Padilha em Porto Alegre. Outra parte, também não especificada, foi entregue em dinheiro vivo no escritório de advocacia de José Yunes, o amigo de Temer que se demitiu ontem do cargo de assessor especial do presidente. Melo Filho diz ter ouvido do próprio Padilha que 1 milhão de reais foi entregue a Cunha. O ex-deputado, portanto, teria se beneficiado dos valores pedidos por Michel Temer a Marcelo Odebrecht.


Preso pela Operação Lava Jato, Cunha era operador financeiro do PMDB. Foi ele quem conseguiu da própria Odebrecht doações generosas a políticos ligados a Michel Temer — entre eles, o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves, investigado no petrolão, e Gabriel Chalita, candidato peemedebista à prefeitura de São Paulo em 2012. É esse um dos motivos que justificam a apreensão do governo com a eventual delação premiada do ex-deputado, preso pela Operação Lava Jato.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Em entrevista a pool de rádios, governador Flávio Dino assegura manutenção de investimentos e destaca avanços já obtidos pela gestão



O governador do Estado, Flávio Dino, concedeu entrevista a um pool de emissoras de rádio do Maranhão, nesta quinta-feira (15). Por duas horas, cerca de 35 emissoras de todo o Maranhão retransmitiram a entrevista, realizada ao vivo no estúdio da Rádio Timbira AM, em São Luís. Durante a conversa com os jornalistas, o governador fez o balanço dos dois anos de gestão, perpassando por temas importantes como saúde, educação, infraestrutura, saneamento e programas sociais, além de apresentar as expectativas para 2017.

Ao que o governador definiu como mutirão de informações, de comunicação e debate, a entrevista teve participação de ouvintes de todo o país e com perguntas de jornalistas representando diferentes regiões do estado, como forma de contemplar os mais distintos questionamentos e contextualizando o posicionamento do Maranhão no contexto de crise econômica do país e os avanços identificados em todo o estado.

O governador defendeu que o Maranhão segue no rumo contrário ao que acontece no resto país, que passa por recessões e limitações de investimentos. “Nós vivemos uma situação inesperada no país, claro que com graves repercussões em todos os estados. Os maranhenses acompanham pela TV, situações muito difíceis em outros estados da federação, com atrasos de salários, com dificuldades de manutenção de serviços públicos, fechamento de restaurantes populares, fechamento de hospitais e escolas, desativação de políticas sociais e nós estamos trilhando um caminho inverso a isso”, avaliou.

Para o governador, o balanço é positivo, porque mesmo em meio às dificuldades, a situação é de crescimento na oferta e na qualidade dos serviços públicos no Maranhão. “Qualquer tema que seja escolhido, nós temos um balanço de ampliação de direitos, ampliação de políticas públicas e sociais e de busca de dignidade para os maranhenses, apesar da imensa crise financeira que o Brasil atravessa”, avaliou Flávio Dino.

Entre o que foi desenvolvido ao longo dos últimos dois anos, o governador pontuou rapidamente alguns investimento que mostram como o Estado vem conseguido crescer: “ampliamos a polícia, colocando mais de 1.500 novos policias nas ruas e outros mil começarão suas atividades agora em janeiro; incorporamos novas viaturas, dobramos a estrutura dos restaurantes populares e levamos para o interior do estado, o que antes era restrito à São Luís, investimos em dois mil quilômetros de asfalto e recuperação de vias urbanas e rodovias; ampliamos a estrutura dos Vivas, do Procon, do Detran, criamos o Bolsa Escola, que vai ser pago novamente agora em janeiro para um milhão de meninos e que é um programa que só existe hoje, no Maranhão, para compra de material escolar”.

Flávio Dino destacou que o bom desempenho da gestão é graças, claro, ao trabalho e dedicação da equipe de Governo e da união de distintas correntes políticas ideológicas em torno de um único propósito – melhorar a qualidade de vida dos maranhenses – mas também graças ao uso responsável do dinheiro público.

“Nós cortamos, sim, os gastos, mas gastos supérfluos, por exemplo, aqui, quando cheguei no Governo, em relação aos períodos passados, havia uma despesa imensa com aviões, helicópteros, flores, banquetes, entre outras coisas, e nós cortamos isso. Havia despesas de custeio de modos geral e nós conseguimos cortar. Em 2015, conseguimos cortar R$ 300 milhões de despesas de custeio, exatamente para viabilizar a sustentação da nossa visão de ampliação de diretos e políticas sociais, e isso se chama responsabilidade fiscal, é isso que a gente está praticando no Maranhão”, explicou o governador.

Durante a conversa com o radialista, Flávio reiterou que ao longo dos próximos anos será mantida a política que prioriza quem mais precisa, com a ampliação dos programas sociais e serviços aos mais pobres. “Prefiro manter os serviços públicos que atendam aos mais pobres”, assegurou.

Ao final da entrevista, o governador agradeceu a confiança que a população tem desempenhado na atual gestão do Governo do Estado, garantido que seguirá viajando o estado e ouvindo as críticas e sugestões, como tem ocorrido ao longo dos últimos dois anos.


Sebrae lança Mutirão da Renegociação para manter MPEs no Simples Nacional


João Martins, diretor superintendente do Sebrae-MA, declara que a instituição está empenhada em ajudar os pequenos negócios a permanecerem no Simples.

Campanha visa orientar empresários a negociar débitos junto à Receita Federal, com prazo de até dez anos para quitação, e permanecerem no sistema de redução tributária.


As mais de 600 mil empresas optantes pelo Simples Nacional no país – e que devem R$ 21 bilhões à Receita Federal, podem começar o ano de 2017 com suas dívidas renegociadas e com fôlego extra para superar as consequências da crise econômica do país. O Sebrae, que protagonizou novamente esse benefício para os pequenos negócios – previsto no art. 9º da Lei Complementar nº 155/2016 (Lei Crescer sem Medo), acaba de lançar o Mutirão da Renegociação para explicar cada detalhe do parcelamento aos empreendedores.

A Receita Federal publicou, no início desta semana, a Instrução Normativa nº 1.670, com as normas para a adesão ao parcelamento das dívidas tributárias. A expectativa do Sebrae é o Mutirão da Renegociação ganhe mais fôlego até o final do ano, pois quem não se regularizar até 31 de dezembro poderá ser desligado do Simples Nacional a partir de 2017.

O valor mínimo de cada parcela deve ser de R$ 300. No Maranhão, são quase 8.500 empresas inadimplentes com o tributo junto à Receita Federal, totalizando R$ 192 milhões. A campanha do Sebrae, além de estimular a regularização do Simples Nacional, visa incentivar e ajudar os empresários a renegociarem suas dívidas bancárias, locatícias e com fornecedores. 

“A nossa orientação é que os empreendedores nos procurem para dirimir quaisquer dúvidas a respeito da renegociação dos débitos do Simples Nacional e, principalmente, viabilizem junto ao seu contador a adesão ao parcelamento que pode ser em 120 meses, ou seja, até dez anos. Procedendo assim até o dia 31 de dezembro, o empresário não corre o risco de sair do sistema de redução tributária”, enfatiza o diretor superintendente do Sebrae no Maranhão, João Martins, informando ainda que, quem já obteve parcelamento anterior com a Receita, no âmbito do Simples, também poderá se beneficiar do novo prazo de 120 meses.

“Em tempos onde as empresas estão no limite – muitas delas fechando as portas, entendemos que sair do Simples Nacional é complicar ainda mais a saúde financeira de quem já está no aperto, principalmente no âmbito dos pequenos negócios. Por isso, todo esse esforço do Sebrae em orientar os empreendedores brasileiros a acertar suas contas com a Receita Federal”, ressalta Martins.

Nova inscrição
Quem não conseguir renegociar a dívida e for excluído do Simples Nacional no dia 1º de janeiro de 2017, ainda tem mais uma chance: basta quitar todos os débitos e requerer nova inscrição no sistema até o dia 31 do mesmo mês. Mas se perder o prazo, somente em 2018 poderá voltar a usufruir do benefício de redução tributária.  O pedido de parcelamento deve ser feito imediatamente no Portal do Simples Nacional, no serviço Parcelamento – Parcelamento Especial - Simples Nacional. “O empreendedor precisa conversar com o seu contador e solicitar que viabilize esse processo”, sinaliza o diretor superintendente do Sebrae no Maranhão.


Para dirimir as dúvidas sobre renegociação, o Sebrae disponibiliza um hotsite (www.sebrae.com.br/renegociacao) com dicas para negociar com os diferentes tipos de credores e com perguntas e respostas sobre a campanha. Além disso, o Call Center da instituição (0800 570 0800), os Núcleos de Atendimento Empresarial (NAE), as Unidades Regionais e as dezenas de Salas do Empreendedor espalhadas pelo território maranhense estão preparadas para auxiliar os empreendedores a permanecer no Simples Nacional.

MAIS UMA VÍTIMA NO POVOADO RIO DO MEIO MUNICIPIO DE PRESIDENTE SARNEY



CPA-I/5 10 BPM 1 CIA-GPPM
Presidente Sarney -Má

Guarnição : Sargento Sousa  e SD Abrahão.

OCORRÊNCIA : HOMICÍDIO.

DATA/ HORAS.  14/12/2016 AS  18:30

LOCAL DA OCORRÊNCIA : povoado Rio do Meio, Município de Presidentes Sarney.

VITIMA  : José Raimundo Moreira.
Idade : 50 anos.
Endereço : Rua Padre Mário Bairro Pacas - Município de Pinheiro.

RELATO :  por volta das 18 : 30  do dia 14/ 12/2016 , fomos informados,  que havia  um homicídio no local acima citado, a vítima foi alvejado com 6 tiros de arma de fogo,  e segundo populares dois elemento de capacetes em uma moto Bros de cor vemelha, não identificados,   mesmos  tomarão rumo ignorado .

A PEDIDO DO MPE, CANDIDATURAS DE PREFEITO E VICE PREFEITO ELEITOS DE SATUBINHA SÃO CASSADOS

PREFEITA DULCINHA
Em atendimento a pedido da Promotoria da 87ª Zona Eleitoral, foram cassados, nesta terça-feira, 13, os registros de candidatura da prefeita e do vice-prefeito eleitos de Satubinha, respectivamente, Dulce Cunha (conhecida como Dulcinha) e Antonio Evangelista da Silva.

Com a declaração da nulidade dos votos dos candidatos da coligação “Unidos continuaremos o progresso”, é necessária a realização de novas eleições no município. A multa por descumprimento é de 30 mil UFIRs (Unidade Fiscal de Referência).

Foi declarada, ainda, a inelegibilidade dos candidatos pelo prazo de oito anos. A previsão para a diplomação dos candidatos adversários, Orlando Francklin (prefeito) e Marcos Santos (vice-prefeito), é esta terça.

USO IRREGULAR
O pedido foi ajuizado, em 28 de setembro, pela promotora eleitoral Gabriele Gadelha Barboza de Almeida, que enfatizou que “houve evidente abuso de poder político, demonstrado pelo uso particular de bens públicos”.

A solicitação foi fundamentada em representação da coligação “Unidos por Satubinha”, que relatou que a coligação dos candidatos eleitos teria usado mesas, cadeiras e computadores do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) do município.

O MPE constatou que foram transferidos mesas, cadeiras e o aparelho de som do órgão municipal para o comitê de campanha dos candidatos cassados. “Para evitar a descoberta do uso de bens públicos, houve a tentativa de justificar os atos por meio de contrato de locação que trazia outros bens móveis”, destaca a promotora eleitoral.

Foi verificado, ainda, que os itens que estavam no comitê não pertenciam ao locador. Ele também relatou que, a pedido dos prepostos de Dulce Cunha, havia assinado o contrato sem ler.

A decisão foi proferida pelo juiz eleitoral Galtieri Arruda

Marcelo Tavares desmente Adriano Sarney e Eduardo Braide sobre responsabilidade fiscal do governo Roseana

O chefe da Casa Civil do Governo Flávio Dino ainda denunciou outras
 irresponsabilidades praticadas por Roseana Sarney enquanto governadora
Ao defender os ajustes nas alíquotas do ICMS, propostos pelo governo do Maranhão à Assembleia Legislativa, o secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, desconstruiu o recente discurso adotado pelos deputados estaduais Adriano Sarney (PV) e Eduardo Braide (PMN). Segundo os parlamentares, o Estado foi entregue com as contas em dia pela gestão Sarney ao governador Flávio Dino (PCdoB). “É uma mentira dizer que recebemos o Estado equilibrado. É uma mentira afirmar isso, uma vez que a nossa gestão recebeu o governo com R$ 24 milhões em caixa e, apenas em energia elétrica, a dívida era de R$ 32 milhões”, afirmou Tavares.
O chefe da Casa Civil do Governo Flávio Dino ainda denunciou outras irresponsabilidades praticadas por Roseana Sarney enquanto governadora, como a assinatura de R$ 700 milhões em convênios com municípios maranhenses sem nenhum repasse efetivado. “Como afirmar que a ex-governadora entregou o Estado equilibrado quando mais de R$ 100 milhões foram recolhidos dos servidores públicos em empréstimos consignados, valor esse que não foi repassado aos agentes financeiros? ”, indagou Marcelo.
Questionado sobre empréstimos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), realizados também na gestão passada, Marcelo Tavares fez questão de explicar que o montante não fica disponível no caixa do governo. “Os valores são liberados de forma parcelada, conforme solicitação. No primeiro ano da gestão do governador Flávio Dino, o Estado recebeu algo em torno de R$ 400 milhões, mas pagou R$ 300 milhões. Recebemos, mas pagamos, diferente da gestão anterior”, frisou.
Ainda sobre os pleitos para aquisição de empréstimos, o secretário-chefe da Casa Civil destacou a responsabilidade do Estado na aplicação dos recursos. “Está tramitando na Assembleia Legislativa uma proposta para a implantação do projeto ‘Caminhos da Produção’, onde o governador Flávio quer equipar os municípios para cuidar de suas estradas vicinais e garantir o escoamento da produção, principalmente da agricultura familiar”.
Para Tavares, o governo do Estado está preocupado em quitar a dívida social com o povo do Maranhão. “Nossos propósitos são diferentes. Queremos minimizar o problema de abastecimento de água, uma questão severa. Buscamos recursos para garantir a execução do ‘Escola Digna’, que acabará com as escolas de taipa, além de implantar mais escolas de tempo integral. Esta gestão trabalha e investe para modificar o Maranhão nos anos futuros”, concluiu.
Ajustes no ICMS
Marcelo Tavares classificou os ajustes às alíquotas do Imposto sobre as Operações de Circulação de Mercadorias e Serviços de Transportes e Comunicação (ICMS) como medida de garantir o funcionamento da máquina pública e novos investimentos no Maranhão. “Esta medida, reunida a outros esforços do governador Flávio Dino, garantirão, por exemplo, que 1.000 novos policiais estejam nas ruas em janeiro  e que tenhamos também a certeza que a folha de pagamento do Estado não será comprometida em todo o ano de 2017”, anunciou o secretário da Casa Civil.

O projeto de lei que altera as alíquotas do ICMS foi enviado para a Assembleia Legislativa na última terça-feira (13) e propõe um alinhamento menor que a maioria dos Estados. “A iniciativa do governo é um gesto responsável e visa garantir que o Maranhão não siga o exemplo de estados maiores, como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que são maiores e passam por grande dificuldade econômica”, frisou Marcelo Tavares

Morre D. Paulo Evaristo Arns, o homem que a ditadura não silenciou

Último dos grandes líderes da Igreja Católica dos anos 1970, o cardeal dedicou a vida aos pobres e à defesa dos direitos humanos

SÃO PAULO - Morreu em São Paulo nesta quarta-feira, 14, aos 95 anos o cardeal d. Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo. Ele foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Catarina em 28 de novembro com um quadro de broncopneumonia. Nos últimos dias apresentou piora do sistema renal e sofreu falência múltipla de órgãos.

Quinto dos 14 filhos que Gabriel Arns e Helena Steiner tiveram, Paulo Evaristo nasceu em 14 de setembro de 1921 na pequena Forquilhinha, na região de Criciúma, antiga colônia de imigrantes alemães em Santa Catarina.

A exemplo do irmão mais velho, frei Crisóstomo, Paulo Evaristo entrou em um seminário franciscano, vocação que o pai agricultor apoiou com entusiasmo, embora tentasse adiar a matrícula o mais possível, só porque as despesas do internato pesavam no orçamento. Das sete irmãs moças, três optariam pelo convento.

“Paulo, nunca se envergonhe de dizer que você é filho de colono”, pediu Gabriel Arns. Muito depois, quando concluía os estudos na Sorbonne com uma tese sobre a técnica do livro segundo São Jerônimo, o frade mandou um telegrama para Forquilhinha. “O filho do colono é doutor pela Universidade de Paris e não se esqueceu da recomendação do pai.”

Atuação
De volta ao Brasil, foi professor de Teologia no seminário franciscano de Petrópolis (RJ), onde trabalhou dez anos em favelas, período que descreveria como o mais feliz da vida. Em maio de 1966, foi nomeado bispo auxiliar do então cardeal de São Paulo, d. Agnelo Rossi, que o designou para a região de Santana, na zona norte.

Dedicava-se aos presos da Casa de Detenção do Carandiru e criava núcleos das comunidades eclesiais de base (Cebs), experiência pioneira na arquidiocese, quando um telefonema do núncio apostólico lhe comunicou que seria o novo arcebispo de São Paulo. Não era um convite, mas uma ordem do papa Paulo VI, que transferira o cardeal Rossi para Roma. Era 1970.

Um ano antes, tivera os primeiros contatos com vítimas do regime militar, início da luta em defesa dos direitos humanos que marcaria sua carreira. Designado pelo cardeal para verificar as condições em que se encontravam os frades dominicanos e outros religiosos na prisão, constatou que eles estavam sendo torturados.

Os militares não gostaram da nomeação de d. Paulo. Quando foi elevado a cardeal, em março de 1973, uma das suas primeiras medidas foi criar a Comissão Justiça e Paz, formada por advogados e outros profissionais, para atender pessoas perseguidas pela ditadura. Funcionava na Cúria Metropolitana, sinônimo de refúgio e esperança para as famílias de mortos e de desaparecidos.

Respeitado e temido, amado e odiado, d. Paulo tornou-se um símbolo de resistência. Denunciou as torturas nos quartéis, visitou presos em suas celas, liderou atos de protestos. No período mais difícil do regime, procurou o presidente Emílio Medici (Arena), em nome do episcopado paulista, para lhe entregar o documento Não te é lícito, no qual os bispos exigiam o fim das torturas. Medici deu um murro na mesa ao ouvir a advertência do cardeal e o pôs para fora de seu gabinete.

 “O senhor fique na sacristia, que nós cuidamos da ordem”, irritou-se o general. D. Paulo pegou de volta o exemplar da Rerum Novarum, a encíclica de Leão XIII que levara de presente, mas fora jogada de lado. Depois disso, só tiveram contatos protocolares. 


Em defesa dos direitos humanos, visitava operários, estudantes e políticos nas celas da polícia. Foi numa sala da repressão que conheceu Luiz Inácio Lula da Silva, que havia sido detido após as greves dos metalúrgicos do ABC. Ficaram amigos pelo resto da vida. Na época, o bispo de Santo André era d. Cláudio Hummes, mais tarde arcebispo de São Paulo, que abrigou nas igrejas da diocese trabalhadores impedidos de se reunir

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

POLICIA MILITAR PRENDE TRAFICANTE NO BAIRRO QUINTA DA BOA VISTA

CPA 1/5 10BPM 1 CIA PINHEIRO-MA
OCORRÊNCIA: Tráfico de Drogas
DATA/: 12/12/16

Guarnição: FT.. Cb R.Mendes,  Sd G.Silva e Sd Ferreira
Conduzidos: Antônio Carlos Boás (Baixinho), 39 anos, Rua Francisca Moraes Pinheiro, 220, Quinta da Boa Vista e Marcos Vinícius Privado (Babão), 17 anos, Rua João Paulo II, s/n, Vila José Genésio
Objetos Apreendidos
01(um) Celular Samsung Preto
01(um) Relógio Dourado Citizen
02(duas) Cordões Dourado
01(uma) Pulseira Dourada
01(uma) Titan 160_Branca, Placa PSO_6569
R$ 210,00 (duzentos e dez reais)
01(uma) Garrafa pet, com substância semelhante a entorpecente

Relato: os indivíduos acima citados, após terem avistado a viatura empreenderam em fuga, mais foram apreendidos, o elemento Antônio arremessou uma garrafa pet com uma substância branca , segundo Marcos a substância pertence ao Antônio. Ambos são velhos conhecidos da pm. Os mesmo foram entregues sem lesões corporais.

Policia Militar de Pinheiro recupera Moto roubada


CPA 1/5 10 BPM (GOE) PINHEIRO-MA
OCORRÊNCIA: Recuperação de Moto furtada.
DATA: 13/12/16 - 17:30 horas
Guarnição: (GOE), Sgt Dênis, Cbs J. Rodrigues e Moraes.
Vítima: FARAIDES DO SOCORRO MARTINS SOUSA

Conduzido: ERISSON KLEITON NUNES, vulgo BOB, 23 anos, Rua Deputado Afonso Paiva, 511, Bairro Sete.

Objetos Apreendidos:
01(uma) Moto HONDA Biz 125, cor: amarela,  placa: NHP4744.

Relato: O indivíduo acima citado, por volta das 14:30 horas, furtou a referida Moto da calçada da residência da vítima, deslocando com ela em direção ao município de São Bento, sendo posteriormente localizado juntamente com a moto por esta guarnição, no povoado São Pedro, pertence ao município de Palmeirândia-MA. O mesmo foi entregue sem lesões corporais.


Marcelo Odebrecht confirma propina de R$ 10 mi a pedido de Temer

Em delação, ex-presidente da empreiteira disse que verba foi destinada ao PMDB
Durante o seu segundo depoimento na delação premiada, Marcelo Odebrecht confirmou à Lava Jato o pagamento de R$ 10 milhões ao PMDB, a pedido do presidente Michel Temer. A afirmação já havia sido feita pelo ex-diretor da empreiteira, Cláudio Melo Filho.
O dinheiro, segundo Marcelo, foi solicitado durante jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, com a presença de Temer, então vice-presidente, e do hoje ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Segundo a Folha de S. Paulo, as oitivas de Marcelo devem durar ao menos três dias.
Marcelo, no entanto, não deu detalhes sobre a operacionalização do dinheiro que, de acordo com Melo Filho, foi feita por Padilha.
Temer, Padilha e Yunes negam ter praticado qualquer tipo de irregularidade e a empreiteira não se manifesta sobre o teor dos acordos. 
Ainda segundo a Folha, os relatos apresentados aos procuradores informam que Marcelo era o responsável por tratar dos assuntos da empreiteira com a alta cúpula do Executivo, ou seja, a Presidência da República. Já Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, fazia a ponte com o Legislativo. 
Marcelo Odebrecht está preso em Curitiba, desde 19 de junho de 2015. Sua pena será de dez anos, sendo mais um em regime fechado.


Renúncia de Temer, um presente de natal para o Brasil!

247 - O fim do governo Temer foi anunciado ontem pelo vazamento da delação do lobista da Odebrecht Claudio Melo Filho. Ao invés de esperar  por um descarte humilhante, seja por que via for, Temer prestaria um grande serviço ao Brasil renunciando ainda este ano, evitando mais um desastre político, a eleição indireta de um presidente pelo atual Congresso. Sua renúncia seria um presente de Natal para o Brasil, garantindo a convocação de eleições diretas sem a necessidade de um remendo constitucional em 2017. Na terça-feira os movimentos sociais farão atos em todo o país pedindo seu impeachment e diretas-já. Objetivamente, deviam pedir renúncia-já.

O maremoto Odebrecht apenas começou, mas as informações sobre uma primeira delação, publicadas nesta sexta-feira pelo Buzzfeed, reproduzidas pelo 247, confirmadas pela Folha de S. Paulo e finalmente lançadas com força ao ventilador pelo Jornal Nacional, acabam com as ilusões sobre uma travessia com o atual governo até 2018. Elas mostram que a “pinguela”, como diz FHC, só tem tábuas podres. O melhor amigo de Temer recebeu uma mala de dinheiro da empreiteira, parte dos R$ 10 milhões que ele pediu a Marcelo Odebrecht em jantar no Jaburu em 2014. Padilha e Moreira Franco, hoje os ministros mais próximos de Temer no Planalto, foram arrolados. Jucá, seu líder no Congresso, recebeu e administrou mais de R$ 22 milhões repassados pela empreiteira ao PMDB, em troca de favores no Senado. Renan e Rodrigo Maia não escaparam. Com esta pinguela de tábuas podres, não há travessia  possível até 2018, noves fora a calamidade econômica, que se nutre também do ceticismo sobre a duração e a sobrevida do governo.

O PSDB, agora também atingido pela revelação de pagamentos ilegais da empreiteira à campanha de Geraldo Alckmin, afora citações anteriores a Aécio Neves e José Serra, neste momento deve estar reavaliando sua estratégia, de fazer a travessia com Temer até 2018. Feito o “serviço sujo” do arrocho fiscal, estariam em condições de vencer a eleição presidencial.  Mas com o plano falhando, terão que mudar o jogo.  Afeito a uma “conciliação pelo alto”, o PSDB  pode embarcar nas indiretas com um salvador da pátria, seja ele FHC ou Nelson Jobim, ou mesmo Carmem Lucia. Agora, entretanto, este plano também perdeu consistência, diante das revelações sobre outros tucanos. FHC, por maior lucidez ou por conhecer as tábuas podres de seu partido, disse na entrevista a Mario Sergio Conti que se a pinguela Temer cair o Congresso terá que aprovar uma emenda constitucional permitindo a convocação de eleições diretas mesmo faltando menos de dois anos para o fim do mandato em curso, situação que hoje, pela Constituição, impõe a tragédia das indiretas.  

As conjecturas sobre a queda de Temer precederam a delação do lobista da Odebrecht. O senador Luis Antonio Reguffe apresentou emenda reduzindo de dois para um ano o período de vacância no cargo em que a eleição de um novo presidente seria indireta. O deputado Miro Teixeira apresentou emenda semelhante na Câmara. Uma delas pode ser aprovada numa emergência,  se houver desfecho em 2017. Se Temer não premiar o Brasil com uma renúncia ainda este ano.

Os amantes do parlamentarismo sonham com a possibilidade de uma nova adoção emergencial da mudança do sistema de governo. Mas com este Congresso podre? Dificilmente a população chancelaria esta opção num plebiscito. O impeachment de Temer? O Congresso , depois do maremoto que mal começou, não terá autoridade alguma para afastar o parceiro do golpe contra Dilma.

No ritmo normal do Judiciário e da Lava Jato, quando as delações forem concluídas e homologadas, alguma atitude será tomada pelo procurador-geral da República, inclusive em relação a Temer. Mas isso não acontecerá antes de março, na melhor das hipóteses. E ainda com a incógnita sobre o que faria o STF, depois de vencido o pudor de decidir em nome da “governabilidade”. Por tudo, enquanto os sinos das delações badalam, “correr com a sela”, como disse Ciro Gomes, seria uma alternativa mais confortável para Temer e menos danosa para o país. Temer, corra com a sela antes que o bicho pegue!

SENARC FAZ APREENSÃO DE CERCA DE 80 KG DE MACONHA NO BAIRRO SÃO CRISTÓVAM


A Polícia Civil, por intermédio da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico - SENARC, apreendeu na tarde do dia 13/12/2016, aproximadamente 80kg de MACONHA na posse dos indivíduos RENATO ALMEIDA PESTANA (27 anos) FRANCISCO DE SALES FEITOSA (38 anos) PAULO HENRIQUE ALMEIDA DE AZEVEDO VIEIRA ARAUJO, (28 anos). 


Após receber várias denúncias pelo aplicativo whatsapp, policiais civis da Superintendência conseguiram efetuar a prisão dos indivíduos supracitados realizando o armazenamento e distribuição dos entorpecentes em uma oficina mecânica localizada na Av. Santos Dumont, no bairro São Cristovão. 

Destaque-se que RENATO ALMEIDA foi preso em flagrante pela SENARC em dezembro de 2015, com aproximadamente 50kg de CRACK, durante operação deflagrada nos bairros Bequimão e Altos do Calhau. 

Tal apreensão foi considerada a maior apreensão dessa espécie de droga realizada na região metropolitana de São Luís pela Polícia Civil. Renato, Francisco e Paulo foram autuados pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas  sendo encaminhados ao centro de triagem de Pedrinhas, onde ficarão à disposição da justiça.


Protestos contra a PEC do Teto tomam conta do país


Várias regiões do País registram manifestações que se opõem à proposta que limita o gasto público à inflação; medida foi aprovada no Senado e segue para sanção presidencial
BRASÍLIA - Manifestantes protestam nesta terça-feira, 13, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que estabelece um teto para o aumento dos gastos públicos. A medida, principal pilar do ajuste fiscal do governo Temer, foi aprovada em segundo turno no Senado e deve ser sancionada na quinta-feira, 15.

Várias cidades pelo País registraram atos. Em São Paulo, a Frente Povo Sem Medo e a Frente Brasil Popular organizam um ato na Avenida Paulista. No Rio, além do ato contra o pacote de austeridade do governo Estadual, também houve protestos contra a PEC do Teto. Em Recife (PE), estudantes queimaram pneus e interditaram uma via. Em Porto Alegre (RS), estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul também protestaram contra a proposta. 
 
Em Brasília, a PM estima que 5 mil pessoas participaram do ato. Durante o protesto, paradas de ônibus foram quebradas e vários carros foram depredados. Até às 19h30, havia registro de cinco manifestantes detidos e cinco policiais militares feridos. 

Segundo a PM do Distrito Federal, o grupo de manifestantes foi acompanhado por cerca de 2 mil homens da polícia. Para dispersar os grupos em alguns pontos, foram usadas bombas de efeito moral. 

Durante a ação, grupos caminharam da zona central em direção à região da Asa Norte. 

No caminho, manifestantes interditaram ruas, depredaram equipamentos públicos e ainda queimaram um ônibus. Houve corre-corre em vários momentos e, no embate entre manifestantes e policiais, cinco PMs ficaram feridos por pedras, bolas de gude e até com uma peça de concreto usada como guia de rua. Os policiais estão no Hospital de Base. 

Muitos se deslocaram em direção à sede da TV Globo em Brasília, mas foram dispersados pela polícia. Após a dispersão do grupo, vários manifestantes foram em direção à concessionária Citroën  Matignon. Lá, 16 carros foram depredados. "De repente, vieram em nossa direção. Era cerca de 150 e começaram a jogar pedras e a subir nos carros. Você fica acuado, não tem política, não tem nada. Só conseguiram prender cinco", diz o diretor geral da concessionária, Orlando Arrifano. 

Na quadra onde moram muitos deputados, a 302 Norte, apenas um de plantas e uma câmara de vigilância foram quebrados. "Ainda vem que eles não sabiam que aqui moravam deputados", disse um policial legislativo que faz a segurança dos prédios.

Entre os manifestantes, pelo menos cinco foram detidos, segundo a PM. Dois foram presos por participar do ataque ao ônibus queimado, dois por portar objetos que teriam sido usados para agredir policiais e um quinto por portar pequena quantidade de maconha. 

Segundo a PM, os manifestantes eram jovens, muitos ligados a movimentos estudantis de esquerda. Mas também havia punks, anarquistas e até membros de entidades sindicais, diz a PM do DF. /COM FÁBIO FABRINI