Jornalismo com seriedade

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Após perseguição de João Alberto, pronto-socorro e hospital infantil são fechados em Bacabal

O SENADOR QUE SEMPRE PREJUDICOU A CIDADE DE BACABAL, NUNCA LEVOU UMA INDUSTRIA PARA AQUELA CIDADE
A perseguição do senador João Alberto (PMDB) à gestão do prefeito Zé Veira (PP) surtiu já o segundo resultado negativo à população de Bacabal. Não bastasse atrasar o salário do servidor, agora foi o Pronto-Socorro Municipal e o Hospital Materno Infantil que fecharam as portas por falta de recursos. Tudo por conta da proibição absurda de acesso às contas municipais. O comunicado oficial de fechamento das unidades de saúde foi assinado nesta quarta-feira (25) pela secretária adjunta de Saúde, Doralina Marques de Almeida. Que usou pelo menos quatro argumentos, acompanhe:

Polícia Militar estoura "boca de fumo" e detém suspeito de tráfico de drogas


Guarnição da 2ª Companhia da Polícia Militar em São Mateus do Maranhão, após receber denúncia de que o indivíduo identificado como José Antônio da Silva Macal, de 18 anos, estaria comercializando drogas e as escondendo no quintal de sua residência, se deslocou até o local, na rua da Paz, bairro Airton Sena, e após buscas feitas com a permissão do suspeito, foi encontrada a quantidade de 358 trouxas de maconha, e 56 pedras de crack.
José Antonio foi detido e conduzido sem lesões corporais para a Delegacia da Polícia Civil de São Mateus do Maranhão.

Na contramão da crise, Porto do Itaqui teve lucro líquido de R$ 43 milhões em 2016

Mesmo em um ano extremamente desafiador onde se registrou uma das mais importantes quebras de safra de grãos, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) encerrou 2016 com 16,9 milhões de toneladas movimentadas e manteve em elevado patamar seu lucro líquido, garantindo a capacidade de investimento necessária para a ampliação e modernização do Porto, o que tem atraído mais investimentos para a região. 

Apesar do cenário climático adverso e em meio a uma grave crise econômica, a empresa seguiu mantendo sua saúde financeira, reduzindo despesas em R$ 25 milhões em relação ao orçado para 2016, o que possibilitou fechar o ano com lucro líquido de R$ 42,9 milhões e preservar todos os investimentos planejados.

“Os resultados alcançados são fruto de uma visão integrada do negócio portuário que equilibra melhorias em infraestrutura, mudanças no sistema de gestão e de operações, foco em resultados e, sobretudo, trabalho em equipe”, declarou Ted Lago, presidente da Emap.

Em 2014, o Itaqui movimentou 18 milhões de toneladas com lucro líquido de R$ 4 milhões. Em 2016, os 16,9 milhões de toneladas movimentadas resultaram em um lucro de R$ 43 milhões, dez vezes superior.

“É interessante notar, contudo, e faço questão de sublinhar isso, que não obstante o resultado de 2016 tenha sido seguramente aquém do que nós teremos em 2017, ele não impediu que nós possamos cumprir nesse momento aquilo que havíamos projetado anteriormente”, destacou o governador Flávio Dino ao falar sobre os resultados de 2016 e projetar metas para 2017.

Isso demonstra a capacidade de adequação ao cenário e a rápida resposta às demandas do mercado, ratificando a importância do planejamento e de uma gestão austera, focada em resultados e melhoria contínua.

Vale também registrar que em 2016 entrou em operação a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, afetando, ainda que temporariamente, a movimentação de granéis líquidos no Maranhão, que entre 2013 e 2014 deixou escapar a oportunidade de concretizar uma refinaria em seu território.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

A agonia da Mirante é mostra de que nenhum grande sistema de comunicação se sustenta sem verbas públicas


Engana-se quem pensa que grandes sistemas de comunicação se sustentam sem verbas oriundas dos cofres públicos. Um exemplo dessa dependência está no Sistema Mirante de Comunicação, pertencente à família Sarney. Ao longo de várias décadas, manteve a pujança financeira por conta das gordas verbas publicitárias do governo do Maranhão.

Até mesmo nos dois anos de governo de Jackson Lago, o Sistema Mirante continuou contado com as benesses dos cofres públicos, mesmo em menor volume. Afinal, o secretário de comunicação era cria do Sistema. Mesmo assim, o governo sofria perseguição por parte dos veículos de comunicação da família Sarney. Com o golpe e a volta de Roseana ao poder, a principal fonte de financiamento foi escancarada novamente.

Com a chegada de Flávio Dino ao Palácio dos Leões, em janeiro de 2015, o Sistema de Comunicação Sarney, passou a sentir os efeitos terríveis da escassez de recursos públicos. Aos poucos, em dificuldade de manter a pesada folha de pessoal, passou a demitir. Os principais atingidos foram funcionários do Jornal O Estado do Maranhão, que está operando no vermelho. No fim de 2016, chegou-se a cogitar a venda do matutino, mas por insistência de Sarney, o controle continua com o clã. Mas as demissões continuam em todo o Sistema. Até a TV vai mal das pernas.

Sem ter como acessar os cofres do Estado, a mídia sarneisista ataca permanentemente o governo Flávio Dino. Um enredo do que ocorreu com Jackson Lago. Uma campanha sistemática para tentar jogar a população contra o governador, numa tentativa de enfraquecê-lo, desgastá-lo e deixá-lo sem condições de disputar a reeleição em 2018, quando o grupo pretende retorna ao poder, com Roseana ou com outro candidato. Até aqui, mesmo com todo o bombardeio, o governador tem conseguido se manter com 60% de aprovação.

Além do Sistema Sarney, o Sistema Lobão (TV e rádio Difusora) passa pelas mesmas dificuldades. Ao sentir os efeitos do fechamento das torneiras dos Leões, Edinho Lobão não pensou duas vezes e decidiu arrendar o negócio. Certamente os arrendatários também contam com as benesses dos cofres públicos para manutenção do Sistema. Deve se manter enquanto esse financiamento estiver assegurado.

A crise nos dois maiores sistemas de comunicação do Estado serve para mostrar que o poder público é o principal mantenedor de negócios privados nesse setor. Talvez 60% da receita de veículos de comunicação sejam oriundos dos cofres públicos. Sem isso, é fechar para balanço, arrendar ou mesmo vender.

E quem comprar ou arrendar, vai esperar contar com as benesses dos cofres públicos.

Murad deixou dívida milionária na prefeitura de Coroatá

O primeiro mês de gestão do prefeito de Coroatá, Luís Amovelar Filho, tem servido para colocar a casa em ordem e administrar o rombo nos cofres públicos deixado pela ex-prefeita, Teresa Murad.
Diversas empresas ficaram sem receber e agora estão batendo na porta do novo prefeito para cobrar os débitos da administração anterior. Um exemplo é a PAVI – LOCADORA LTDA, contratada para alugar veículos. O contrato prevê pagamento anual de R$ 1.032.000,00. (Um milhão e trinta e dois mil reais) para o fornecimento de 20 veículos que foram recolhidos pela falta de pagamento. Os repasses foram cancelados após a derrota da prefeita em outubro do ano passado.
Murad saiu da prefeitura sem pagar nem as luxuosas Caminhonetes alugadas para sua gestão. A informação foi divulgada pelo blog Coroatá de Verdade que ainda denunciou outros calotes da gestão passada.


terça-feira, 24 de janeiro de 2017

As cinco denuncias gravíssimas que derrubaram o comandante do 10º Batalhão de Pinheiro

Tenente Coronel Osmar foi afastado após denuncias que descaracterizou viatura para uso pessoal da esposa, além de fraudar diárias para realização de confraternização de final de ano, e ainda, falsificar licitação, receber propina de prefeitos e usar a PM para realizar transporte de valores para fins privadas.

Por fim, o comando geral da PM investiga se são verdadeiras as denúncias de que o comandante do 10º Batalhão de Pinheiro determinou o Grupo de Operações Especiais (GOE) para fazer, de segunda a sexta, escolta de valores da distribuidora Dibrasa, supostamente ligada ao ex-prefeito Filuca. Os malotes de dinheiro seriam transportados para o banco pelos próprios policiais do batalhão, o mesmo acontecendo com valores dos postos de gasolina da cidade

1ª. Viatura descaracterizada para esposa
O comandante geral da Polícia Militar do Estado, Coronel Pereira, afastou, nesta segunda-feira (23), o comandante do 10º Batalhão Militar, sediado em Pinheiro, Tenente Coronel Osmar, para apurar denúncias de desvio de conduta contra o militar. Em contato com o Jornal Pequeno, Pereira afirmou que está selecionando um nome adequado para substituí-lo.
Dentre as denúncias recebidas, uma, de imediato, já foi resolvida pelo Coronel Pereira: a devolução, para a Companhia de Santa Helena, de uma viatura blaser, entregue recentemente pelo próprio comandante da PMMA, que Osmar retirou de Santa Helena descaracterizou e levou para Pinheiro. Essa viatura descaracterizada, inclusive, estaria sendo utilizada pela esposa do comandante do 10º Batalhão. “Já recaracterizamos a viatura e devolvemos para a Companhia de Santa Helena”, afirmou Pereira.
2ª. Confraternização de final de ano
Apura ainda o comando da PM uma denúncia sobre uma confraternização de final de ano, em dezembro último, organizada pelo Tenente Coronel Osmar. Para viabilizá-la, o comandante do 10º Batalhão teria solicitado 20 diárias em nome de cinco oficiais e 15 ‘praças’, que deveriam sacar de suas respectivas contas e entregar pessoalmente a ele ou a seu ajudante, um cabo de nome Rodrigo, o que de fato aconteceu. Os vinte policiais repassaram o dinheiro das diárias, que caiu na conta do comandante do 10º Batalhão, com autorização do funcionário civil Rubinho, que opera o sistema das finanças do Quartel. Além do recurso das diárias, o comandante teria pedido patrocínios para a confraternização em lojas, postos e bancos da cidade, fato que está sendo apurado.
3ª. Licitação ao restaurante ‘Chicão’
Outra denúncia que levou ao afastamento do comandante Osmar enquanto os fatos são apurados diz respeito a uma licitação, no Batalhão de Pinheiro, para alimentação dos alunos do curso de soldado. A licitação foi ganha pelo restaurante ‘Chicão’, mas o tenente coronel afastado teria falado com o então prefeito Filuca para doar 40 dias de alimentação aos alunos no restaurante popular daquela cidade, pedido que teria sido atendido. Há informações, agora, apuradas, de que o restaurante ‘Chicão’, que ganhou a licitação, teria fornecido nota desses 40 dias de alimentação aos alunos do curso de soldado.
4ª. “Mensalinhos” de prefeitos
Também estão sendo investigadas denúncias de supostos repasses de recursos ao comando do 10º Batalhão por parte de prefeitos da região, inclusive para abastecimento de viaturas. E, ainda, de compras na casa de construção Ferro Norte, em Pinheiro, em nome do quartel, sem que o material chegasse ao seu destino legal, como torneiras, pisos em porcelanato.
5ª. Transporte de valores
Por fim, o comando geral da PM investiga se são verdadeiras as denúncias de que o comandante do 10º Batalhão de Pinheiro determinou o Grupo de Operações Especiais (GOE) para fazer, de segunda a sexta, escolta de valores da distribuidora Dibrasa, supostamente ligada ao ex-prefeito Filuca. Os malotes de dinheiro seriam transportados para o banco pelos próprios policiais do batalhão, o mesmo acontecendo com valores dos postos de gasolina da cidade. 

Como diria João Grilo: é uma agonia, fica rico, fica pobre...


A semana começa com a expectativa sobre as decisões políticas e jurídicas em Bacabal.
As contas do município na Caixa Econômica Federal foram novamente congeladas. Não por ordem da Justiça, mas por determinação da Superintendência.
Há um equívoco nessa história
É o de que o juiz federal determinou o bloqueio das contas. Na verdade essa decisão já tinha sido tomada por parte da Caixa que se negou a permitir o acesso em razão de ter recebido um ofício no dia 2 de janeiro, assinado por Edvan Brandão, informando que o Prefeito e o Vice-prefeito não tomaram posse, como explicado no item 9 dessa postagem.
O juiz Clécio Alves de Araújo ao negar uma liminar de Jose Vieira Lins, afirmou, isto sim, que a decisão da caixa estava amparada no Ofício e ele juiz não poderia obriga-la de modo contrário.
Pior para os servidores
Os servidores permanecem na indefinição, sem receber o salário e sem saber quando receberão. Num dia respiram aliviados. No outro volta a incerteza. Como diria João Grilo (Matheus Nachtergaele), no filme o Auto da Compadecida: “é uma agonia, fica rico, fica pobre”.
Será realizada uma manifestação
Há uma manifestação sendo convocada para esta semana. Segundo pipocam os comentários nas redes sociais, a ideia é protestar contra a instabilidade e defender uma decisão rápida para que os servidores não sejam mais prejudicados.
Alberto Filho deve sair do PMDB 
O suplente de deputado federal Alberto Filho deve sair do PMDB. É certo que ele não será mais candidato a deputado federal e vai disputar uma vaga na Assembleia Legislativa. A grande questão agora é equacionar esse objetivo e a viabilidade partidária que lhe permita ser eleito. Há pelo menos 3 partidos sendo estudados para receberem a filiação de Alberto Filho. 
Dois candidatos no Palácio dos Leões

A Câmara dos Deputados respira um processo de eleição da Mesa Diretora. Dois candidatos estiveram no Maranhão nesse final de semana e visitaram o governador Flávio Dino.
Na sexta-feira (20) o deputado Rodrigo Maia (PMDB) e candidato à reeleição foi ao Paláico e reuniu com vários membros da Bancada Federal do Maranhão, deputados estaduais, vereadores e o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior,
sábado foi a vez do Jovair Arantes (PTB-GO) reunir com Flávio Dino. Na pauta do encontro, que contou com a participação de outros parlamentares, o diálogo acerca dos desafios que o Brasil enfrenta no atual momento. Também participaram da reunião o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, os deputados federais maranhenses Waldir Maranhão, Eliziane Gama, Weverton Rocha, Rubens Pereira Júnior, Julião Amim, Cléber Verde e Pedro Fernandes; os deputados federais do Paraná, Alfredo Kaefer; do Mato Grosso; Valtenir Pereira; da Paraíba, Wilson Filho, além do vereador Pedro Lucas Fernandes e do secretário de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry.  Fotos: Karlos Jeromy
Agora é com o juiz
Foi entregue na sexta-feira (11h25) a Manifestação de parte dos vereadores da Câmara de Bacabal. É o grupo que participou da solenidade de posse e da eleição do vereador César Brito como presidente. A manifestação é assinada pelos advogados Carlos Sérgio de Carvalho Barros, Sócrates José Niclevisk e Benno Cesar Nogueira de Caldas.