Jornalismo com seriedade

segunda-feira, 17 de abril de 2017

FUNDAÇÃO DO PARTIDO DE VICTOR MENDES (PSD) FOI BANCADA POR DINHEIRO DE PROPINA


FONTE: BLOG WELLINGTON SERGIO

Vereador “Miguel Gogó” é assassinado em Anajatuba

O vereador Miguel Soares Sampaio, o “Miguel Gogó” (PCdoB), de Anajatuba, foi assassinado com três tiros na cabeça, por volta de 21h30 de sábado (15). 

O crime ocorreu no povoado “São João da Mata”, a 30 km da sede do município, que fica a 130 km de São Luís.

Vereador de segundo mandato, Miguel Gogó, de 53 anos, foi morto na frente da esposa e de um filho menor. Ele vinha sendo ameaçado e teria chegado a  pedir, na semana passada, garantias de vida à Secretaria de Segurança Pública.

Segundo informações, um homem desceu de uma motocicleta e disparou os tiros a queima-roupa na cabeçada vítima, saindo rapidamente do local.

O vereador chegou a ser levado  para o hospital municipal de  Santa Rita, onde chegou sem vida.

Miguel Gogó deixa viúva a Sra. Márcia, com quem tinha quatro filhos. Pelas informações passadas ao blog, ele também deixa órfãos cerca de outros 8 filhos com mulheres com as quais conviveu, anteriormente.

O crime repercute na cidade de Anajatuba e pode ter motivação politica. Algumas pessoas comentam que pode ter sido alguma vingança por conta de desavenças passadas  com desafetos pessoais e familiares.

Miguel Gogó obteve 534 votos na eleição de 2016, sendo o 7º mais votado

Temer revela que Dilma foi afastada por não ceder à chantagem de Cunha; confissão será usada como prova no STF

osé Eduardo Cardozo vê na entrevista à Band o fato novo que reforça tese de nulidade do impeachment da presidenta eleita. Processo para afastamento foi aberto por Cunha por pura vingança. É que Dilma não cedeu à chantagem
A defesa de Dilma Rousseff apresenta nesta segunda-feira, 17, ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma petição para incluir a entrevista de Michel Temer à TV Bandeirantes, na noite de sábado, como fato relevante que reforça os argumentos de que o processo de impeachment teve desvio de finalidade em sua origem. “A confissão do senhor Michel Temer é fato novo e será incluído no mandado de segurança que está tramitando no STF questionando a legalidade do processo de impeachment”, diz o advogado José Eduardo Cardozo. “É a prova de que Cunha abriu o processo por vingança”.

Na entrevista concedida a Band (veja o vídeo acima), Michel Temer confessa que, em 2015, o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, admitiu que só aceitou o pedido de impeachment de Dilma Rousseff porque o PT teria se recusado a dar-lhe os três votos no Conselho de Ética, que permitiriam sua absolvição e preservação do mandato parlamentar. Na época, o Conselho de Ética da Câmara apurava a quebra de decoro de Cunha. Ele foi flagrado mentido e jurando não ter contas na Suíça. “A prova de que Dilma foi vítima de uma vingança está reforçada pelo que disse Michel Temer”, comentou Cardozo.
Na entrevista, Temer disse: “Em uma ocasião, ele [Eduardo Cunha] foi me procurar. Ele me disse ‘vou arquivar todos os pedidos de impeachment da presidente, porque prometeram-me os três votos do PT no conselho de ética’. Eu disse que era muito bom, porque assim acabava com essa história de que ele estava na oposição. (…) naquele dia eu disse a ela [Dima] ‘presidente, pode ficar tranquila, o Eduardo Cunha me disse que vai arquivar todos os processos de impedimento’. Ela ficou muito contente e foi bem tranquila para a reunião”.

E continua: “No dia seguinte, eu vejo logo o noticiário dizendo que o presidente do PT e os três membros do partido se insurgiam contra aquela fala e votariam contra [Cunha no Conselho de Ética]. Mais tarde, ele me ligou e disse ‘tudo aquilo que eu disse, não vale, vou chamar a imprensa e vou dar início ao processo de impedimento’”. Temer conclui: “Que coisa curiosa! Se o PT tivesse votado nele naquele comitê de ética, seria muito provável que a senhora presidente continuasse”.

Segundo Cardozo, a prova de que Dilma foi vítima da vingança de Cunha, e que o processo de impeachment teve como origem esse desvio de finalidade é suficiente para anular o processo. “O Supremo tem agora a prova de que não foram as pedaladas fiscais que levaram Eduardo Cunha a aceitar o processo de impeachment, mas a vingança porque ela não cedeu às suas chantagens”, disse o advogado da presidenta eleita.

Marcelo Odebrecht disponibilizou R$ 50 milhões para Cunha enfrentar Dilma

Por Luís Nassif/Jornal GGN

O ex-presidente da Odebrecht Energia Henrique Valladares disse à Lava Jato que Marcelo Odebrecht, presidente do grupo, colocou R$ 50 milhões em propina à disposição de Eduardo Cunha, para que o então deputado evitasse que Dilma Rousseff interferisse em negócios de Furnas.

Segundo reportagem do Valor, Cunha recebeu vantagens indevidas da Odebrecht para atuar em favor do grupo e de Furnas no completo hidrelétrico do Rio Madeira. Dilma, à época na Casa Civil, era contra a entrada de Furnas em Jirau, disse Valladares.

“Doutor Marcelo [Odebrecht] me deu o número de R$ 50 milhões para eu colocar na mesa como oferecimento ao doutor deputado Eduardo Cunha para que ele, com esse dinheiro, buscasse o apoio político a critério dele, buscasse distribuir de tal forma que obtivesse o apoio político necessário para neutralizar esta ação, principalmente da Casa Civil”, disse.

“[Nas reuniões com Eduardo Cunha] tratávamos de todos os assuntos. Eram republicanos. Nunca paguei ao doutor Eduardo Cunha nenhum centavo por nenhum outro contrato que não fosse isso que nós estamos tratando [...] O pagamento foi feito para obter o empenho dele no interesse que era comum entre Odebrecht e Furnas”, acrescentou o delator.

Valladares também afirmou à Lava Jato, em seu acordo de delação premiada, que a CUT (Central Única dos Trabalhadores) recebeu propina para não apoiar greve de trabalhadores na usina.

Marcelo Odebrecht disponibilizou R$ 50 milhões para Cunha enfrentar Dilma

Por Luís Nassif/Jornal GGN

O ex-presidente da Odebrecht Energia Henrique Valladares disse à Lava Jato que Marcelo Odebrecht, presidente do grupo, colocou R$ 50 milhões em propina à disposição de Eduardo Cunha, para que o então deputado evitasse que Dilma Rousseff interferisse em negócios de Furnas.

Segundo reportagem do Valor, Cunha recebeu vantagens indevidas da Odebrecht para atuar em favor do grupo e de Furnas no completo hidrelétrico do Rio Madeira. Dilma, à época na Casa Civil, era contra a entrada de Furnas em Jirau, disse Valladares.

“Doutor Marcelo [Odebrecht] me deu o número de R$ 50 milhões para eu colocar na mesa como oferecimento ao doutor deputado Eduardo Cunha para que ele, com esse dinheiro, buscasse o apoio político a critério dele, buscasse distribuir de tal forma que obtivesse o apoio político necessário para neutralizar esta ação, principalmente da Casa Civil”, disse.

“[Nas reuniões com Eduardo Cunha] tratávamos de todos os assuntos. Eram republicanos. Nunca paguei ao doutor Eduardo Cunha nenhum centavo por nenhum outro contrato que não fosse isso que nós estamos tratando [...] O pagamento foi feito para obter o empenho dele no interesse que era comum entre Odebrecht e Furnas”, acrescentou o delator.

Valladares também afirmou à Lava Jato, em seu acordo de delação premiada, que a CUT (Central Única dos Trabalhadores) recebeu propina para não apoiar greve de trabalhadores na usina.

sábado, 15 de abril de 2017

Senarc apreende cerca de 150 kg de maconha na BR-135, em Itapecuru Mirim

Durante operação policial deflagrada no interior do Estado, a Polícia Civil, por intermédio da Superintendência Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), apreendeu 150 kg de maconha e efetuou a prisão de dois suspeitos de tráfico e responsáveis pelo transporte da droga,

A operação foi realizada na quinta-feira (13) e teve o objetivo de coibir o tráfico de drogas, com abordagens a veículos que trafegavam na BR-135. A apreensão foi feita nas proximidades do posto da PRF, em São Francisco, na cidade de Itapecuru Mirim, na quinta-feira (13).

Os presos foram identificados como Allan Eric Galvão Helal e Paulo Fernando Mendes Sampaio. Eles foram autuados em flagrante delito por prática de crime de tráfico e associação para o tráfico ilícito de entorpecentes. Em seguida, os dois foram encaminhados para o Centro de Triagem de Pedrinhas, local que ficarão custodiados à disposição da Justiça de Itapecuru Mirim.

As prisões ocorreram após investigações que apontavam que os investigados transportariam grande quantidade de droga para o Estado do Maranhão, onde realizariam a venda tanto no interior do Estado, quanto na capital maranhense.

Odebrecht doou para Marina Silva após encontro em hotel

da Folha de São Paulo

Um hotel perto do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, foi o local do primeiro encontro em 2014 entre Marina Silva (Rede), então presidenciável pelo PSB, e Marcelo Odebrecht, herdeiro e ex-presidente da empreiteira.

Quem relata o encontro é Alexandrino Alencar, ex-diretor de relações institucionais da empreiteira. O depoimento integra a delação do executivo à Lava Jato, divulgado na quarta-feira (12).

"A partir daí, houve uma conversa de Marcelo com ela, onde foram colocados posicionamento e valores -valores culturais, não monetários-, e estratégias", diz.

Alencar contou que, após as conversas, a empreiteira acertou doação de R$ 1,25 milhão à campanha, em recursos declarados à Justiça. "Não teve compromisso [com alguma contrapartida]. Nem Marcelo, nem eu [falamos disso]. Foi muito mais uma conversa de aproximação."

Ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, Alexandrino era responsável por acertar doações a políticos e a campanhas eleitorais.

Ele conta que, antes de 2010, a empresa "minimizava" os depósitos declarados para não chamar a atenção para o nome do grupo. Mas também relatou que o fato de a empresa passar a depositar às legendas em doações contabilizadas não acabou com a existência do caixa dois.

Em 2014, o executivo teve "atuação bem específica nas doações para as candidaturas da Presidência da República das duas candidatas", Marina Silva e Dilma Rousseff (PT). Marina não é investigada na Lava Jato. Dilma é alvo de inquérito em primeira instância.

Alencar trabalhou no repasse de R$ 7 milhões em doações legais à petista. Os investigadores questionaram a "diferença expressiva" em relação ao montante destinado a Marina.

Segundo Alencar, o "timing" explica a distância entre os valores, "pela história que aconteceu".

"O candidato era o [Eduardo] Campos, e teve esse fato [o acidente aéreo que o matou durante a campanha]. Com Dilma, as conversas já vinham acontecendo. Tinha um relacionamento, digamos, mais antigo."

Outro lado

Por meio de sua assessoria de imprensa, Marina Silva diz que se sua campanha foi procurada pela Odebrecht e que a candidata se reuniu com Marcelo Odebrecht e outros dirigentes em uma sala no Hotel Pullman, em Guarulhos.

No encontro, falaram das "principais propostas para o desenvolvimento sustentável do país".

A ex-senadora diz que não tratou de "nenhum assunto referente a financiamento de campanha". E que o grupo doou R$ 598,5 mil à candidata, além de R$ 600 mil ao diretório do PSB, não direcionados à campanha.

Leia, abaixo, a íntegra da resposta da ex-senadora:

O Comitê de Captação da candidatura presidencial de Marina Silva em 2014 foi procurado pela empresa Odebrecht para conhecer as suas propostas, demanda recorrente de vários setores da sociedade, como empresas, entidades de classe, movimentos sociais, sindicatos e setores ligados à academia.

Houve uma reunião com o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, e outros dirigentes, onde foram expostas as principais propostas para o desenvolvimento sustentável do país. A reunião ocorreu no hotel Pullman Guarulhos, em sala ao lado do saguão de entrada, em função da agenda de viagens de Marina Silva. Nessa reunião, não se abordou nenhum assunto referente a financiamento de campanha.

As empresas do grupo Odebrecht realizaram depósitos de R$ 98.574,41 através da empresa Odebrecht Ambiental (2 depósitos) e de R$ 500.000,00 através da empresa Ecosteel Gestão de Águas Industriais para a campanha, conforme consta na prestação de contas apresentadas ao TSE. Durante o período eleitoral, o PSB recebeu doação da Construtora Norberto Odebrecht de R$ 600.000,00 ao Diretório Nacional, que não foram direcionados para a campanha presidencial de Marina Silva.

É importante ressaltar que todos os depoimentos e demais documentos coletados pela operação Lava-jato, como planilhas, mensagens de celular e troca de e-mails estão em posse do Ministério Público Federal que considerou, no cruzamento dessas informações, que não havia elementos que justificassem o pedido de abertura de inquérito ou o encaminhamento às demais instâncias da Justiça.

É necessário reiterar o que Marina Silva expressou em Nota do dia 02 de março de 2017, quando esse assunto veio a público pela primeira vez, que ela confia no trabalho da Justiça e defende a urgência para mudar o sistema político corrompido e viciado que tem maculado a nossa democracia. Qualquer acusação de doações irregulares em eleição, para campanha de quem quer que seja, deve ser rigorosamente investigada para que não paire nenhuma dúvida ou suspeita.