Jornalismo com seriedade

terça-feira, 18 de abril de 2017

Pesquisa Exata aponta que Flávio Dino venceria Roseana Sarney no primeiro turno


Recente pesquisa realizada pelo instituto Exata aponta que, caso as eleições para o Governo do Estado fossem hoje, o governador Flávio Dino (PCdoB) seria reeleito ainda no primeiro turno em uma eventual disputa com Roseana Sarney (PMDB).

Flávio Dino marcou 59 pontos percentuais contra apenas 26% de Roseana. Nulos e brancos são 10% do entrevistado e 5% disseram não saber ou não responderam.

A consulta também mostrou a dificuldade da ex-governadora em mudar esse quadro, pois 47% (rejeição) disseram que não votariam nela de jeito nenhum, quase o dobro do número de votos que ela recebeu dos entrevistados.

Foram ouvidas entre os dias 23 e 26 de março 1400 pessoas em 40 municípios do Maranhão. Como a pesquisa foi feita fora do período eleitoral, não é necessário o registro no Tribunal Regional Eleitoral.

Acidente deixa dois mortos e dois feridos em São Mateus do Maranhão

Por volta das 20h40 desta segunda-feira, 17, uma colisão frontal entre um veículo de carga e um veículo passeio resultou na morte de dois ocupantes e em lesões graves em outros dois.

As primeiras informações dão conta que um caminhão trafegava na altura do km 183 da BR 135, quando, ao tentar se desviar de um buraco, teria entrado para a contramão de direção e colidido frontalmente com um veículo passeio.

As duas vítimas graves foram levadas para o hospital de São Mateus e os dois mortos permaneciam nas ferragens à espera das equipes dos Bombeiros para retirá-los.

A Unidade Operacional da PRF em Peritoró foi acionada para o atendimento do acidente e as providências cabíveis.

Propina da Norte-Sul foi direcionada a grupo do ‘Bigode’ e ‘Grande Chefe’ Sarney, dizem delatores

Executivos da Odebrecht relatam suposta pressão para pagamento de propina nas obras pelos grupos de Valdemar da Costa Neto e do ex-presidente       

Por Vítor Tavares
O Estado de São Paulo

Em uma investigação que apura o pagamento de propina em obras da ferrovia Norte-Sul, o ex-presidente José Sarney é apontado por delatores da Odebrecht como beneficiário de repasses que somam quase R$ 800 mil, no que foi identificado até o momento na ‘Planilha da Propina’ da empreiteira. De acordo com o ex-executivo Pedro Carneiro Leão Neto, os pagamentos eram feitos a Ulisses Assad, então diretor da Valec, que se referia ao político do Maranhão como ‘o Grande Chefe’ e ‘Bigode’ para solicitar a propina na obra.

“Era claro, em minha percepção, que os valores ilícitos eram destinados a José Sarney ou a quem ele viesse a indicar, sendo que Ulisses nunca especificou se e como a vantagem indevida era compartilhada entre os beneficiários”, disse Pedro Carneiro Leão.

De acordo com os delatores, pessoas ligadas ao ex-presidente receberam entre 2008 e 2009 cerca de 1% sobre o contrato das obras da ferrovia tocadas pela construtora.

Leão relata em seu depoimento diversos encontros com Assad, incluindo uma vez em que os dois foram até a casa do ex-presidente, em Brasília.

Segundo o delator, Ulisses não precisava se identificar ‘perante os seguranças que ficavam em frente da residência’, demonstrando intimidade com a família. Assad também costumava reiterar em suas conversas a intimidade com a família Sarney, sem expressar o nome do ex-presidente, mas fazendo gestos como o que imita o bigode do político.

Os repasses a Assad e a pessoas supostamente ligadas a Sarney eram feitos pelos codinomes ‘Bob Marley’, ‘Trio Elétrico’ e ‘Quatro Queijos’, na planilha da propina da Odebrecht.

Além dos pagamentos ao grupo de Sarney, outros 3% de propina sobre o contrato seriam destinados ao grupo político do ex-deputado Valdemar da Costa Neto (PR), liderado por José Francisco das Neves, o ‘Juquinha’.

De acordo com Pedro Leão, a Odebrecht não contava, inicialmente, com esse pagamento de propina nas obras da ferrovia. Segundo ele, na Valec, havia dois grupos políticos, um liderado por Valdemar Costa Neto e outro pelo PMDB do Maranhão, liderado pela figura de José Sarney. “A informação [pagamento de propina] foi uma surpresa, porque não estávamos contando com isso. Eu neguei inicialmente de fazer essa contribuição”, contou o delator, que passou a receber ameaças dos dois grupos políticos, sobre as possíveis dificuldades de tocar a obra.

As informações dos delatores constam do pedido de abertura de inquérito contra o deputado federal Milton Monti (PR-SP), que tem foro privilegiado no Supremo. Monti também é apontado por atuar ‘na cobrança de vantagem indevida, sendo a propina paga por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht’.

Os depoimentos dos delatores que envolvem Sarney e Valec serão enviados à Justiça Federal em Goiás, onde já há uma apuração sobre a formação de cartel e outras irregularidades na construção da ferrovia Norte-Sul e Integração Leste-Oeste.

Apesar das citações, Sarney não é investigado.

Obra. O projeto da Ferrovia Norte-Sul, que liga Anápolis (GO) a Palmas (TO), foi iniciada no governo de José Sarney. Mais de 20 anos depois, o projeto foi ampliado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, ele prevê ligar Açailândia, no Maranhão, até Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO ANTÔNIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO KAKAY, DEFENSOR DE SARNEY

“O presidente Sarney não é citado diretamente, mas ‘pessoas ligadas a ele’. No meio desta confusão levar em consideração ‘pessoas ligadas’ é quase uma irresponsabilidade. O presidente Sarney não é citado. Na realidade está havendo uma grande injustiça aí. Fala-se em ‘pessoas ligadas’ a ele. Qualquer jurisprudência razoavelmente garantista, não precisa nem ser garantista, entende que ouvir dizer não pode ser motivo sequer de investigação. Essa versão completamente aberta de ‘pessoas ligadas’ não comporta sequer uma investigação sobre o presidente. O sr. João Pacífico é uma pessoa experiente. Se tivesse qualquer coisa contra o presidente Sarney ele teria que ter dito.

Eu conversei com o presidente, há uma negativa veemente de qualquer tipo de participação. Essa é uma história antiga e, agora, mal requentada na realidade. Porque não é imputado ao presidente nada diretamente. Veja que com todos esses escândalos em que aparecem outros quatro ex-presidentes, o presidente Sarney nunca aparece. Eu insisto em afirmar isso. É uma leviandade afirmar que o nome dele aparece. Quando se diz ‘pessoas ligadas a’, eu pergunto: mas ligadas a quem? Ligadas emocionalmente? Politicamente? Temos que ter muito cuidado nesse momento em que todo mundo está na berlinda. O presidente Sarney, reitero, não é citado nenhuma vez. Zero. Falar simplesmente ‘pessoas ligadas a ele’, sem imputar nada ao presidente e, de alguma forma, trazê-lo para este círculo perigoso, é falta de seriedade da acusação.”

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Maranhenses acreditam na inocência de Flávio Dino


Flávio Dino tem vida traçada na honestidade nas três esferas do poder: judiciário, legislativo e executivo…
As redes sociais no Maranhão foram tomadas pela discussão acerca da citação do nome do governador Flávio Dino na delação de ex-executivo da Odebrecht. Desde então, os maranhenses tem se manifestado sobre o assunto na internet, e a maioria das mensagens nas páginas do governador é de apoio e confiança em sua inocência.
A abertura dos inquéritos não implica culpa dos investigados. A partir da decisão, os investigadores e os advogados apresentam provas para determinar se há indício de autoria do crime ou não.
Depois disso, o Ministério Público decide se apresenta uma denúncia ou pede o arquivamento do inquérito. Se a denúncia for apresentada e aceita pelo Supremo, o investigado se torna e passa a ser julgado pelo tribunal.
A conduta ilibada de 25 anos de carreira pública nos 3 Poderes e com um Governo transparente e sem indícios de corrupção, aliados a uma delação cheia de contradições e fraca juridicamente, fazem da situação do governador Flávio Dino perante a população muito diferente dos demais citados na lista de Fachin.
O maranhense confia na inocência do seu governador e a prova é a rede de solidariedade montada em torno dele. Há, claro, os céticos, os oportunistas e os patrocinados pelos adversários. Mas esses são apenas minoria.
A maioria do povo do Maranhão confia na inocência do governador Flávio Dino

VÍDEO: Grupo Sarney recebeu propina de contratos na execução da Ferrovia Norte-Sul


O ex-presidente José Sarney, do PMDB, é acusado de receber propina de obras de contratos na execução da Ferrovia Norte-Sul. O nome de Sarney aparece três vezes em inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.
A investigação contra Sarney transcorre em outra esfera judicial, a justiça federal do Estado de Goias, que já investiga o caso.
No ano passado, a Operação Recebedor, desdobramento da Lava Jato autorizado pela Justiça Federal de Goiás, iniciou investigação de possível ligação de integrantes da família Sarney com casos de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de cartel em obras da ferrovia Norte-Sul. Em seus despachos, Fachin determinou que o caso de Sarney siga em Goiás, separado do de Valdemar Costa Neto.

VÍDEO: Grupo Sarney recebeu propina de contratos na execução da Ferrovia Norte-Sul


O ex-presidente José Sarney, do PMDB, é acusado de receber propina de obras de contratos na execução da Ferrovia Norte-Sul. O nome de Sarney aparece três vezes em inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.
A investigação contra Sarney transcorre em outra esfera judicial, a justiça federal do Estado de Goias, que já investiga o caso.
No ano passado, a Operação Recebedor, desdobramento da Lava Jato autorizado pela Justiça Federal de Goiás, iniciou investigação de possível ligação de integrantes da família Sarney com casos de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de cartel em obras da ferrovia Norte-Sul. Em seus despachos, Fachin determinou que o caso de Sarney siga em Goiás, separado do de Valdemar Costa Neto.

PMDB DO MARANHÃO PEGOU 1% DO VALOR DE OBRA DA FERROVIA NORTE-SUL

Blog do Fausto Macedo, com acréscimo de informações do Jornal Nacional
O grupo político do ex-presidente José Sarney (PMDB-AM) é citado nas delações dos executivos da Odebrecht como beneficiário de recebimento de propina relativa à obra da Ferrovia Norte-Sul, executada pela empreiteira e conduzida pela empresa pública Valec Engenharia, vinculada ao Ministério dos Transportes.
De acordo com as delações de Pedro Augusto Carneiro Leão Neto e João Antônio Pacífico Ferreira, pessoas ligadas ao ex-presidente receberam entre 2008 e 2009 cerca de 1% sobre o contrato da obra, representado por Ulisses Assad, diretor de engenharia da Valec e amigo pessoal de Fernando Sarney. O dinheiro era destinado ao PMDB do Maranhão, liderado pelo trio Roseana Sarney, Edison Lobão e João Alberto.
As informações constam do pedido de abertura de inquérito contra o deputado federal Milton Conti (PR-SP), que ‘teria atuado na cobrança de vantagem indevida, sendo a propina paga por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht’.
Os depoimentos que envolvem Sarney serão enviados à Justiça Federal de Goiás, onde já há apuração sobre a Valec.
Obra. O projeto da Ferrovia Norte-Sul, que liga Anápolis (GO) a Palmas (TO), foi iniciada no governo de José Sarney. Mais de 20 anos depois, o projeto foi ampliado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, ele prevê ligar Açailândia, no Maranhão, até Rio Grande, no Rio Grande do Sul.