"A rejeição ao nome de Roseana ultrapassa 50% nas grandes cidades do estado, que juntas devem decidir a eleição ao governo"
"Alguém precisa lembrá-la que foi sob a gestão dela, e do pai, Jose Sarney, e de mais um pequeno grupo político se revezando no poder (família Lobão), que o Maranhão hoje ainda amarga o pior IDH do Brasil"
Roseana Sarney não sabe nem em qual índice de (sub)desenvolvimento subsaariano deixou o Maranhão, mas insiste a quem quiser ouvir que quer voltar a governar o estado. A ex-mandatária está anunciando por aí que o povo do Maranhão sente saudade do tempo em que ela era governadora, uma estapafúrdia e descarada mentira.
A rejeição ao nome de Roseana ultrapassa 50% nas grandes cidades do estado, que juntas devem decidir a eleição ao governo. Flavio Dino, do PCdoB, mantém altos índices de aprovação e é o favorito para continuar a frente do Maranhão por mais quatro anos.
Das várias obrigações de Dino como governador, a de melhorar o IDH do Estado, e consequentemente a qualidade de vida do maranhense, é uma de suas maiores responsabilidades como gestor público.
Ademais, soa como um insulto ao maranhense a candidatura de Roseana ao governo. Alguém precisa lembrá-la que foi sob a gestão dela, e do pai, Jose Sarney, e de mais um pequeno grupo político se revezando no poder (família Lobão), que o Maranhão hoje ainda amarga o pior IDH do Brasil, a ainda menor falta de acesso a calorias do Brasil (calorias, e não comida) e o estado com um das piores redes de acesso a esgoto e água encanada.
É necessário, e prudente, que ao menos os candidatos tenham a decência de não querer insultar a inteligência do eleitor com discursos mentirosos de "saudade". Ao final, eles não esquecerão dos tempos de fome e falta de oportunidades que o Maranhão já passou. E hoje não passa mais.