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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Ex-prefeito Filuca Mendes fica inelegível após Tribunal de Justiça negar recurso


DEPOIS DE 16 ANOS PISANDO E HUMILHANDO O POVO DE PINHEIRO, FILUCA MENDES FICA INELEGÍVEL.

Ex-prefeito Filuca Mendes

O ex-prefeito de Pinheiro-MA Filuca Mendes sofreu mais uma derrota na Justiça. No último dia 04 de setembro, o ex-gestor teve seu recurso contra ação do Ministério Público do Estado negado por unanimidade.
“A primeira Câmara Cível, por votação unânime, negou provimento ao recurso, nos termos do voto do desembargador relator”, diz trecho da decisão.
No seu pedido, Filuca defendia o conhecimento do recurso de apelação interposto, na medida em que se trata de rotina administrativa da Comarca de Pinheiro o recebimento de petições por e-mail e que a prática em questão assemelha-se ao fac-símile.
O ex-gestor enviou seu recurso por e-mail e em razão disso não foi considerado válido pela Corte.
“Desse modo, mostrando-se incabível a interposição do recurso via e-mail, consoante pacífico entendimento do Superior Tribunal de Justiça, Supremo Tribunal Federal e desta colenda Primeira Câmara Cível, não há razão para modificação da conclusão alcançada pela decisão monocrática, que negou seguimento à apelação cível n. 57.975/2016.”, analisou o desembargador e relator Kleber Costa Carvalho.
Veja a decisão:

Publicada decisão de Lewandowski sobre inquérito contra Victor Mendes

Procedimento foi instaurado a partir de auditoria da STC na Sema. Irregularidades teriam ocorrido por meio das contratações, execuções e pagamentos às empresas Tramitty Serviços Ltda e Shap Consul

Plenário – Pequeno Expedien
O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou, nessa quarta-feira 16, decisão do ministro Ricardo Lewandowski remetendo o inquérito 4658, instaurando pela Corte contra o deputado federal Victor Mendes (MDB) em dezembro do ano passado, para o Tribunal de Justiça do Maranhão — baixe o documento.
A decisão foi proferida desde o último dia 10, com base na recente decisão do Supremo que restringiu a aplicação do foro privilegiado de deputados federais e senadores aos crimes cometidos durante o mandato e em razão da função pública.
Conforme revelado pelo ATUAL7, o procedimento contra Mendes foi instaurado a pedido da Procuradoria-Geral de Justiça (PGR) a partir do encaminhamento, pela Secretaria de Transparência e Controle do Maranhão (STC), de uma via do relatório final de Auditoria Especial realizada na Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), no Fundo Especial de Meio Ambiente (Fema) e no Fundo Estadual das Unidades de Conservação (Feuc).
No levantamento, a STC apurou diversas impropriedades que, em tese, podem configurar práticas de crime de natureza penal pelo parlamentar federal maranhense, que figurou como dirigente e ordenador de despesas da Sema pelo período de 1° de janeiro de 2011 a 21 de dezembro de 2013. O dano causado por Victor Mendes ao erário, de acordo com a auditoria, chega a exatos R$ 4.858.886,00 (quatro milhões, oitocentos e cinquenta e oito mil e oitocentos e oitenta e seis reais).
As irregularidades teriam ocorrido por meio das contratações, execuções e pagamentos às empresas Tramitty Serviços Ltda. – EPP, da empresária Alessandra Andreazzi Peres; e Shap Consul, dos empresários Fábio Henrique Sales Souza e Fábio Tito Soares. Foram encontradas ainda irregularidades em diárias e adiantamentos.
Com a publicação da decisão de Lewandowski, determinando o envio dos autos do inquérito pelo STF para a instância inferior, todas as novas decisões passarão a ser tomadas pelo 1º Grau da Justiça Estadual do Maranhão; e as investigações, que estavam sendo feitas pela Polícia Federal, ficarão agora aos cuidados da Polícia Civil maranhense, sob acompanhamento do Ministério Público do Maranhão.
Procurado pelo ATUAL7, mesmo já havendo se manifestado nos autos do processo, Victor Mendes garantiu que desconhecia o inquérito.

Pastor molestou o filho e o enteado antes de matá-los e queimá-los vivos no ES; ele chorou dois dias depois do incêndio

Kauã e Joaquim foram mortos na casa onde moravam, em Linhares, no dia 21 de abril. O delegado responsável disse que as vítimas foram queimadas vivas após serem abusadas. O pastor está preso.
Por Viviane Machado e Victoria Varejão, G1 ES

A Polícia Civil concluiu que o pastor George Alves matou o próprio filho, Joaquim Alves Salles de 3 anos, e o enteado Kauã Salles Butkovsky de 6 anos. O resultado do inquérito policial foi divulgado nesta quarta-feira (23). A perícia aponta que o acusado estuprou as crianças, agrediu e colocou fogo nelas ainda vivas.

O crime aconteceu em Linhares, na região Norte do Espírito Santo, no dia 21 de abril. Inicialmente, o pastor George Alves, que estava sozinho em casa com os meninos, disse que eles morreram em um incêndio que atingiu apenas o quarto onde as vítimas dormiam. Na primeira entrevista à imprensa, ele chorou e disse que tentou salvar as crianças. Mas, segundo a polícia, a versão dele não estava de acordo com os fatos apurados durante as investigações.

A mãe, de acordo com o inquérito, não tem participação no crime e não é investigada. Ela foi procurada pela reportagem, mas não quer se manifestar neste momento. No dia do crime, Juliana Salles estava em um congresso em Minas Gerais com o filho mais novo do casal. Nesta quarta-feira, ela está em Linhares e não fala com a imprensa.

O acusado está preso temporariamente desde o dia 28 de abril porque mudou o local do crime e fez contato com testemunhas, segundo a polícia. A Justiça decidiu, na noite desta terça-feira (23), prorrogar a detenção por mais 30 dias.

Ele foi indiciado por duplo homicídio triplamente qualificado e duplo estupro de vulneráveis. A soma máxima das penas pode chegar a 126 anos. A polícia disse que o inquérito vai ser encaminhado à Justiça na próxima semana.

Abuso sexual e morte
O delegado André Jaretta, de Linhares, disse que um "conjunto de indícios demonstra que, naquela madrugada, o investigado, inicialmente, molestou as duas crianças, tanto o filho biológico Joaquim quanto o enteado Kauã, mantendo um ato libidinoso".

Polícia conclui que pastor molestou o filho e o enteado antes de matá-los no ES
Jaretta contou que para ocultar o ato sexual, comprovado pela perícia, George agrediu as crianças. Essa agressão também foi confirmada pelos vestígios de sangue no banheiro. O exame de DNA atestou que o material era de Joaquim.

"Com as duas vítimas ainda vivas, porém desacordadas, o investigado as levou até o quarto, as colocou na cama e ateou fogo nas crianças, fazendo com que elas fossem mortas com o calor do fogo", explicou Jaretta.

O delegado disse ainda que os meninos morreram pela carbonização. “Isso tudo é comprovado pelo exame pericial. As crianças continham fuligem na traqueia e o exame demonstrou que elas ainda respiravam quando começou o incêndio”, afirmou.

Choro dois dias depois do incêndio e disse que  'mundo precisa de Deus'

Na primeira entrevista concedida à imprensa, no dia 23 de abril, após o incêndio que matou os irmãos Joaquim Alves Salles, de 3 anos, e Kauã Salles Butkovsky, de 6, o pastor George Alves chorou e contou que tentou salvar as crianças pelo menos três vezes. Ele também disse que a família estava se apegando à fé para enfrentar a perda e que o mundo precisava mais de Deus.

O crime aconteceu em Linhares, na região Norte do Espírito Santo, no dia 21 de abril. Inicialmente, o pastor George Alves, que estava sozinho em casa com os meninos, disse que eles morreram em um incêndio que atingiu apenas o quarto onde as vítimas dormiam.

Dois dias após o incêndio, ele e a mãe das crianças foram o Departamento Médico Legal de Vitória colher material para exame de DNA. Na ocasião, ele falou pela primeira vez com a imprensa.

George ficou o tempo todo de óculos escuros e deu sua versão sobre a noite em que os filhos morreram.

Ao lado da esposa, ele chorou e disse que tentou salvar as crianças. “Por volta de umas 2h da manhã, escutei a babá eletrônica, os gritos deles, vi o fogo muito grande [através da babá eletrônica], corri desesperado, e a casa já não tinha energia. Eu empurrei a porta do quarto deles, que estava entreaberta, eu só havia encostado por causa do ar condicionado, entrei. Quando entrei, escutei os choros deles, a gritaria, eles gritando ‘pai, pai’. Pus a mão na cama, queimei as mãos, não consegui pegar”, lembrou George.
Ele também disse que teve queimaduras ao tentar tirar as crianças do cômodo. “Eles se abraçaram, eu não consegui, o fogo estava muito quente, queimei meus pés, minhas mãos. Eu saí, estava só de cueca, gritando. Comecei a desesperar, duas pessoas vieram e me tiraram da casa, eu tentei uma três vezes entrar para salvar mas já não ouvia mais a voz deles”, lamentou o pastor.

Ainda naquele dia, George disse que a família estava se apegando à fé para enfrentar a perda e que o mundo precisava de Deus.

“Eu tenho plena certeza e convicção de que é Deus que está nos segurando, nos mantendo firme. Creio que há um propósito eterno em relação a tudo isso. Não há nada que me faça parar agora, entrar num quarto, entrar em depressão porque eu creio que o mundo precisa de Deus”, disse George.

Coronel contesta versão
A versão dada pelo pastor na primeira entrevista foi contestada pelo comandante do 2º Batalhão e perito do incêndio, o tenente coronel Ferrari, do Corpo de Bombeiros.

Segundo ele, se as crianças estivessem acordadas durante o incêndio, como George afirmou, elas provavelmente teriam tentado fugir.

"Se as crianças estavam gritando ‘papai, papai’, por que elas iam estar embaixo de onde estava pegando fogo de forma mais intensa? É comum as vítimas fugirem do foco de incêndio e se perderem no processo”, disse.

O relato de George, de que teria tentando salvar os meninos e se queimado nas mãos e nos pés, também foi contestado pelo perito.

“Ele falou que colocou as mãos na cama. Se o fogo passou do ar-condicionado para a cama e a cama estava queimando, como ele colocou as mãos na cama? E a mão dele não tinha nenhuma queimadura. [...] Ele já tinha raspado o cabelo, possivelmente para esconder que o cabelo não havia sido queimado. Mas ele não tinha nenhuma queimadura no rosto, barba farta”, completou o tenente coronel Ferrari.

A postura do pastor também chamou a atenção das autoridades envolvidas na investigação. “Eu precisava remontar como era o cômodo antes de queimar e eu fui buscar amigos e parentes que pudessem me dizer o que tinha no quarto. Para minha surpresa, ele apareceu lá dois dias depois voluntariamente para dizer o que tinha no cômodo. Isso me estranhou”, falou.

No dia seguinte ao crime bárbaro, o pastor George Alves foi à igreja e conduziu o culto normalmente. Em seguida, aparentando tranquilidade, concedeu uma entrevista. Ele finaliza dizendo que, se for da vontade de Deus, vai reconstruir a família possivelmente adotando crianças. Confira.

Roseana Sarney diz que o Brasil “está em evolução”, numa referência positiva ao governo Michel Temer


Fazendo parte da base de apoio do presidente Michel Temer, Roseana Sarney não citou o seu companheiro de partido no discurso de mais de 20 minutos feito na última segunda-feira na sala da mansão de seu pai, em São Luís.

Sabendo da alta rejeição do governo de seu companheiro, ela bem que tentou esconder que está de acordo com as práticas de Temer, mas não conseguiu.

Ao contrário de mais de 90% dos brasileiros que reprovam Michel Temer e seus aliados, a filha de José Sarney disse em discurso de lançamento de pré-candidatura que o Brasil está melhorando.

A representante da oligarquia maranhense chegou a afirmar que vivemos em um Brasil que “está em evolução”, num claro elogio ao governo de seu aliado. Mesmo que, nos dois anos de governo emedebista, o Brasil apresente a pior retomada econômica da história do país.

Percebendo que com seu discurso mostrou apoio a um governo fortemente rejeitado no Brasil inteiro, Roseana tentou falar bem do ex-presidente Lula, tentando fugir de embaraços com os eleitores maranhenses.

Mesmo assim, ela não escapou da reclamação de aliados que acompanharam o discurso. A reclamação foi geral sobre o mal-estar que a pequena frase surtiu.

"Golpista" e do time de Temer, Roseana Sarney agora defende Lula


Noite de 25 de abril de 2016: Roseana e demais integrantes do clã Sarney se reúnem com Aécio Neves e outros senadores do PSDB para definir a estratégia de aprovação do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. O processo, como todos sabem, terminou com a queda de Dilma e, depois, com a prisão de Lula. 

Manhã de 21 de maio de 2018: Dois anos depois, Roseana anuncia que é candidata ao governo do Maranhão e faz uma defesa de Lula – o mesmo que ela ajudou a mandar para a prisão.

A metamorfose é radical, mas tem fácil explicação: mesmo preso, Lula é o político mais popular do Brasil, com alto índice de intenção de votos.  

Já o principal nome do partido de Roseana, o PMDB, é o presidente Michel Temer, rejeitado por mais de 90% dos eleitores. 

A estratégia de Roseana agora é tentar colar a imagem dela à do petista. Mas as marcas da traição do clã Sarney contra Lula estão registradas na história. 

É o que mostra, por exemplo, reportagem do Estadão em abril de 2016. O título é claro: "Família Sarney articula para a aprovação do impeachment"(veja aqui:https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,familia-sarney-articula-para-a-aprovacao-do-impeachment,10000028276)

De acordo com a reportagem, "Roseana e Sarney Filho têm operado para assegurar apoio de parlamentares da bancada do Nordeste ao processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff".

A traição afastou de vez Lula e os Sarney. Como diz reportagem recente da Folha de S.Paulo, Roseana " desta vez dificilmente terá um apoio decisivo na campanha, o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”. (Veja aqui a reportagem: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/05/cla-sarney-tenta-retomar-poder-e-diz-que-desgaste-no-maranhao-diminuiu.shtml)

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Durante a 16ª Agritec, Flávio Dino é ovacionado na terra de Maura Jorge

“Hoje em Lago da Pedra encontrei com pessoas de varias cidades da região. Povo feliz e orgulhoso de pertencer a um Estado que está deixando as trevas do passado.”, comentou Flávio Dino pelas redes sociais.
O governador Flávio Dino mais uma vez mostrou o tamanho da sua popularidade pelo interior do Estado. Desta vez, em Lago da Pedra, durante a 16ª Feira de Agricultura Familiar e Agrotecnologia do Maranhão (Agritec).
A iniciativa do Governo é uma vitrine para divulgação da produção agrícola, além de oportunizar a capacitação, acesso a modernas tecnologias e diversas possibilidades de negócios.
Curiosamente, a cidade é a terra natal da pré-candidata ao governo, Maura Jorge (PSL).
Muito disputado, enquanto visitava estandes e anunciava melhorias para o município, Flávio Dino recebeu o carinho da população, que mesmo debaixo de muita chuva pedia selfie ao governador.
Durante a agenda no município, Dino também vistoriou obras, entregou equipamentos e títulos de terra.

VELHA OLIGARQUIA DO SARNEY JÁ NÃO EMPOLGA MAIS A CLASSE POLÍTICA

A julgar pelo reduzido número de aliados que atendeu ao convite da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) para participar do ato de lançamento da candidatura da “guerreira”, a velha oligarquia sarneysista que já contou com o apoio da quase totalidade dos prefeitos e dos partidos  Estado já não empolga mais.
Para se ter um ideia, na eleição de governador em 1994 apenas o prefeito de Fortuna, Onofre Pinto, e de São Luís, Conceição Andrade, apoiavam o então senador Epitácio Cafeteira enquanto o restante declarava apoio a Roseana, muito diferente do ato de segunda-feira (21) feito em ambiente fechado e com apenas as figuras folclóricas dos prefeitos de São Pedro dos Crentes, Lahésio Rodrigues, e de Imperatriz, Assis Ramos.
O que se viu no evento de Roseana, que resolveu ser candidata após meses de indecisão, foram as mesmas caras que sempre estiveram na linha de frente do sarneysismo, tipo Edison Lobão, João Alberto, Sarney Filho, Chiquinho Scórcio, ou seja, os mesmo que estiveram no comando do Estado ao longo de cinco décadas e só produziram escândalos de corrupção.
Roseana, segundo corre nos bastidores, acostumada em vê a velha mansão dos Sarney transbordando de aliados em períodos pré-eleitoral, ficou frustrada com a reduzida plateia, acomodada na sala de estar. Muito diferente daquele distante 1994 quando a casa do Calhau fervilhava de políticos e lideranças.