Policiais estão nesse momento à procura do corpo de Eliza Samudio
Mesmo com a forte chuva que cai na manhã
desta sexta-feira em Belo Horizonte (MG), a polícia de Minas Gerais
recomeçou as buscas pelos restos mortais de Eliza Samudio. O
Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP)
convocou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar (MG) para dar o apoio
na operação que teve início por volta de 10h30. Segundo o primo do
goleiro Bruno, Jorge Luiz Rosa Sales, a modelo fora enterrada num
terreno perto do Aeroporto de Confins, em BH. Ele está no local ao lado
do seu advogado Nélio Andrade.
Jorge viajou na quinta-feira para a
capital mineira, escoltado em viaturas descaracterizadas do Batalhão de
Operações Policiais Especiais do Rio (Bope). Seu advogado pediu apoio à
corporação, porque Jorge diz temer ser morto. O primo de Bruno levou o
defensor ao terreno onde o corpo estaria enterrado antes de se
apresentar à polícia mineira.
“As informações que ele deu são cabíveis de verificação. Mas isso não muda em nada a situação de quem já foi julgado e condenado”, afirmou o delegado Wagner Pinto, referindo-se aos três condenados pela morte da modelo: Bruno, acusado de ser o mandante do crime; o ex-amigo dele, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, condenado pela execução e ocultação do corpo de Eliza.
“As informações que ele deu são cabíveis de verificação. Mas isso não muda em nada a situação de quem já foi julgado e condenado”, afirmou o delegado Wagner Pinto, referindo-se aos três condenados pela morte da modelo: Bruno, acusado de ser o mandante do crime; o ex-amigo dele, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, condenado pela execução e ocultação do corpo de Eliza.
Nélio Andrade contou que Jorge resolveu
falar o que sabia porque entrou para igreja evangélica. “O
arrependimento e o apoio de um tio fizeram ele falar. De 0 a 10, ele tem
certeza absoluta do que contou. Tenho um nome a zelar, se não
acreditasse nele, eu não faria nada”, afirmou o advogado, acrescentando
que o rapaz — que cumpriu medida socioeducativa pelo crime quando era
menor — não vai entrar em programa de proteção à testemunha.
O terreno fica a cerca de 13 quilômetros
de Vespasiano, cidade onde Bola morava e, de acordo com o Ministério
Público, local da morte. Jorge afirmou que a vítima não foi
esquartejada, como contou anteriormente. “A mão dela foi cortada ainda
em vida e decepada com uma faca de açougueiro, depois de morta. O corpo
foi enrolado em um lençol e lacrado em um saco preto”, garantiu. Veja a
declaração do advogado de Jorge Sales, primo do goleiro Bruno: