Jornalismo com seriedade: Brasileiro confia mais na imprensa do que no Ministério Público, aponta pesquisa da FGV

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Brasileiro confia mais na imprensa do que no Ministério Público, aponta pesquisa da FGV

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Brasileiro confia mais na imprensa do que no Ministério Público, aponta pesquisa da FGV
Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas que ouviu 3,3 mil pessoas Amazonas, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, aponta que a confiança dos brasileiro no Ministério Público diminuiu desde o ano passado.
O grau de confiança no órgão passou de 48% para 43%. A confiança na imprensa escrita passou de 44% para 47%
Quando do Poder Judiciário, a confiança aumentou mas não é essas coisas. O Poder Judiciário só está acima dos “Políticos” e do “Poder Executivo’.
Os dados são do Índice de Percepção do Cumprimento das Leis (IPCL Brasil), mensurado pela Escola de Direito de São Paulo da FGV, e que mostra o quanto a população considera importante respeitar ou não as leis.
Entre os que se classificaram como negros e pardos, a confiança no Judiciário e na polícia é ainda menor, se comparado com as respostas dadas por brancos e amarelos. Negros e pardos confiam menos na polícia e no Judiciário. Entre brancos, a confiança da população na polícia e no Judiciário chega a, respectivamente, 37% e 27%. Esse percentual cai para 30% e 22% quando os entrevistados são negros, pardos e índios.
O indicador de legitimidade fez uma avalição sobre a opinião dos entrevistados quanto à importância de se obedecer à lei, aos policiais e aos juízes.
Foi detectado que 80% dos brasileiros consideram que é fácil desobedecer às leis no Brasil. Para 81%, sempre que possível, o cidadão brasileiro apela para o “jeitinho”.
Mas como é visto quem desobedece a lei? Para 78% dos entrevistados alguém que desobedece à lei é mal visto pelas outras pessoas. Enquanto isso 78% afirmaram que as pessoas têm a obrigação moral de pagar uma quantia à outra pessoa, mesmo que discorde da decisão, se a ordem partir de um juiz.