GABI: ‘EU SERIA SÓ UMA ESTAMPA DE UM GOVERNO QUE NÃO
PRIVILEGIOU A MULHER’
Dias
depois de ter negado o convite do governo interino de Michel Temer para a
Secretaria da Cultura - "Ainda falavam em ministério", lembra -, a
jornalista e apresentadora Marilia Gabriela comenta o assunto: "Eu seria
um medalhão, uma figura espaçosa e midiática ali. Seria apenas uma estampa
fazendo um papel neste momento em que há um governo que não prestigiou a
mulher", disse
Dias
depois de ter negado um convite para assumir a Secretaria da Cultura no governo
interino de Michel Temer, a jornalista e apresentadora Marilia Gabriela comentou
o assunto em entrevistas à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha, e ao Globo.
"Eu
seria um medalhão, uma figura espaçosa e midiática ali. Seria apenas uma estampa
fazendo um papel neste momento em que há um governo que não prestigiou a
mulher", disse ao Globo.
A
apresentadora grava neste momento uma nova versão do "TV Mulher",
programa que lhe fez famosa na década de 1980. E volta a comentar a questão dos
direitos da mulher:
"Tive
que aceitar [regravar o programa]", reconhece. "Achei estimulante o
convite neste momento em que se faz necessário prestar atenção às condições
femininas outra vez", comenta.
Sobre
o convite do governo, ela conta ter recebido primeiro um telefonema da
ex-jogadora de basquete Hortência Marcari, para introduzir o convite, e depois
da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), que falou em nome do presidente interino.
"Ainda falavam em ministério. Me parece que naquele momento havia uma
ideia de retomar o ministério", lembra.
Marilia
Gabriela diz que não aceitaria o convite de nenhum governo. "Eu quero me
'culturar', consumir cultura. Não é para mim ser gestora de cultura",
disse