A pesquisa Pisos divulgada nesta terça-feira revelou que os três
personagens principais da conspiração que derrubou a presidente Dilma Rousseff
são também os três políticos mais rejeitados do Brasil; quem lidera a lista é
Michel Temer, formalmente denunciado por corrupção e rejeitado por 94% da
população; o segundo é o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acolheu o
pedido de impeachment sem crime de responsabilidade e está condenado a 15 anos
e quatro meses de prisão, com 93%; em terceiro lugar, aparece o senador Aécio
Neves (PSDB-MG), que liderou o golpe e é rejeitado por 90%; como disse Dilma, a
história está sendo "implacável com os golpistas"
Em vários de seus pronunciamentos recentes, a presidente legítima Dilma
Rousseff, deposta pelo golpe parlamentar de 2016, tem repetido que a história
tem sido implacável com os golpistas.
Ela tem razão. Pesquisa Pisos divulgada nesta terça-feira revelou que os
três personagens principais da conspiração que a derrubou são também os três
políticos mais rejeitados do Brasil.
Quem lidera a lista é Michel Temer, formalmente denunciado por corrupção
e rejeitado por 94% da população. O segundo é o ex-deputado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), que acolheu o pedido de impeachment sem crime de responsabilidade e
está condenado a 15 anos e quatro meses de prisão, com 93%. Em terceiro lugar,
aparece o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que liderou o golpe e é rejeitado por
90%.
"Identificamos que os efeitos da crise política e da delação
premiada de Joesley Batista ainda se mantêm. Esse quadro tende a se manter nos
próximos meses com a pauta do aumento de impostos", comenta Danilo
Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs, responsável pelo Pulso Brasil. Ou seja: os números de Temer podem piorar
ainda mais, depois do tarifaço na gasolina.
A pesquisa também mediu a popularidade de 33 nomes listados entre
políticos e personalidades públicas. Os mais populares são o juiz Sérgio Moro
(64%), o apresentador Luciano Huck (45%), o ex-presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF) Joaquim Barbosa (44%), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(29%), a presidente do STF, Cármen Lúcia (28%), e o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot (24%).