Jornalismo com seriedade: Após pedir votos para impeachment,

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Após pedir votos para impeachment,



Roseana tem enfrentado resistências por estar envolvida nas investigações da operação “Lava Jato”, no caso Constran e por ter um passado  marcado por escândalos como o da Lunus, por exemplo.

Roseana pleiteia um ministério, viando a uma série de coisas, entre elas imunidade e base de apoio para disputar as eleições de 2018 pelo Maranhão
A ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), já está cobrando a “fatura” pela busca de votos a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ela está tentando emplacar-se em um Ministério de um provável governo Michel Temer (PMDB), porém tem enfrentado resistências por estar envolvida nas investigações da operação “Lava Jato”, no caso Constran e por ter um passado  marcado por escândalos como o da Lunus, por exemplo.
Temer teria dito a um grupo seleto com quem conversa, constantemente, sobre o futuro político do país que, em um eventual governo do PMDB, irá procurar evitar desgaste com indicações para ministérios que estejam envolvidos com a operação “Lava Jato” ou com outros escândalos.
Roseana pleiteia um ministério, viando a uma série de coisas, entre elas imunidade e base de apoio para disputar as eleições de 2018 pelo Maranhão. Com a resistência, ela, leia-se o grupo Sarney, deve partir para a indicação de outros nomes que estejam limpos nos cenários local e nacional.
A ex-governadora tem pretensões políticas de disputar o governo do Maranhão ou de partir para a briga por uma vaga no Senado. Tudo ainda vai depender das articulações e do espaço que pretende garantir num eventual governo peemedebista.
Um belo chute
Mas, ministérios e cargos à parte, o grupo Sarney usou e abusou dos benefícios que o PT lhe concedeu e deu um “belo chute” no atual governo e no ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva que tanto o  serviram. Como se diz no ditado popular, “comeram a carne e roeram até o osso para depois jogar fora”.
São coisas da política, mas que isso sirva de lição para a esquerda brasileira. Que passe a escolher melhor seus aliados para que as alianças de hoje não dê origem aos algozes de amanhã.