IRREGULARIDADES
DO GOVERNO ROSEANA PARARAM OBRAS FINANCIADAS PELO BNDES, DIZ CAFETEIRA
Rogério
prosseguiu dizendo que tais irregularidades geraram, no início de 2015, uma
glosa de R$ 240 milhões
O
líder do governo Flávio Dino (PCdoB) na Assembleia Legislativa, deputado
Rogério Cafeteira (PSB), disse, nesta terça-feira (31), em mais um embate
quente com a oposição no plenário, que durante a reunião ocorrida entre
parlamentares e a Diretoria de Infraestrutura do BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Social) foi constatado que obras executadas no Maranhão, com
recursos oriundos do financiamento da instituição, foram atrasadas ou
paralisadas graças a irregularidades cometidas pelo governo Roseana Sarney
(PMDB).
Rogério
prosseguiu dizendo que tais irregularidades geraram, no início de 2015, uma
glosa de R$ 240 milhões. A COBRAP, empresa contratada, seguindo uma exigência
do BNDES, para fazer a gestão e a fiscalização desde o início do contrato,
detectou que recursos que eram liberados para pagar determinadas obras já
atestadas por ela, quando chegavam aos cofres do Estado, eram utilizados para
pagamentos que nada tinham a ver com o contrato. Com isso, foi gerada uma
cobrança do banco para que o governo do Maranhão devolvesse, no início de 2015,
os R$ 240 milhões pagos irregularmente.
O
líder do governo disse ainda que fez questão de perguntar se algum atraso ou
paralisação era decorrente de falha, de
irregularidade, de alguma omissão ou de ação do atual governo e, segundo ele, o
BNDES foi taxativo em negar isso. Segundo o deputado, a diretoria deixou claro
que o governo atual tem cumprido rigorosamente o contrato sem nenhuma falha e
reiterou que sobre os R$ 240 milhões, que foram glosados e cobrados dos cofres
do governo do Estado do Maranhão, a gestão Flávio Dino já corrigiu falhas da
administração passada em 50%.
“Hoje,
o montante que era de R$ 240 milhões está em R$ 120 milhões, mas nem todas as
glosas poderão ser sanadas. Alguma parte do dinheiro será perdida”, disse
Cafeteira.
O
deputado afirmou que existem glosas sanáveis e insanáveis e deu um exemplo de
insanáveis os pagamentos de obra no período vedado, como por exemplo, o
eleitoral, onde é permitido honrar obras já iniciadas, mas não as que ainda vão
começar.