Em meio a uma crise financeira, o
vice-prefeito de São João Batista, Fabrício Costa Correa Júnior, o Júnior de
Fabrício (PPS), que está no comando do Município de forma interina, contratou
por dispensa de licitação, uma empresa de fachada para realizar a capacitação
dos professores, por meio de formação continuada. A empresa contratada foi a
GCT – Gestão Consultoria e Treinamento. Até agora a Prefeitura ainda não
divulgou no Diário Oficial do Estado (DOE) qual valor foi pago à empresa, mas,
o blog já está buscando essa informação e em breve vai revelar os detalhes da
negociação.
Segundo informações, o contrato teve o
objetivo de “aprimorar os conhecimentos dos docentes”. Além disso, a formação
continuada de professores serve como uma questão fundamental nas políticas
públicas para a educação.
No endereço informado à Receita Federal, existe na verdade, uma residência,
com nenhuma característica que sequer lembre o funcionamento de uma empresa
responsável por esse tipo de serviço.
No imóvel onde deveria funcionar a
Consultoria não existe nenhuma placa que a identifique e, também não vimos
movimentos de funcionários. É apenas uma residência, localizada na Rua Dois,
Quadra J, Nº 13, Alto do Calhau, em São Luís – MA.
Detentora de um capital social de R$ 20 mil
reais, a GCT está registrada em nome de Albiane Oliveira Gomes. O blog apurou
que Albiane Gomes se formou em Pedagogia pela Universidade Federal do Maranhão,
em 2003. Ela possui vários vínculos empregatícios com prefeituras e
instituições privadas.
A Prefeitura de São João Batista enfrenta
uma situação financeira grave. Desde que Júnior de Fabrício assumiu o Município
os gastos com a folha de pagamento passaram a ser maior do que a verba recebida
pelo Município, o que resultou em paralisação de obras e constantes atrasos de
salários.
MAIS DENÚNCIA
Estamos apurando se o prefeito interino
utilizou empresa fantasma para comprar notas fiscais com objetivo de justificar
gastos de serviços para poder desviar os recursos recebidos pelo Ministério da
Educação. Além disso, o blog vai trazer na próxima matéria os vínculos
empregatícios suspeitos da professora Albiane Gomes com órgãos do setor
público.