Jornalismo com seriedade

domingo, 7 de agosto de 2011

Ricardo Teixeira é investigado por repasse de verba ao Maranhão
A Polícia Civil do Maranhão abriu inquérito para investigar os presidentes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, e da FMF (Federação Maranhense de Futebol), Carlos Alberto Ferreira, pelo crime de desobediência. De acordo com a promotora Lítia Cavalcante, autora da denúncia que motivou o inquérito, os dois dirigentes não atenderam ao pedido de envio de documentos referentes aos repasses de verbas de 2009 e 2010. A denúncia foi enviada ao secretário de Segurança Pública do Estado, Aluisio Mendes, e será investigada pela Deic (Delegacia Estadual de Investigações Criminais). No balanço financeiro publicado no site da CBF, a Federação Maranhense divulgou dois valores diferentes em relação ao recebimento de verba em 2010. O documento apresenta duas versões diferentes, com valores de R$ 240 mil e R$ 320 mil. "A diferença [R$ 80 mil] é muito grande. Acredito que a federação [maranhense] nem percebeu o erro de mandar dois balanços distintos do mesmo ano", disse a promotora. Paralelo ao inquérito por desobediência, que prevê pena de 15 dias a seis meses, o Ministério Público Estadual do Maranhão abriu um inquérito civil público para investigar outros possíveis desvios de recursos e transgressões ao Estatuto do Torcedor. "Não pensei que um pedido simples sobre a transparência no futebol do Estado fosse criar tanto problema. Seria muito mais fácil eles [dirigentes] disponibilizarem os recibos", afirmou a promotora. O presidente da FMF não foi encontrado para comentar a denúncia. Procurada, a CBF não se manifestou.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

1.       Causas da violência
As causas da violência são inúmeras, não sendo fácil fazer uma inventariação de todas. Não existem dados estatísticos concretos acerca do número de jovens actores e alvos de violência, no entanto, o Instituto Nacional de Estatística (INE) apresenta uma tabela onde são detectadas as problemáticas em crianças e jovens, bem como as medidas tutelares aplicadas em processos concluídos em 2001.
No ano de 1998 foram acompanhados crianças e jovens em risco num total de 2.979 indivíduos. Todavia, em 2001 o total de crianças e jovens adolescentes era de 9.504, ou seja, quase que quadruplicou. São ainda apontadas como situações de risco: abandono, negligência, abandono escolar, absentismo escolar, maus tratos, abuso sexual, trabalho infantil, exercício abusivo de autoridade por parte dos pais e outras situações de risco. Como condutas desviantes observadas nos menores, são enumeradas a prática de actos qualificados como crime, uso de estupefacientes e ingestão de bebidas alcoólicas e outras condutas desviantes. De referir que o número destas situações de perigo foram aumentando de 1998 até 2001.
Judicialmente, são descritas as medidas tutelares aplicadas em processos finalizados nos anos citados. Em 1998 as medidas foram num total de 1.619, contrariamente no ano de 1999 em que o número ascendeu às 3.701 medidas, observando-se contudo um decréscimo nos anos subsequentes. Convém ainda sublinhar que a medida tutelar mais aplicada nestes quatro anos foi a de acompanhamento educacional, social, médico e psicológico.
São apontadas como causas da violência:
a.      A Família. É neste núcleo que as crianças e jovens adquirem os modelos de conduta que exteriorizam. A pobreza, violência doméstica, alcoolismo, toxicodependência, promiscuidade, desagregação dos casais, ausência de valores, detenção prisional, permissividade, demissão do papel educativo dos pais, etc., são as principais causas que deterioram o ambiente familiar. Normalmente, os indivíduos que vivem estas problemáticas familiares são sujeitos e alvos de violência. Há famílias que participam directamente na violência que ocorre nas escolas. Impotentes para lidarem com a violência dos seus descendentes, acusam os professores de não «domesticar» os seus filhos, instigando a agressividade e, em extrema instância tornam-se eles mesmos violentos, agredindo os professores e funcionários;
b.      Os alunos. O que faz com que um aluno exerça violência? Muitas vezes a raiz do problema não se centra na educação. O jovem apresenta problemas que deveriam ser direccionados para a saúde mental infantil e adolescente, para a protecção social ou até judicialmente. O cerne da questão é que muitas escolas tentam resolver os problemas para os quais não estão preparadas e que não são da sua competencia.
A violência nos jovens como inadaptação social
Um acto violento só é de facto um problema se a maioria da sociedade o considerar que o é, ou seja, se for tipificado e reconhecido como tal.
A violência é na sua maior parte protagonizada pelos jovens, que se agrupam, formando sub-culturas, habitualmente no seio do tecido urbano, adquirindo formas de vestir, agir ou pensar muito características. Os hippies, os rockers, os skinheades, entre outros são exemplos bem conhecidos de grupos inadaptados aos padrões da sociedade.
Na cultura juvenil podem-se observar características muito comuns, tais como A busca de identidade, procurando diferenças contrárias à geração antecedente.
o    O questionar das ideias nas quais a sociedade se fundamenta na anuência das normas;
o    Os jovens possuem uma série de capacidades e de ideais para criar e canalizar ideias inovadoras que fazem mudar a ordem da realidade já existente;
o    Os jovens são os grandes consumidores dos meios informáticos e audiovisuais, sobretudo Internet, jogos por computador, televisão e música. A televisão é um dos meios que mais violência difunde e a criança ou jovem é o sujeito passivo que mais a consome. Muitas crianças vêem televisão e jogam jogos de carácter lúdico duvidoso, sem qualquer supervisão das figuras parentais. Constroem as suas personalidades de acordo com o que observam, com uma total ausência de discernimento do que é certo ou errado;
o    A carência de bens mínimos como um trabalho, habitação, serviços sociais básicos, nomeadamente a quebra das redes de suporte familiar, sua desagregação ausência de valores essenciais dentro e fora da família, o meio onde vive, a escola que não exerce qualquer tipo de motivação, leva a que determinados indivíduos ou grupos cultivem a agressividade face à sociedade que gerou ou proporcionou deficits tão profundos e que fazem parte das suas vivências quotidianas.
alude ao facto de vivermos num mundo capitalista, dominado pelo progresso. Este caracteriza-se por uma uniformidade e generalização dos usos, costumes e bens que são amplamente difundidos nos media. A uniformidade gera segregação, competição desenfreada, levando a que indivíduos que não podem ter a qualidade de vida que desejam optem por caminhos menos lícitos.
A inadaptação social é devida à educação deficitária por parte da família ou pelo meio onde o jovem vive (bairro degradado, alcoolismo, droga e tráfico, prostituição, detenção familiar, violência doméstica, furtos, resolução de conflitos com recurso à agressão, precárias condições de vida) fazem com que os jovens adquiram condutas de acordo com o que vivenciam diariamente. São, portanto, jovens com ausência de referências positivas.
refere que o conceito de inadaptação social é ambíguo e está amplamente ligado à educação social, na medida em que em sentido lato, esta está ligada à intervenção educativa em âmbitos de marginalização e inadaptação sociais.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A maioria dos assassinatos hoje ocorre por causa de álcool e droga em brigas'
Mais um crime acontece em pinheiro, sempre envolvendo  o famoso (álcool) ou melhor a bebida  alcoólica,  e nossa população como fica?  Com uma situação incontrolável, e nossas crianças ficam aterrorizadas com essas noticia de violência, envolvendo seus familiares  que poderias dar sustentação  em sua vida ( ou  confiança  e segurança familiar) mais os próprios pais não tem consciência do fato de que só podem se divertir com uma garrafa de bebida alcoólica na mesa ou na mão, ate quando nos brasileiro vamos auvir essas noticias desagradável.
No Brasil, morrem anualmente cerca de 30 mil pessoas no trânsito. Em números absolutos, a quantidade de vítimas fatais em acidentes cresce continuamente: na década de 60 houve um total de 51.125 mortos, na década de 70 esse número subiu para 139.689 mortos e na década de 80 registrou-se 229.254 mortos. Entre 1992 e 1995, o número de acidentes nas rodovias federais do país aumentou 50,4% , o número de feridos cresceu 38,2% e o número de mortos registrou um crescimento de 21,4%.
A população quando fala em homicídio lembra do roubo no semáforo que resultou em morte. Mas o homicídio hoje não é isso: a maioria, 80%, é álcool e droga em disputas e em brigas. Isso significa que a maioria das pessoas  está exposta a esse volume de homicídios. O que diz as autoridades sobre essa questão, ficam todos calados  a ver as coisas acontecerem, brigas, mortes, pessoas se drogando, pessoas vendedo drogas, e as autoridades não toma nenhuma providencia.

Justiça penhora terreno que governo Roseana comprou por R$ 3 milhões No ano de 2009, o governo Roseana Sarney comprou, por R$ 3 milhões, da Sociedade Educacional Caxiense (Soeduca), um terreno de 5 hectares (50 mil metros quadrados), às margens da BR-316. A compra do imóvel foi justificada na época como necessária para que se construísse no local um hospital estadual de referência no município de Caxias. Na época, ao se tornar pública a transação comercial entre o Governo do Estado e a Soeduca, o caso virou escândalo porque o imóvel havia sido adquirido, no ano de 2005, pelo casal de ex-prefeitos Paulo/Márcia Marinho (proprietários da Soeduca), por R$ 32 mil. O artifício legal usado para a compra se deu pela via do processo indenizatório. Por meio da Secretaria de Estado de Administração (Seaps), na gestão do então secretário Luciano Moreira, o governo Roseana Sarney desapropriou e pagou o terreno em duas parcelas; uma, em 28 de dezembro de 2009, no valor de R$ 1.206.000,00 (empenho no. 2009NE00463 e ordem bancária no. 20090B0771); e a outra, em 17 de março de 2010, no valor de R$ 1.805.200,00 (empenho no. 2010NE00120 e ordem bancária no. 2010OB00095), como previsto no decreto 26.180/2009. Para efetuar o pagamento, o governo Roseana Sarney teve de abrir créditos suplementares para a Seaps porque no Orçamento não havia recursos disponíveis para a transação. Tudo estaria perfeitamente dentro dos conformes legais não fosse agora o fato de a Justiça Federal ter arrestado o mesmo terreno por conta de dívidas da Soeduca com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos seus funcionários e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), entre outras contribuições tributárias pendentes que chegam ao total de R$ 190.331,23. Na penhora do imóvel, na qual a ex-prefeita Márcia Marinho aparece como fiel depositária, a área vendida por R$ 3 milhões está avaliada pela Justiça Federal em R$ 1 milhão, um terço do valor pago pelo Estado aos dois ex-governantes. Outro problema agora é saber o que fará o Governo do Estado para ter de volta o dinheiro pago na “indenização” a Paulo e Márcia Marinho. O imbróglio acabou se transformando não só numa lambança de cunho político-partidário como também poderá significar um enorme desperdício de recursos públicos. Pior: o prometido hospital estadual de referência para a região agora tende a virar apenas mais um conto da carochinha.Justiça penhora terreno que governo Roseana comprou por R$ 3 milhões No ano de 2009, o governo Roseana Sarney comprou, por R$ 3 milhões, da Sociedade Educacional Caxiense (Soeduca), um terreno de 5 hectares (50 mil metros quadrados), às margens da BR-316. A compra do imóvel foi justificada na época como necessária para que se construísse no local um hospital estadual de referência no município de Caxias. Na época, ao se tornar pública a transação comercial entre o Governo do Estado e a Soeduca, o caso virou escândalo porque o imóvel havia sido adquirido, no ano de 2005, pelo casal de ex-prefeitos Paulo/Márcia Marinho (proprietários da Soeduca), por R$ 32 mil. O artifício legal usado para a compra se deu pela via do processo indenizatório. Por meio da Secretaria de Estado de Administração (Seaps), na gestão do então secretário Luciano Moreira, o governo Roseana Sarney desapropriou e pagou o terreno em duas parcelas; uma, em 28 de dezembro de 2009, no valor de R$ 1.206.000,00 (empenho no. 2009NE00463 e ordem bancária no. 20090B0771); e a outra, em 17 de março de 2010, no valor de R$ 1.805.200,00 (empenho no. 2010NE00120 e ordem bancária no. 2010OB00095), como previsto no decreto 26.180/2009. Para efetuar o pagamento, o governo Roseana Sarney teve de abrir créditos suplementares para a Seaps porque no Orçamento não havia recursos disponíveis para a transação. Tudo estaria perfeitamente dentro dos conformes legais não fosse agora o fato de a Justiça Federal ter arrestado o mesmo terreno por conta de dívidas da Soeduca com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos seus funcionários e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), entre outras contribuições tributárias pendentes que chegam ao total de R$ 190.331,23. Na penhora do imóvel, na qual a ex-prefeita Márcia Marinho aparece como fiel depositária, a área vendida por R$ 3 milhões está avaliada pela Justiça Federal em R$ 1 milhão, um terço do valor pago pelo Estado aos dois ex-governantes. Outro problema agora é saber o que fará o Governo do Estado para ter de volta o dinheiro pago na “indenização” a Paulo e Márcia Marinho. O imbróglio acabou se transformando não só numa lambança de cunho político-partidário como também poderá significar um enorme desperdício de recursos públicos. Pior: o prometido hospital estadual de referência para a região agora tende a virar apenas mais um conto da carochinha.Justiça penhora terreno que governo Roseana comprou por R$ 3 milhões No ano de 2009, o governo Roseana Sarney comprou, por R$ 3 milhões, da Sociedade Educacional Caxiense (Soeduca), um terreno de 5 hectares (50 mil metros quadrados), às margens da BR-316. A compra do imóvel foi justificada na época como necessária para que se construísse no local um hospital estadual de referência no município de Caxias. Na época, ao se tornar pública a transação comercial entre o Governo do Estado e a Soeduca, o caso virou escândalo porque o imóvel havia sido adquirido, no ano de 2005, pelo casal de ex-prefeitos Paulo/Márcia Marinho (proprietários da Soeduca), por R$ 32 mil. O artifício legal usado para a compra se deu pela via do processo indenizatório. Por meio da Secretaria de Estado de Administração (Seaps), na gestão do então secretário Luciano Moreira, o governo Roseana Sarney desapropriou e pagou o terreno em duas parcelas; uma, em 28 de dezembro de 2009, no valor de R$ 1.206.000,00 (empenho no. 2009NE00463 e ordem bancária no. 20090B0771); e a outra, em 17 de março de 2010, no valor de R$ 1.805.200,00 (empenho no. 2010NE00120 e ordem bancária no. 2010OB00095), como previsto no decreto 26.180/2009. Para efetuar o pagamento, o governo Roseana Sarney teve de abrir créditos suplementares para a Seaps porque no Orçamento não havia recursos disponíveis para a transação. Tudo estaria perfeitamente dentro dos conformes legais não fosse agora o fato de a Justiça Federal ter arrestado o mesmo terreno por conta de dívidas da Soeduca com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos seus funcionários e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), entre outras contribuições tributárias pendentes que chegam ao total de R$ 190.331,23. Na penhora do imóvel, na qual a ex-prefeita Márcia Marinho aparece como fiel depositária, a área vendida por R$ 3 milhões está avaliada pela Justiça Federal em R$ 1 milhão, um terço do valor pago pelo Estado aos dois ex-governantes. Outro problema agora é saber o que fará o Governo do Estado para ter de volta o dinheiro pago na “indenização” a Paulo e Márcia Marinho. O imbróglio acabou se transformando não só numa lambança de cunho político-partidário como também poderá significar um enorme desperdício de recursos públicos. Pior: o prometido hospital estadual de referência para a região agora tende a virar apenas mais um conto da carochinha.

domingo, 31 de julho de 2011

Reunido em São Paulo, grupo que dá as cartas no partido avalia que ministro joga em favor da oposição
Reunido em São Paulo, grupo que dá as cartas no partido avalia que ministro joga em favor da
de semana em um hotel no centro de São Paulo para um seminário do grupo hegemônico do partido avaliaram que as declarações polêmicas do ministro da Defesa, Nelson Jobim, têm como objetivo forçar a presidenta Dilma Rousseff a demiti-lo e, assim, desencadear uma crise entre seu partido, o PMDB, e o governo.
Jobim abriu polêmica ao referir-se a "idiotas" em festa de FHC e ao declarar abertamente voto em José Serra“O Jobim já está do outro lado há muito tempo. O que ele quer é fazer constar em seu currículo que foi demitido pela Dilma”, disse o deputado Jilmar Tatto (PT-SP).Segundo dirigentes petistas ouvidos pelo iG, a avaliação do partido é que Jobim tem feito o jogo do tucano José Serra para criar uma fissura entre o governo e o PMDB. “Eles sabem que o PMDB é o partido que tem o maior potencial oposicionista e querem jogar o partido contra a Dilma”, afirmou um dirigente.O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que Dilma está avaliando sozinha o caso de Jobim. “É uma questão que a presidenta tomou para ela e nos pediu para deixar com ela”, disse Carvalho. A opinião pessoal do ministro, um dos mais próximos da presidenta, com direito a gabinete no Palácio do Planalto, é que as declarações de Jobim foram “desnecessárias”.
Nas comemorações pelo aniversário de 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em Brasília, Jobim fez um discurso dúbio no qual usou várias vezes a palavra “idiotas”.
Construção de canal beneficia população no Coroadinho
Manhã de sábado ensolarada nos últimos dias de julho. Cenário diferente do que costuma assolar a população dos bairros Sacavém e Coroadinho nos primeiros meses do ano, quando as chuvas inundam ruas e destroem parte das vidas, levando casas, móveis e pertences das famílias que ali moram. Ontem (30), o prefeito João Castelo (PSDB) lançou, junto à população, vereadores e secretários, a construção da canalização do rio das Bicas.
Problema antigo na área que é, o rio das Bicas terá 2km de canalização em 20 meses - prazo determinado pelo secretário de Projetos Especiais, Francisco Barros. A construção se estenderá do cruzamento entre a Avenida dos Africanos com a avenida dos Franceses, até o Parque dos Nobres e será realizada em três etapas, com fim previsto para o início de 2013.
A obra deve ser realizada em três trechos e compreende ainda a execução de galerias tubulares de concreto armado e demais dispositivos de microdrenagem, levando mais de R$ 19 milhões financiados pelo Banco Mundial (Bird).
Na chegada ao evento, o prefeito João Castelo destacou a importância da obra para a população e como um dos trabalhos mais visíveis seus à frente da prefeitura. "Tivemos que colocar ordem na casa e nas contas para que pudéssemos começar a trabalhar, para que nosso trabalho não ficasse somente no sonho, no plano das idéias, mas que tivesse efetividade," disse.
Em entrevista à imprensa, Castelo falou ainda da polêmica entre prefeitura e governo do estado a respeito da construção da Via Expressa - que já teve ordem de serviço assinada pela governadora Roseana Sarney (PMDB). "Não vou ser irresponsável de emitir parecer quando até mesmo o presidente do Crea-MA, que é um órgão federal, disse que não seria possível fazê-lo."
A obra iniciada pelo prefeito tem por objetivo por fim aos problemas de alagamento, esgoto e saneamento da população de bairros como o Coroadinho, Coroado, Parque dos Nobres, Parque Timbira, Sacavém, Salinas, entre outros.
À espera do canal
Morador nato do bairro do Sacavém, na região da Salinas, Benedito de Jesus Santos (58 anos) viu o bairro crescer ao longo dos anos. Desde pequeno, acompanha a dificuldade dos companheiros de bairro durante o primeiro semestre de todos os anos - período chuvoso, em que abundam alagamentos e tragédias familiares, ano a ano.
Benedito não sofreu na pele os problemas da falta de um canal pois, segundo ele, construiu uma casa mais alta, onde a água tem dificuldade de atingir.
Contudo, ele acompanha corriqueiramente o drama dos vizinhos de bairro, que têm saúde prejudicada com a transmissão de doenças e patrimônio diminuído com a força das enchentes.
Ele lembra que a construção do canal é uma promessa antiga e todos os anos a reivindicação continua por parte dos moradores. Para ele, o pior ano foi o de 1984, quando duas crianças morreram após uma enchente no local e quando houve o primeiro investimento na área para a resolução do problema.