Jornalismo com seriedade

domingo, 23 de outubro de 2011


A frase é do jornalista Décio Sá que publicou hoje uma conversa que teve com o senador licenciado e secretário de Projetos Especiais, João Alberto. Afirma o jornalista que João Alberto confirma que continua unido com o prefeito Lisboa. E diz que mantém o plano de lançar uma candidatura contra o grupo do deputado federal Zé Vieira. Terminando o prazo em que os pré-candidatos poderiam estrebuchar e mudar de partido, vamos começar a ver a clareza no mundo político. João Alberto é um político astuto e sabe muito bem os passos que o prefeito Lisboa deu para firmar aliança com o deputado Zé Vieira. Todo mundo sabe.. Hoje Zé Vieira é so elogios para Lisboa, mesmo em público. A televisão de propriedade do mesmo, a TV Mearim, passou desde o mês passado a faturar a verba publicitária da Prefeitura, algo impensável há pouco tempo. Na madrugada da quarta-feira, Lisboa saiu de sua casa para ajudar a socorrer Zé Vieira e mais: acompanhou o paciente até São Luis. Quem é que faz isso com um adversário político? Se foi por caridade ou humanidade, o Prefeito deveria acompanhar seus eleitores que saem às carradas para São Luis porque o Socorrão não tem condições de bom atendimento. O que parece nesse momento é que, diante da enfermidade de Zé Vieira, tenha havido uma reaproximação de Lisboa e João Alberto. Se assim foi, então a situação de Zé Vieira é muito grave. Se não foi isso o que motivou a declaração de João Alberto então é só mais um ato no teatro da política. Já era previsível que, mesmo tendo seduzido o pecuarista Zé Alberto para o seu grupo, João Alberto não iria digladiar com Lisboa. É cômodo não romper, por alguns motivos: 1. Se romper, Lisboa poderá dizer que é vítima, que cumpriu seus compromissos até quando foi possível; 2. Rompendo, dá condições para Lisboa demitir todos do grupo que tem cargos na Administração de Bacabal. Quem iria empregar esse povo daqui até o dia da eleição? 3. Mantendo a aparência e uma frase efeito aqui outra acolá, fica aberta a possibilidade de que a Prefeitura apóie o candidato indicado por João Alberto. Crise existencial O senador João Alberto criou problemas com a sua declaração. O pecuarista Zé Alberto que vinha todo serelepe com a sua candidatura, depois de ser preterido de todas as forma por Lisboa, agora não sabe como agir. Aqueles que tinham numa candidatura do PMDB ( seja Taugi, seja Zé Alberto) uma opção de oposição, ficam também sem discurso. Afinal, o Senador declarou que tem uma aliança firme com o homem que faz uma das piores administrações de Bacabal. Esse povo passa a viver uma crise, não sabem se são situação ou oposição. O fator “Júnior do Saae” O fato de João Alberto ter Cida do  como pré-candidato o nome do secretário de Administração Júnior do Saae, demonstra que ele ainda admite que Lisboa pode indicar um nome para sucedê-lo e todos os demais apoiarão. Almir Rosa Júnior, o Júnior do Saae, é filiado ao PSDB e não haveria motivos para um homem que tenta fortalecer o PMDB no Estado, estar cogitando a possibilidade de apoiar um candidato de outro partido. Resta esperar, sem desespero É interessante notar que tal declaração se dá quando não há mais condições dos pré-candidatos mudarem de partido. Compromissos já foram firmados e João Alberto foi o interlocutor de boa parte deles. Resta aos interessados na disputar aguardar o próximo movimento do xadrez político. Muitas peças ainda poderão ser movidas até que seja dado o xeque mate.

sábado, 15 de outubro de 2011


Professora é morta com requinte de crueldade em Bacabal
A professora Eunice das Chagas Rego, 43 anos, foi assassinada com requinte de crueldade no município de Bacabal. O crime aconteceu por volta das 17h de quarta-feira (5), na Rua Tavares de Moura, nº 343 no bairro Esperança. O suspeito do homicídio é o universitário Kennedy Alves Silva, de 21 anos, natural de Olho D´Água das Cunhãs. Segundo informações da polícia, ele era amigo da família e morava com o filho da vítima, que é estagiário da Caixa Econômica e estudava em Bacabal. A polícia informou, ainda, que Eunice morava em Olho D´Água das Cunhãs e resolveu acompanhar o filho indo morar na casa dele em Bacabal. Informações preliminares apontam que o crime foi cometido devido Kennedy tomar conhecimento de um dinheiro que a vítima havia recebido de uma filha que mora na Holanda. Ao chegar em casa, o estagiário da Caixa encontrou a mãe morta no quintal com uma profunda facada no pescoço.  Kennedy foi visto minutos antes do crime com uma mala. Até o momento continua foragido. Investigadores da Delegacia Regional estão desenvolvendo levantamentos em toda região para localizar o suspeito.


Sarney considera 'injusta' crítica em Rock in Rio
O presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), classificou hoje como "injusta" a crítica feita contra ele pelo vocalista da banda Capital Inicial, Dinho Ouro Preto, durante o Rock in Rio 2011. Durante a sua apresentação, o músico defendeu a liberdade de imprensa e questionou a proibição judicial que impede o jornal "O Estado de S. Paulo" de publicar informações sobre a Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, que investiga o empresário Fernando Sarney, filho do senador. Em entrevista exclusiva ao jornal "Zero Hora", o presidente do Senado Federal lembrou que o rock tem como característica a contestação, mas defendeu-se das críticas feitas pelo músico.
"O rock é um estilo que tem o DNA da contestação, sempre foi marcado pelo questionamento. É compreensível que em um festival de rock tivesse uma manifestação desse tipo", lembrou o peemedebista. "No entanto, a crítica foi injusta. No meu governo, contribuiu-se para a maior liberdade de expressão que já tivemos no País. A cultura e as artes devem ser livres. Podem ser injustas, mas não podem deixar de ser livres", ponderou. Na entrevista ao jornal "Zero Hora", o senador afirmou ainda que seu filho tinha o direito de recorrer judicialmente contra o jornal, mas acrescentou que, se tivesse sido consultado pelos advogados, não teria feito o mesmo.
"Embora ele tivesse o direito de recorrer à Justiça, no dia que ingressou com a ação lancei uma nota afirmando que se tivesse sido consultado pelo advogado não teria aceito", afirmou. O senador ressaltou ainda que, durante a ditadura militar, defendeu o veículo de imprensa e que, durante a sua vida pública, nunca processou um jornalista, "mesmo tendo sido um dos políticos mais censurados da história da República". "A minha voz foi solitária dentro do Congresso Nacional em um discurso defendendo o Estadão e a liberdade de imprensa, arriscando meu próprio mandato

MPF/MA denuncia ex-Prefeita de Timbiras
O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) denunciou a ex-prefeita de Timbiras Dirce Maria Coelho Xavier Araújo por omissão na prestação de contas de R$ 14 mil em recursos federais repassados pelo Fundo Nacional de Educação (FNDE).
Segundo a denúncia, o dinheiro deveria ser aplicado no desenvolvimento de ações que promovessem o aperfeiçoamento da qualidade do ensino e o melhor atendimento aos alunos da educação infantil de Timbiras.
A ex-prefeita não apresentou nenhum documento para a prestação de contas, embora as verbas tenham sido depositados na conta do município, no período de sua gestão (entre 2005 a 2008).
Pela Constituição Federal, todo agente público está obrigado a prestar contas dos recursos financeiros sob sua responsabilidade, e a prestação de contas é uma forma de implementar o controle financeiro da administração pública, sem a qual é impossível investigar se a aplicação das verbas repassadas foi feita da maneira correta.
O MPF/MA então denunciou a ex-prefeita Dirce Maria Coelho Xavier Araújo, que deve responder interrogatório. Já que o crime de omissão na prestação de contas tem pena mínima de um ano, o MPF/MA propôs suspender o processo caso a ex-prefeita aceite comparecer em juízo trimestralmente, não se ausentar do local de moradia e reparar o dano causado, no valor de R$ 14 mil.

Ex-prefeita de Montes Altos é alvo de ação do MPMA por improbidade
O Ministério Público do Maranhão ajuizou, em 14 de setembro, Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa contra a ex-prefeita do município de Montes Altos, Patrícia Maciel Ferraz Castilho. A prestação de contas apresentada por ela, relativa ao exercício financeiro de 2007, foi desaprovada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
De acordo com a apreciação do TCE, a ex-prefeita não aplicou o percentual mínimo do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) no pagamento dos profissionais do magistério. A legislação determina que 60% do valor do Fundeb seja destinado ao pagamento dos professores. Patrícia Castilho utilizou 56,72%.
O MPMA solicita a suspensão dos direitos políticos da ex-prefeita pelo prazo de três anos, a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de três anos. Também requer o pagamento de multa civil de até 100 vezes a remuneração recebida pela ex-prefeita no ano de 2007.
Outro pedido refere-se à inscrição de Patrícia Castilho no cadastro nacional dos condenados por ato de improbidade administrativa.
"Verifica-se que a demandada aplicou percentual abaixo do mínimo, comprometendo a realização de ações educacionais de alcance social, demonstrando mais uma vez que a educação não foi prioridade na sua administração", afirmou a promotora de Justiça Dailma Brito, na ação.