Decreto de Flávio Dino frustra ações de falsos líderes políticos
Na
política existem líderes e falsos líderes. Os líderes genuínos são
aqueles que não precisam usar a máquina estatal para exercerem a
liderança. São pessoas que gozam de respeito e confiança naturalmente.
Mas há os falsos líderes, aqueles que
estão na política por conta de situações que criam para que o povo
precise dos seus favores. Foi a esses que o governador Flávio Dino
desgostou profundamente quando assinou o Decreto 30.619.
O Decreto regulamenta os artigos 60 e 61
da Lei 9.860/2013 e dispõe sobre o processo seletivo Democrático para
as funções de gestão escolar das unidades de ensino da rede pública
estadual.
A repercussão não foi boa
Depois da eleição de Flávio Dino as
raposas políticas começaram a leiloar os cargos estaduais. Em várias
cidades do Maranhão, vereadores, ex-vereadores, ex-prefeitos, estão de
posse de dezenas de currículos e cartinhas. Prometeram o que não podiam
e aquilo que não deviam prometer.
Essas raposas não tem legitimidade e nem
autorização para isso. Não tem legitimidade porque a eleição de Flávio
Dino não dependeu do apoio desses políticos tradicionais. Foi uma
vontade popular de ver uma nova forma de fazer política ser implantada
no Maranhão. Esse pessoal que arrecadou currículos, sob o pretexto de
serem “fortes com o Governador”, sob o argumento de que eles que iriam
indicar os nomes em suas cidades cometeu um pecado grande, o de imaginar
que a política a ser praticada será a mesma de antigamente.
Quebraram a cara, com a assinatura do Decreto 30.619 que permite a eleição direta para diretores de escolas estaduais.