Jornalismo com seriedade

sábado, 6 de junho de 2015

Réu em ação de crime ambiental, cunhado de Othelino Neto é nomeado na Sema

Réu em ação de crime ambiental, cunhado de Othelino Neto é nomeado na Sema

A nomeação de Washington Kleber Rodirgues, cunhado de Othelino Neto, na Sema também seria um flagrante ato de nepotismo.
O governador Flávio Dino (PCdoB) nomeou, em fevereiro deste ano, um funcionário que possui problema com a Justiça Estadual. Washington Kleber Rodrigues Lima, nomeado assessor sênior da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), é réu em ação movida pelo MPE (Ministério Público Estadual), em 2009, por supostamente integrar esquema criminoso de comercialização ilegal de autorização para desmate através de “créditos virtuais” inseridos fraudulentamente no sistema Ceprof/Sisflora.
Washington Rodrigues é cunhado do vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PC do B). Ambos estão arrolados ao processo criminal por formação de quadrilha que investiga o caso.
Governador do Maranhão nomeou réu em ação de crime ambiental na Sema
Governador do Maranhão nomeou réu em ação de crime ambiental na Sema
De acordo com documentos obtidos pelo BLOG, o processo criminal contra a quadrilha comandada pelo deputado comunista, é resultado de desdobramento da Comissão de Investigação de Crimes Contra o Erário, com base em inquérito da Delegacia de Polícia Civil Especializada em Crimes contra a Fazenda (DEFAZ) que reúne documentos sobre esquema fraudulentos no âmbito da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), durante a gestão de Othelino Neto, que era titular da pasta.
Segundo a polícia, o mercado paralelo montado pelo bando, movimentou R$ 500 milhões, entre 2006 e 2008, no governo Jackson Lago (PDT). Othelino Neto, o cunhado Washington Rodrigues e mais 11 pessoas que participaram direta e indiretamente do esquema, foram indiciados pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema de informações, crime contra administração ambiental, corrupção, entre outros.
 Deputado Othelino Neto e o cunhado Washington Kleber Rodrigues são réus em ação de crime ambiental

Deputado Othelino Neto e o cunhado Washington Kleber Rodrigues são réus em ação de crime ambiental
Estão na lista ex-funcionários da secretaria e empresários do setor madeireiro. Atualmente o caso contra Washington Rodrigues está sob a responsabilidade da 4ª Vara Criminal cujo titular é a juíza Maria da Conceição Sousa Mendonça. O processo tem o número 15712009. Segundo informações obtidas pelo BLOG, o cunhado de Othelino Neto ainda ingressou com um habeas corpus para tentar livrar-se de processo, mas não obteve êxito.
COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA?
De acordo com a polícia, o esquema funcionava da seguinte forma. O então superintendente de Gestão Florestal Charlys Wagner Rodrigues Silva, ex-motorista de Othelino Neto, determinava que funcionários do setor relativo aos lançamentos de dados no sistema realizassem operações de alocação de saldos de determinadas variedades de madeiras em empreendimentos participantes da máfia, sem as devidas formalidades legais, que de imediato comercializavam estes “créditos”, pulverizando os mesmos para outras empresas no intuito de dificultar o rastreamento. Posteriormente, ele determinava o bloqueio das mesmas empresas sob o argumento de “suspeita de fraude” tentando repassar para os outros empreendedores que estava fazendo fiscalização, quando na realidade fazia tudo de comum acordo entre as partes.
Diante deste “bloqueio”, os empreendimentos participantes encaminhavam seus prepostos à Sema, onde após alguns dias, as empresas eram novamente liberadas, passando a operar livremente no comércio e extração de madeiras, sem sofrerem quaisquer sanção, e ainda tendo de volta aos seus Ceprofs os créditos lançados ilegalmente. Os funcionários lançadores dos créditos não sofriam qualquer punição administrativa ou disciplinar, visto que nenhum procedimento de sindicância foi aberto para apurar os crimes.
OUTROS CRIMES MENORES
Além de crimes contra o meio ambiente, Othelino Neto e o cunhado Washington Rodrigues também são chegados a outros crimes menores. Em março de 2009, assim que deixou o cargo de secretário, auditores do estado encontraram documentos que comprovariam uma estratégia familiar para fugir da proibição ao nepotismo. Othelino empregou, via Fapema, a mãe, uma irmã, e o cunhado na Sema. Sem o nome na folha do estado, não dava para acusá-lo de nada.
Os documentos (veja reprodução abaixo) mostram que Claudia Zeneida Gomes, a irmã, recebia R$ 4 mil mensais, o mesmo que o marido Washington Kleber Rodirgues Lima, ambos professores do Uniceuma. O valor refere-se ao que a Fapema paga para professores fazerem cursos de doutorado. Claudia nunca foi vista na Sema, apesar dos R$ 4 mil serem depositados religiosamente em sua conta. Dona Yolete Maria Gomes Alves ganhava R$ 2,2 mil para ser a chefe de gabinete do filho. A mãe e o cunhado trabalhavam também na Prefeitura de São Luís.
Com o status de deputado, Othelino Neto só pode ser julgado pelo TJ-MA.

FORO PRIVILEGIADOCom o status de deputado, Othelino Neto passou a ter foro privilegiado e as ações penais que responde deverão ser remetidas ao Tribunal de Justiça, que passa a ter a competência para julgá-lo

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Essa é de lascar! Mulher passa veneno na xereca para matar o marido durante sexo oral


Essa é de lascar! Mulher passa veneno na xereca para matar o marido durante sexo oral

           Uma ocorrência incomum foi registrada no 4º Distrito Policial de Rio Preto, na última semana. Trata-se de “averiguação de tentativa de homicídio”. O inusitado da história é o teor da denúncia: um homem procurou a polícia e contou que após uma briga a mulher passou uma substância tóxica (veneno) na vagina e o convidou para sexo oral.
             Esperto, o maridão deu uma cheiradinha no produto antes de saborear o veneno e desconfiou da intenção perversa da mulher. A ocorrência foi registrada pelo delegado Walter Colacino Júnior, que diante da versão inusitada, determinou a apuração dos detalhes do caso antes de adotar qualquer providência.”

BOMBA! BOMBA! BOMBA! Pista do aeroporto de Bacabal

BOMBA! BOMBA! BOMBA! Pista do aeroporto de Bacabal estava sendo usada por organização criminosa para o transporte internacional de drogas, diz PF

Uma organização criminosa comandada por empresários brasileiros era responsável pelo transporte de cocaína das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) da Venezuela para Honduras, onde toneladas da droga eram entregues aos cartéis mexicanos de Sinaloa e Los Zetas. O grupo comprava códigos de identificação do controle aéreo venezuelano que, assim, deixava de abater o avião. Cada voo pagava até US$ 400 mil de propina a militares da Venezuela.

Na terça-feira (3), a Delegacia de Repressão a Entorpecentes da superintendência paulista da Polícia Federal (PF) cumpriu 13 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Minas e Mato Grosso. Bens - imóveis e empresas - e contas bancárias foram sequestrados pela Justiça Federal. As investigações, que começaram em 2012, já haviam resultado na apreensão do helicóptero da empresa Limeira Participações, do senador Zezé Perrella (PDT-MG), em 2013, no Espírito Santo, com 445 quilos de cocaína. As buscas de anteontem (2) encerraram a primeira fase da Operação Dona Barbara, da PF.

Segundo relatório enviado à Justiça pelo delegado Rodrigo Levin, a apuração começou com a vigilância de dois empresários brasileiros - Manoel Meleiro Gonsalez e Ronald Roland. Eles estariam comprando aeronaves e preparando carregamentos de cocaína - a rota Venezuela-Honduras era só uma suspeita. Os agentes passaram a vigiar os alvos e seus aviões.
O inquérito mostra as negociações entre os traficantes e militares da Venezuela descritas em mensagens de celular dos brasileiros para o tráfico de Colômbia, Venezuela e Honduras. O grupo usava apenas aparelhos de telefone BlackBerry, pois acreditava que suas mensagens não poderiam ser interceptadas pela polícia.

Em uma delas, por exemplo, o homem apontado pela PF como líder da organização - o fazendeiro brasileiro Paulo Flores - escreve, às 7h57 de 5 de setembro de 2013, ao hondurenho José Cristian Espinosa Erazo, dizendo que os aviões aguardavam “el permiso de los teles” (os códigos) para entrar no espaço aéreo venezuelano.

Aeroporto de Bacabal
Viatura da Polícia Federal foi vista circulando
por Bacabal na tarde desta quarta-feira (3)
Há diversas mensagens em que são mencionados valores da propina de até US$ 400 mil para os militares do país vizinho. Os aviões partiam de cidades do interior paulista, de Sinop (MT), São Felix do Araguaia (TO) e, pasmem, do Aeroporto Regional Presidente José Sarney, em Bacabal. Antes de decolar, os pilotos recebiam o código transponder - número que faz a aeronave emitir um sinal que identificará o voo nos radares - da Venezuela.

Com o código, afirma a PF, a força aérea daquele país sabia que o avião havia pago propina e, assim, não o abatia, mesmo quando a polícia daquele país era informada pela PF brasileira a respeito do voo. As aeronaves pousavam no lugarejo de Aparte, no Departamento de Zulia, perto da base militar de Maracaibo. Em pelo menos uma oportunidade, os traficantes trocaram mensagens dizendo que pagaram propina complementar de US$ 100 mil para guardar o avião em um hangar do Exército venezuelano.
Os traficantes citam um “coronel” e um “general” como contatos para os pagamentos. Em Aparte, os aviões eram carregados com a droga trazida pelas Farc, da Colômbia. O venezuelano Euder Jaramillo Perdomo cuidaria da logística. Com outro código transponder, o avião rumava para Honduras. Ali, a propina para a polícia era de US$ 200 mil por voo. A droga era entregue aos mexicanos - de 700 quilos a 2,5 toneladas de cocaína.
Muitas aeronaves foram abandonadas pelos pilotos em Honduras - parte foi queimada para não deixar vestígios. Os pilotos usavam, então, passaportes falsos hondurenhos e guatemaltecos para voltar ao Brasil pela fronteira com o Paraguai.
Inocentes

Paulo Flores é um dos três acusados do grupo que foi preso durante a investigação com R$ 2,3 milhões em dinheiro - dono de sete empresas aéreas, ele alega inocência. Ronald Roland e Manoel Gonsalez respondem ao inquérito em liberdade e se dizem inocentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
EM TEMPO: O caso continua sendo investigado e, por enquanto, a Polícia Federal não sabe ou não divulgou se há pessoas de Bacabal ou da região envolvidas com essa organização criminosa internacional

APRESENTADO SUSPEITO DE EXECUTAR MECÂNICO EM VITÓRIA DO MEARIM (MA)

APRESENTADO SUSPEITO DE EXECUTAR MECÂNICO EM VITÓRIA DO MEARIM (MA)



Foi apresentado na manhã desta quinta-feira (4), pela Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), o suspeito da execução do mecânico Irialdo Batalha, acontecido no último dia 28, em Vitória do Mearim, a 178 km de distância da capital maranhense, que ganhou repercussão nas redes sociais.
De acordo com a SSP-MA, ele trabalhava dessa forma desde 2009. Em 2011, Luiz Carlos Machado havia se envolvido em um caso semelhante, com a morte de suspeitos de terem atirado contra a guarnição a qual ele fazia parte.
Para justificar o crime, o vigilante e os policiais militares que presenciaram o crime apresentaram um revólver calibre 32, alegando que a arma era portada pela vítima. Testemunhas, no entanto, negam a versão. De acordo com o delegado Jeffrey Furtado, o inquérito foi concluído. "Eles informaram que as vítimas teriam furado o bloqueio e atirado, com, inclusive, uma arma de fogo e apresentada. Entretanto, as testemunhas, que eram muitas, informaram que só viram os policiais atirando e que essas pessoas não estavam atirando", disse.
Apresentação de suspeito por assassinato de mecânico em Vitória do Mearim (MA) (Foto: João Ricardo Barbosa / G1) 
Luiz Carlos Machado portava a arma utilizada para matar o mecânico – um revólver calibre 38 – há, pelo menos, 15 anos. Ele foi levado para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
O piloto da motocicleta, que estava preso, já foi solto por determinação da Justiça.
Prisão

Luiz Carlos Machado de Almeida foi preso pelo Serviço de Inteligência da 13ª Companhia da Polícia Militar de Viana na noite dessa quarta-feira (3), escondido em um quarto alugado no bairro da Forquilha, em São Luís.
Durante a noite, Luiz Carlos Machado foi levado para a 13ª Delegacia de Polícia Civil, no bairro do Cohatrac. Em seguida, o suspeito foi levado para a Delegacia de Homicídios.
Relembre

Na tarde do dia 28 de maio, Luiz Carlos acompanhava dois policiais militares em uma operação que visava interceptar dois suspeitos de serem assaltantes. Eles montaram uma blitz na BR-122, entre Vitória do Mearim e Arari. Irialdo e o amigo Diego Ferreira estavam em uma moto, não pararam na blitz e foram alvejados. Irialdo tinha 34 anos de idade, havia chegado do Pará há um mês e estava prestes a voltar.
No vídeo, Luiz Carlos Machado aparece atirando contra a vítima desacordada, junto com dois policiais militares que foram presos. A execução aconteceu em plena luz do dia. Luiz Carlos era funcionário da Prefeitura de Vitória do Mearim e estava cedido à Polícia Militar

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Parceria entre Sebrae e Banco do Nordeste reúne empresários de Bela Vista do Maranhão


Parceria entre Sebrae e Banco do Nordeste reúne empresários de Bela Vista do Maranhão






Foto_01: O gestor do projeto Atendimento Territorial na Regional Santa Inês, Fábio Braga, apresentou soluções do Sebrae aos empreendedores presentes. 
Uma equipe técnica do Sebrae Maranhão integrou uma missão promovida pelo Banco do Nordeste (BNB) no município de Bela Vista do Maranhão, com o objetivo de divulgar, entre os empreendedores locais, o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) – uma ferramenta de desenvolvimento econômico do Governo Federal. Durante o FNE Itinerante, realizado na segunda-feira (25), o Sebrae apresentou soluções e produtos da instituição disponíveis para apoiar os empresários do município.  
De acordo com o gerente da unidade regional do Sebrae em Santa Inês, a parceria entre a instituição e o BNB pôde ser fortalecida durante a ação, oportunidade em que foi solicitado o apoio do Sebrae para a capacitação dos empreendedores e empresários que tenham interesse em ter acesso às linhas de crédito direcionadas às micro e pequenas empresas, além de promover a formalização de microempreendedores individuais.
O gerente destacou que, dentre as missões do Sebrae, está a busca pela sustentabilidade e o desenvolvimento das micro e pequenas empresas, bem como a preparação dos empreendedores para a gestão de seus negócios. “Muitos empreendedores ainda pensam no recurso financeiro que vai girar o negócio, esquecendo a necessidade doconhecimento em gestão. Uma parceria dessa natureza, em treinar os clientes do BNB pode render bons resultadossim”, assinalou Muniz, que esclareceu ainda: “o Sebrae entra com a orientação para que o empreendedor aplique de forma correta o recurso financeiro disponibilizado e tenha o resultado esperado”.
A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa também entrou na pauta de discussão, em função da presença dopresidente da Câmara de Vereadores de Bela Vista do Maranhão, José Carlos Sales. “Aproveitamos a presença do presidente do legislativo municipal para abordar a importância da Lei, no sentido de o município venha a regulamentar e implementar a sua versão da lei, o que seria de grande valia para o crescimento econômico dacidade e dos empreendedores, assentiu o gerente do Sebrae. 
O FNE Itinerante - O FNE, junto a outros fundos constitucionais, é considerado um dos principais instrumentos de financiamento da Política Nacional de Desenvolvimento Regional, buscando contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste. Ele é executado através de programas de financiamento aos setores produtivos e é operado pelo BNB.
A caravana que divulga o fundo busca difundir esta ferramenta, mostrando como é possível, para empresários de pequenos negócios, acessar o financiamento e as linhas de crédito disponíveis para o crescimento econômico das localidades visitadas.


Unidade de Marketing e Comunicação
Regional do SEBRAE em Santa Inês - Ma
Contatos: (98) 8237-3242
Sebrae – Santa Inês -MA (98) 3653 2461