Jornalismo com seriedade

sábado, 4 de julho de 2015

Assembleia aprova projeto que institui a Frente Parlamentar de Prevenção e Combate ao Uso de Drogas

Assembleia aprova projeto que institui a Frente Parlamentar de Prevenção e Combate ao Uso de Drogas

Foram apresentados dados que mostram a crescente escalada do envolvimento de crianças e adolescentes com o consumo de drogas

O plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou na sessão desta quinta-feira o Projeto de Resolução Legislativa nº 019/2015, de autoria do deputado Roberto Costa (PMDB), que institui a Frente Parlamentar de Prevenção e Combate ao Uso de Drogas, no Estado do Maranhão.
Justificando o projeto – que agora segue para promulgação - Roberto Costa salientou que a criação da Frente se faz necessária em razão dos dados alarmantes do envolvimento de grande número de adolescentes, jovens e adultos no consumo de drogas ilícitas. Também destacou que a questão da droga foi definida pelas Nações Unidas como um problema de saúde pública que precisa ser compreendido, combatido e tratado como tal.
Políticas públicas
No Brasil, o governo federal, através da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, vinculada ao Ministério da Justiça, tem atuado em parceria com o Ministério da Saúde no sentido de instituir e implementar políticas públicas efetivas na prevenção ao uso de entorpecentes, sobretudo, entre adolescentes e jovens.
De acordo com Roberto Costa, os dados apresentados mostram a crescente escalada do envolvimento de crianças e adolescentes com o consumo de drogas, fato atribuído às questões de estruturas sociais e econômicas somadas a ineficiência do aparelho de segurança pública no combate ao tráfico. Disse também que o enfrentamento por parte do Estado, deve atacar prioritariamente as causas que levam ao envolvimento.
“A efetivação de politicas públicas de garantia de direitos fundamentais, como saúde, educação e geração de emprego e renda, devem garantir a reestruturação do ambiente familiar e possibilitar a retomada dos valores sociais e humanos, responsáveis pela definição da conduta social.
No Estado do Maranhão no ano de 2013, as estatísticas realizadas com base de dados do Disque Denúncia, mostraram que 92% da incidência de violência se relacionam ao consumo e ao tráfico de drogas. Sendo que o crack e a merla ocupam o topo da lista com cerca de 38% dos relatos colhidos.
No Brasil o número de internações financiadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) de dependentes de drogas ilícitas, cresceu 128% nos anos de 2006 a 2012 e equiparou-se ao número de internações por dependência de álcool.
Frente
Roberto Costa lembrou que a Assembleia do Maranhão já possui uma Frente Parlamentar de Combate ao Crack, no entanto, segundo ele, se torna essencial que se deflagre imediatamente a campanha da Frente de Prevenção e Combate ao Uso de Drogas para que essa conscientização possa chegar a todas as pessoas, especialmente, aos adolescentes e jovens do Maranhão.
“A criação da Frente vem para corroborar com o trabalho que esta Casa realiza em prol da juventude do Maranhão”, finalizou o deputado Roberto Costa

STF concede liberdade a ex-deputado condenado no processo do mensalão


STF concede liberdade a ex-deputado condenado no processo do mensalão

Romeu Queiroz tem direito ao benefício apesar de flagra com bebida alcoólica


O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu o primeiro benefício de liberdade condicional a um condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Na decisão, o ministro reconheceu que o ex-deputado Romeu Queiroz, condenado a seis anos e seis meses de prisão pelos crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tem direito ao benefício, de acordo com a legislação.
Durante o cumprimento da pena, Queiroz perdeu o direito ao trabalho externo, por ter sido flagrado tomando bebida alcoólica no período em que deveria estar executando suas atividades. No entanto, a Justiça de Minas Gerais não considerou o fato como falta grave, capaz de inviabilizar a concessão do benefício.
A legislação penal estabelece que o livramento condicional pode ser concedido ao condenado que cumpriu um terço da pena, não registrou faltas disciplinares e não voltou a cometer crimes.

Namorado faz ex de refém em Pedreiras

Maranhão

Namorado faz ex de refém em Pedreiras


Uma jovem, identificada como Maria Nilde foi feita refém pelo ex-namorado, desde a tarde da ultima quinta-feira (2). A jovem está sendo mantida em cárcere privado em uma casa na rua 3, no bairro Mutirão, na cidade de Pedreiras, no interior do Estado. O suspeito foi identificado como Carlos de Coroatá.
Segundo informações da Secretaria Segurança Pública (SSP), Carlos, não conformado com o fim do relacionamento, alugou uma casa para manter a vítima em cárcere privado. Os amigos desconfiaram que havia algo errado quando Maria Nilde não apareceu para trabalhar nesta sexta-feira (3).
Foto da Internet - rua 3, Mutirão - Pedreiras
Foto da Internet – rua 3, Mutirão – Pedreiras
Policiais civis e militares cercaram a casa. O suspeito exige a presença de um juiz no local.

Presidente de sindicato é acusada de fraudar mensalidades em curso de pós-graduação

Judiciário

Presidente de sindicato é acusada de fraudar mensalidades em curso de pós-graduação

Denuncia foi feita após emissão de nota fiscal no valor de R$ 263 mil

Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação
Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação foi acusada de usar o Instituto Educacional Reara, em Anajatuba, de propriedade da namorada do seu filho, Vinícius Ribeiro Castelo Branco, como seu representante ilegal para receber indevidamente as mensalidades de alunos do curso, oferecido para professores sindicalizados.
A denúncia foi feita pela administradora do Instituto Universitário Atlântico Ltda, Fabrícia Roberta, que é responsável por oferecer pós-graduação, em mestrado e dourado, em 23 instituições de ensino superior portuguesas.
Fabrícia constatou algo errado quando percebeu que Lídia Reara, proprietária do Instituto Reara, se apropriou de R$ 263 mil reais, que deveriam ter sido repassados ao Instituto Atlântico. O que caracteriza apropriação indébita e sugere improbidade administrativa por parte do sindicato.
Nota fical emitida
Nota fical emitida
Após emissão da nota fiscal no valor já mencionado (R$ 263 mil ), foi aberto um processo (nº 25360/2015), que corre na 9ª Vara Civil do Trabalho, sob a tutela do juiz Raimundo Morais Bogea. Um representante do Instituto Reara tentou justificar a ausência do repasse afirmando que o valor foi utilizado para pagar impostos.
Fabrícia conta ainda que Elisabeth Castelo Branco tentou se apropriar do curso de pós-graduação, junto as universidades portuguesas, para não pagar recursos ao
Instituto Atlântico. Outra acusação é de que a presidente usou verbas do sindicato para custear as despesas de dois representantes em uma visita as universidades parceiras em Portugal, como costa nos recibos, em nome de Lídia Maria Araújo e Vera Lúcia Menezes.
BBilhete de viagem para Portugal
Bilhete de viagem para Portugal
Bilhete de viagem (Portugal)
Bilhete de viagem (Portugal)
Quebra de sigilo
Em resposta as acusações, Elisabeth Castelo Branco autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal de suas contas e patrimônio.
Em nota, o Sindeducação afirmou que seus diretores nunca possuíram qualquer vínculo contratual com o Instituto Reara ou com o Instituto Atlântico. Por esta razão, não pode responder pela verba administrada por terceiros.
O Sindeducação informou ainda, que as pessoas diretamente relacionadas ao flagrante e negligentes a ofensa de imagem da entidade, assim como à de sua gestora, serão acionadas judicialmente e, por fim, reitera o compromisso com a verdade e total interesse no esclarecimento dos fatos, colocando-se à disposição da imprensa e do poder judiciário a qualquer tempo

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Deputados denunciam hospital fantasma em Rosário


De acordo com o deputado Levi Pontes, a auditoria constata que no contrato existem comprovadamente crimes como atos de improbidade administrativa
Irregularidades no processo licitatório de um hospital que deveria ter sido construído em Rosário, na gestão do ex-secretário Ricardo Murad, no Governo Roseana Sarney, dominaram a pauta da Assembleia na sessão desta terça-feira (30). Deputados governistas cobraram explicações acerca da construção do hospital de 50 leitos, onde foram pagos R$ 4,8 milhões de reais, no entanto, efetivamente, só foram medidos R$ 591.074,15 em terraplanagem.
De acordo com o deputado Levi Pontes, a auditoria constata que no contrato existem comprovadamente crimes como atos de improbidade administrativa, licitações dirigidas, pagamentos irregulares e superfaturamento. “Foram pagos R$4,8 milhões para a construção deste hospital, o que corresponde a 26% do total. E pela medida do trabalho realizado, já que passaram apenas um trator, corresponde a 3,2%”, explicou.
Levi Pontes ressaltou, em seu discurso, que o projeto foi autorizado pela Proenge, empresa criada pelo governo passado por R$ 70 milhões para fazer os projetos dos hospitais e fiscalizar as obras, e que no edital de licitação do caso de Rosário constavam exigências descabidas que restringiam a concorrência e teriam contribuído para beneficiar a empresa contratada Ires Engenharia Comércio e Representação.
A informação sobre as irregularidades foi repassada pela Força Estadual de Transparência e Controle (Fetracon), órgão criado pelo governador Flávio Dino para auxiliar nas auditorias em obras públicas pela Secretaria de Estado de Transparência e Controle.
Para o líder do Governo, deputado Rogério Cafeteira, o ex-secretário Ricardo Murad vai ter que se explicar e prestar contas sobre o pagamento do hospital e que se trata de um caso de polícia já que houve desvio de recursos públicos e inúmeras irregularidades na licitação. “Os procedimentos de auditoria não são de agora. Quem cobra também tem que pagar”, ressaltou.
Cafeteira enfatizou que a entrega do hospital de 50 leitos de Rosário estava prevista para o dia 19 de maio deste ano, mas que no local existe apenas um terreno vazio, com tapume e placas de especificação da obra, ocasionando um prejuízo de R$ 4.265.621,95 ao Estado. Segundo o parlamentar, esse rombo é apenas mais um de uma série de irregularidades do Governo passado que acarretaram em entraves para o crescimento do Maranhão.
“É importante que se ressalte esse tipo de procedimento que aconteceu, que não é o único infelizmente, foi no montante de mais de 240 milhões de reais pagos no fim do governo de forma irregular, sem a devida autorização do BNDES. Essas irregularidades causaram a paralisação das obras e prejuízo gigantesco não só à população, como às empresas que ficaram sem a possibilidade de receber”, concluiu

Deputados denunciam hospital fantasma em Rosário

De acordo com o deputado Levi Pontes, a auditoria constata que no contrato existem comprovadamente crimes como atos de improbidade administrativa
De acordo com o deputado Levi Pontes, a auditoria constata que no contrato existem comprovadamente crimes como atos de improbidade administrativa
Irregularidades no processo licitatório de um hospital que deveria ter sido construído em Rosário, na gestão do ex-secretário Ricardo Murad, no Governo Roseana Sarney, dominaram a pauta da Assembleia na sessão desta terça-feira (30). Deputados governistas cobraram explicações acerca da construção do hospital de 50 leitos, onde foram pagos R$ 4,8 milhões de reais, no entanto, efetivamente, só foram medidos R$ 591.074,15 em terraplanagem.
De acordo com o deputado Levi Pontes, a auditoria constata que no contrato existem comprovadamente crimes como atos de improbidade administrativa, licitações dirigidas, pagamentos irregulares e superfaturamento. “Foram pagos R$4,8 milhões para a construção deste hospital, o que corresponde a 26% do total. E pela medida do trabalho realizado, já que passaram apenas um trator, corresponde a 3,2%”, explicou.
Levi Pontes ressaltou, em seu discurso, que o projeto foi autorizado pela Proenge, empresa criada pelo governo passado por R$ 70 milhões para fazer os projetos dos hospitais e fiscalizar as obras, e que no edital de licitação do caso de Rosário constavam exigências descabidas que restringiam a concorrência e teriam contribuído para beneficiar a empresa contratada Ires Engenharia Comércio e Representação.
A informação sobre as irregularidades foi repassada pela Força Estadual de Transparência e Controle (Fetracon), órgão criado pelo governador Flávio Dino para auxiliar nas auditorias em obras públicas pela Secretaria de Estado de Transparência e Controle.
Para o líder do Governo, deputado Rogério Cafeteira, o ex-secretário Ricardo Murad vai ter que se explicar e prestar contas sobre o pagamento do hospital e que se trata de um caso de polícia já que houve desvio de recursos públicos e inúmeras irregularidades na licitação. “Os procedimentos de auditoria não são de agora. Quem cobra também tem que pagar”, ressaltou.
Cafeteira enfatizou que a entrega do hospital de 50 leitos de Rosário estava prevista para o dia 19 de maio deste ano, mas que no local existe apenas um terreno vazio, com tapume e placas de especificação da obra, ocasionando um prejuízo de R$ 4.265.621,95 ao Estado. Segundo o parlamentar, esse rombo é apenas mais um de uma série de irregularidades do Governo passado que acarretaram em entraves para o crescimento do Maranhão.
“É importante que se ressalte esse tipo de procedimento que aconteceu, que não é o único infelizmente, foi no montante de mais de 240 milhões de reais pagos no fim do governo de forma irregular, sem a devida autorização do BNDES. Essas irregularidades causaram a paralisação das obras e prejuízo gigantesco não só à população, como às empresas que ficaram sem a possibilidade de receber”, concluiu
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