Jornalismo com seriedade

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Prefeitos reconhecem que foram vítimas de calote, diz Márcio Jerry sobre convênios

Prefeitos reconhecem que foram vítimas de calote, diz Márcio Jerry sobre convênios


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O Secretário de Articulação Política, Márcio Jerry, via rede social deu o tom sobre os convênios firmados na reta final do governo Roseana Sarney (PMDB) com diversos municípios, mas sem que a responsabilidade de deixar dinheiro disponível para o pagamento.
O entrave tem causado revolta em quem foi enganado. Seis secretários estaduais participaram de reunião ontem(05) com prefeitos da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão – Famem. Estiveram presentes 24 prefeitos da direção da Famem e mais três chefes de Executivos municipais.
Os prefeitos alegam que muitas obras teriam sido executadas sem que o valor correspondente tivesse sido liberado. No entanto, o governo está analisando minuciosamente todos os convênios firmados para decidir sobre a liberação dos recursos prometidos.
O secretário de Assuntos Políticos e Federativos, Márcio Jerry garantiu que mostrará o relatório das situações dos convênios, que serão analisados caso a caso a questão do ‘calote dos convênios’

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A herança plantada por Roseana Sarney na segurança pública

A herança plantada por Roseana Sarney na segurança pública

         
Os policiais civis deflagraram greve na segunda-feira (3) pedindo melhores condições de trabalho e aumento do efetivo. Cabe perguntar por que os profissionais tiveram essa postura de paralisar as atividades diante do primeiro ano de um governo que já reajustou salários (somando a recomposição salarial e os demais benefícios foi um aumento de 20% a 38%) e que já no primeiro dia de gestão anunciou esforços para ampliar o efetivo das forças policiais.
Uma das respostas pode ser a herança deixada pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB). 
           Durante os quatros anos do último mandato, e ao longo dos outros muitos anos no Palácio dos Leões, a peemedebista sucateou a estrutura da segurança pública. Em muitos municípios, o quantitativo de policiais civis e militares pode ser contado nos dedos de uma mão e não há meios suficientes para um melhor trabalho dos policiais.
Estes são problemas acumulados de mais de uma década e que não se resolvem em sete meses. 
          Contudo, mesmo com os rombos deixados pela gestão passada, o governo Flávio Dino mostrou que está disposto a fazer diferente. Além dos esforços para ampliar o quadro de policiais militares a partir da convocação dos aprovados no último concurso, também estão sendo incorporados novos policiais civis, em maio foram nomeados 66 novos servidores.
O incremento está sendo feito com base na capacidade financeira do Estado, mas o secretário de Estado de Segurança Pública, Jefferson Portela, já anunciou que a meta da gestão estadual é dobrar o quantitativo de policiais civis e militares até o final de 2018

Deputados estaduais que devem explicações aos maranhenses

Deputados estaduais que devem explicações aos maranhenses

Com o inicio dos trabalhos no segundo semestre de 2015 na Assembléia Legislativa, pelo menos quadro deputados precisam usar a honrosa Tribuna da Casa e defender suas honras, pois foram alvos de sérias denúncias durantes o recesso parlamentar.
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Consultas cardiológicas fantasmas.
A deputada Nina Melo (PMDB), por exemplo, foi acusada de acordo com auditoria do Governo do Maranhão, de encabeçar um esquema de realização de consultas cardiológicas fantasmas.
Segundo as investigações, tudo aconteceu através da sua unidade médica a Clínica do Coração, localizada no município de Colinas, Nina – médica cardiologista – simulou a quantidade máxima de consultas que lhe renderiam o repasse integral de um convênio celebrado com o Estado, de 250 mil reais por mês. Foram nada menos que 160 consultas cardiológicas  em um único dia. Algo sem possibilidade de acontecer!
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Nomeação de acusado e doação de R$ 50 mil.
Eduardo Braide(PMN) é outro deputado estadual que está mais sujo que pau de galinheiro. Até hoje o parlamentar não explicou como o empresário Fabiano Bezerra foi nomeado em seu gabinete com símbolo ISOLADO na função de Técnico parlamentar Especial, conforme publicação do Diário de 14 de agosto de 2014. Bezerra é acusado pelo Ministério Público e pelas policias Civil e Federal de fazer parte de uma da organização criminosa [junto com Carlos Braide] que desviou mais de R$ 13 milhões dos cofres públicos da Prefeitura de Anajatuba.
Outra acusação contra o deputado é a relação financeira com o pai, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Antônio Carlos Braide. Nas eleições de 2014, o filho recebeu uma doação de R$ 50 mil para a campanha eleitoral do filho. Eduardo era candidato a deputado pelo PMN e se reelegeu para o segundo mandato com 47.519 votos. A doação pode ligar o deputado ao esquema de desvio de verbas na prefeitura anajatubense.
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Doações da Ires Engenharia Comércio e Representação.
A dupla Andreia Murad(PMDB) e Souza Neto(PTN), filha e genro do ex-secretário de saúde do estado, Ricardo Murad, são outros dois deputados estaduais que precisam falar à sociedade sobre as acusações contra suas condutas.
A empresa que recebeu R$ 4,8 milhões para a construção de um hospital fantasma em Rosário, a Ires Engenharia Comércio e Representação, foi uma das doadoras de campanha dos candidatos (Andréa e Souza).
A Ires, fez doações de R$ 60 mil para André e de R$ 40 mil para Souza Neto, aumentando assim a suspeita de uma espécie de encontro de contas do dinheiro desviado. A auditoria revelou também que Ricardo Murad fez o pagamento milionário de forma irregular à construtora Ires Engenharia Comércio e Representação.
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Transferências da Prefeitura de Trizidela do Vale, direto na sua conta pessoal.
Vinicius Louro(PR) é um deputado estadual extremamente complicado, talvez mais até que os citados acima. Documentos flagraram vultuosas transferências desordenadas de diversas contas da Prefeitura de Trizidela do Vale, direto na conta pessoal do parlamentar.
A denuncia deixa claro que foram usadas 8 (oito) diferentes contas para realizar 31 (trinta e uma) transferências particulares referente a negócios com sérias suspeitas de serem fraudulentos entre o parlamentar e o Prefeito de Trizidela do Vale Charles Frederick Maia Fernandes, o Fred Maia(PMDB).
Portanto, todas as denúncias publicadas pela imprensa local no mês das férias, carecem de esclarecimentos dos nobres parlamentares, caso queiram, devem usar o poder de parlar, desta forma, com a palavra: Nina Melo, Eduardo Braide, Andreia Murad, Souza Neto e Vinicius Louro…

Governo do Estado entrega a reforma do prédio da UEMA em Bacabal

Governo do Estado entrega a reforma do prédio da UEMA em Bacabal


O Governo do Estado entregou na manhã desta terça-feira (4) a reforma do Campus da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) em Bacabal. A comunidade acadêmica conta a partir de agora com uma biblioteca totalmente estruturada para o desenvolvimento dos trabalhos científicos, incluindo área de vivencia e equipamento de informática. O prédio administrativo também foi totalmente requalificado para atender a comunidade acadêmica.
O governador Flávio Dino destacou o compromisso assumido com a educação e informou que mais R$ 30 milhões serão investidos em obras na Uema. Ele explicou que além de proporcionar a qualificação dos recursos humanos, para que os maranhenses possam ter acesso aos postos de trabalho com a vinda de empresas nacionais e multinacionais para o estado, é o conhecimento que vai proporcionar o verdadeiro desenvolvimento ao Maranhão.
Também estiveram presentes acompanhando a cerimônia o reitor da Uema, Gustavo Costa, e o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Bira do Pindaré, além de outras autoridades e de estudantes e professores universitários.

Collor recebeu R$ 26 milhões de propina em 5 anos, diz Janot



Collor recebeu R$ 26 milhões de propina em 5 anos, diz Janot


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que os carros de luxo do senador Fernando Collor (PTB-AL), apreendidos na Operação Lava Jato, não sejam devolvidos ao parlamentar. No documento, o procurador-geral narra que os veículos são possivelmente produto de crime e que as investigações apontam que Collor recebeu R$ 26 milhões em propina, entre os anos de 2010 e 2014, através de um “sofisticado esquema de lavagem de dinheiro”.  
Entre 2011 e 2013, o senador teria recebido cerca de R$ 800 mil em depósitos “fracionados”, o que levantou suspeita do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O relatório das investigações enviado ao STF menciona ainda pagamentos de altos valores em dinheiro vivo feitos ao parlamentar, como depósito de R$ 249 mil feito pela TV Gazeta da Alagoas, da qual o senador é sócio. 
Além da TV, outras duas empresas do senador aparecem nas investigações da PGR: a Água Branca Participações e a Gazeta de Alagoas. Há depósitos feitos em nome de uma empresa em favor de outra, com operação realizada por um assessor de Collor no Senado desde 2007, conforme a investigação.  A suspeita dos investigadores é de que a Água Branca é uma empresa de fachada, por não ter empregados, sede e nem participação em outras empresas. “Mas estranhamente tem a propriedade de três carros de luxo”, escreve o procurador-geral ao STF. 
Os investigadores relatam transferências para pagamento de um dos veículos feitas por empresa que já recebeu mais de R$ 900 mil, no mesmo ano da aquisição do carro, de negócios vinculados ao doleiro Alberto Youssef, delator da Lava Jato. 
Janot sustenta que a maior parte dos veículos – Lamborghini, Ferrari, Bentley e Land Rover – estão registrados em nome da empresa Água Branca Participações. Já o Porsche está em nome da GM Comércio de Combustíveis. Para o procurador-geral, as empresas que deveriam solicitar a devolução e não Collor, a menos que fosse apresentada uma justificativa que apontasse o motivo de o senador se considerar proprietário dos automóveis. Além disso, o procurador-geral afirma que não cabe restituição de produto de crime, pedindo que o STF negue a solicitação do senador.
A compra da Lamborghini, explica Janot, foi feita com entrega de um veículo no valor de R$ 400 mil, mais financiamento de R$ 1,6 milhão, além de pagamento de parcelas em dinheiro no total de R$ 1,2 milhão. Na peça encaminhada ao STF, Janot revela que o financiamento da Lamborghini está “inadimplente”, provavelmente em razão do “fim do fluxo de propina” pela deflagração da Lava Jato. 
Em todo o documento, o procurador-geral aponta indícios de que os veículos foram usados para lavagem de dinheiro. O caso será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF. Devido ao horário, a assessoria de Collor não foi localizada pela reportagem