Jornalismo com seriedade

quarta-feira, 2 de março de 2016

PF acusa advogado de Roseana no golpe





Em entrevista coletiva sobre a Operação Recebedor, que aconteceu  na manhã desta sexta-feira em Goiânia, a Polícia Federal revelou que o esquema que desviou mais de R$ 600 milhões da construção da ferrovia Norte-Sul utilizava o escritório de advocacia de Heli Dourado, o mesmo que defendeu os interesses da família Sarney na aplicação do golpe no TSE que usurpou o mandato do governador Jackson Lago, para intermediar o pagamento de propinas.
Segundo a PF,  a armação revelada na delação premiada da Camargo Corrêa a partir da operação Lava Jato, Heli Dourado distribuia o dinheiro arrecadado com medições simuladas da obra e pago pela Valec, estatal federal que cuida das ferrovias.
A trama na Valec funcionou durante a presidência de José Francisco das Neves, o Juquinha, entre 2008 e 2011, por influência do carcomido cacique José Sarney.
Juquinha já tinha sido preso em 2012 acusado de comandar uma organização criminosa que desviou mais de R$ 100 milhões da Norte-Sul, de acordo com a Operação Trem Pagador, deflagrada à época pela Polícia Federal.
E mais uma vez o advogado de Roseana, Heli Dourado, figura nas investigações da PF.
Em conversa telefônica gravada pelos federais no dia 19 de outubro de 2011,  das Neves, ciente da iminente dança das cadeiras na Valec, pergunta a Dourado se ele conversou com o “presidente”, em uma referência, de acordo com a Federal, ao senador José Sarney.
Heli responde que “Sarney conversou com o ministro duas vezes e não tem mais o que falar com ele; que ele sabe que a pessoa é sua indicada”.
Na conversa, Heli diz ainda que foi até a casa de Sarney para tentar evitar a queda dos apadrinhados, com a faxina promovida pela presidente Dilma Rousseff, diante das denúncias de pagamento de propina no Ministério dos Transportes
Além de presidente, Sarney também era chamado de “velhinho” e “chefe”.
Esta é a terceira vez que a família do chefe da oligarquia e seus apadrinhados surgem em escândalos envolvendo a ferrovia Norte-Sul.
Em 2008 o seu filho Fernando Sarney foi alvo da Operação Boi Barrica, rebatizada de Faktor, por suspeitas de superfaturar contratos com a Valec   com a conivência do então diretor de engenharia da empresa, Ulisses Assad, que presidiu a Caema durante o governo Lobão, como parte do lote reservado à família.
Assad foi indicado para a Valec por Sarney para não deixar o trem sair dos trilhos!
Com informações, no caso da Operação Trem Pagador, da revista Isto É

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O Governo não, mas o militante político



O Governo não, mas o militante político Flávio Dino garante apoio a seus aliados e manda recado aos amigos de última hora.

Durante o lançamento do “Diálogos por Paço”, o governador Flávio Dino não titubeou sobre a sua participação nas campanhas em 2016: vai pra rua em favor dos que estiveram com ele.
“Precisamos de prefeitos comprometidos com a mudança do Maranhão. Em 2016, este é o primeiro evento sobre eleição municipal que participo [em favor de Domingos Dutra, em Paço do Lumiar] e vou participar de outras. Vou ser leal com quem foi comigo. Meus aliados são os que andaram no sol e na chuva comigo. Quem chegou depois eu abraço, mas não tiro o lugar de quem esteve comigo no sol e na chuva”, afirmou ao discursar.
Questionado pelo Blog sobre em quais das maiores cidades estaria envolvido na campanha, o governador disse que a única exceção é São Luís. “Eu só não vou participar em São Luís porque todos os principais candidatos estiveram no meu palanque e eu fiz um acordo político em 2014 que não participaria. Com exceção desta cidade, a regra é que eu participe de todas, levando em consideração o critério que coloquei, priorizando meus aliados em 2010 e 2014. O governo não vai se envolver na eleição, mas eu sou militante político. Tenho o direito e o dever de participar em meu próprio nome. Vou opinar sobre o que acho o melhor caminho e pedir à população que, se possível, acompanhe esse pensamento”.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Assaltantes maranhenses são mortos



A quadrilha estava se preparando para assaltar uma agência bancária em Capitão Poço, no Pará

A Polícia Civil do Pará , com apoio da SEIC do Maranhão, impediu um roubo a banco que seria realizado na madrugada desta sexta-feira (26) em Capitão Poço, região nordeste do Pará.

Segundo a polícia, dois homens que estavam no interior de um carro reagiram a tiros após serem abordados por policiais civis na rodovia PA-124 e morreram em decorrência da intervenção policial. Eles foram identificados pela polícia como Ruandison Carlos Martins Silva e Washington Fernandes Mendes, naturais da cidade de Monção, no Maranhão. 

A operação policial foi realizada por policiais civis da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e do Grupo de Pronto-Emprego (GPE), com a participação de policais da SEIC do Maranhão. 

De acordo com a polícia, a operação foi realizada após informações de que uma associação criminosa estaria se deslocando do Maranhão com destino à cidade de Garrafão do Norte, no Pará, para explodir caixas eletrônicos em uma agência bancária.

Diante dos fatos, o delegado seguiu em equipe até a rodovia que dá acesso ao município paraense e montou uma barreira de fiscalização de trânsito à altura do Km 6 da estrada.

A polícia disse ainda que, na madrugada, quando os policiais abordaram o carro, dois homens tentaram fugir em direção à mata, às margens da rodovia e passaram a atirar contra os militares. Na troca de tiros, os dois suspeitos ficaram feridos e foram levados até o hospital municipal de capitão poço, onde não resistiram e morreram. O confronto ocorreu no trecho entre Capitão Poço e Garrafão do Norte. 

Os policiais apreenderam dois revólveres de calibres 32 e 38 com munição, além de um vergalhão transformado artesanalmente em pé-de-cabra e uma esmerilhadeira, instrumento usado para cortar peças de aço, que seria utilizada no arrombamento dos caixas eletrônicos.

Os outros integrantes da quadrilha conseguiram fugir, mas estão sendo procurados pela polícia. Informações de polícia dão conta de que mais dois maranhenses, que estão entre os que conseguiram fugir, fazem parte do bando.

As armas e os objetos apreendidos foram apresentados na delegacia de Capitão Poço para procedimento policial