Jornalismo com seriedade

terça-feira, 29 de março de 2016

Buraqueira na BR-135





Indicação de Hildo Rocha sob o apadrinhamento de Sarney, Maurício Itapary nada entende sobre Dnit; formado em geografia é a prova da incompetência do PMDB maranhense
Indicação de Hildo Rocha sob o apadrinhamento de Sarney, Maurício Itapary nada entende sobre Dnit; formado em geografia é a prova da incompetência do PMDB maranhense
Se hoje os buracos tomam conta da BR 135, única via de acesso à capital maranhense – principalmente no trecho que compreende Estreito dos Mosquitos a Bacabeira – a culpa sob forma de responsabilidade tem que ser creditada ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), controlado no Maranhão pelo PMDB.
É que em dezembro de 2015, os peemedebistas, sobretudo o ex-senador José Sarney, exigiu a exoneração do engenheiro Gerard Fernandes, que vinha fazendo um bom serviço, e indicou para o comando do órgão federal o inábil Maurício Abreu Itapary, formado em Geografia, que nada entende sobre o assunto, na verdade, Itapary fez carreira no Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan), ligado ao Ministério da Cultura.
Com o sarneysista à frente do DNIT, por exigência do deputado federal Hildo Rocha, veio a completa paralisação da BR-135 e o consequente abandono das estradas devido a falta de manutenção. E por conta disso, agora ameaçam e tiram a vida de motoristas que trafegam pela via. Como é o lamentável caso da professora e bailarina Ana Lúcia Duarte Silva, morta por assaltante ao tentar desviar de buracos.
Naquela ocasião, quando Maurício assumiu o órgão, os funcionário do DNIT no Maranhão logo perceberam que se tratava de um desastre administrativo, e revoltados, lançaram uma nota de repúdio à indicação, (LEMBRE).
E é bom que se diga, depois que Maurício Itapary assumiu o controle das estradas maranhenses, não foi colocado mais um metro de asfalto nas rodovias.
Agora, a mídia oposicionista coloca culpa no governador, no intuito de tenta aranhar a imagem Flávio Dino, que não tem qualquer responsabilidade sobre as estradas federais, no entanto, vai ingressar nesta segunda-feira(28) na Justiça para autorizar o governo do Estado recuperar a BR 135

PGE protocola Ação na Justiça Federal




PGE protocola ACP na Justiça Federal pedindo recuperação imediata da BR-135 nesta terça-feira (29)
A Procuradoria Geral do Estado (PGE) protocola, nesta terça-feira (29), na Justiça Federal, uma Ação Civil Pública (ACP) com pedido de liminar contra a União e o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) pedindo a recuperação imediata da BR-135.
A ação que será protocolada pessoalmente pelo procurador geral do Estado, Rodrigo Maia, visa defender os direitos dos cidadãos maranhenses à livre locomoção, à Segurança Pública, ao meio ambiente urbano equilibrado e à própria vida, bem como prevenir danos ao Patrimônio Público do Estado do Maranhão, diante da omissão ilegal da União e do DNIT quanto à conservação e recuperação da rodovia BR-135, no trecho compreendido em território maranhense.
Para o procurador-geral, “a PGE mais uma vez está cumprindo sua missão que é defender o Estado e seus cidadãos, já que vidas estão sendo sacrificadas em inúmeros acidentes e assaltos diretamente relacionados à má conservação da rodovia”, disse Rodrigo Maia.
Incansável
Desde que tomou posse, em janeiro de 2015, o governador Flávio Dino vem incansavelmente lutando para que o DNIT execute as operações necessárias de manutenção, recuperação e reposição da BR-135, inclusive cobrando a conclusão das obras de sua duplicação, no trecho compreendido entre o “Campo de Perizes” e o município de Bacabeira, logo após a ponte que liga a Ilha ao continente.
Prova disso, é que em julho de 2015, aproveitou a 11ª Reunião do Fórum de Governadores da Amazônia para cobrar pessoalmente o Ministro dos Transportes, haja vista que a duplicação fora iniciada em 2011 e até agora não foi finalizada.
No mesmo período, a população residente às margens da BR-135 também fez coro às reivindicações e promoveu diversas manifestações públicas, incluindo a manifestação ocorrida em 22 de julho de 2015, quando foram queimados pneus e obstruída parte da rodovia, em protesto contra os acidentes em razão dos numerosos buracos no asfalto e contra a lentidão nas obras de sua duplicação.
Tão grave é a situação de abandono das rodovias federais que cortam o Maranhão, em especial a BR-135, que a Polícia Rodoviária Federal chegou a divulgar um verdadeiro mapeamento dos trechos perigosos.
Urgência
O pedido de liminar visa obrigar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT e a União a darem início à restauração dos primeiros 200 km da BR-135, a contar do km 0, situado no bairro Tirirical, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) pelo descumprimento, a ser recolhida ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos – FEDDD.
Em caso de persistência do descumprimento da decisão judicial, pede-se que seja garantido ao Estado do Maranhão o direito a compensar de sua dívida com a União, mediante encontro de contas, sobre os valores despendidos do tesouro estadual com a recuperação da rodovia federal.

Construtora de Lobão abandona



Ana Duarte era bailarina e foi assassinada por assaltantes no sábado passado
A morte da bailarina Ana Duarte (51), no sábado, ainda repercute na cidade, e fez levantar uma série de questionamentos sobre a situação BR-135.
A Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito (DNIT) informa que suspendeu o contrato com a construtora Hytec, que encabeçava um consórcio de construtoras responsável por fazer a conservação e a manutenção da rodovia federal que liga São Luís ao continente. Motivo: a empresa simplesmente abandonou as obras.
Somente neste fim de semana, além da trágica morte da bailarina, a Polícia Rodoviária Federal divulgou que vários carros tiveram os pneus cortados pelos buracos. Outro problema é o mato que se acumula as margens da BR, dificultando a vida dos motoristas e serve de esconderijo para criminosos.
A Hytec já teve outros contratos suspensos. Além disso, a construtora é investigada pela justiça por fraudes em certames licitatórios.
Histórico
A Hytec é alvo do Tribunal de Contas da União desde 2014, por superfaturamento em obras da Copa do Mundo de 2014. O alvo é um consórcio assinado com a Trimec, para ganhar uma licitação no Estado do Mato Grosso.
Nos anos de 2012 e 2013, o Governo mato-grossense celebrou duas prorrogações de contratos no valor de R$ 52 milhões para serviços de manutenção e conservação da malha viária de rodovias estaduais, porém, muitos serviços não foram concluídos.
No governo de Roseana Sarney, a construtora da família Lobão faturou mais de R$ 50 milhões para fazer serviço de asfaltamento, terraplanagem, mediação e asfaltamento de rodovias.
Mesmo com todo esse aporte financeiro, a empresa não terminou o asfaltamento da rodovia MA-323, entre Marajá do Sena e Nova Olinda, por exemplo.