Jornalismo com seriedade

domingo, 22 de maio de 2016

Temer

Temer põe focinheira nos ministros

 
ministros_focinheiraO governo golpista de Michel Temer resolveu colocar focinheira nos ministros interinos para que eles não falem “bobagens”. Os primeiros a utilizar o acessório, no Palácio do Planalto, foram Ricardo Barros (Saúde), Mendonça Filho (Educação), Alexandre Moraes (Justiça) e Henrique Meirelles (Fazenda).
O objetivo é evitar declarações “supersinceras” sobre suas pastas, isto é, proibi-los de falar o que pretendem fazer de verdade em suas respectivas pastas. A ideia é não deixá-los revelar as maldades em curso.
O ministro da Justiça defendeu que o governo não escolha mais mais votado da lista tríplice para a Procuradoria-Geral da República; o da Saúde defendeu a redução do Sistema Único de Saúde (SUS); o da Educação defendeu a cobrança de mensalidade nas universidades públicas; e o da Fazenda defendeu aumento da idade para aposentadoria.

sábado, 21 de maio de 2016

Paiakan’, o detento

Paiakan’, o detento que ordenou os ataques, segundo a polícia




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Paiakan”, interno de Pedrinhas, condenado por diversos crimes foi apresentado na SES como sendo um dos mandantes dos ataques.
Durante a coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (20), na sede da secretaria de Segurança Pública, a cúpula da polícia informou que partiu do detendo Wilderley Moraes, de 27 anos, “Paiakan” (foto ao lado), a ordem dos ataques a ônibus na Região Metropolitana da Grande São Luís.
No dia 19 de outubro de 2013, “Paiakan”, foi preso pelos policiais do Batalhão de Choque e do Serviço de Inteligência da Polícia Militar, no Cantinho do Céu (área da Cohama). Apontado como um dos líderes da facção criminosa Bonde dos 40 e um dos mais perigosos traficantes de drogas e homicidas atuantes na Ilha.
“Paiakan” também foi preso pela PM, no dia 25 de julho de 2014, por uma guarnição do 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM), juntamente com o Serviço de Inteligência do Batalhão e do Quartel do Comando Geral (QCG).
A abordagem ocorreu no Morro do São Francisco, e encontraram com uma pistola 380 mm, Taurus, de numeração KNA 40997D, carregada com 20 munições intactas; uma quantia de R$ 547,00 em espécie e acompanhado de Viviane Simas dos Santos, de 20 anos, moradora do Residencial Ana Jansen.
O detento chegou ser transferido para unidades prisionais federais de segurança máxima fora do Maranhão, por ser classificado pela polícia como de alta periculosidade, assim como seus ‘colegas’ de xadrez, em Pedrinhas.
O interno é considerado bandido perigoso e tratado como um dos principais responsáveis pelo horror vivido nos quatro municípios da Ilha decorrente dos constantes ataques a ônibus urbanos e semi-urbanos.
05/01/2014. Crédito: Karlos Geromy/OIMP/D.A Press. Brasil. São Luís - MA. Wilderley Moraes, conhecido como Paiakan, um dos suspeitos de ter participado dos ataques aos coletivos.
Wilderley Moraes, “Paiakan”, em janeiro de 2014, quando foi transferido ao presídio federal de Mato Grosso do Sul.
Ele age em conluio com outros líderes da facção também presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na sua ausência, a bandidagem não fica sem comando. 
Exemplo, é que nesta noite a polícia confirmou novos ataques no Parque Jair, em São José de Ribamar e outro na Vila Maranhão, em São Luís. Com esses ataques, sobem para nove o número de ônibus queimados na Ilha, nas últimas 24 horas

sexta-feira, 20 de maio de 2016

ALVO DA PF, MURAD



ALVO DA PF, MURAD DIZ QUE DISPUTARÁ GOVERNO EM 2018

O ex-secretário de Saúde Ricardo Murad (PMDB) garantiu que é pré-candidato ao governo do Maranhão; “Sou candidato e vou disputar as eleições contra Flávio Dino em 2018”; detalhe: antes de 2018, o peemedebista pode estar preso ou com os direitos políticos suspensos por ser ficha suja; ele réu no processo que descobriu desvios de recursos de R$ 150 milhões do Programa Saúde é Vida e investigado na Operação Sermão aos Peixes, da PF, que encontrou indícios de desvios de verba pública do Fundo Nacional de Saúde (FNS); o peemedebista também está impedido de sair de São Luís sem autorização judicial e teve o seu passaporte apreendido em consequência das investigações
O ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad (PMDB), cunhado da ex-governador Roseana Sarney, garantiu que é pré-candidato ao Governo do Maranhão daqui a dois anos. “Sou candidato e vou disputar as eleições contra Flávio Dino em 2018”, disse ele em entrevista a uma rádio do município de Peritoró. O ex-secretário afirmou que a vitória vai depender das eleições municipais deste ano, principalmente em Coroatá e Peritoró, duas de suas principais bases eleitorais.
O problema é que, antes de 2018, Murad pode estar preso ou com os direitos políticos suspensos pela justiça por ser ficha suja. Ele é réu no processo que descobriu desvios de recursos de R$ 150 milhões do Programa Saúde é Vida e investigado na Operação Sermão aos Peixes que encontrou indícios de desvios de recursos públicos federais do Fundo Nacional de Saúde (FNS).
O peemedebista também está impedido de sair de São Luís sem autorização judicial e teve o seu passaporte apreendido em consequência das investigações da Polícia Federal.
Atualmente, o ex-secretário se recupera de uma cirurgia que fez no início de março, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para implantar três pontes de safena em decorrência da calcificação de duas artérias. Os médicos deram um prazo de repouso até o próximo dia 31. “Em junho volto melhor que antes, para recuperarmos aquilo que perdemos”, em referência à prefeitura de Peritoró e ao Governo do Estado.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Paulinho da Força

Paulinho da Força diz que foi ‘enganado’ pelo colega de golpe Temer

18 MAIO 2016 - 13:34 
paulinho_forcaO deputado Paulinho da Força (SD) lamentou nesta quarta-feira (18) que o governo ditatorial de Michel Temer (PMDB) tenha “esquecido” os representantes da classe trabalhadora. Na verdade, o presidente da Força Sindical quis dizer que ele, Paulinho, foi “preterido”, “enganado”, pelo colega de golpe contra a democracia. CUT e CTB se negam a reconhecer o governo golpista.
Paulinho da Força chegou a ser cogitado para o Ministério do Trabalho, mas, após o afastamento da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), Temer escolheu para o desconhecido deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS), o qual abriu vaga na Câmara para o suplente Cajar Nardes (PTB-RS) — irmão do ministro Carlos Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU).
Além de Paulinho da Força, quem também ficou chupando os dedos foi o deputado Alex Canziani (PTB-PR). O parlamentar paranaense já tinha montado equipe de transição, pedido contribuições sobre programas sociais para o ex-secretário estadual do Trabalho e atual Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do governador Beto Richa (PSDB) na Assembleia; Canziani também havia conversado com o vereador colombense José Renato Strapasson (PTB), o Pelé, suplente do deputado, sobre a “convocação” de Temer.
A seguir, leia matéria da Agência Brasil:
Força Sindical diz que Temer esqueceu dos trabalhadores ao montar ministérios
Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil
Na chegada para participar da primeira reunião do grupo de trabalho com representantes de centrais sindicais e do governo para discutir a Previdência Social, o presidente da Força Sindical, deputado Paulinho da Força (SD-SP), lamentou o fato de, ao montar sua equipe ministerial, o presidente interino Michel Temer ter “esquecido” de representantes da classe trabalhadora. Ele também apresentou os pontos que considera intocáveis no caso de uma eventual reforma no setor.
“Os trabalhadores não estão no ministério do Temer. Foi montado um ministério, e os trabalhadores foram esquecidos”, disse Paulinho, no Palácio do Planalto, momentos antes de participar da reunião com os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do Trabalho, Ronaldo Nogueira, e com representantes de órgãos federais ligados à Previdência, Fazenda, Trabalho e Planejamento. O sindicalista apontou alguns riscos que o governo Temer pode correr, caso não leve em conta as considerações apresentadas pelas centrais.
“Temer tem de fazer de tudo para não juntar os contrários. Hoje está claro que há, no movimento sindical, uma grande divisão. Há quatro centrais que vieram aqui e duas que não vieram. Se ele [Temer] começa a apertar os trabalhadores, ele junta esse povo. Aí a situação dele complica mesmo”. Entre as entidades ligadas a trabalhadores, participam da reunião a Força Sindical, a Central dos Sindicatos Brasileiros, a União Geral dos Trabalhadores e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
Paulinho da Força antecipou algumas das argumentações que serão apresentadas durante a reunião. “Em hipótese nenhuma aceitamos [alterações na] idade mínima para quem já está no mercado de trabalho, ou seja, para quem já está na regra da previdência, e regra de transição. Afetar trabalhadores na ativa é algo inegociável. Seria um caos. Imagina uma reforma que prejudique 49 milhões de brasileiros. Isso não passa. É penalizar as pessoas que estão no mercado e que foram contratados dentro dessa regra”, disse o sindicalista.

Olha o nível:

Olha o nível: líder de Temer na Câmara é réu na Lava Jato e suspeito de tentativa de assassinato

18 MAIO 2016 - 14:30 
moura_cunhaA Câmara estuda trocar o regime interno pelo Código Penal em virtude da quantidade de bandidos que habitam aquela casa legislativa. Essa necessidade foi reforçada hoje (18) com a escolha do deputado André Moura (PSC-SE) como líder do governo ditatorial deMichel Temer (PMDB).
Moura é o alter ego do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afastado do mandato e da presidência da Câmara no dia 5 de maio.
Assim como o chefe, o novo líder de Temer é réu na Lava Jato e ainda coleciona outros três processos criminais no Supremo – dentre os quais um sobre tentativa de homicídio.
A barra é tão pesada na Câmara que, inclusive, ensejou uma observação bastante pertinente do linguista norte-americano Noam Chomsky durante uma entrevista televisiva: “gangue de ladrões”.
Justiça seja feita: não é só a Câmara que foi tomada por assaltantes; o ministério do governo ditatorial também é formado por gente desqualificada do ponto de vista moral. Metade dos ministros é ré na Lava Jato. Até temer foi delatado por esquema de corrupção.
Pela proximidade com o crime, o governo também estuda trocar a Constituição pelo Código Penal.
Resumo da ópera: governo ditatorial de Michel Temer pode até ser interino, mas, pela imposição de André Moura na liderança da Câmara, Cunha está mais efetivo do que nunca.