Jornalismo com seriedade: Paiakan’, o detento

sábado, 21 de maio de 2016

Paiakan’, o detento

Paiakan’, o detento que ordenou os ataques, segundo a polícia




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Paiakan”, interno de Pedrinhas, condenado por diversos crimes foi apresentado na SES como sendo um dos mandantes dos ataques.
Durante a coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (20), na sede da secretaria de Segurança Pública, a cúpula da polícia informou que partiu do detendo Wilderley Moraes, de 27 anos, “Paiakan” (foto ao lado), a ordem dos ataques a ônibus na Região Metropolitana da Grande São Luís.
No dia 19 de outubro de 2013, “Paiakan”, foi preso pelos policiais do Batalhão de Choque e do Serviço de Inteligência da Polícia Militar, no Cantinho do Céu (área da Cohama). Apontado como um dos líderes da facção criminosa Bonde dos 40 e um dos mais perigosos traficantes de drogas e homicidas atuantes na Ilha.
“Paiakan” também foi preso pela PM, no dia 25 de julho de 2014, por uma guarnição do 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM), juntamente com o Serviço de Inteligência do Batalhão e do Quartel do Comando Geral (QCG).
A abordagem ocorreu no Morro do São Francisco, e encontraram com uma pistola 380 mm, Taurus, de numeração KNA 40997D, carregada com 20 munições intactas; uma quantia de R$ 547,00 em espécie e acompanhado de Viviane Simas dos Santos, de 20 anos, moradora do Residencial Ana Jansen.
O detento chegou ser transferido para unidades prisionais federais de segurança máxima fora do Maranhão, por ser classificado pela polícia como de alta periculosidade, assim como seus ‘colegas’ de xadrez, em Pedrinhas.
O interno é considerado bandido perigoso e tratado como um dos principais responsáveis pelo horror vivido nos quatro municípios da Ilha decorrente dos constantes ataques a ônibus urbanos e semi-urbanos.
05/01/2014. Crédito: Karlos Geromy/OIMP/D.A Press. Brasil. São Luís - MA. Wilderley Moraes, conhecido como Paiakan, um dos suspeitos de ter participado dos ataques aos coletivos.
Wilderley Moraes, “Paiakan”, em janeiro de 2014, quando foi transferido ao presídio federal de Mato Grosso do Sul.
Ele age em conluio com outros líderes da facção também presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na sua ausência, a bandidagem não fica sem comando. 
Exemplo, é que nesta noite a polícia confirmou novos ataques no Parque Jair, em São José de Ribamar e outro na Vila Maranhão, em São Luís. Com esses ataques, sobem para nove o número de ônibus queimados na Ilha, nas últimas 24 horas