Jornalismo com seriedade

quarta-feira, 15 de junho de 2016

BANCO CENTRAL MULTA CUNHA

BANCO CENTRAL MULTA CUNHA E MULHER EM R$ 1,13 MILHÃO
O Banco Central (BC) multou o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em R$ 1 milhão por manter contas não declaradas no exterior em 2007 e 2014. A esposa de Cunha, Claudia Cruz, também recebeu uma penalidade de R$ 132.486,55 no processo administrativo que tramita na autoridade monetária contra o casal.

Despacho da Procuradoria-Geral do BC determina que as informações sejam encaminhadas ao Conselho de Ética da Câmara, que decide hoje se caça ou não o mandato de Cunha. O documento também foi remetido para a Procuradoria-Geral da República (PGR), para o Supremo Tribunal Federal (STF) e à 13ª Vara Federal de Curitiba, que investiga se Claudia usufruiu da propina.
Cunha recorrerá ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional e argumenta que não há obrigatoriedade de declaração, pois a existência de “trusts” não implica a titularidade do patrimônio


CUNHA COGITA RENUNCIAR

CUNHA COGITA RENUNCIAR E FAZER DELAÇÃO ‘PARA SALVAR MULHER E FILHA’
Brasília arde em chamas na noite desta terça-feira (14), após o Conselho de Ética aprovar a cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB) por 11 votos a 9. A expectativa no Congresso é que ele renuncie e faça delação para salvar a filha e a mulher, que é ré na Lava jato.
Segundo relato de parlamentares o próprio Cunha teria admitido em particular a renúncia. Para consumo externo, o presidente afastado tem garantido que lutará na próxima trincheira: a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), etapa anterior à votação da cassação em plenário da Câmara.
Nas últimas 48 horas, vieram à tona essa intenção de megadelação de Cunha. Ele já teria avisado que, se cair, levará 150 deputados, um senador, outro ministro e o próprio interino Michel Temer (PMDB).
O presidente da CCJ é seu aliado Osmar Serraglio (PMDB-PR).
Em abril, um dia depois da votação do impeachment de Dilma na Câmara, o parlamentar paranaense defendeu “anistia” para Cunha. Após a declaração de fidelidade, Serraglio “virou” presidente da poderosa CCJ.
“Eduardo Cunha exerceu um papel fundamental para aprovarmos o impeachment da presidente. Merece ser anistiado”, declarou na época.
Outrora imbatível, Eduardo Cunha passou de caçador a caça. Nesse momento pré-degola, somem os amigos. O primeiro a virar-lhe as costas foi o Palácio do Planalto

terça-feira, 14 de junho de 2016

POR 11 VOTOS A 9,

POR 11 VOTOS A 9, CONSELHO DE ÉTICA APROVA CASSAÇÃO DE EDUARDO CUNHA
Depois de oito meses, finalmente o Conselho de Ética conseguiu concluir a votação do relatório que recomenda ao plenário a cassação do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A surpresa na votação foi o voto da deputada Tia Eron (PRB-BA), que vinha fazendo mistério sobre sua posição. Muitos contabilizavam ela como sendo do time de Cunha.
Outro que também “traiu” o presidente afastado foi o deputado Vladimir Costa (SD-PA).
Agora, o parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de seguir da apreciação pelo plenário da Casa.
Se tiver o mandato cassado, Cunha perderá o foro privilegiado e ele poderá ir para cadeia em virtude das denúncias


LEWANDOWSKI OBRIGA COMISSÃO

LEWANDOWSKI OBRIGA COMISSÃO DO GOLPE NO SENADO PERICIAR DOCUMENTOS CONTRA DILMA
O ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski, acatou ontem à noite recurso da defesa da presidente eleita Dilma Rousseff que pede perícia nos decretos que originaram o processo de impeachment. A decisão é um duro golpe no interino Michel Temer (PMDB), pois a produção de provas poderá corroborar a tese segunda qual o afastamento da presidente é um golpe de Estado.
Embora o STF tenha tido esse pontual lampejo legalista, também ontem o ministro Teori Zavascki mostrou que a corte representa uma desigualdade na luta de Dilma. Ao enviar o inquérito contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à primeira instância o Supremo faz um truque para garantir o golpe final no Senado.
Abaixo, leia a matéria da Agência Senado:
Lewandowski defere recurso da defesa e documentos do Impeachment terão perícia de técnicos do Senado
A Comissão Especial do Impeachment promoverá perícia sobre os documentos referentes à denúncia contra a presidente afastada Dilma Rousseff. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, acatou recurso de senadores da oposição e determinou a realização da perícia solicitada pela defesa para produção de provas. Uma junta de três técnicos do Senado será responsável pelo procedimento, que terá prazo de 10 dias.
A perícia estudará os quatro decretos orçamentários e os repasses para o Plano Safra, todos do ano de 2015, que são objeto do julgamento da comissão. Os senadores membros terão 48 horas para protocolar os elementos que queiram ver analisados pela perícia e para indicarem peritos assistentes. A partir dessa definição, a junta terá o prazo de 10 dias para concluir o trabalho.
O grupo deverá ser formado pelos consultores Diego Prandino Alves e João Henrique Pederiva, da Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle, e por Fernando Álvaro Leão Rincon, diretor da Secretaria de Finanças, Orçamento e Contabilidade do Senado. Diego Brandino Alves foi indicado coordenador da junta pericial. O presidente da Comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), determinou que os senadores terão 24 horas para avaliar se há suspeição de algum dos peritos designados.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) comemorou a decisão de Lewandowski e lembrou que o Senado já emitiu parecer técnico que contesta a análise do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre os fatos julgados pela Comissão do Impeachment. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que a decisão demonstra “sensibilidade”, e também pediu um prazo adicional de 24 horas para verificar a compatibilidade dos peritos escolhidos pela presidência da comissão.
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) disse que aceita a decisão, mas pediu que as deliberações da comissão sejam respeitadas e o cronograma de trabalho seja seguido. O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) alertou que o momento do país exige que a comissão dê andamento célere às decisões, respeitando o devido processo legal.
Indeferimentos
Lewandowski ainda indeferiu outros dois recursos. Um deles, de Caiado, argumentava que o presidente do STF não deveria decidir sobre questões de mérito do processo de impeachment. Lewandowski respondeu que seu papel é afastar possíveis nulidades independentemente de sua natureza. O segundo recurso, dos autores da acusação, contestava o prazo dado à defesa para que substituísse testemunhas. Lewandowski entendeu que essa foi uma decisão do colegiado que deveria ser respeitada.

MARANHÃO É AUTORIZADO

MARANHÃO É AUTORIZADO A EXPORTAR CARNE BOVINA PARA UNIÃO EUROPEIA


O Maranhão está entre estados que acabam de ser incluídos entre as unidades da federação autorizadas a fornecer à União Europeia (UE) carne bovina para a fabricação de produtos industrializados. O número de estados aumentou de nove para 23.
Isso significa que os produtores poderão agora comercializar bois para os 77 frigoríficos brasileiros que são habilitados a exportar para o bloco. Pelo status atual, as plantas frigoríficas devem cumprir exigências da União Europeia para estabelecer essa relação comercial. Os frigoríficos do estado precisam trabalhar essa habilitação para ter acesso a mais esse mercado.

Para o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Márcio Honaiser, “a aceitação do status do Maranhão por um mercado tão exigente quanto a União Europeia significa que estamos no caminho certo, que os esforços de produtores e do governo estadual vem contribuindo para que o nosso gado conquiste cada vez mais espaço no mercado internacional, seja vivo ou beneficiado”.

Exportação de bois pelo Maranhão

Com o início da operação de carga viva pelo Porto do Itaqui em 2015, já foram exportadas mais de 11 mil cabeças de gado maranhense para o Líbano e Venezuela. A operação gerou recursos na ordem de R$ 42 milhões para pequenos e médios produtores do Maranhão, apenas no primeiro quadrimestre de 2016.

Ao todo, entre gado maranhense e paraense, foram embarcadas 27 mil cabeças nos primeiros quatro meses de 2016. A tendência é de crescimento, uma vez que o Porto do Itaqui vem se consolidando como o porto preferencial da região Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), responsável pela produção de 120 milhões de cabeças de gado, mais de 50% de toda a produção de gado nacional.