Jornalismo com seriedade

domingo, 31 de julho de 2016

Em artigo, Flávio Dino garante que não permitirá uso da máquina do governo em favor de nenhum candidato…

Governador Flávio Dino disse que governo vai ficar fora das eleições
As eleições municipais deste ano terão sabor nunca experimentado. Em nível nacional, porque pela primeira vez vão se realizar sem o peso desigual do financiamento privado abusivo. Aqui no Maranhão porque, também de forma inédita, o Palácio dos Leões não participará da disputa. Eu estarei nas ruas como militante das boas ideias, mas não a máquina de governo. Essa seguirá servindo a todos os maranhenses – e não aos interesses de um só grupo político, como vimos ao longo dos últimos 50 anos.
Sem a distorção que representa o abuso do financiamento privado das eleições, teremos condições mais equânimes de disputa em todo o país. E o eleitor vai olhar com mais atenção o que realmente interessa: a história e as propostas de cada candidato, que serão difundidas predominantemente pela TV, Rádio e Internet.
Aqui no Maranhão, a novidade será que os Leões que guardam o Palácio não mais rugirão em favor da campanha deste ou daquele candidato. Eles não mais perseguirão aos que se colocam contra este ou aquele grupo político. Este é um governo de espírito democrático, republicano, que não faz nem fará operações com dinheiro público para financiar qualquer candidato que seja, como foi regra por 50 anos em nosso estado.
Isso porque tenho clareza de que fui eleito governador não porque o povo maranhense queria apenas mudar de políticos, mas sim porque queria mudar a forma de fazer política em nosso estado. Buscava a mudança definitiva para uma Era de Direitos, como falei em meu discurso de posse: uma época de igualdade perante as leis. Um período em que a política é uma competição livre e aberta, em que ninguém é perseguido por divergência política. Uma Era de Direitos, em substituição à Era dos favores e da utilização da maquina pública como instrumento de cooptação.
Portanto, durante o período eleitoral, o Governo de Todos Nós continuará operando sob a mesma bandeira. Ou seja, sendo de todos os maranhenses que contribuem com a sociedade pagando seus impostos. Com esse tipo de atitude, contribuímos para que se extirpem os vícios plantados em nosso estado por 50 anos de patrimonialismo, resultando nos terríveis indicadores sociais contra os quais hoje lutamos.
Pessoalmente, durante as noites e nos finais de semana, continuarei atuando como militante no debate em favor de boas propostas que coloquem os municípios na mesma linha de objetivos sociais que defendemos para o Estado. Mas no dia a dia, como governador, continuarei administrando sem jamais olhar a cor partidária de ninguém.

Espero que o período que se inicia seja de bom debate para a sociedade. Que possamos debater de forma qualificada o futuro da Pólis, o espaço público das cidades, que é missão inalienável da Política. Essa Política tão desacreditada nos dias atuais, mas que é uma atividade essencial da espécie humana. Somos gregários, precisamos dos outros, produzimos riquezas e cultura sempre coletivamente. Dividimos imperativamente o nosso destino com as pessoas do nosso núcleo mais próximo de convivência, mas também com milhares e milhões que sequer conhecemos. E somente a Política pode organizar essa fantástica caminhada compartilhada. Logo, vamos a mais um processo eleitoral com atenção, fé e esperança.

E AGORA? Janot recebe informações sobre conta de Lobão na Suíça…

A Procuradoria da Suíça já enviou ao procurador geral da República, Rodrigo Janot, todos os dados da conta secreta que o ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (foto), mantinha no país. As operações seriam relacionadas a propinas da famosa usina de Belo Monte.
Consta que o delator Luiz Carlos Martins disse que Edison Lobão recebeu R$ 2 milhões da Camargo Corrêa e que o pagamento se relacionava à obra da usina de Belo Monte.
Segundo tweet do jornalista e social média George Marques, o ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, disse, em delação premiada, que Edison Lobão recebia mesada de R$ 300 mil por mês.
Em junho deste ano, o delator Luiz Carlos Martins, ligado à empreiteira Camargo Corrêa, afirmou, em depoimento, que cogitou comprar R$ 1 milhão em suco de fruta, junto ao empresário Ilson Mateus, para maquiar suposta propina ao senador Edison Lobão (PMDB-MA), nas obras da Usina de Belo Monte. O executivo prestou novas declarações à Polícia Federal, em Brasília, no fim de março, e reiterou tudo o que disse em sua delação premiada.
Neste depoimento, Luiz Carlos Martins detalhou a ‘operacionalização dos pagamentos’ a Lobão, que teriam ocorrido em 2011, e envolveu a empresa AP Energy Engenharia e Montagem LTDA. Lobão, na ocasião, era ministro de Minas e Energia do governo Dilma Rousseff.
“O ‘caminho’ utilizado para fazer o dinheiro chegar ao destinatário, o então ministro de Minas e Energia Edison Lobão, foi mencionado em reunião do Conselho-Diretor do CCBM (Consórcio Construtor Belo Monte); que, especificamente, recorda-se que foram cogitados vários “caminhos”, sendo que um deles envolvia Luiz Fernando Silva,
que teria sido Secretario Estadual no Maranhão e que teria vínculos com o então ministro Lobão”, relatou o delator.
Luiz Carlos Martins disse à PF que precisava ‘efetivar os repasses’ e solicitou ao funcionário da Camargo Corrêa, Gustavo da Costa Marques, que fosse ao Maranhão para se certificar do suposto vínculo entre Luiz Fernando Silva e o então ministro Lobão. Ao retornar, contou o executivo, Gustavo Marques afirmou que o ‘caminho era aquele mesmo, ou seja, via Luiz Fernando Silva’.
De acordo com o executivo, Gustavo Marques lhe deu o telefone de contato de Luiz Fernando Silva e informou que os valores deveriam ser encaminhados também a um empresário de nome Ilson Mateus.
“Como se tratava de um empresário atuante no ramo de supermercados, houve dificuldade da parte do declarante quanto à forma de contratação de alguma empresa desse setor pela Camargo Corrêa, de modo que os valores pudessem ser remetidos ao Maranhão”, relatou Luiz Carlos Martins. “Enquanto discutia essa dificuldade com Gustavo Marques, em momento de descontração, surgiu a ideia de aquisição de R$ 1 milhão em suco de fruta, o que ilustra a dificuldade que havia em operacionalizar o envio do dinheiro.


Casos de microcefalia associados ao zika alarmam a América Central


Em apenas três dias, seis mulheres deram à luz bebês com microcefalia em um hospital da cidade hondurenha de Choluteca, fenômeno associado a um surto do zika vírus.
A incidência de casos de microcefalia nesta cidade de 121.000 habitantes, localizada 85 km ao sul de Tegucigalpa, ativou o alarme das autoridades de saúde.
"Estes seis casos nos alarmaram e pensamos que têm conexão com o zika, porque anualmente é registrado um parto de uma criança com microcefalia, mas ter seis em três dias é alarmante", afirmou à AFP o epidemiologista do hospital, Gustavo Avila.
O especialista afirmou que no hospital foram atendidas onze mulheres grávidas que adquiriram zika e que apenas uma das que já deu à luz teve um filho normal.
Os casos de Choluteca são os mais graves já registrados até agora na América Central, mas a incidência do zika preocupa toda a região, devido ao pouco efeito dos esforços para controlar o mosquito Aedes aegypti, transmissor tanto do zika quanto da dengue e da chikungunya.
Em El Salvador foi registrado o nascimento de quatro bebês com microcefalia relacionada ao zika entre mais de uma centena de mulheres que contraíram a doença e que tiveram filhos normais, segundo o ministério da Saúde.
Na Guatemala, 16 bebês nasceram com as deformações da doença viral, que consistem em um cérebro e uma caixa craniana de dimensões inferiores às normais.
O ministério da Saúde informou que foram realizados testes nas crianças e não foi encontrada nenhuma relação com o zika, mas foram enviadas amostras a laboratórios especializados dos Estados Unidos para que realizem novos testes que permitam confirmar ou descartar a relação.
As autoridades de saúde da Nicarágua e da Costa Rica reportam vários casos de zika em mulheres grávidas, 36 e 15, respectivamente, mas nenhum caso de microcefalia associado ao vírus.
Sequelas
O médico Saúl Juárez, diretor do Hospital Regional do Sul em Choluteca, onde ocorreram os seis casos hondurenhos, explicou que a microcefalia pode provocar convulsões, assim como problemas motores e cognitivos nas crianças afetadas.
Indicou que os seis bebês afetados receberão um tratamento especial para contrabalançar estes efeitos negativos.


Traficante brasileiro transforma cela em suíte de luxo no Paraguai


Três quartos, televisão de plasma e até uma biblioteca com a coleção em DVD da série sobre o colombiano Pablo Escobar. O narcotraficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão vivia em meio ao luxo na prisão Tacumbú, em Assunção, uma das mais lotadas do Paraguai.
A descoberta de uma bomba de explosivos plásticos no muro da penitenciária na noite de terça-feira não só revelou que o artefato seria usado supostamente para uma fuga cinematográfica, mas que Chimenes Pavão vivia desde 2009 em uma cela com todas as comodidades e protegido pela cumplicidade comprada de altos funcionários.
Três suítes, uma cama confortável, coberta de edredons, e inclusive uma biblioteca onde, em meio a várias obras, se destaca a série completa sobre "Pablo Escobar", serviram de albergue luxuoso ao brasileiro, condenado por lavagem de dinheiro e procurado no Brasil por narcotráfico, observou a AFP em visita guiada de autoridades judiciárias.
"Vamos demolir a cela de Chimenes Pavão e vamos tomar medidas contra os diretores que permitiram os privilégios para este condenado", disse o novo ministro da Justiça, Ever Martínez, que assumiu na quinta-feira passada ante a destituição por este escândalo da ministra Carla Bacigalupo.
O próprio presidente paraguaio, Horacio Cartes, se encarregou de demitir a ministra.
Dentro da prisão de Tacumbú muitos presos lamentaram que seu célebre colega, morador da "cela VIP", como a conheciam, tinha sido transferido após revelados os privilégios sobre sua prisão.
"Não sei o que será de nós sem ele", disse um dos prisioneiros que não quis se identificar ao afirmar que Chimenes Pavão era generoso e dava dinheiro para arrumar a quadra de futebol e a capela da prisão, além de pagar por sua segurança dentro da cadeia.
Josieux, um brasileiro preso, admitiu que dentro da prisão "vive-se na miséria" fora do pavilhão de Chimenes Pavão. Em Tacumbú existem 3.500 internos, o dobro de sua capacidade.
Todos sabiam
A advogada do traficante, Laura Acasuso, afirmou que vários ministros da Justiça e ex-diretores de Tacumbú estavam a par dos privilégios de Chimenes Pavão e de outros presos de destaque.
"Seis ou sete ministros da Justiça e seis ou sete diretores conhecem suas contribuições", assegurou Acasuso.
Antonio González, um dos presos do pavilhão de Pavão, admitiu que o condenado era "o homem mais querido da prisão".
Considerado como um dos traficantes mais perigosos da região e herdeiro do, outrora poderoso, Fernandinho Beira-Mar, que está em uma prisão de segurança máxima no Brasil, Chimenes Pavão foi acusado como suposto autor intelectual do crime, em junho, de um conhecido empresário, Jorge Rafaat, na fronteira com o Brasil.
"Ele (Chimenes Pavão) nunca disse que era santo, mas cumpriu a punição que foi imposta pela justiça e colaborava com dinheiro que gera licitamente através de suas empresas", defendeu Acasuso.
Segundo a advogada, o traficante "tem 1.200 pessoas que emprega em suas empresas". Acasuso entrou junto com os jornalistas durante o reconhecimento de sua suíte de luxo na prisão.
A advogada revelou que Chimenes Pavão, entre outras contribuições, ajudou na construção de dormitórios para os diretores, banheiro privado para os funcionários, melhorias na biblioteca, no salão de visitas e até na alimentação diária de 80 internos, incluindo o salário dos cozinheiros.
Também afirmou que o traficante continuava fazendo doações da prisão e financiando obras para bairros pobres em diferentes partes do Paraguai.
Segundo os especialistas anti-drogas do Paraguai, a fronteira seca nordeste - onde Pavão baseava sua fortaleza - é a ponte do tráfico de cocaína e maconha com destino a São Paulo e Rio de Janeiro.
Um "rei" na miséria
Como em muitas prisões da América Latina, em Tacumbú existem presos que, por causa da grande quantidade de pessoas, dormem no chão, passam fome, frio e os motins são a ordem do dia. Mas Chimenes Pavão pagava por sua segurança.
Segundo revelaram alguns presos, cuidar dele era um privilégio, tanto para os reclusos selecionados para fazê-lo, como para os guardas penitenciários.
Um ex-preso, o engenheiro Osvaldo Arias, assegurou, em declarações à televisão, que o pavilhão VIP do brasileiro era consentido mediante pagamento de 5.000 dólares, mais uma cota semanal de 600 dólares.


Fonte: Yahoo Noticias

Criminosos explodem caixa eletrônico do Bradesco, em Bom Lugar


Por volta das 2h30 da madrugada desta sabado (30), o caixa eletrônico do Posto de Atendimento Bancário do Bradesco, no município de Bom Lugar, foi explodido, supostamente, por cerca de três homens que portavam armas de fogo e utilizaram motocicletas para empreender fuga.
Segundo informações, o posto fica a aproximadamente 150 metros da Delegacia de Polícia Civil e o barulho da explosão foi ouvido a longa distância.
Os criminosos teriam ainda efetuado disparos a ermos, vindo a fugir sentido povoado Livramento, zona rural daquele município.

Além da forte sensação de insegurança, a população de Bom Lugar também sofre com o tráfico de drogas. Os moradores também reclamam que é grande o número de pessoas andando armadas e pedem o auxílio do comando do 15º BPM.

Quanto a ação criminosa ocorrida na madrugada  ainda não foi divulgado se os assaltante conseguiram levar algum valor.