Jornalismo com seriedade

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Othelino Neto nas mãos do desembargador Jamil Gedeon

POR: LUIS POBLO EM 03/12/2015 ás 19:30h 


Esse que quer o bem de Pinheiro, Esse que é o marqueteiro de Leonardo Sá, Esse que representa Flavio Dino em Pinheiro. 

O Blog do Luis Pablo recebeu informações sobre o andamento de um dos processos que tem como réu o deputado estadual Othelino Neto.
A apelação feita pela defesa do atual vice-presidente da Assembleia Legislativa está nas mãos do desembargador Jamil Gedeon, do Tribunal de Justiça do Maranhão.
O processo trata de improbidade administrativa ambiental, concessão de licença sem cumprimento de formalidades legais e omissão do dever de fiscalização. As atividades foram cometidas por Othelino quando era secretário de Estado do Meio Ambiente, na época do Governo Jackson. A empresa Limp Fort Engenharia Ambiental Ltda também consta como réu na ação.
Ambos foram condenados em janeiro de 2014. Conforme decisão judicial, a empresa teria que pagar uma multa de mais de R$ 70 mil. Já o parlamentar teve os direitos políticos suspensos por cinco anos, mas pôde recorrer no cargo.  Reveja aqui

Othelino Neto responde a processos criminais por improbidade. Esse que representa o Governador Flavio Dino, cabo eleitoral de Leonardo Sá

FONTE; A TRIBUNA DE BEQUIMÃO

O Vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB) responde a pelo menos, sete processos na Justiça estadual com acusações de crimes contra o erário, formação de quadrilha e de improbidade administrativa. Os crimes imputados ao parlamentar referem-se a sua passagem pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), durante a gestão do governador Jackson Lago (PDT).
De todos eles, o comunista já foi condenado em um, por improbidade administrativa ambiental, concessão de licença sem cumprimento de formalidades e omissão do dever de fiscalização, em ação da Promotoria de Defesa do Meio Ambiente.
QUADRILHA
Dos seis restantes, um deles é decorrente de um inquérito policial que apura crime contra a ordem tributária. As acusações: formação de quadrilha ou bando, peculato, corrupção passiva, inserção de dados falsos em sistema de informações, condescendência criminosa e falsidade ideológica.
O processo é de 2010, tramita na 8ª Vara Criminal e foi remetido à Central de Inquéritos em 10 de novembro de 2015. O curioso é que os autos passaram nada menos que 888 dias parados e só voltaram a ser movimentados no dia 2 de outubro do ano passado.
Outros três processos tratam de improbidade administrativa. Um deles tramita na 2ª Vara da Fazenda Pública, também após denúncia do Ministério Público. Nesse caso, de 2014, a Promotoria identificou irregularidades na contratação do Instituto Superior de Educação Continuada (Isec) pela Sema.
Apenas em setembro deste ano, Othelino apresentou contestação nesse caso, que aguarda decisão.
DESVIOS
Suspeitas de desvios de recursos de um contrato entre a Sema e a Esquipe tratamento de resíduos sólidos levaram a outra ação na Vara de Interesses Difusos e Coletivos, a mes-ma onde tramita a terceira, por “violação aos princípios administrativos” e “danos ao erário” em contrato com UTE Porto do Itaqui geração de energia S/A.
Duas ações tratam de “crimes contra a flora”, uma de 2010 e outra de 2013. Ambas referem-se, também, à passagem de Othelino Neto pela Sema e foram movimentadas pela última vez no mesmo dia, em 10 de novembro deste ano.
CONDENADO POR IMPROBIDADE
No mais adiantado dos processos contra o deputado Othelino Neto, o comunista já chegou a ser condenado por improbidade administrativa ambiental, concessão de licença sem cumprimento de formalidades legais e omissão do dever de fiscalização. A decisão, de 1º grau, é de janeiro de 2014. O parlamentar já recorreu ao Tribunal de Justiça.
A decisão é do juiz Manoel Matos de Araújo Chaves, em ação proposta pela Promotoria de Defesa do Meio Ambiente. O processo remonta a sua passagem pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).
Neto também é acusado por um empresário de ter cobrado propina de R$ 700 mil para autorizar a licença de instalação de um empreendimento turístico na cidade de Carolina.
O depoimento do empresário foi dado à comissão de crimes contra o erário estadual em fevereiro de 2010. Três anos antes, Othelino também foi acusado de ter destinado pouco mais de R$ 35 mil para a construção de um Centro de Visitantes do Jardim Botânico de São Luís.


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Roseana Sarney escondida nestas eleições…Agora chegou a vez de Filuca trazer Roseana para sua campanha politica ou grava um vídeo.

Quem diria… A ex-toda poderosa Roseana Sarney, que por mais de uma década – somados seus mandatos – governou o Estado do Maranhão, hoje, em plena disputa eleitoral municipal de 2016, encontra-se reservada.
E não porque quer, mas pelo fato de estar notadamente desgastada na política maranhense.
Não ultrapassa os dedos das mãos o número de candidatos às prefeituras espalhadas pelo Estado que querem a presença da filha do ex-presidente da República José Sarney em seus palanques.
Exemplo vem da capital, onde os três primeiros colocados na preferência do eleitoral, segundo resultados de pesquisas de intenção de votos, Edivaldo (PDT), Wellington (PP) e Eliziane (PPS), querem distância da “branca”.
Até o candidato a prefeito de seu partido, PMDB, Fábio Câmara já anunciou que não precisa do apoio da ex-chefe dos Leões.
Situação mais delicada vem do segundo maior colégio eleitoral do Maranhão. Na cidade de Imperatriz, o peemedebista Assis Ramos, protagonizou gesto de grande indelicadeza com a ex-governadora.
O delegado que é candidato a prefeitura imperatrizenses, por meio de uma postagem no facebook dias atrás, chega a riscar o rosto de Roseana com o nome ‘mentira’ para negar a participação dela em um ato político ao seu lado.
E assim segue a herdeira maior do clã-sarney, escondida, escondida…


domingo, 18 de setembro de 2016

MULTIDÃO DE PESSOAS NAS RUAS DE PINHEIRO CLAMA POR LIBERDADE, MAIS DE 17 MIL PESSOAS.

A CAMINHADA DA LIBERDADE, DEIXA FLÁVIO DINO, FILUCA, LEONARDO SÁ, OTHELINO NETO, ZÉ ARLINDO ACUADOS.
“ A GOTA D’ÁGUA”


Esse fato das multidões nas ruas de pinheiro me faz lembrar a peça teatral de Chico Buarque de Holanda e Paulo Pontes escrita em 1975: ”A Gota d’água”. Atingiu-se agora a gota d’água que fez transbordar o copo. Os autores de alguma forma intuiram o atual fenômeno ao dizerem no prefácio da peça em forma de livro: “O fundamental é que a vida brasileira possa, novamente, ser devolvida, nos palcos, ao público brasileiro… Nossa tragédia é uma tragédia da vida brasileira”. Ora, esta tragédia é denunciada pelas massas que gritam nas ruas. Esse Brasil que temos não é para nós; ele não nos inclui no pacto social que sempre garante a parte de leão para as elites. Querem um Brasil brasileiro, onde o povo conta e quer contribuir para uma refundação do pais, sobre outras bases mais democrático-participativas, mais éticas e com formas menos malvadas de relação social.

Esse grito não pode deixar de ser escutado, interpretado e seguido. A política poderá ser outra daqui para frente. Com uma politicas de ideis inovadora.
Antes de qualquer coisa, importa reconhecer que é o primeiro grande evento, fruto de uma nova fase da comunicação humana, esta totalmente aberta, de uma democracia em grau zero que se expressa pelas redes sociais. Cada cidadão pode sair do anonimato, dizer sua palavra, encontrar seus interlocutores, organizar grupos e encontros, formular uma bandeira e sair à rua. De repende, formam-se redes de redes que movimentam milhares de pessoas para além dos limites do espaço e do tempo. Esse fenômeno precisa ser analisado de forma acurada porque pode representar um salto civilizatório que definirá um rumo novo à história de Pinheiro, não só de um país mas de toda a humanidade. As manifestações do Brasil provocaram manifestações de solidariedade em dezenas e dezenas de outras cidades no mundo, especialmente na cidade de Pinheiro.
De repente o Pinheiro não é mais só de um Pinheirense. É uma porção da humanidade que se identifica como espécie, numa mesma Casa Comum, ao redor de causas coletivas que querem simplesmente ser assistido ou visto através de um grito.
Um grito de  efeito de saturação: o povo se saturou com o tipo de política que está sendo praticada na cidade de Pinheiro  inclusive por um prefeito. E agora o que? Bem dizia o poeta cubano Ricardo Retamar: “o ser humano possui duas fomes: uma de pão que é saciável; e outra de beleza que é insaciável”. Sob beleza se entende educação, cultura, reconhecimento da dignidade humana e dos direitos pessoais e sociais como  saúde com qualidade mínima e transporte menos desumano.

Essa segunda fome não foi atendida adequadamente pelo poder publico. Os que mataram sua fome, querem ser atendidas outras fomes, não em ultimo lugar, a fome de cultura e de participação. Avulta a consciência das profundas desigualdades sociais  que é o grande estigma da sociedade brasileira. Esse fenômeno se torna mais e mais intolerável na medida em que cresce a consciência de cidadania e de democracia real. Uma democracia em sociedades profundamente desiguais como a nossa, é meramente formal, praticada apenas no ato de votar.
Um espírito de insurreição de massas humanas está varrendo a cidade de Pinheiro todo, ocupando o único espaço que lhes restou: as ruas e as praças. O movimento está apenas começando:


Representa um desafio para qualquer analista interpretar tal fenômeno. Não basta a razão pura; tem que ser uma razão histórica que incorpora outras formas de inteligência, dados racionais, emocionais. Só assim teremos um quadro mais ou menos abrangente que faça justiça à singularidade do nosso povo Pinheirense.




















sábado, 17 de setembro de 2016

Fiasco do Ano: O “peido de véia” e a “Doutrina Chicó” na Lava Jato

O que era para ser uma bomba anunciada pela força-tarefa Lava Jato não passou de apenas um “peido de véia” — aquela bombinha de festa junina. Foi o fiasco do ano, portanto.
Até os coxinhas reprovaram o espetáculo midiático do procurador da República Deltan Nem mesmo a golpista OAB aprovou a pirotecnia do Ministério Público Federal que, para a surpresa do país, foi assentida pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot.
O que era para ser uma bomba virou um “peido de véia”. Nem setores da velha mídia golpista embarcaram nessa canoa furada.
Ficou evidente a tentativa de os procuradores da Lava Jato criarem uma nova doutrina — a “Doutrina Chicó” — quando afirmaram que “tinham convicção, mas não provas” de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o “comandante máximo” da corrupção na Petrobras.
“Chicó” era personagem de Selton Mello, em ‘O Auto da Compadecida’, obra do dramaturgoAriano Suassuna, que, quando se perdia nas explicações de suas estripulias, dizia não saber exatamente como as coisas tinham acontecido.

“Não sei… Só sei que foi assim”, limitava-se a responder o travesso Chicó