O que era para ser uma bomba anunciada pela
força-tarefa Lava Jato não passou de apenas um “peido de véia” — aquela
bombinha de festa junina. Foi o fiasco do ano, portanto.
Até os coxinhas reprovaram o espetáculo midiático
do procurador da República Deltan Nem mesmo a golpista OAB aprovou a pirotecnia
do Ministério Público Federal que, para a surpresa do país, foi assentida pelo
procurador-geral da República Rodrigo Janot.
O que era para ser uma bomba virou um “peido de
véia”. Nem setores da velha mídia golpista embarcaram nessa canoa furada.
Ficou evidente a tentativa de os procuradores da
Lava Jato criarem uma nova doutrina — a “Doutrina Chicó” — quando afirmaram que
“tinham convicção, mas não provas” de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva era o “comandante máximo” da corrupção na Petrobras.
“Chicó” era personagem de Selton Mello, em ‘O Auto
da Compadecida’, obra do dramaturgoAriano Suassuna, que, quando se perdia nas
explicações de suas estripulias, dizia não saber exatamente como as coisas
tinham acontecido.
“Não sei… Só sei que foi assim”, limitava-se a
responder o travesso Chicó