Jornalismo com seriedade

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Polícia intensifica operações no interior e roubo de cargas é reduzido em 40%

A polícia intensificou as operações para combater o roubo de cargas no interior do Maranhão, com isso, este tipo de crime teve redução de 40%, comparando este primeiro trimestre ao do ano passado.

Um dos resultados desse trabalho foi alcançado na última semana com a desarticulação da quadrilha que praticava este crime em Itapecuru-Mirim e municípios vizinhos. Foram 12 presos fruto da ‘Operação Colombo’, cujas investigações duraram cerca de seis meses e foram concluídas na última semana. A polícia apreendeu 1.500 litros de combustível e quatro veículos, sendo dois caminhões-tanque carregados. 

A operação se concentrou no povoado Colombo, em Itapecuru, onde o roubo e comércio ilegal de combustível era prática comum, segundo descobriu a investigação.

A ação foi realizada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA), por meio do Departamento de Combate ao Roubo a Cargas, órgão da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), que integra a Polícia Civil. O Departamento é comandado pelo delegado Augusto Barros. 

“Continuamos monitorando as áreas investigadas, para que não seja retomada a atividade ilícita, e também, na investigação das denúncias que chegaram a nós, após a operação”, explica Augusto Barros. Devido ao trabalho intensificado do Departamento, os casos deste tipo diminuíram 40%, comparando este primeiro trimestre ao do ano passado.

Os alvos das quadrilhas de roubo a carga são os chamados ‘secos e molhados’ – alimentos – negociados com pequenos comerciantes, que, em alguns casos, encomendam o produto dos criminosos; de valores (dinheiro) das empresas de segurança; também eletrodomésticos, cigarros; e os combustíveis, vendidos em cidades próximas das abordagens.

O crime se estabelece em cidades do interior do estado, com maior ocorrência na Região Tocantina – principalmente entre Imperatriz e Açailândia. O entorno de Presidente Dutra, Barra do Corda e Itapecuru, no entroncamento, são outras áreas de atuação das quadrilhas.

A partir das investigações, o Departamento traçou dois perfis deste tipo de criminoso. Segundo o delegado, em geral, há o criminoso que tenta convencer o motorista oferecendo vantagem para que participe do crime; e o que usa de violência abandonando o condutor em locais ermos e levando o veículo e a carga. 

“Estas duas situações foram encontradas na operação que realizamos na última semana”, enfatiza.

Nem o fato de alguns veículos serem monitorados via satélite intimida os suspeitos. Isso porque, nem todas as empresas habilitam um sistema de segurança em seus veículos, explica o delegado. 

“Se há um sistema, as quadrilhas utilizam mecanismos eletrônicos para burlar os sinais de satélites que possam identificar a posição do veículo, inclusive destruindo os equipamentos”, disse. Quando não há sistema que monitore, os suspeitos costumam usar violência contra o condutor para levar o veículo.

Estrutura

Segundo o delegado, as operações têm alcançado boa parte dos criminosos, mas não se trata de uma investigação fácil.

“Isso se deve também ao amplo território do estado, mas temos uma equipe com treinamento para este tipo de combate e isso influi no alto grau de resolução dos casos. A cada operação utilizamos um grande aparato de pessoal, armamento e equipamentos e elegemos prioridades, com fins a chegar às maiores quadrilhas”, reitera.

O Departamento de Combate ao Roubo a Cargas conta com equipe de delegado, investigadores, escrivãs e tem competência em todo o Maranhão, já tendo realizado prisões além das fronteiras do estado

E tome golpe: Temer acaba com o Ciência sem Fronteiras

Temer e Mendonça Filho
O ministro Mendonça Filho decidiu acabar de vez com o programa Ciência sem Fronteiras, criado no governo da presidente Dilma Rousseff, para enviar estudantes brasileiros para universidades dos Estados Unidos e da Europa.

Depois de acabar com as garantias trabalhistas, o governo de Michel Temer decidiu também enterrar um programa na área de educação criado pela presidente deposta Dilma Rousseff: o Ciência sem Fronteiras, que concede bolsas de estudos a alunos brasileiros em universidades dos Estados Unidos e da Europa.

A alegação oficial do ministro Mendonça Filho é a de que o programa não traz resultados e os recursos, da ordem de R$ 3,2 bilhões, podem ser usados em outras finalidades, como compra de merenda escolar para alunos da educação básica.

A informação sobre o fim do Ciência sem Fronteiras está na coluna de Lauro Jardim.

Renan Calheiros chama governo Temer de “errático” e diz que “quem não ouve, erra sozinho”; veja os vídeos

Em mais um capítulo da ofensiva nas redes sociais contra o presidente Michel Temer, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), classificou neste domingo (2) de “errático” o governo do colega de partido e ironizou recentes decisões políticas do chefe do Executivo. Em um novo vídeo publicado no Facebook, o parlamentar alagoano afirmou que “quem não ouve, erra sozinho”.

No vídeo de apenas 15 segundos de duração, Renan critica a sanção, por parte de Temer, do projeto aprovado no mês passado pela Câmara que trata da terceirização. O presidente sancionou o texto na última sexta (31) com três vetos.

O ex-presidente do Senado também voltou a disparar na internet contra a reforma da Previdência Social capitaneada pelo governo Temer. Neste vídeo, Renan diz que as eventuais mudanças nas regras previdenciárias irão punir os “trabalhadores” e o “Nordeste”.

“A sanção presidencial da terceirização irrestrita e a insistência do governo em fazer essa reforma da Previdência, que pune trabalhadores e o Nordeste, significa dizer que o governo continua errático. E quem não ouve, erra sozinho”, disse Renan no vídeo.

“Drenar energias”

Na última quinta (30), o líder do PMDB já havia disparado contra a reforma da Previdência proposta pelo Executivo federal e, em outro vídeo publicado nas redes sociais, criticou as medidas econômicas adotadas pela administração Temer.

Na ocasião, ele afirmou que as iniciativas anunciadas pelo governo, como corte de gasto e elevação de impostos, vão “drenar energias” de uma economia “que não consegue se levantar”. Pela manhã, o senador já havia criticado a reforma da Previdência.

Na véspera, os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, haviam anunciado cortes no Orçamento, fim das desonerações da folha de pagamento para vários setores e cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para cooperativas, entre outras medidas, com o objetivo de cobrir um rombo de R$ 58 bilhões no orçamento.

“Corte de investimento público, reoneração da folha, aumento de imposto, terceirização geral, tudo isso junto só vai drenar as energias de uma economia que não consegue se levantar”, reclamou Renan, na ocasião, em uma postagem nas redes sociais.

“Diálogo”

No vídeo publicado no Facebook na quinta-feira, Renan Calheiros afirmou que “o governo precisa conversar antes”. Ele também declarou que a bancada do PMDB, que tem 22 senadores, não foi ouvida pelo governo Temer antes do envio da reforma previdenciária ao Congresso Nacional.

“Essa terceirização vai causar um impacto muito grande na economia brasileira. Do ponto de vista do desemprego, da precarização, da rotatividade, de mais acidente, de menos arrecadação e, consequentemente, de mais impostos”, declarou Renan. 

Ciro Gomes diz que Temer é um “ladrão fisiológico”

Em palestra na Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia (EUA), na madrugada deste domingo (horário de Brasília), Ciro Gomes (PDT) disse que Michel Temer é um "ladrão fisiológico", e reiterou sua candidatura à presidência da República em 2018.

Em palestra na Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, nos EUA, Ciro Gomes (PDT) disse que Michel Temer é um "ladrão fisiológico", e reiterou sua candidatura à presidência da República em 2018. Para ele, Temer ajudou o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a aprovar medidas que tinham em troca recebimento de propina.

"Está muito provado que ele pediu dinheiro dentro do Palácio (do Jaburu) à Odebrecht. Eu tenho as cópias do processo em que uma senhora reclamou união estável e pensão na Companhia Docas de Santos e ela descreve como se dividia o dinheiro em parte com o Michel Temer."

Ciro fez ainda uma previsão de que as medidas do governo Temer para recuperar a economia não irão funcionar.

"O governo Temer fez corte de R$ 40 bilhões no orçamento, mas vai aumentar os tributos ao redor de R$ 14 bilhões num momento de depressão econômica para tentar fazer acontecer um déficit primário de R$ 139 bilhões. Não há administração mais ruinosa, a não ser a do Fernando Henrique Cardoso lá atrás."

Questionado se haveria alternativa a essas medidas, Ciro defendeu aumento de impostos para os mais ricos e também um imposto sobre herança.

"Não tem saída. Eles vão fazer. Esse ano eles não conseguem alcançar o déficit primário de R$ 139 bilhões. Eles vão discutir ainda neste ano a CPMF e vão mexer na Cid", disse o ex-ministro ao jornal Valor Econômico.

Ciro acredita ainda que a reforma da Previdência não será aprovada. "Zero chances. Qual é o efeito da reforma da Previdência, desse esse tiro no alvo errado nos próximos cinco anos? Zero, nenhum. O problema do Brasil é o despencar da receita e não a despesa. Há muito o que consertar nas despesas. Mas as despesas compressíveis ele (Temer) está aumentando".

do Brasil 247

domingo, 2 de abril de 2017

Em meio a denúncias, Aécio Neves volta para Minas Gerais


Presidente do PSDB deve intensificar campanha no eleitorado mineiro a partir de junho, em bisca de vaga no Senado ou no governo do Estado

A candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) como presidenciável em 2018 está fragilizada e corre risco de não se concretizar.
De acordo com informações da coluna Esplanada, do site do jornal O Dia, o parlamentar planeja se mudar para Minas em junho e fortalecer campanha entre o eleitorado do local. Atualmente, ele mora no Rio de Janeiro.

A intenção do tucano, de acordo com o colunista, é conquistar uma vaga no Senado ou no governo do Estado nas próximas eleições. Aliados preparam uma série de eventos em que o presidente do PSDB terá palanque para defender sua imagem