Jornalismo com seriedade

segunda-feira, 17 de abril de 2017

VÍDEO: Grupo Sarney recebeu propina de contratos na execução da Ferrovia Norte-Sul


O ex-presidente José Sarney, do PMDB, é acusado de receber propina de obras de contratos na execução da Ferrovia Norte-Sul. O nome de Sarney aparece três vezes em inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.
A investigação contra Sarney transcorre em outra esfera judicial, a justiça federal do Estado de Goias, que já investiga o caso.
No ano passado, a Operação Recebedor, desdobramento da Lava Jato autorizado pela Justiça Federal de Goiás, iniciou investigação de possível ligação de integrantes da família Sarney com casos de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de cartel em obras da ferrovia Norte-Sul. Em seus despachos, Fachin determinou que o caso de Sarney siga em Goiás, separado do de Valdemar Costa Neto.

VÍDEO: Grupo Sarney recebeu propina de contratos na execução da Ferrovia Norte-Sul


O ex-presidente José Sarney, do PMDB, é acusado de receber propina de obras de contratos na execução da Ferrovia Norte-Sul. O nome de Sarney aparece três vezes em inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.
A investigação contra Sarney transcorre em outra esfera judicial, a justiça federal do Estado de Goias, que já investiga o caso.
No ano passado, a Operação Recebedor, desdobramento da Lava Jato autorizado pela Justiça Federal de Goiás, iniciou investigação de possível ligação de integrantes da família Sarney com casos de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de cartel em obras da ferrovia Norte-Sul. Em seus despachos, Fachin determinou que o caso de Sarney siga em Goiás, separado do de Valdemar Costa Neto.

PMDB DO MARANHÃO PEGOU 1% DO VALOR DE OBRA DA FERROVIA NORTE-SUL

Blog do Fausto Macedo, com acréscimo de informações do Jornal Nacional
O grupo político do ex-presidente José Sarney (PMDB-AM) é citado nas delações dos executivos da Odebrecht como beneficiário de recebimento de propina relativa à obra da Ferrovia Norte-Sul, executada pela empreiteira e conduzida pela empresa pública Valec Engenharia, vinculada ao Ministério dos Transportes.
De acordo com as delações de Pedro Augusto Carneiro Leão Neto e João Antônio Pacífico Ferreira, pessoas ligadas ao ex-presidente receberam entre 2008 e 2009 cerca de 1% sobre o contrato da obra, representado por Ulisses Assad, diretor de engenharia da Valec e amigo pessoal de Fernando Sarney. O dinheiro era destinado ao PMDB do Maranhão, liderado pelo trio Roseana Sarney, Edison Lobão e João Alberto.
As informações constam do pedido de abertura de inquérito contra o deputado federal Milton Conti (PR-SP), que ‘teria atuado na cobrança de vantagem indevida, sendo a propina paga por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht’.
Os depoimentos que envolvem Sarney serão enviados à Justiça Federal de Goiás, onde já há apuração sobre a Valec.
Obra. O projeto da Ferrovia Norte-Sul, que liga Anápolis (GO) a Palmas (TO), foi iniciada no governo de José Sarney. Mais de 20 anos depois, o projeto foi ampliado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, ele prevê ligar Açailândia, no Maranhão, até Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

FUNDAÇÃO DO PARTIDO DE VICTOR MENDES (PSD) FOI BANCADA POR DINHEIRO DE PROPINA


FONTE: BLOG WELLINGTON SERGIO

Vereador “Miguel Gogó” é assassinado em Anajatuba

O vereador Miguel Soares Sampaio, o “Miguel Gogó” (PCdoB), de Anajatuba, foi assassinado com três tiros na cabeça, por volta de 21h30 de sábado (15). 

O crime ocorreu no povoado “São João da Mata”, a 30 km da sede do município, que fica a 130 km de São Luís.

Vereador de segundo mandato, Miguel Gogó, de 53 anos, foi morto na frente da esposa e de um filho menor. Ele vinha sendo ameaçado e teria chegado a  pedir, na semana passada, garantias de vida à Secretaria de Segurança Pública.

Segundo informações, um homem desceu de uma motocicleta e disparou os tiros a queima-roupa na cabeçada vítima, saindo rapidamente do local.

O vereador chegou a ser levado  para o hospital municipal de  Santa Rita, onde chegou sem vida.

Miguel Gogó deixa viúva a Sra. Márcia, com quem tinha quatro filhos. Pelas informações passadas ao blog, ele também deixa órfãos cerca de outros 8 filhos com mulheres com as quais conviveu, anteriormente.

O crime repercute na cidade de Anajatuba e pode ter motivação politica. Algumas pessoas comentam que pode ter sido alguma vingança por conta de desavenças passadas  com desafetos pessoais e familiares.

Miguel Gogó obteve 534 votos na eleição de 2016, sendo o 7º mais votado

Temer revela que Dilma foi afastada por não ceder à chantagem de Cunha; confissão será usada como prova no STF

osé Eduardo Cardozo vê na entrevista à Band o fato novo que reforça tese de nulidade do impeachment da presidenta eleita. Processo para afastamento foi aberto por Cunha por pura vingança. É que Dilma não cedeu à chantagem
A defesa de Dilma Rousseff apresenta nesta segunda-feira, 17, ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma petição para incluir a entrevista de Michel Temer à TV Bandeirantes, na noite de sábado, como fato relevante que reforça os argumentos de que o processo de impeachment teve desvio de finalidade em sua origem. “A confissão do senhor Michel Temer é fato novo e será incluído no mandado de segurança que está tramitando no STF questionando a legalidade do processo de impeachment”, diz o advogado José Eduardo Cardozo. “É a prova de que Cunha abriu o processo por vingança”.

Na entrevista concedida a Band (veja o vídeo acima), Michel Temer confessa que, em 2015, o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, admitiu que só aceitou o pedido de impeachment de Dilma Rousseff porque o PT teria se recusado a dar-lhe os três votos no Conselho de Ética, que permitiriam sua absolvição e preservação do mandato parlamentar. Na época, o Conselho de Ética da Câmara apurava a quebra de decoro de Cunha. Ele foi flagrado mentido e jurando não ter contas na Suíça. “A prova de que Dilma foi vítima de uma vingança está reforçada pelo que disse Michel Temer”, comentou Cardozo.
Na entrevista, Temer disse: “Em uma ocasião, ele [Eduardo Cunha] foi me procurar. Ele me disse ‘vou arquivar todos os pedidos de impeachment da presidente, porque prometeram-me os três votos do PT no conselho de ética’. Eu disse que era muito bom, porque assim acabava com essa história de que ele estava na oposição. (…) naquele dia eu disse a ela [Dima] ‘presidente, pode ficar tranquila, o Eduardo Cunha me disse que vai arquivar todos os processos de impedimento’. Ela ficou muito contente e foi bem tranquila para a reunião”.

E continua: “No dia seguinte, eu vejo logo o noticiário dizendo que o presidente do PT e os três membros do partido se insurgiam contra aquela fala e votariam contra [Cunha no Conselho de Ética]. Mais tarde, ele me ligou e disse ‘tudo aquilo que eu disse, não vale, vou chamar a imprensa e vou dar início ao processo de impedimento’”. Temer conclui: “Que coisa curiosa! Se o PT tivesse votado nele naquele comitê de ética, seria muito provável que a senhora presidente continuasse”.

Segundo Cardozo, a prova de que Dilma foi vítima da vingança de Cunha, e que o processo de impeachment teve como origem esse desvio de finalidade é suficiente para anular o processo. “O Supremo tem agora a prova de que não foram as pedaladas fiscais que levaram Eduardo Cunha a aceitar o processo de impeachment, mas a vingança porque ela não cedeu às suas chantagens”, disse o advogado da presidenta eleita.

Marcelo Odebrecht disponibilizou R$ 50 milhões para Cunha enfrentar Dilma

Por Luís Nassif/Jornal GGN

O ex-presidente da Odebrecht Energia Henrique Valladares disse à Lava Jato que Marcelo Odebrecht, presidente do grupo, colocou R$ 50 milhões em propina à disposição de Eduardo Cunha, para que o então deputado evitasse que Dilma Rousseff interferisse em negócios de Furnas.

Segundo reportagem do Valor, Cunha recebeu vantagens indevidas da Odebrecht para atuar em favor do grupo e de Furnas no completo hidrelétrico do Rio Madeira. Dilma, à época na Casa Civil, era contra a entrada de Furnas em Jirau, disse Valladares.

“Doutor Marcelo [Odebrecht] me deu o número de R$ 50 milhões para eu colocar na mesa como oferecimento ao doutor deputado Eduardo Cunha para que ele, com esse dinheiro, buscasse o apoio político a critério dele, buscasse distribuir de tal forma que obtivesse o apoio político necessário para neutralizar esta ação, principalmente da Casa Civil”, disse.

“[Nas reuniões com Eduardo Cunha] tratávamos de todos os assuntos. Eram republicanos. Nunca paguei ao doutor Eduardo Cunha nenhum centavo por nenhum outro contrato que não fosse isso que nós estamos tratando [...] O pagamento foi feito para obter o empenho dele no interesse que era comum entre Odebrecht e Furnas”, acrescentou o delator.

Valladares também afirmou à Lava Jato, em seu acordo de delação premiada, que a CUT (Central Única dos Trabalhadores) recebeu propina para não apoiar greve de trabalhadores na usina.