Jornalismo com seriedade

domingo, 21 de maio de 2017

João Alberto sai dos bastidores, defende Temer, comanda sessões, e vai decidir futuro de Aécio Neves no Conselho de Ética

João Alberto quando presidia a sessão de sexta-feira
do Senado: atuação intensa

A crise que vem sacudindo a República e ameaça mandar para casa o  presidente Michel Temer (PMDB), por renúncia, impeachment ou pelo julgamento, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da chapa Dilma/Temer, sob a acusação de corrupção eleitoral, catapultou o senador maranhense João Alberto de Souza (PMDB) de uma atuação intensa, mas discreta, nos bastidores para o epicentro do terremoto que estremece Brasília. Atual 2º vice-presidente do Senado da República, João Alberto foi escalado para comandar o plenário nesses dias de crise, nas ausências do presidente Eunício Oliveira (PMDB) e do 1º vice-presidente ?.

E não bastasse  tarefa ao mesmo tempo tão complicada e delicada, o PMDB ainda o indicou para permanecer como presidente do Conselho de Ética da Casa, cargo para o qual serás eleito pela sexta vez consecutiva. Como “presidente em exercício” da instituição, João Alberto se impôs o desafio de manter o plenário funcionando, realizando sessões e debates. E ao ser confirmado nesta semana presidente do Conselho de Ética, o senador maranhense encontrará sobre a mesa de trabalho um gigantesco   abacaxi para descascar: o pedido de cassação do mandato do senador Aécio Neves (PSDB).

Um dos quadros mais experientes da Câmara Alta, por ter no currículo dois mandatos de deputado estadual, quatro de deputado federal, um de vice-governador, um de prefeito de Bacabal, um de governador do Maranhão e dois de Senador, além de uma serie de períodos como secretário de Estado, o senador João Alberto é um dos quadros mais experientes do Senado da República. E pelo fato de ter uma trajetória limpa, sem máculas, e uma prática política em que é sempre fiel ao grupo a que pertence – no caso o Grupo Sarney – e via de regra voltada para assumir e cumprir compromissos com as suas bases eleitorais, especialmente Bacabal e a Região do Médio Mearim, o senador maranhense tem sido usado como uma espécie de “reserva moral” da bancada senatorial do PMDB para representar o partido em situações complicadas como a que está em curso na República. Provavelmente o mais próximo e confiável interlocutor do ex-presidente José Sarney, o senador João Alberto tem atuado também como interlocutor do presidente Michel Temer.

Na noite de quarta-feira, quando estourou a delação-bomba do empresário Joesley Batista, dono da JBS, João Alberto surpreendeu a Coluna ao avaliar como “muito estranha” a delação e que, a julgar pelo que tinha ouvido nos telejornais, sua sensação era a de suspeita forte de que poderia ser um esquema bem urdido para derrubar o presidente Michel Temer. “Estou achando isso tudo muito estranho. Vou aguardar para avaliar melhor isso. Parece uma situação muito grave, mas prefiro aguardar mais informações”, declarou.

Nos dias que se seguiram, o senador deu mostras de que suas suspeitas de “armação” estavam ganhando consistência. Tanto que avalizou integralmente discurso de quinta-feira, quando o presidente Michel temer declarou, enfaticamente, que não renunciaria.

Um dos integrantes mais ativos da cúpula nacional do PMDB, o senador João Alberto saiu da movimentação nos bastidores, quando o presidente e o 1º vice-presidente do Senado saíram de cena, entregando-lhe o comando da Casa. E, na manhã de sexta-feira, a bancada do PMDB no Senado decidiu reelegê-lo, pela sexta vez, para a presidência do Conselho de Ética. O propósito inicial era recusar.

Primeiro por considerar que já está há muito tempo à frente do Conselho, e entender que deve haver rodízio, e depois por preferir se dedicar ao trabalho político – preparar o PMDB do Maranhão para as eleições do ano que vem – e parlamentar – para ajudar o Governo na votação das reformas. A bancada do PMDB, no entanto, firmou posição e decidiu que ele continuará, mesmo contra a vontade, na presidência do Conselho de Ética. Sem alternativa, aceitou.

Durante o dia de sexta-feira, João comandou a sessão do plenário do senado e conversou com senadores dos ais diferentes partidos, inclusive os de Oposição, para convencê-los de que a Casa não pode parar. E nas várias vezes em que se manifestou sobre a crise, exibiu mais convicção de que o presidente Michel Temer está sendo vítima de uma trama para apeá-lo do cargo. E mesmo andando na contramão do que dizem oposicionistas e os que estão em cima do muro, correndo o risco de ser criticado e até hostilizado por adversários do Governo, João Alberto tem usado sua conhecida coragem e sua proverbial franqueza para declarar que apoia incondicionalmente o presidente da República

sábado, 20 de maio de 2017

São Luis - Mulher reage a assalto e ao invés de tirar o celular da bolsa puxou uma arma. Veja o vídeo



Por volta das 14h um homem tentou assaltar um mulher no bairro do Monte Castelo em São Luís. Ele a rendeu com uma faca na mão, pedindo que ela passasse o celular. A vítima obedeceu o ladrão, abriu a bolsa. Porém, no lugar de tirar o celular, ela puxou uma pistola.40 e atirou contra o bandido acertando-lhe a perna. 

O bandido não morreu  e a mulher é uma policial militar.


Último a sair apaga a luz: Três ministros deixam o governo Temer




Carta de demissão de Roberto Freire, Ministro da Cultura…
Apesar de ter feito um pronunciamento há pouco na televisão, anunciando que não vai renunciar ao mandato, o presidente Temer vê seu governo ilegítimo “derreter” perante a opinião pública, diante das denúncias comprovadas de que o peemedebista comprou o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, preso por corrupção.
Três ministros pernambucanos tiveram mas vergonha que Michel Temer e pediram demissão do cargo. Foram eles: Bruno Araújo (PSDB), Roberto Freire e Raul Jungmann, os dois do PPS.
E mais… 
O ministro das Relações Exteriores também estaria com a carta de demissão pronta. O PSB também pediu que o ministro de Minas e Energia Fernando Coelho Filho deixe o governo, por considerar que Temer perdeu a legitimidade.
No Supremo Tribunal Federal o ministro Luiz Edson, relator da Lava Jato no STF aceitou pedido do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot e vai abrir inquérito de investigação do presidente da República por obstrução da Justiça.
O ex-presidente Fernando Henrique, uma das poucas personagens do PSDB que ainda tem um pouco de respeito, apesar das privatizações imorais do seu governo, acha que Temer não tem mais condições de administrar o país e defendeu a sua renúncia.
Em todas as capitais e grandes cidades do Brasil estão sendo marcadas manifestações contra os escândalos dos políticos e a saída de Temer do poder.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

R$ 2 milhões são apreendidos na casa de Aécio Neves



A Polícia Federal (PF) apreendeu nesta quinta-feira (18) cerca de R$ 2 milhões na nova fase da Operação Jato que teve o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como um dos alvos.

A operação, batizada de Patmos, foi autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado expediu 41 mandados de busca e apreensão e 8 de prisão preventiva, informou a Procuradoria Geral da República (PGR), autora dos pedidos.

Entre as medidas autorizadas, estão buscas em endereços residenciais e funcionais de Aécio Neves e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), cujos gabinetes no Congresso Nacional foram ocupados na manhã desta quinta por agentes da Polícia Federal.


Além de dinheiro, foram apreendidos documentos, livros contábeis e fiscais, arquivos eletrônicos, aparelhos de telefone e objetos, que poderão servir como provas em novas investigações.

As diligências foram executadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Paraná e no Distrito Federal e estão ligadas à delação dos donos do grupo J&S, Joesley e Wesley Batista.

Fachin também mandou afastar Aécio e Rocha Loures das atividades parlamentares. O magistrado ainda determinou a apreensão do passaporte do senador do PSDB, que está proibido de ter contato com outros investigados.

Gabinetes

O acesso aos corredores dos gabinetes dos senadores Aécio Neves e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) no Congresso Nacional foram bloqueados pela manhã.

Os agentes da PF chegaram ao Congresso pela Chapelaria, o acesso principal às duas Casas legislativas. Eles carregavam malotes para apreender documentos e possíveis equipamentos eletrônicos.


No Rio, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em três endereços: os apartamentos de Aécio e da irmã dele e o imóvel de Altair Alves Pinto, conhecido por ser braço direito de do ex-deputado Eduardo Cunha. A irmã do senador, Andrea Neves, foi presa em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Acusado de estupro é preso pela Policia Civil na Baixada Maranhense




Na tarde desta última terça feira (16) a Polícia Civil do Maranhão por intermédio da Delegacia especializada da mulher da Cidade de Viana na Baixada Maranhense, dando cumprimento a mandado de prisão preventiva, prendeu Raimundo Reis Aires Filho, acusado pelo crime de estrupo vulnerável naquele Município.

O caso chegou a Delegacia através de denúncias pelo Conselho Tutelar da cidade de Viana relatando que uma menor com apenas 13 anos de idade, estaria sendo vítima de abuso sexual e grávida de 5 meses.

A Delegada Sara Bomfim ouviu a conselheira tutelar e testemunhas, posteriormente realizado exames de conjunção carnal pelo perito oficial, na qual foi comprovado abusos sexuais sofrido pela vítima, diante dos fatos, provas e testemunhas, a Delegada representou de imediato a prisão preventiva do acusado.

A menor foi encaminhada para atendimento psicológico e o inquérito policial remetido à justiça no prazo de (10) dias. Já Raimundo Reis foi recambiado para o presidio de Viana, onde fica sob responsabilidade do judiciário.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Escândalo envolvendo Temer atinge em cheio os planos do grupo Sarney no Maranhão…

Escândalo e possível cassação ou impeachment de Temer caíram como uma bomba no grupo Sarney. Na foto, Roseana e Sarney com o presidente ameaçado de queda
Sarney foi um dos articuladores da ascensão de Michel Temer
O Brasil está à beira de uma eleição direta com os ventos que sopram para uma possível cassação do presidente da República, Michel Temer (PMDB), após bombástica delação premiada de um dirigente do frigorífico JBS, que apresentou gravação do peemedebista dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). No Maranhão, a notícia caiu como uma bomba nos planos do grupo Sarney que contava com a estrutura da presidência para tentar retomar o poder perdido no Estado, nas eleições de 2018, com a suposta candidatura de Roseana ao governo do Estado e do deputado federal Sarney Filho (PV) ao Senado.
Esperto, o grupo Sarney se articulou com Michel Temer traindo o PT, inclusive, na manobra pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff de quem também se beneficiou por vários anos. A oligarquia procurou buscar forças, sustentando-se em cargos políticos, ao exemplo do deputado federal Sarney Filho (PV) que virou ministro do Meio Ambiente no governo do peemedebista.
Após a traição a Dilma e ao PT, o grupo Sarney grudou, oportunamente, em Michel Temer igual carrapato na tentativa de conseguir fôlego político. A possível cassação ou impeachment de Michel Temer, hoje primeiro aliado da família, é vista, nos bastidores, como a pá de cal que faltava para “enterrar”, de vez, a oligarquia no Maranhão que estava se articulando para retomar o governo e assegurar vagas no Senado.
Nesta quinta-feira, o desenrolar do escândalo voltou a incomodar o grupo Sarney. O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito para investigar Michel Temer. O pedido de investigação foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Com a decisão de Fachin, Temer passa formalmente à condição de investigado na Operação Lava Jato. Ainda não há detalhes sobre a decisão, que foi confirmado pela TV Globo.
O pedido de abertura de inquérito foi feito após um dos donos do grupo JBS, Joesley Batista, dizer em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que, em março deste ano, gravou o presidente dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A informação foi divulgada pelo jornal “O Globo”.
A delação de Joesley e de seu irmão, Wesley Batista, foi homologada por Fachin, informou o Supremo nesta quinta-feira.
Pela Constituição, o presidente da República só pode ser investigado por atos cometidos durante o exercício do mandato e com autorização do STF.
Assim, o presidente poderá ser investigado porque os fatos narrados por Joesley Batista na delação teriam sido cometidos em março deste ano, quando Temer já ocupava a Presidência.


“NÃO RENUNCIAREI”, DIZ MICHEL TEMER EM PRONUNCIAMENTO
Michel Temer fez um pronunciamento na tarde desta quinta-feira
O presidente Michel Temer afirmou, na tarde desta quinta-feira (18), no Palácio do Planalto, que não teme delação e que não renunciará. Ele fez um pronunciamento motivado pela delação premiada dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. As delações já foram homologadas pelo Supremo Tribunal Federal. Nesta quinta, o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, autorizou a abertura de inquérito para investigar o presidente.
“No Supremo, mostrarei que não tenho nenhum envolvimento com esses fatos. Não renunciarei. Repito: não renunciarei. Sei o que fiz e sei a correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Essa situação de dubiedade e de dúvida não pode persistir por muito tempo”, declarou.
Reportagem publicada no site do jornal “O Globo” nesta quarta (17) informou que Joesley Batista entregou ao Ministério Público gravação de conversa na qual ele e Temer falaram sobre a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Operação Lava Jato.
“Não temo nenhuma delação, nada tenho a esconder”, disse Temer. “Nunca autorizei que se utilizasse meu nome”, declarou o presidente.
Ele afirmou que nunca autorizou que se pagasse a alguém para ficar calado. “Em nenhum momento autorizei que pagasse a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém”, declarou.

Irreconhecível, Edson Lima, da Gatinha Manhosa, fala sobre estado de saúde


O cantor Edson Lima, da banda Gatinha Manhosa, usou as redes sociais para divulgar um vídeo sobre seu estado de saúde, já que houve várias especulações que estava em uma situação muito grave.

O cantor que já ostentou um porte físico robusto no período que fez sucesso com o forró, realizou em 2009 uma cirurgia de redução do estômago que o fez perder bastante peso, mas desde então sua saúde tem apresentado alguns revezes. "Hoje estou aqui para tirar algumas dúvidas de fãs e amigos, e as especulações que rondam no dia a dia, sobre a saúde do Edson Lima, o que está acontecendo que o Edson Lima está perdendo peso, e tal, está com uma nova aparência... Já falei de uma problema que eu estava sentindo por causa de uma cirurgia que fiz há 8 anos atrás, e isso agora foi comprovado", diz ele no vídeo.

"Após eu fazer mais de 50 exames em todo corpo, foi comprovado que nada de benigno ou maligno tem no organismo do Edson Lima, isso é uma maravilha, o que vai ter que acontecer é que vou ter que fazer uma reversão da cirurgia que fiz há oito anos atrás. Essa cirurgia precisava de um acompanhamento, de nutrientes, de vitaminas, e na realidade eu não vinha sendo acompanhado neste tempo, exagerava em comidas e fui perdendo força e o controle da situação, isso veio afetar agora, depois de quase sete anos. Estou aqui pedindo o apoio de cada um de vocês, pois essa cirurgia da reversão vai ser próxima segunda-feira e conto com as orações de cada um de vocês... Não vou abandonar os palcos... e volto para o São João com vocês", completou no vídeo.

"Quero avisar aos contratantes, que estão com shows do Edson Lima no mês de junho, que eu viu cumprir minha agenda sim, é uma cirurgia simples,d e 40 minutos, vou passar quatro dias de repouso, e com sete dias volto aos palcos, com toda força, todo empenho", concluiu o cantor. (Informações do 180graus).