Jornalismo com seriedade

domingo, 21 de maio de 2017

Faltaram inteligência e decência a Temer, diz Cristovam

Senador do PPS do Distrito Federal condena comportamento do presidente diante de Joesley e diz que ele perdeu todas as condições de continuar na Presidência. Mas lamenta a falta de lideranças na política e o risco de a situação do país piorar

Aos 73 anos, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) foi citado nos últimos dias por vários juristas, entre eles Miguel Reale Junior – um dos autores do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff – como alternativa a uma eventual eleição indireta para substituir Michel Temer na Presidência da República. Possibilidade que ele, publicamente, refuta. Mas, para o ex-governador do Distrito Federal e ex-ministro da Educação, Temer não tem condições de continuar à frente do Palácio do Planalto.
Na avaliação dele, o presidente agiu com “indecência” e falta de “inteligência” ao recepcionar no Palácio do Jaburu, na calada da noite e fora de sua agenda, um empresário com tantas complicações na Justiça, alvo de operações da Polícia Federal, para travar com ele o diálogo registrado pelas gravações.
Mesmo com a urgente necessidade de troca de presidente, falta ao país liderança ou partido com capacidade e força para liderar o processo de mudança, na opinião de Cristovam. O único caminho possível, segundo ele, passa por uma tentativa de reconciliação entre os políticos e a sociedade brasileira.
Uma alternativa que deve ser buscada com urgência para evitar uma tragédia de grandes propoções, adverte. “Estamos caminhando para uma desagregação social”, considera. “Nós já chegamos ao fundo do poço no que se refere à violência e à desmoralização da política. Está difícil encontrar um caminho para sair deste fundo do poço”, reforça o ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB) em entrevista em vídeo ao Congresso em Foco. Ele usa termos como “tragédia” para definir o atual momento e, em tom de lamento, aponta para o risco de tudo piorar: “A situação brasileira pode piorar muito”.
Veja a entrevista:


“Se delator falasse de propina comigo, mandaria prendê-lo”, diz Renan, acusado de receber R$ 9 milhões da JBS

Fonte: Congresso em Foco
A referência é uma clara provocação a Temer, que ouviu o empresário Joesley Batista, da JBS, confessar crimes e nada fez. Ricardo Saud diz que acertou pagamento de propina para a eleição de Renan à presidência do Senado na casa dele
"A citação do delator é fantasiosa. O fato dele ter ido à minha casa não significa que tenho qualquer relação com seus atos criminosos", diz líder do PMDB no Senado

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), cutucou o presidente Michel Temer ao contestar trechos da delação da JBS que apontam o pagamento de propina e caixa dois para ele e seu filho, o governador Renan Filho. Réu e investigado em outros 13 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente do Senado disse que mandaria prender qualquer pessoa que lhe oferecesse esse tipo de vantagem indevida.
“A citação do delator é fantasiosa. O fato dele ter ido à minha casa não significa que tenho qualquer relação com seus atos criminosos. Ele ou qualquer outro delator jamais falaria comigo sobre propina ou caixa dois. Se fizesse isso, eu teria mandado prendê-lo”, afirmou Renan, em nota enviado à imprensa por sua assessoria. A referência é uma clara provocação a Temer, que ouviu o empresário Joesley Batista, da JBS, confessar crimes e nada fez. O presidente alega que não acreditou no “falastrão”.
A delação da JBS também atinge Renan em cheio. O lobista do grupo, Ricardo Saud, disse em depoimento que o grupo comprou o apoio de cinco senadores em 2014, a pedido do então ministro Guido Mantega (Fazenda), para garantir o apoio do PMDB à reeleição de Dilma. Segundo Saud, o acerto ocorreu na residência oficial da Presidência do Senado, então ocupada por Renan. Parte do dinheiro, disse o diretor de Relações Institucionais da empresa, foi utilizada na campanha de Renan Filho.
O delator contou que Renan ficou com a maior parte da propina (R$ 9,3 milhões). Os outros beneficiários, segundo ele, foram os senadores peemedebistas Eduardo Braga (AM), Jader Barbalho (PA), Valdir Raupp (RO) e o atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE). Pelas contas dele, Raupp ficou com R$ 4 milhões enquanto seus colegas levaram R$ 6 milhões.
Ricardo Saud contou que relatou os pagamentos a Temer, que reagiu com indignação por se sentir desprestigiado no partido. “O Joesley me entregou um bilhete, depois de uma reunião com Guido. Eu fui lá, no sábado à tarde, no Michel Temer, e mostrei isso a ele. Ele ficou muito indignado, porque estava perdendo o controle do PMDB.”
Veja o trecho em que o delator fala sobre repasses para o PMDB:

POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO E DO TOCANTINS DESMONTAM QUADRILHA ESPECIALIZADA EM CRIMES CONTRA INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS


Uma operação desenvolvida por intermédio da Diretoria de Inteligência e Assuntos Estratégicos (Diae) com apoio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) e da Polícia Civil da cidade tocantinense de São Miguel do Tocantins conseguiu prender, na tarde da última sexta-feira (19), Daniel Sampaio Nascimento e Anderson Silva Paiva, ambos suspeitos de arquitetar atos criminosos contra instituições financeiras.

De acordo com informações repassadas pelo superintendente da Seic Tiago Bardal, a dupla já estava sendo monitorada, pois saíram de Unidades Prisionais das cidades maranhenses de Imperatriz e Davinópolis com o benefício da saída temporária e não retornaram no prazo estipulado.

Até então considerados foragidos da Justiça, a dupla planejava cometer uma onda de assaltos a agências dos Correios e casas Lotéricas, em uma modalidade criminosa conhecida como 'sapatinho', onde os criminosos sequestram algum familiar do funcionário da instituição financeira, e em seguida o mesmo é obrigado a retirar o dinheiro do cofre para o resgate, algo que também se caracteriza como extorsão mediante sequestro.




A Polícia Civil conseguiu neutralizar a dupla que planeja executar os crimes nos estados do Maranhão, Pará e Tocantins. Com eles, ainda foram apresentados na delegacia de São Miguel do Tocantins para averiguação Oziel Alves de Araújo e Adaires Barbosa de Araújo, suspeitos de participar da quadrilha com apoio logístico.

Mais da crise no governo Temer…

– Como parte da estratégia, Temer sobe tom em discurso
Michel TemerO presidente Michel Temer (PMDB) subiu o tom no segundo pronunciamento que fez após a eclosão do escândalo da JBS, proferiu duras críticas ao empresário Joesley Batista – chamando o de criminoso, fanfarrão e fugitivo – e tentou desqualificar as acusações contra ele que lhe renderam um inquérito no Supremo Tribunal Federal, mas deixou ao menos quatro lacunas em sua fala de cerca de 12 minutos. Na defesa que abriu o seu discurso – a de que o áudio gravado pelo empresário foi manipulado -, o presidente não fez o principal: acusou a existência de edição, mas não negou nada do que está na gravação, como ter dito “tem de manter isso aí” após o empresário relatar que estava “de bem” com o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
– Perguntas que Temer esqueceu de responder
Resultado de imagem para Joesley da JBS e TemerO que significa a frase exatamente? Por que Temer quer que seu antigo aliado e hoje conhecido desafeto esteja “de bem” com o dono da JBS, um dos maiores mecenas de políticos do país? Se a frase estava fora de contexto, qual é o contexto adequado, então? Temer também não disse por que ficou ouvindo o empresário relatar que tinha subornado um procurador da República e tentado o mesmo com mais dois juízes federais sem questionar Joesley pelas práticas criminosas – pelo contrário, respondeu à revelação com um “ótimo, ótimo”. Para especialistas em direito, o presidente cometeu prevaricação ao ficar ouvindo o relato de crimes sem ter tomado qualquer providência em relação a isso. d6A ofensiva para desqualificar Joesley no pronunciamento de hoje, inclusive identificando-o como um empresário que estaria tentando buscar facilidades no governo, deixa ainda mais estridente uma pergunta: por que, então, o preside66nte recebeu o dono da JBS em sua casa oficial, altas horas da noite, em um encontro que nem constava da sua agenda?
– Temer esqueceu de falar em seu ex-assessor especial
A maior de todas as lacunas na segunda palavra de Temer foi o esquecimento do deputado federal Rodrigo Loures (PMDB-PR). Ex-assessor especial na Presidência da República e indicado pelo peemedebista para ser seu interlocutor junto a Joesley, segundo afirmação do empresário em sua delação premiada ao Ministério Público Federal – afirmação esta também não contestada pelo peemedebista. Loures foi filmado recebendo uma maleta de Joesley – que, segundo o empresário, tinha R$ 500 mil, parte de propina para destravar um processo no Cade – em uma pizzaria de São Paulo cerca de um mês após a já célebre reunião no Jaburu com Temer. Sobre o seu suposto intermediário – que teve o mandado suspenso pelo STF -, Temer não deu uma palavra nos dois pronunciamentos, nem para confirmar, nem para negar, nem para defender o que era até ontem um assessor palaciano bem próximo ao presidente.
– Resumo do segundo discurso de Temer
O discurso de Temer foi mais duro, trouxe uma iniciativa concreta (tentar arquivar o inquérito contra ele), reafirmou que não irá deixar o cargo, mas foi insuficiente para afastar as nuvens que pairam sobre ele e que levaram o procurador-geral da República, Rodrigo Janot a colocá-lo sob suspeita de corrupção passiva, obstrução de Justiça e pertencimento a organização criminosa.
– OAB decide pedir ao Congresso o impeachment de Temer
Resultado de imagem para OABO Conselho Pleno da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou no início da madrugada deste domingo a proposição ao Congresso Nacional de abertura de processo de impeachment contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB), por crime de responsabilidade em razão das acusações contra o peemedebista que vieram à tona com as delações de executivos do grupo JBS. A medida foi aprovada por 25 votos a favor e um contra – houve uma ausência entre os conselheiros, que representam cada um dos estados da federação. O pedido deve ser protocolado na Câmara dos Deputados nos próximos dias e será o nono desse tipo contra Temer – outros oito pedidos foram apresentados por partidos de oposição ao governo. “Estamos a pedir o impeachment de mais um presidente da República, o segundo em uma gestão de um ano e quatro meses”, disse o presidente nacional da OAB, Cláudio Lamachia, em referência à medida semelhante adotada contra a então presidente Dilma Rousseff (PT).
– Base aliada se reúne para discutir saída
O PSDB, o DEM e o PPS se reunirão amanhã, domingo, em Brasília, para discutir a saída das siglas do governo. Hoje, a tese majoritária é a do desembarque. As lideranças querem tirar uma posição conjunta e que deixe clara a prioridade a ser adotada a partir de uma eventual renúncia de Michel Temer (PMDB): a de “manter o projeto” – o que, na prática, significa a aprovação das reformas e a preservação da política econômica. Para um líder tucano, o discurso do presidente neste sábado não alterou em nada a situação, que o partido considera “crítica”. O PSDB não pretende abraçar a bandeira da eleição direta no caso da queda do peemedebista. “A saída será pela Constituição”, afirma o dirigente. A Constituição prevê que o sucessor de Temer seja definido pelo Congresso, após convocação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que assumiria o cargo interinamente e teria 30 dias para convocar a eleição.
– PSB abandona governo e pede renúncia de Temer e eleição direta
Integrantes da Executiva Nacional do PSB reunidos em BrasíliaA Executiva Nacional do PSB decidiu neste sábado abandonar o governo Michel Temer. Reunido em Brasília, o partido oficializou o desembarque pouco antes de Temer fazer novo pronunciamento na TV para se defender das suspeitas de obstrução da Justiça, corrupção e organização criminosa, pelas quais é formalmente investigado no Supremo Tribunal Federal, após ter sido gravado por Joesley Batista, dono da JBS. É forte a pressão da cúpula para que o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho (PSB), entregue o cargo ou ao menos se licencie. Com 42 parlamentares, o partido tem a sexta maior bancada das duas Casas do Congresso, e representa 7% dos votos no Legislativo. A legenda é a quarta maior em número de senadores (sete), empatado com o PP. Na Câmara, a sigla é a sétima mais representada, com 35 deputados federais. É ainda o partido do ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho (PE).
– Fala de Temer é decepcionante e não muda sua situação
Deputado Alessandro Molon (PT-RJ)Deputados da oposição ao governo de Michel Temer (PMDB) disseram que o novo pronunciamento do presidente sobre as acusações contra ele no escândalo da JBS não muda sua situação, que os fatos continuam gravíssimos e que ele não tem mais condições de seguir à frente da Presidência da República. “Não muda nada. A única novidade foi que ele anunciou que vai pedir ao STF que barre as investigações, porque ele sabe que, se elas continuarem, ele será condenado criminalmente. Ele apenas ataca o delator [Joesley Batista] como se isso fosse o suficiente para autorizar um presidente da República a integrar uma organização criminosa, praticar corrupção e obstruir a Justiça. Ele não menciona nenhuma das outras provas, como as malas de dinheiro carregadas por quem ele indicou para representá-lo [o deputado federal Rodrigo Loures, do PMDB-PR] junto ao dono da JBS e não desmente os trechos principais”, disse o deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ), autor do primeiro dos oito pedidos de impeachment de Temer protocolados na Câmara ao longo da semana.

João Alberto sai dos bastidores, defende Temer, comanda sessões, e vai decidir futuro de Aécio Neves no Conselho de Ética

João Alberto quando presidia a sessão de sexta-feira
do Senado: atuação intensa

A crise que vem sacudindo a República e ameaça mandar para casa o  presidente Michel Temer (PMDB), por renúncia, impeachment ou pelo julgamento, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da chapa Dilma/Temer, sob a acusação de corrupção eleitoral, catapultou o senador maranhense João Alberto de Souza (PMDB) de uma atuação intensa, mas discreta, nos bastidores para o epicentro do terremoto que estremece Brasília. Atual 2º vice-presidente do Senado da República, João Alberto foi escalado para comandar o plenário nesses dias de crise, nas ausências do presidente Eunício Oliveira (PMDB) e do 1º vice-presidente ?.

E não bastasse  tarefa ao mesmo tempo tão complicada e delicada, o PMDB ainda o indicou para permanecer como presidente do Conselho de Ética da Casa, cargo para o qual serás eleito pela sexta vez consecutiva. Como “presidente em exercício” da instituição, João Alberto se impôs o desafio de manter o plenário funcionando, realizando sessões e debates. E ao ser confirmado nesta semana presidente do Conselho de Ética, o senador maranhense encontrará sobre a mesa de trabalho um gigantesco   abacaxi para descascar: o pedido de cassação do mandato do senador Aécio Neves (PSDB).

Um dos quadros mais experientes da Câmara Alta, por ter no currículo dois mandatos de deputado estadual, quatro de deputado federal, um de vice-governador, um de prefeito de Bacabal, um de governador do Maranhão e dois de Senador, além de uma serie de períodos como secretário de Estado, o senador João Alberto é um dos quadros mais experientes do Senado da República. E pelo fato de ter uma trajetória limpa, sem máculas, e uma prática política em que é sempre fiel ao grupo a que pertence – no caso o Grupo Sarney – e via de regra voltada para assumir e cumprir compromissos com as suas bases eleitorais, especialmente Bacabal e a Região do Médio Mearim, o senador maranhense tem sido usado como uma espécie de “reserva moral” da bancada senatorial do PMDB para representar o partido em situações complicadas como a que está em curso na República. Provavelmente o mais próximo e confiável interlocutor do ex-presidente José Sarney, o senador João Alberto tem atuado também como interlocutor do presidente Michel Temer.

Na noite de quarta-feira, quando estourou a delação-bomba do empresário Joesley Batista, dono da JBS, João Alberto surpreendeu a Coluna ao avaliar como “muito estranha” a delação e que, a julgar pelo que tinha ouvido nos telejornais, sua sensação era a de suspeita forte de que poderia ser um esquema bem urdido para derrubar o presidente Michel Temer. “Estou achando isso tudo muito estranho. Vou aguardar para avaliar melhor isso. Parece uma situação muito grave, mas prefiro aguardar mais informações”, declarou.

Nos dias que se seguiram, o senador deu mostras de que suas suspeitas de “armação” estavam ganhando consistência. Tanto que avalizou integralmente discurso de quinta-feira, quando o presidente Michel temer declarou, enfaticamente, que não renunciaria.

Um dos integrantes mais ativos da cúpula nacional do PMDB, o senador João Alberto saiu da movimentação nos bastidores, quando o presidente e o 1º vice-presidente do Senado saíram de cena, entregando-lhe o comando da Casa. E, na manhã de sexta-feira, a bancada do PMDB no Senado decidiu reelegê-lo, pela sexta vez, para a presidência do Conselho de Ética. O propósito inicial era recusar.

Primeiro por considerar que já está há muito tempo à frente do Conselho, e entender que deve haver rodízio, e depois por preferir se dedicar ao trabalho político – preparar o PMDB do Maranhão para as eleições do ano que vem – e parlamentar – para ajudar o Governo na votação das reformas. A bancada do PMDB, no entanto, firmou posição e decidiu que ele continuará, mesmo contra a vontade, na presidência do Conselho de Ética. Sem alternativa, aceitou.

Durante o dia de sexta-feira, João comandou a sessão do plenário do senado e conversou com senadores dos ais diferentes partidos, inclusive os de Oposição, para convencê-los de que a Casa não pode parar. E nas várias vezes em que se manifestou sobre a crise, exibiu mais convicção de que o presidente Michel Temer está sendo vítima de uma trama para apeá-lo do cargo. E mesmo andando na contramão do que dizem oposicionistas e os que estão em cima do muro, correndo o risco de ser criticado e até hostilizado por adversários do Governo, João Alberto tem usado sua conhecida coragem e sua proverbial franqueza para declarar que apoia incondicionalmente o presidente da República

sábado, 20 de maio de 2017

São Luis - Mulher reage a assalto e ao invés de tirar o celular da bolsa puxou uma arma. Veja o vídeo



Por volta das 14h um homem tentou assaltar um mulher no bairro do Monte Castelo em São Luís. Ele a rendeu com uma faca na mão, pedindo que ela passasse o celular. A vítima obedeceu o ladrão, abriu a bolsa. Porém, no lugar de tirar o celular, ela puxou uma pistola.40 e atirou contra o bandido acertando-lhe a perna. 

O bandido não morreu  e a mulher é uma policial militar.


Último a sair apaga a luz: Três ministros deixam o governo Temer




Carta de demissão de Roberto Freire, Ministro da Cultura…
Apesar de ter feito um pronunciamento há pouco na televisão, anunciando que não vai renunciar ao mandato, o presidente Temer vê seu governo ilegítimo “derreter” perante a opinião pública, diante das denúncias comprovadas de que o peemedebista comprou o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, preso por corrupção.
Três ministros pernambucanos tiveram mas vergonha que Michel Temer e pediram demissão do cargo. Foram eles: Bruno Araújo (PSDB), Roberto Freire e Raul Jungmann, os dois do PPS.
E mais… 
O ministro das Relações Exteriores também estaria com a carta de demissão pronta. O PSB também pediu que o ministro de Minas e Energia Fernando Coelho Filho deixe o governo, por considerar que Temer perdeu a legitimidade.
No Supremo Tribunal Federal o ministro Luiz Edson, relator da Lava Jato no STF aceitou pedido do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot e vai abrir inquérito de investigação do presidente da República por obstrução da Justiça.
O ex-presidente Fernando Henrique, uma das poucas personagens do PSDB que ainda tem um pouco de respeito, apesar das privatizações imorais do seu governo, acha que Temer não tem mais condições de administrar o país e defendeu a sua renúncia.
Em todas as capitais e grandes cidades do Brasil estão sendo marcadas manifestações contra os escândalos dos políticos e a saída de Temer do poder.