"No momento em que
escrevo, só 5% dos brasileiros aprovam o presifraude Temer. Que democracia é
essa na qual temos que aturar um criminoso se ninguém o quer? Continua
conspirando e subornando porque corrompe parlamentáveis prostituídos que o
sustentarão desde que ele abra o cofre e as pernas para emendas (leia-se
roubalheira)", escreve o músico Aldir Blanc em sua coluna neste domingo
Em sua coluna
nesta domingo, o compositor Aldir Blanc destaca a falta de legitimidade
democrática de Michel Temer.
"No momento em que escrevo, só 5% dos brasileiros aprovam o
presifraude Temer. Que democracia é essa na qual temos que aturar um criminoso
se ninguém o quer? Continua conspirando e subornando porque corrompe
parlamentáveis prostituídos que o sustentarão desde que ele abra o cofre e as
pernas para emendas (leia-se roubalheira).
Enquanto isso, Meirelles mantém seu blablá tecnocrata do eixo
Boston-Chicago. O “crescimento” anunciado está pertinho de zero e o desemprego
beira os 15 milhões. A quadrilha Temer exibe todo tipo de miragem. Vi um
gráfico subindo quase verticalmente na telinha, mas o número não conseguia
encobrir a cascata: aumento de 0,09% em um treco otimista... O desgoverno
fracassou em tudo. Deve propor nos próximos dias um plano de suicídio coletivo
para o funcionalismo. Os ministros da Educação, Saúde, Trabalho, Agricultura e
outros são o que Vó Noemia chamava de “cavalos vestidos”.
Conforme o terrível documento encaminhado por meu amigo Marcelo
Chalreo, guerreiro na área de direitos humanos da OAB-RJ, trocam-se as vidas de
índios, quilombolas, populações ribeirinhas e outros bestializados pelo
entreguismo ao agronegócio, às formas mais perigosas de mineração, à devastação
ambiental. O nome disso é genocídio."