Jornalismo com seriedade

segunda-feira, 31 de julho de 2017

MEIRELLES FRACASSA E ADMITE ROMBO FISCAL MAIOR

REUTERS/Ueslei Marcelino
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, praticamente admitiu o fracasso de sua política econômica, ao dizer, pela primeira vez, que a meta fiscal de 2017 poderá ser alterada; "Em relação à questão da meta fiscal, estamos analisando o assunto. No momento, a meta anunciada será seguida. Mas, de novo, estamos monitorando todos os fatores da economia, a evolução da arrecadação", afirmou; embora tenha sido autorizado pelo Congresso a produzir um rombo de R$ 139 bilhões, Meirelles já acumula um déficit de quase R$ 170 bilhões em um ano; o motivo é a depressão produzida pelo governo Temer, que matou a arrecadação federal, numa política fiscal muito pior do que a da presidente legítima Dilma Rousseff
 O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, praticamente admitiu o fracasso de sua política econômica, ao dizer, pela primeira vez, que a meta fiscal de 2017 poderá ser alterada.
"Em relação à questão da meta fiscal, estamos analisando o assunto. No momento, a meta anunciada será seguida. Mas, de novo, estamos monitorando todos os fatores da economia, a evolução da arrecadação", afirmou.
Embora tenha sido autorizado pelo Congresso a produzir um rombo de R$ 139 bilhões, Meirelles já acumula um déficit de quase R$ 170 bilhões em um ano.
O motivo é a depressão econômica produzida pelo governo Temer, que matou a arrecadação federal, numa política fiscal muito pior do que a da presidente legítima Dilma Rousseff.
Leia, abaixo, trecho do artigo O ajuste fiscal que nunca existiu:
Em seu primeiro mandato, a presidente Dilma Rousseff produziu fartos superávits fiscais, com 2,94% do PIB em 2011, 2,18% em 2012 e 1,72% em 2013. Apenas em 2014, com a retração da economia global e em especial dos preços do petróleo, houve um déficit de R$ 17,2 bilhões, equivalente a 0,57% do PIB.
Em 2015, ciente da nova realidade fiscal, Dilma substituiu Guido Mantega por Joaquim Levy e estava disposta a zerar esse pequeno rombo, com um ajuste ortodoxo que previa a volta da CPMF e também uma pequena reforma da Previdência.
O que aconteceu depois disso, no entanto, já é história. PMDB e PSDB, nas figuras de Eduardo Cunha e Aécio Neves, se aliaram para sabotar todas as iniciativas do governo federal, promovendo a política do "quanto pior, melhor" com suas pautas-bomba. Resultado: não houve ajuste e o Brasil fechou 2015 – ano em que Dilma, na prática, não governou – com um déficit de R$ 115 bilhões.
Veio 2016 e as contas públicas pioraram ainda mais. Embora o discurso da coalizão que promoveu o impeachment sem crime de responsabilidade fosse o da seriedade fiscal, o rombo foi de R$ 154 bilhões, dentro de uma meta generosa de déficit de R$ 179 bilhões que Michel Temer aprovou junto a sua base fisiológica. Curiosamente, enquanto falava em ajuste, Temer concedia aumentos a castas do funcionalismo, para saltar da interinidade à efetividade presidencial.
Agora, em 2017, o Brasil passou a operar com déficits mensais na casa dos R$ 20 bilhões – mais do que Dilma fez em todo o ano de 2014, provocando tanta histeria. Os rombos de Temer foram fruto não apenas da inexistência de qualquer ajuste fiscal, mas sobretudo porque a gestão de Henrique Meirelles, incapaz de ligar os motores do crescimento, aprofundou a depressão econômica – em dois anos, as receitas federais caíram cerca de 10%, com a paralisação total da atividade econômica


Trairagem: Roberto Rocha confirma participação no consórcio de candidatos da oligarquia Sarney

O TRAÍRA SE MANISFESTOU!
O boa vida “asa de avião” confirma participação no consórcio da oligarquia Sarney e diz que não recua

A reação do senador Roberto Rocha, o “Asa de Avião” (ainda no PSB), a uma nota de abertura da coluna “Estado Maior”, do jornal O Estado do Maranhão, de propriedade da família Sarney,  afirmando que ele recuou em seu tresloucado projeto de ser candidato ao Governo do Estado, revela que começa desandar a tentativa do grupo Sarney formar um consórcio de candidato para enfrentar o governador Flávio Dino, franco favorito para renovar o mandato na eleição de 2018.

Segundo “Estado Maior”, Rocha recuou em seu projeto de disputar o Governo do Estado após ser derrotado pelo governador Flávio Dino em sua ambição de se apropriar da legenda socialista no Maranhão. De imediato o senador recorreu às redes sociais de internet para afirmar que não existe recuo. “O grupo Sarney diz isso porque sabe que sem nossa presença na disputa Flávio Dino ganha de WO. Apenas isso!”, enfatizou.

O senador “Asa”, que até hoje não disse o que foi fazer no Senado, na realidade, estaria sendo provocado pela grupo Sarney a se manifestar sobre o assunto, já que estava em silêncio desde que passou a ser ameaçado de expulsão do PSB por traição, mas pela reação, o projeto do consórcio continua, embora Rocha tenha pouco a contribuir.

Roberto Rocha, pelo visto anda completamente alheio à realidade eleitoral do Maranhão, pois as pesquisas de opinião pública divulgadas até agora, sempre aparece na rabeira, nunca ultrapassando a casa dos 4%. Este, por sinal, era o mesmo percentual que ele possuía em 2002 quando renunciou a candidatura ao governo na reta final do primeiro turno.

Político sem escrúpulos, caloteiro contumaz e traidor compulsivo, “Asa”, como jocosamente é chamado nos bastidores por querer se nivelar a Flávio Dino (Flávio seria a outra asa), sem a menor perspectiva de vitória ou poder de interferência no processo eleitoral, começou a acenar com o retorno ao seu berço de origem, o grupo Sarney, mas até por lá, parece que duvidam dos seus arrotos e resolveram cobrar publicamente.

E pelo que postou no Facebook, sua pré-candidatura, ainda que moribunda, continua. Resta saber se terá partido, pois sua situação junto a direção nacional do PSB é crítica, principalmente após ele votar a favor da reforma trabalhista, declarar apoio a Michel Temer e ser a favor de sua permanência na Presidência da República ainda que com apenas 5% de popularidade, contrariando as posições do partido.

Ibope: Para 79%, deputado que votar com Temer também é corrupto; mais de 80% defendem aceitação de denúncia

Pesquisa do Ibope encomendada pelo site de petições online Avaaz aponta que 81% dos brasileiros desejam que Michel Temer investigado pela denúncia de corrupção passiva; 79% da população concordou com a afirmação.
Uma pesquisa realizada pelo Ibope às vésperas da sessão da Câmara que irá decidir pela abertura ou não do processo por corrupção contra Michel Temer aponta que 81% dos brasileiros desejam que o processo seja aberto e o peemedebista investigado.

Ainda pensando na abertura do processo no STF, foram apresentadas algumas frases para medir o grau de concordância dos entrevistados. Observa-se que, para a afirmação "Ficarei indignado se os deputados votarem contra a abertura do processo no STF", 70% concordam, 26% discordam e 4% não sabem ou não respondem.

Frente à afirmação "Acho que a denúncia é correta e o deputado que votar contra a abertura do processo é cúmplice da corrupção" nota-se que quase 8 em cada 10 entrevistados (79%) concordam com ela, 18% discordam e 3% não sabem ou não respondem.

A pesquisa, encomendada pela Avaaz aponta que 90% dos entrevistados com idades entre 16 e 24 anos querem a investigação e entre os que têm 55 anos ou mais, 70% também desejam a abertura do processo pela Câmara. Para 73%, os parlamentares que votarem pela rejeição da denúncia não merecem ser reeleitos nas eleições de 2018.

"O que deu para perceber nessa pesquisa é que a população quer saber a verdade sobre Michel Temer. A estratégia dos deputados de dizer que, no dia 1º de janeiro de 2019, o presidente Temer vai poder responder como um cidadão comum na verdade coloca o Brasil em um suspense. Já imaginou chegar em 2019 e perceber que todas aquelas acusações de corrupção foram verdades?", ressaltou o representante da Avaaz, Diego Cassais, à Rádio CBN.

A pesquisa ouviu mil eleitores com 16 anos ou mais e foi realizada entre a segunda-feira e quarta-feira da semana passada. O levantamento possui margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Filme da Lava Jato mostrará entrega de mala de dinheiro a agentes do governo Roseana Sarney


do Blog Marrapá

Com estreia marcada para 7 de setembro, o filme ‘A Lei é Para Todos’, sobre os bastidores da Operação Lava Jato, mostrará, do ponto de vista da Polícia Federal, a entrega de uma mala de dinheiro para agentes do governo Roseana Sarney (PMDB).

Ocorrido em 17 de março de 2014, nas dependências do Hotel Luzeiros, em São Luís, o episódio marcou o início da mais longa operação de combate à corrupção no país, com a prisão de Alberto Youssef, vivido no filme pelo ator Roberto Birindelli.

O doleiro estava na capital para despachar R$ 1,4 milhão em propina paga pela UTC, como parte de um acordo de R$ 12 milhões com o governo de Roseana, relacionado ao pagamento fraudulento de R$ 113 milhões em precatórios à construtora investigada na Lava Jato.

Segundo a delação de Youssef à época, a herdeira do oligarca José Sarney teria conhecimento toda negociata, que também levou a prisão do empresário João Abreu.

‘Chefões’ unidos: Sarney se torna um dos maiores conselheiros de Temer, acusado de chefiar uma organização criminosa


O ex-presidente e ex-senador José Sarney é um dos principais e maiores conselheiros do presidente golpista Michel Temer, apontando por Janot como chefe de uma organização criminosa. Já o empresário Joesley Batista, em entrevista à Época, disse que Temer comanda a organização criminosa mais perigosa do país.

Em meio ao turbilhão de denúncias contra Temer, que tem apenas 5% de aprovação, surge a figura de Sarney, o ‘escritor’ do listão da Odebrecht, como conselheiro-mor. Foi de Sarney a orientação para que o golpista não renunciasse em um dos momentos mais críticos, depois das revelações feitas pelo empresário Joesley Batista.

Nesta segunda-feira (31), o jornalista Murilo Ramos, da revista Época, confirma que Sarney é, sim, um dos maiores conselheiros de Temer. “A proximidade de José Sarney com Michel Temer surpreende assessores de longa data do presidente. De alas distintas do PMDB, eles nunca foram muito ligados. Sarney esteve ao lado de Lula e Dilma nos momentos mais difíceis”, diz a nota do jornalista.

Um dos internautas, em comentário no site da revista, diz: “o imperador do Maranhão? Ótimo conselheiro, político ‘ilibado’ e de grande ‘saber’ dependendo da matéria, é claro...”

Outro afirma: “os iguais se atraem e se entrelaçam no lamaçal fétido da política no Brasil”

“Este é conselheiro do capeta. Vade retro!”, diz outro internauta.

Em tempo: Sarney não dá murro em ponta de faca. O apoio a Temer terá um preço: a garantia de financiamento do projeto de retomada do poder no Maranhão. Sem o controle dos cofres do governo do Maranhão, a oligarquia Sarney precisa dos cofres da União para bancar suas candidaturas, principalmente ao governo. Se Michel Temer naufragar, leva junto o projeto político de Sarney para 2018.

“IMPEACHMENT DE DILMA NÃO FEZ BEM AO PAÍS”


Mais de um ano após o golpe contra Dilma Rousseff, o deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA) voltou a criticar o afastamento definitivo da petista; “O tempo mostrou que eu estava certo quando tentei anular a cassação de Dilma. Hoje o Brasil está bem pior. O impeachment dela não fez bem ao país. É só comparar como estava a nação antes e agora depois da cassação”, disse; tanto o MP como a perícia do Senado inocentaram Dilma; Já Michel Temer tem a menor popularidade desde a redemocratização; sobre 2018, o parlamentar reforçou sua intenção em disputar o Senado; “Acredito que o grupo do governador Flávio Dino deverá fazer as duas vagas para o senado e não vejo hoje nenhum nome preferido dele, por esta razão vou perseguir essa chance”
Não é ensaio com objetivos terceiros ou qualquer outra intenção que não seja disputar uma vaga para o senado nas eleições do próximo ano a pré-candidatura de senador do deputado federal Waldir Maranhão, do PP. Foi o que ele garantiu.  Em Timon nesta quinta-feira (27) o deputado se se encontrou com amigos e reforçou sua intenção de disputar uma das vagas para o senado no próximo ano.
Reitor da Universidade Estadual do Maranhão por duas vezes. deputado federal pelo terceiro mandato, Waldir Maranhão foi o político maranhense e do país que mais sacrifício pessoal fez em defesa da presidente Dilma Roussef, quando tentou anular o Impeachment da petista. “O tempo mostrou que eu estava certo quando tentei anular a cassação de Dilma. Hoje o Brasil está bem pior. O impeachment dela não fez bem ao país. É só comparar como estava a nação antes e agora depois da cassação”, disse o congressista ao Elias Lacerda.
Tanto o Ministério Público (MPDFT) quando uma perícia do Senado inocentaram Dilma Rousseff, em 2016. No mês de julho do ano passado, o procurador da República Ivan Cláudio Marx, responsável pelo caso aberto no MP do Distrito Federal, pediu arquivamento do inquérito nesta quinta-feira 14, depois de ter pedido, na última sexta-feira, arquivamento de um caso semelhante relacionado ao BNDES. Esua decisão, Marx levantou suspeitas sobre "eventuais objetivos eleitorais" com as "pedaladas" e afirmou que o caso "talvez represente o passo final na infeliz transformação do denominado 'jeitinho brasileiro' em 'criatividade maquiavélica'".
No caso da perícia do Senado, três técnicos da Casa assinaram um documento apontando que não houve ação de Dilma no atraso do repasse de R$ 3,5 bilhões do Tesouro ao Banco do Brasil para o Plano Safra, uma das acusações que constam no pedido de impeachment contra a presidente. "Pela análise dos dados, dos documentos e das informações relativos ao Plano Safra, não foi identificado ato comissivo da Exma. Sra. Presidente da República que tenha contribuído direta ou imediatamente para que ocorressem os atrasos nos pagamentos", diz trecho do laudo.
Pesquisa Ibope, divulgada nesta quinta-feira (27), apontou que apenas 5% dos brasileiros aprovam o governo Michel Temer, a pior popularidade desde redemocratização. O percentual (ótimo/bom) de 5% é tecnicamente empatado com os 7% apurados em junho e julho de 1989, no governo do então presidente José Sarney. 
Senado
O parlamentar do PP contou que muitos da imprensa não lhe tem levado a sério no seu projeto de pré-candidatura ao senado, entretanto ele ressalta que tem trabalhado diuturnamente na busca de viabilização desse projeto para 2018. Waldir Maranhão afirmou que, estrategicamente, tem evitado divulgar quais lideranças lhe tem manifestado apoio, pois sabe que assim agindo estaria despertaria a cobiça de concorrentes.
Ainda filiado ao PP, o parlamentar revelou que não deverá ficar no partido. Disse que em momento oportuno deixará a sigla para se filiar a outro partido onde já recebeu garantias para sua candidatura ao senado.
Reforçando que só tem um lado para as eleições do próximo ano, o do projeto de reeleição do governador Flávio Dino, Waldir Maranhão esteve ontem em Codó onde visitou o prefeito Francisco Nagib, ex-prefeito Zito Rolim, e talvez tenha sido a única liderança política de expressão aliada de Dino que visitou também o ex-prefeito Biné Figueiredo.
“Durante esse recesso parlamentar não parei um dia sequer. Vou continuar buscando minha candidatura ao senado. Acredito que o grupo do governador Flávio Dino deverá fazer as duas vagas para o senado e não vejo hoje nenhum nome preferido dele, por esta razão vou perseguir essa chance. Daqui de Timon agora vou a São Luis, mas antes de chegar lá passarei por diversas outras cidades mantendo conversas com forças políticas amigas para apresentação de meus propósitos com uma candidatura ao senado”, informou o deputado antes de viajar.


CÂMARA AMEAÇA SALVAR A PELE DE UM GOVERNO REJEITADO PELO POVO


Para emplacar o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, a oposição usava o discurso da "impopularidade" para justificar golpe. Agora, diferentemente da rejeição de Dilma, que foi insuflada pela grande mídia - principalmente pela Rede Globo -, o governo ilegítimo de Michel Temer bate recorde de reprovação dos institutos de pesquisa, é denunciado por crime de corrupção passiva e com uma base aliada dividida, ele se mantém no poder; leia reportagem de Dayane Santos, no portal Vermelho
Pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) constata 70% dos brasileiros consideram o governo Temer ruim ou péssimo. Já o levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta sexta-feira (28), mostra que o governo de Michel Temer é reprovado por 86,1% da população.

Além disso, 79,1% dos brasileiros consideram o governo de Temer ruim ou péssimo, enquanto que apenas 4,6% o classificam como ótimo ou bom.

Para deputados, cientistas políticos e economistas, Temer só se mantém no poder por meio de manobras e compra de votos em troca de verbas, mais conhecido como toma lá, dá cá. De acordo com a líder do PCdoB na Câmara, a deputada Alice Portugal (BA), essa situação contraditória e de indiferença do Congresso Nacional com o recado de reprovação das ruas tem origem no golpe contra o mandato de Dilma.

"O descompasso tem um pecado original. O Temer não foi votado. Ele compunha uma chapa de aliança de centro-esquerda, no entanto, nunca teve sufrágio popular à sua figura. Além de ser fruto de um impeachment fraudulento, ele implementa um programa de governo que também não foi aprovado nas urnas, pelo contrário, foi o programa derrotado do candidato Aécio Neves", enfatizou a deputada comunista, destacando que esse programa inclui privatizações, quebra d soberania, de reformas ultraliberais e a posição de submissão ao capital rentista.

"Temer implementa um projeto derrotado nas urnas e por isso mesmo fala com todas as letras que ele não tem compromisso ou preocupação com popularidade. Construiu uma maioria no Congresso na base do toma lá, dá cá que adotam medidas que vão na contramão do povo e do país", frisou a parlamentar..

O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA)também concorda que a a maioria que compõe a base do governo demonstra "que não tem nenhuma sensibilidade para as demandas populares".

"Não tem vínculo com o povo", salienta o deputado, destacando que ao ignorar a rejeição de Temer, o Congresso revela ser "predominantemente conservador e de interesses mesquinhos".


"Tenho dúvidas até quando essa base vai se sustentar, porque a pressão da rua vai aumentando e cada vez mais deputados vinculados a essa agenda do governo vão fincando com dificuldades de circular nas ruas", declarou Daniel Almeida. Segundo ele, a votação da denuncia contra Temer por corrupção passiva, mercada para o dia 2 de agosto, vai revelar esse distanciamento, e como o procurador-geral, Rodrigo Janot, já disse que haverá outras denúncias, a distância deve aumentar o isolamento de Temer.