Jornalismo com seriedade

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

DINO: MORO DEU SENTENÇA TRIPLEX CONTRA LULA


O governador Flávio Dino, que é também juiz de Direito e passou em primeiro lugar no mesmo concurso prestado por Sergio Moro, publica artigo nesta sexta-feira em que afirma que a sentença contra o ex-presidente Lula é um edifício com vários andares de erros jurídicos; Dino cita a inexistência de corrupção passiva, demonstra estranheza com um episódio de um apartamento de São Paulo ser analisado pela justiça paranaense quando o próprio Moro reconheceu não haver ligação entre o imóvel e o caso Petrobras e diz, ainda, que não pode haver lavagem se o chamado "triplex do Guarujá" jamais foi entregue a Lula; "A sentença em questão, portanto, é um tríplex que não cabe em um edifício jurídico democrático, no qual os fins não justificam os meios", diz Dino
 O governador Flávio Dino, que é também juiz de Direito e passou em primeiro lugar no mesmo concurso prestado por Sergio Moro, publica artigo nesta sexta-feira em que afirma que a sentença contra o ex-presidente Lula é um edifício com vários andares de erros jurídicos.
Dino cita a inexistência de corrupção passiva, demonstra estranheza com um episódio de um apartamento de São Paulo ser analisado pela justiça paranaense quando o próprio Moro reconheceu não haver ligação entre o imóvel e o caso Petrobras e diz, ainda, que não pode haver lavagem se o chamado "triplex do Guarujá" jamais foi entregue a Lula.
"A sentença em questão, portanto, é um tríplex que não cabe em um edifício jurídico democrático, no qual os fins não justificam os meios", diz Dino, em artigo escrito em parceria com Rodrigo Lago, secretário de Transparência e Controle do Maranhão.
Leia abaixo:
A sentença tríplex
Por Flávio Dino e Rodrigo Lago
Uma sentença judicial não pode derivar apenas do sentimento do julgador. Se assim fosse, o Judiciário não seria compatível com a democracia, que pressupõe freios e contrapesos, representados por um edifício jurídico composto pela Constituição.
Se uma sentença é construída fora desse edifício, não pode subsistir. Foi o que aconteceu com a sentença do caso tríplex, relativa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Podemos identificar três andares de problemas no caso.
O primeiro andar abriga a deficiente configuração do crime de corrupção passiva. Desde o julgamento da Ação Penal 307, o Supremo Tribunal Federal fixou em nosso edifício jurídico que não basta o recebimento de vantagem por funcionário público para se ter representado esse tipo de infração.
É "indispensável (...) a existência de nexo de causalidade entre a conduta do funcionário e a realização de ato funcional de sua competência", disse o STF. Na sentença, contudo, reina uma confusão sobre isso, agravada com a decisão nos embargos declaratórios da defesa.
O julgador fala em atos de ofício indeterminados e aborda fatos praticados em momento posterior ao exercício do mandato do ex-presidente Lula, que se encerrou em 1º de janeiro de 2011. É impossível ter havido crime de corrupção passiva em 2014 sem a participação de pelo menos um outro funcionário público (inexistente nos autos).
O imbróglio aumenta quando, ao julgar os embargos declaratórios, o juiz diz que não há correlação entre o tal tríplex e contratos da Petrobras, tornando ainda mais estranha a competência da Justiça Federal de Curitiba para apreciar controvérsia sobre apartamento situado em São Paulo.
Chegamos ao segundo andar de equívocos da sentença: a problemática da configuração do crime de lavagem de dinheiro.
Sustentou-se sua consumação na medida em que a propriedade do tríplex foi mantida oculta"entre 2009 até pelo menos o final de 2014". No entanto, consta da sentença que o apartamento jamais foi efetivamente entregue ao ex-presidente Lula.
No caso, não havia nem propriedade nem posse por parte dele. O patrimônio deste não chegou a ser aumentado, sendo impossível a prática de quaisquer dos núcleos do art. 1º da lei nº 9.613/98, que trata dos casos de lavagem.
Por fim, no terceiro andar de erros jurídicos, tem-se a inegável sobrecarga da dosimetria das penas, talvez para reduzir a hipótese de serem alcançadas por prescrição.
Chama a atenção a sentença considerar três vetores negativos das circunstâncias judiciais, dentre eles alguns estranhos ao réu, e não os fatos que neutralizariam alguns deles, talvez pela escassa fundamentação atinente às provas produzidas por requerimento da defesa.
A sentença em questão, portanto, é um tríplex que não cabe em um edifício jurídico democrático, no qual os fins não justificam os meios. O devido processo legal é uma garantia de toda a sociedade, maior do que os interesses da luta política cotidiana.
Para isso existem os tribunais: inclusive para dizer "não" a sentimentos puramente pessoais, que podem ir para as urnas, nunca para sentenças.
FLÁVIO DINO, professor do curso de direito da Universidade Federal do Maranhão, é governador do Estado do Maranhão

RODRIGO LAGO, advogado licenciado, é secretário de Estado de Transparência e Controle do Maranhão.

Em entrevista, Luciano aponta avanços em Pinheiro


O prefeito de Pinheiro, João Luciano, concedeu entrevista ao apresentador Wellington Sérgio, na RedeTV, na tarde desta quinta-feira (3) e  fez vários esclarecimentos e apontou avanços nestes oito meses de gestão.
Na tentativa feroz de desestabilizar a administração pública, a oposição ligada diretamente ao ex-prefeito tenta a todo custo pregar factoides em relação à administração do prefeito Luciano.
Como todas as outras, desta vez a incompetência da oposição é desmascarada em praça pública.
Luciano esclarece que uma foto publicada nas redes sociais e reproduzida por vários meios de comunicação, não é em Dubai, nos Emirados Árabes, como a oposição prega. A foto publicada é em São Paulo, mais precisamente em uma casa recreativa para crianças.
Também esclareceu que o 13º salário dos professores vai ser pago ainda no mês de agosto. Relatou ainda, sobre a sua luta em prol da classe dos professores e do reajuste salarial de 7% que ele fez à classe.
Luciano reitera que seu grupo político e seus secretários estão estáveis e fechados com a administração pública. E nega qualquer saída de secretário do seu governo.
A base de governo do prefeito esteve presente na emissora de TV, entre eles estavam os vereadores: Sandro Lima, Albininho, João Moraes, Riba do Bom Viver, Edinildo, Alessandro Montenegro, Capadinho e Rubemar.

Prefeito de Santa Helena contrata empresa do cunhado de conselheiro do TCE-MA por R$ 1,5 milhão POR MALDINE VIEIRA EM 04/08/2017 EM PODER

A prefeitura municipal de Santa Helena-MA, administrada pelo contador Zezildo Almeida Junior, é suspeita de estar beneficiando uma única empresa para realização de serviços na área de infraestrutura.
De acordo com extratos publicados no Diário Oficial do Estado do Maranhão (DOMA), a beneficiaria em vários contratos no município é a empresa Construções e Comercio Lupa – LTDA, que pertence ao empresário e cunhado de um conselheiro do TCE-MA, Luiz Raimundo Texeira Lobato.
Os extratos mostram que logo no primeiro mês sob comando da prefeitura, Zezildo contratou a empresa pela bagatela de R$ 148 mil para prestar serviços de recuperação de pontes e boeiros. Daí pra frente, a construtora deslanchou e não parou mais de faturar contratos no município.
Menos de um mês depois, a Construtora Lupo foi vencedora, em um único dia, de duas licitações que juntas somam R$ 1,4 milhão. A primeira delas teve como objetivo a prestação de serviços de recuperação de meio fio, sarjetas e estradas viciais. O contrato teve valor global de R$ 853 mil e prazo de vigência de apenas 3 meses.
O segundo contrato, com vigência de 6 meses e valor global de R$ 550 mil, teve como objetivo a reforma dos prédios públicos do município.
Como é possível observar nos dados acima, a vigência dos contratos já foram praticamente todas vencidas, restando apenas alguns dias do mês de agosto para vencimento do último, que possui vigência de 6 meses.
Blog do Maldine Vieira vem buscando informações quanto aos pagamentos feitos a construtora até os dias de hoje. A suspeita é que Zezildo vem atuando para beneficiar o dono da empresa, que por sua vez, é irmão de Helena Pavão, mulher do conselheiro Jorge Pavão, e principal braço politico do prefeito durante campanha.
Veja abaixo os extratos de contrato:
Do Blog do Maldine Vieira

NITROGLICERINA PURA! O “homem da saúde do MA” e sua rede de proteção

FONTE BLOG LUIS PABLO

A rede de proteção do médico Mariano: o homem das quarteirizadas
A rede de proteção do médico Mariano: o homem das quarteirizadas
A Polícia Federal precisa investigar um grande esquema que foi montado para desviar dinheiro público da Saúde do Maranhão, através das empresas que prestam serviços de quarteirização.
Essas empresas são contratadas sem licitação, o que facilita o desvio de recursos públicos. Todas prestam serviços para os Institutos que administram a rede de saúde do Estado.
A figura central que aponta as empresas que devem ser contratadas é o médico Mariano de Castro Silva, assessor especial da Rede de Assistência à Saúde da SES (Secretaria de Estado da Saúde). Ele também é Diretor do Samu da Prefeitura de Coroatá-MA.
Blog do Luís Pablo investigou e descobriu que Mariano não age sozinho. O médico recebe forte proteção de figurões do governo, como o secretário Márcio Jerry (Articulação Política), o advogado Carlos Lula (secretário de Saúde) e o 1° vice-presidente da Assembleia, deputado Othelino Neto (PCdoB).
Mariano conta com toda essa rede de proteção para dar as cartas na quarteirização da saúde pública do Maranhão. Ele tem o controle de várias empresas, que faturam alto nos hospitais do Estado.
Promessa de campanha
Antes de assumir o Governo do Maranhão, Flávio Dino prometeu durante a campanha que a saúde pública não ia mais ser terceirizada. E nada fez. Já foram vários escândalos envolvendo Institutos contratados pelo seu governo e o esquema continua desenfreado.

POLÍCIA CIVIL PRENDE ASSALTANTE E HOMICIDA, POR CONTA DE DIVERSAS AÇÕES CRIMINOSAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO LUÍS

Ações de combate à criminalidade, realizadas pela Polícia Civil, ocasionou em duas prisões nesta quarta-feira (02), na região metropolitana de São Luís. As prisões aconteceram contra Adonias Evangelista Silva de Sousa e Carlos Henrique Miranda Menezes, 30 anos. Os dois foram presos por conta de dois mandados de prisão, provenientes de sentenças condenatórias.
As prisões efetuadas pela Polícia Civil foram realizadas pelos policiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC). A primeira prisão foi contra o Adonias Evangelista, conhecido como “Caxias”. O assaltante foi preso no bairro da Aurora, nas primeiras horas desta quarta-feira (02), por conta de um mandado de prisão proveniente de sentença condenatória, sendo que o Adonias possuí condenações que ultrapassam os 20 anos de reclusão.
De acordo com o Superintendente da SEIC, o delegado Tiago Mattos Bardal, o acusado já possui diversos crimes. No dia 08.11.2013, Adonias e seus comparsas realizaram um assalto no shopping tropical onde subtraíram a quantia de R$ 150.000,00. Já no dia 26.06.2014 Adonias e seus comparsas realizaram um assalto próximo ao hospital do servidor onde subtraíram um veículo da marca Corola.
Outra ação criminosa realizada pelo acusado, ocorreu no dia 09.09.2014, onde Adonias e seus comparsas realizaram um assalto na empresa Motos Yamaha onde subtraíram a quantia de R$ 3.500,00 reais em dinheiro. No ano de 2012, Adonias e seus comparsas realizaram um assalto no supermercado Mateus, onde subtraíram a quantia de R$ 300.000,00.
Após a prisão de Adonias, lhe informado acerca do cumprimento do Mandado de Prisão, foram realizadas as formalidades legais e o acusado encaminhado ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde permanecerá a disposição da Justiça.
Prisão de homicida proveniente de sentença condenatória
A outra prisão realizada pela Polícia Civil, ocorreu na manhã desta quarta-feira (02), contra o criminoso Carlos Henrique Miranda Menezes, 30 anos. Os policiais deram cumprimento ao mandado de prisão expedido contra o traficante e homicida Carlos Henrique. O acusado fora preso no bairro do Jardim Tropical.
A operação da Polícia Civil, por intermédio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), culminou na prisão do acusado Carlos Henrique, 44 anos. A sua prisão aconteceu por conta de cumprimento de mandado de prisão, proveniente de sentença condenatória, da Primeira Vara de Entorpecentes, da Comarca de São Luís.
Após as formalidades legais, o acusado Carlos Henrique foi encaminhado ao Complexo penitenciário de Pedrinhas, onde permanecerá a disposição da Justiça.

SESSÃO DE REABERTURA NA ASSEMBLÉIA MOSTROU QUE OPOSIÇÃO E SITUAÇÃO VÃO ENTRAR EM GUERRA A PARTIR DE AGORA

A primeira sessão do segundo período legislativo deste ano, realizada ontem, sinalizou que os embates entre Oposição e Situação vão mesmo dar o tom dos trabalhos da Assembleia Legislativa daqui por diante. Como sempre, a deputada oposicionista Andrea Murad (PMDB) partiu para o ataque, denunciando suposta irregularidade em pagamento no valor de R$ 1 milhão feito pelo Governo do Estado à Erpen, uma empresa de Codó, que mantém dois contratos com o Estado, sem que os serviços tivessem sido realizados. 

O ataque da pemedebista levou o líder do Governo, deputado Rogério Cafeteira (PSB) a ocupar a tribuna para rebatar a acusação e avisar que estaria reunindo as informações necessárias para demonstrar que a ela é infundada. 

Em seguida, o deputado oposicionista Adriano Sarney (PV) fez um duro discurso acusando o “Governo comunista” de “faltar com a verdade” em informes dando conta de que algumas estradas da Região Tocantina estariam recuperadas ou em processo de recuperação. E foi mais longe ao afirmar que o governador Flávio Dino só está trabalhando porque a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) deixou “dinheiro em caixa” e o financiamento bilionário do BNDES. 

Sem perda de tempo, o deputado Marco Aurélio (PCdoB), um dos mais fiéis escudeiros do Palácio dos Leões, reagiu afirmando que as informações de Adriano Sarney não têm fundamento, principalmente em relação às estradas, afirmando que “tudo o que foi programado está sendo realizado”. 

Na mesma pisada, o líder Rogério Cafeteira tentou desmontar a afirmação sobre o BNDES, afirmando que o contrato não colocou “dinheiro em caixa” e que cada financiamento é negociado à parte, e que o Governo Flávio Dino redirecionou praticamente rodos os projetos previstos pelo Governo anterior. Enfim, o embate sinalizou efetivamente que uma “guerra” parlamentar está a caminho.

Encha o tanque e ajude Temer a pagar pelos deputados que comprou; fatura pode chegar a R$ 13,2 bilhões

Levantamento feito pelo jornal Valor Econômico aponta que a vitória de Michel Temer na sessão de ontem, no Congresso Nacional, custará pelo menos R$ 13,2 bilhões, entre emendas e outros favores concedidos aos setores que os parlamentares representam.

Sempre que parar para abastecer seu carro, lembre-se: você estará ajudando Michel Temer a pagar pela compra dos deputados que o salvaram na sessão de ontem no Congresso Nacional.

Um levantamento feito pelo jornal Valor Econômico aponta que a vitória de Temer custará pelo menos R$ 13,2 bilhões, entre emendas e outros favores concedidos aos setores que os parlamentares representam, como o ruralista.

É mais do que os R$ 10 bilhões que serão arrecadados com o tarifaço na gasolina, que produziu o maior aumento dos combustíveis nos últimos 13 anos.

Embora o pretexto para o golpe fosse a questão fiscal, Temer já estourou a meta de rombo de R$ 139 bilhões e, provavelmente, terá que aumentar outros impostos. É também possível que a meta seja revista para cerca de R$ 170 bilhões.

"A vitória obtida ontem pelo presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados teve um custo alto para os cofres públicos e doerá no bolso do setor privado. Apenas três iniciativas de um "pacote de bondades" recente para agradar aos parlamentares - a liberação de emendas, o refinanciamento de dívidas de produtores rurais e o aumento dos royalties da mineração - somam uma conta de R$ 13,2 bilhões. O enfraquecimento político do governo também pode gerar frustrações na arrecadação federal, com um atraso na reoperação da folha de pagamento e mudanças no projeto do Refis", diz a reportagem de Daniel Rittner e Fernando Torres.

"Mais de 95% dos R$ 4,15 bilhões dos empenhos de emendas parlamentares ocorreram entre junho e julho. O período coincide com as vésperas da votação da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, logo em seguida, no plenário da Câmara. Nos primeiros dois dias de agosto, o valor empenhado supera toda a liberação de janeiro a março."