Jornalismo com seriedade

sábado, 12 de agosto de 2017

Pinheiro ganha reforço no combate à malária

O município de Pinheiro ganha reforço importante no combate à malária. Em solenidade realizada no Palácio dos Leões na manhã na quinta-feira (10), o prefeito Luciano Genésio recebeu do Governo do Estado duas motocicletas e equipamentos de epidemiologia.
O governador Flávio Dino enfatizou a importância de apoio aos municípios maranhenses na área da saúde pública. “Hoje, estamos entregando veículos e equipamentos que estão sendo disponibilizados àqueles municípios em que há maior ocorrência de indicadores de malária”, disse.
O pacote de equipamentos para o controle da malária conta com a distribuição de Ultra Baixo Volume (UBV) costal – utilizado no combate do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, pulverizador de 15,2l , termonebulizador e equipamentos empregados no combate da malária e leishmaniose.
Luciano Genésio destacou que os veículos darão maior agilidade às equipes durante as visitas dos agentes de saúde. “O trabalho é muito intenso na prevenção e essas motos darão mais rapidez nas tarefas diárias dos agentes. As ações de saúde de forma individual não são possíveis de funcionar. Sabemos que para muitas pessoas, o serviço de prevenção é visto como devaneios, mas somente através deste trabalho conseguimos manter nosso município livre desta endemia”, reforçou Luciano.

A diferença dos discursos de Flávio Dino e Sarney Filho em Coroatá

Enquanto Flávio Dino iniciou sua fala pedindo orações para que as casas entregues fossem um sinal de bem-estar, sucesso e dignidade para as mil famílias coroataenses beneficiadas, Sarney Filho só falou de eleição e de votos durante quase todo o discurso.
O evento de entrega do ‘Minha Casa, Minha Vida’, ocorrido ontem em Coroatá, colocou no mesmo palanque o governador Flávio Dino e um legítimo representante da oligarquia, o ministro Sarney Filho. Quem acompanhou a solenidade percebeu a brutal diferença de pensamentos e ideologias políticas entre os dois durante os discursos.

Enquanto Flávio Dino iniciou sua fala pedindo orações para que as casas entregues fossem um sinal de bem-estar, sucesso e dignidade para as mil famílias coroataenses beneficiadas, Sarney Filho só falou de eleição e de votos durante quase todo o discurso.

“Uma casa é feita de tijolo, cimento e telha, mas acima de tudo a casa é feita de amor. De gente, de cuidado, união e, portanto, esse ato é importante por aquilo que a gente vê, mas é mais importante por aquilo que a gente não vê, que eu pude experimentar ao abraçar as pessoas que receberam as casas e senti um entusiasmo e alegria de realizar um sonho”, ressaltou Flávio Dino em seu discurso.

Já Sarney Filho fez questão de enaltecer que “nas últimas eleições eu tive 11 mil votos para deputado federal aqui. Dentro dessa perspectiva eu devo a minha eleição como deputado federal a Coroatá. Eu tenho a identidade com o povo de Coroatá que vem desde o saudoso Vítor Trovão. Aqui, eu fui deputado estadual votado por Coroatá. E sempre tivemos uma relação muito boa, de muita querência, simpatia, empatia”, disse o ministro.

Pelos discursos dá pra perceber como cada uma das forças do Estado encara a política. Ao passo que Flávio Dino enaltece a participação popular, seu desejo por um futuro melhor para os maranhenses, Sarney Filho fixa sua fala em politicagem e trata o povo apenas como votos para as eleições.

Uma clara demonstração de mudança política que o Maranhão vem experimentando desde a eleição de Flávio Dino.

Investigação da PM confirma armação de Roseana contra Dino em 2014


O então comandante da Polícia Militar, coronel Zanoni Porto, teria dado a ordem pessoalmente para a operação contra o irmão do então candidato Flávio Dino nas eleições 2014
Um inquérito instaurado pela Polícia Militar confirmou uma armação do grupo Sarney para tentar inviabilizar a vitória do então candidato a governador Flávio Dino., nas eleições de 2014. Uma operação policial direcionada a um irmão do então candidato foi armada para tentar criar uma denúncia contra Dino. Três anos depois, um inquérito militar confirmou que houve conduta arbitrária, ilegal e abusiva e que a decisão da operação partiu diretamente do antigo comando da corporação, chefiada por Roseana.

Na madrugada do dia 03 de setembro de 2014, a PM realizou uma abordagem na altura do Posto da Estiva, em São Luís, em um veículo Hilux – que fora perseguido por um gol prata do serviço velado – conduzido por Saulo Dino, irmão do então candidato pelas oposições contra a governadora Roseana Sarney. Ao contrário do que foi divulgado oficialmente à época, a blitz foi montada especialmente para fazer a abordagem. A barreira policial durou cerca de 1h e o único veículo que foi abordado para inspeção completa durante toda a madrugada tinha sido o do irmão de Flávio Dino.

O inquérito instaurado a partir da delação de policiais militares que participaram da abordagem e do próprio Saulo Dino apresenta representação por crime de abuso de autoridade contra os oficiais que comandavam as instâncias superiores no governo Roseana Sarney.

Os depoimentos dos policiais confirmam que no dia 02 de setembro de 2014 o coronel Francisco Wellington, comandante do Batalhão de Choque, recebeu um telefonema do coronel Zanoni Porto – comandante-geral da PMMA na gestão da ex-governadora Roseana Sarney – para repassar uma missão que tinha como objetivo abordar um veículo tipo caminhonete de cor branca que possivelmente estaria com drogas e armas, segundo a Diretoria de Inteligência e Assuntos Estratégicos (DIAE), comandada pelo coronel José Carvalho.
A ex-governadora Roseana Sarney , a comandante em chefe da Polícia Militar em 2014
Em seu depoimento, o major Wellington detalhou que no final da tarde do dia que antecedeu a abordagem chegou a comparecer na sala do comando geral da PMMA e ouviu do próprio comandante-geral Zanoni que havia uma “operação policial” em andamento. Segundo ele, os suspeitos estavam hospedados no Grand São Luís Hotel e sendo monitoradas por policiais do chamado ‘serviço velado’ da PMMA.

Ainda de acordo com o major Wellington, o coronel Carvalho disse que era para ele aguardar os ‘suspeitos’ serem abordados, pois eles ainda estavam no hotel e o serviço de inteligência estava monitorando. Segundo o inquérito, Wellington afirmou que, ao tomar conhecimento do resultado da abordagem, se viu preocupado e cogitou que a “PMMA estivesse sendo usada para fins particulares por conta das disputas eleitorais que se aproximavam”.

                                                        A abordagem

O tenente Samarino Santana, que fora o oficial que comandou a abordagem no veículo “alvo”, afirmou que recebeu ordens diretamente do coronel Zanoni e do coronel Carvalho, que lhe fora repassado que a abordagem se daria em virtude de suspeitas do veículo estar transportando drogas, armas e dinheiro. Ele estranhou estar recebendo ordens daquela forma, diretamente do comandante da PMMA e do chefe do Serviço de Inteligência, pois o usual seria que recebesse tais ordens do comandante do batalhão a que está inserido.

Em seu depoimento, o tenente Samarino assegurou que durante a abordagem aproximaram-se dois policiais do serviço velado da PMMA. Ele conversou com um deles, o sargento Issac, que afirmou que estavam seguindo a Hilux branca desde cedo, o que também corrobora a afirmação de Saulo Dino de que ele estivesse sendo perseguido por um gol prata.

O policial militar Samarino afirmou perceber que, “ao identificar o condutor da Hilux como sendo um irmão do então candidato ao Governo do Estado do Maranhão, aquela abordagem possuísse fins políticos, pois estava em andamento uma campanha para governador”.

                                                          Análise de imagens

Contam ainda no inquérito imagens do CIOPS (Centro Integrado de Operações de Segurança) em que é possível perceber que efetivamente a blitz realizada naquele dia e horário não se tratava de uma barreira policial de rotina, circunstância que foi corroborada pelos depoimentos dos policiais militares envolvidos na ação.
Imagem da operação da PM durante revista ao veículo dirigido por Saulo Dino, irmão do então candidato Flávio Dino
Segundo o inquérito, não houve abordagem sistêmica a outros veículos, e quando houve – de apenas um – este resumiu-se a solicitar documentos, sem qualquer busca no interior. Além disso, havia uma ordem articulada por oficiais superiores com alvo específico, a caminhonete branca de Saulo Dino.

Ainda de acordo com a investigação, com as imagens é claro o direcionamento na abordagem do veículo conduzido por Saulo, vez que os próprios militares afirmam que a barreira fora montada para abordar uma Hilux, o que contradiz os depoimentos dos oficiais Zanoni e José Carvalho no sentido de que a referida blitz fazia parte de uma gama de operações que eram realizadas à época.

                                                       Interesses privados

Conforme o inquérito, ficou demonstrado que, na madrugada do dia 03 de setembro de 2014, policiais militares deram cumprimento a ordem superior. “No caso em apreço, não houve, sob o  pálio do poder de polícia, simples abordagem para fins de fiscalização, mas sim conduta arbitrária, ilegal e abusiva”.

Ainda segundo a investigação, os policiais militares executores da ‘missão’ cumpriram ordem do comando geral da PMMA, emanada pelos oficiais Zanoni e Carvalho. “Não há nos autos qualquer indício que corrobore as declarações de ambos os investigados no sentido de que a abordagem fora decorrente de operação policial rotineira e no interesse do serviço público. Há sim, por outro lado, indícios de que a abordagem, temerária e mal organizada, objetivava atender interesses privados”, diz o inquérito.

Após a investigação policial, os oficiais Zanoni Porto e José Carvalho foram processados e julgados perante o Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão resultando na aceitação da transação penal proposta pelo Ministério Público e homologada pelo juízo. Ambos os envolvidos cumpriram integralmente o teor do acordo judicial e reconheceram a prática de conduta arbitrária, ilegal e abusiva.

Centrão faz cobrança e ameaça liberar nova denúncia contra Temer

Líder do PP na Câmara, o deputado Arthur Lira (AL) disse que uma nova acusação será 'mortal' diante da desorganização da base aliada ao presidente

Um dia após usar a votação da reforma da Previdência e da agenda econômica do governo na Câmara como forma de pressão, partidos do Centrão ameaçaram não barrar uma eventual segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer (PMDB).

O grupo quer que o governo redistribua os cargos na administração federal que estão nas mãos dos chamados “infiéis” para os deputados que ajudaram a barrar a acusação por corrupção passiva contra o peemedebista na Câmara, na semana passada.

As exonerações têm seguido ritmo lento. As principais reclamações são com relação aos indicados por deputados do PSDB, que controla quatro ministério no governo. Foram 21 votos de tucanos favoráveis à admissibilidade da denúncia – outros 22 defenderam o arquivamento.

Para lideranças do PP e PSD, os dois maiores partidos do Centrão, será muito difícil segurar as bancadas caso, no atual cenário de desorganização da base, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decida apresentar uma segunda denúncia contra Temer, desta vez por organização criminosa e obstrução à Justiça.

O mandato do PGR termina no dia 17 de setembro e, nos bastidores, procuradores e parlamentares dão como certo que, antes de sair, ele formulará uma nova acusação com base na delação de executivos da JBS.

“Pode ser mortal. Se chegar [uma segunda denúncia] num cenário desses, é o fim da linha para o presidente”, disse o líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL). Para o deputado, o governo não pode continuar dando as mesmas regalias a deputados fiéis e infiéis. “O governo não se comunica, não se articula, não conversa, não prestigia. Não dá para estar na mesma base quem vota contra e quem vota a favor, com as mesmas regalias, sejam ela grandes ou pequenas.”

O líder do PSD na Câmara, Marcos Montes (MG), avalia que outra denúncia pode ser “perigosa” para Temer. “Votamos pela permanência dele para não ter uma turbulência política que contaminasse a retomada do desenvolvimento econômico. Agora, ele tem que dar um freio de arrumação. Se não der, essa desorganização política volta e o mercado vai embora. Não adianta ele ficar e continuar com a desordem política.”

Para Montes, cabe ao governo evitar o “tumulto” político. “É isso que precisa ficar claro. É cargo que faz ter essa calmaria política? Se for, resolva o problema dos cargos. Se forem as emendas impositivas, resolva as emendas impositivas.”

Na quinta, líderes do Centrão avisaram a Temer que não pretendem votar a reforma da Previdência no plenário da Câmara até governo reorganizar a base aliada. Nos cálculos dos representantes de Temer no Congresso, atualmente, a reforma teria, no máximo, 280 votos, bem abaixo dos 308 necessários.

Nos bastidores, integrantes do grupo se dizem dispostos a paralisar ou até derrotar toda a agenda econômica que tramita no Congresso. O primeiro alvo seria a medida provisória que cria o Refis, programa de parcelamento de dívidas de contribuintes com o Fisco com o qual o governo espera fechar as contas públicas deste ano.

A estratégia será ignorar a negociação que o governo vem tentando fazer e trabalhar para aprovar o texto do relator, deputado Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG), considerado mais benéfico para as empresas. Ele modificou a versão enviada pelo governo ao Congresso e, com isso, a previsão de arrecadação com o programa caiu de 13 bilhões de reais para 420 milhões de reais.

Mulher é presa com 70 quilos de maconha dentro de ônibus de turismo em Caxias (MA)


Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de 80 quilos de maconha prensada em um ônibus de turismo, de placa GPN-7625/MA, que seguia de São Paulo para Teresina (PI), no início da manhã desta sexta-feira (11).

A apreensão ocorreu em frente ao posto da PRF de Caxias(MA), durante uma fiscalização de rotina. De acordo com a PRF, a droga estava dividida em tabletes dentro de duas malas, que pertenciam uma mulher de 30 anos. Ela foi presa em flagrante.
A mulher disse à polícia que desembarcaria na capital piauiense e iria entregar a droga e receberia R$ 2 mil pelo serviço.

Esta é a terceira apreensão de maconha realizada pela PRF nesta semana nas rodovias que cortam o Maranhão. Na primeira delas foram apreendidos 100 quilos, em Santa Inês, e na segunda mais de 7 quilos, no município de Imperatriz.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Parceria assegura obras em Pinheiro


O prefeito Luciano Genésio anunciou nas redes sociais mais uma parceria com o Governo do Maranhão e que vai garantir 16 km de asfalto através do programa ‘Mais Asfalto’ para recapeamento de ruas em Pinheiro.
O recapeamento asfáltico será iniciado ainda este mês e terá extensão da ponte José Sarney, em direção a antiga rodoviária, dando sequência na avenida principal até o bairro de Pacas.
“A Prefeitura de Pinheiro prossegue com um extenso cronograma de obras, contribuindo com o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida da população”, garante Luciano Genésio.
Durante a Reunião também foi autorizada a obra de revitalização da Praça do Centenário. A nova estrutura terá espaço mais amplo, novo piso, iluminação e diversos equipamentos sociais que transformaram o espaço em um moderno complexo de diversão e convivência. O projeto será baseado no modelo aplicado na Praça da Lagoa da Jansen em São Luís.
O secretário Clayton Noleto, destacou que a nova praça irá garantir um espaço lúdico, educativo e cultural que atenderá pessoas de diferentes idades e demandas, criando um espaço de integração social.
Com as obras de revitalização dos espaços públicos, a cidade de Pinheiro ganha novos cenários e ambientes de socialização.
Além do prefeito Luciano Genésio, participaram da assinatura do convênio, o secretário Estadual de Infraestrutura, Clayton Noleto, o secretário Municipal de Infraestrutura, José Carlos Marinho e o assessor da Prefeitura de Pinheiro, Álvaro Pires.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Nem Temer quis Roseana Sarney

A extensa ficha-corrida de Roseana e as denúncias de corrupção contra ela pesaram na decisão de Temer em vetar a ex-governadora de sua equipe.
A possível ascensão da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) ao Ministério das Cidades do governo Michel Temer (PMDB) não deve passar de mera especulação.

Segundo analistas políticos que transitam nos bastidores de Brasília, o problema é que nem mesmo Temer, que amarga 4% de aprovação popular, quis se comprometer colocando Roseana na Esplanada dos Ministérios. A extensa ficha-corrida de Roseana e as denúncias de corrupção contra ela pesaram na decisão de Temer em vetar a ex-governadora de sua equipe.

Fora do poder e com poucas alianças firmadas para 2018, Roseana sonhava em ser nomeada ministra das Cidades na gestão Temer (PMDB) para montar sua estrutura de campanha. 

Nas eleições do próximo ano, Roseana não contará com a generosa ajuda do Palácio dos Leões para utilizar recursos públicos do Maranhão a seu favor. Essa será umas das primeiras campanhas que a ex-governadora vai enfrentar sem contar com a ajuda da máquina estadual para patrocinar sua eleição.

Após intensa batalha capitaneada pelo oligarca José Sarney para manter Temer no poder e garantir o apoio da máquina federal na candidatura da sua filha, Roseana almejava mais: ocupar cargo no Ministério para ter mais facilidade em articular sua estrutura de campanha para o próximo ano. Mas o sonho da ‘princesa da Odebrecht’ não deve se tornar realidade.

O esperado até agora é que ela conte com o apoio de Temer apenas nas eleições, já que sua família atuou para mantê-lo a todo custo na Presidência. Até mesmo seu irmão, o ministro de Minas e Energia, Zequinha Sarney (PV), foi exonerado e voltou ao cargo de deputado federal só para votar a favor de Temer na Câmara. Tudo isso com vista ao tão sonhado apoio de recursos federais nas campanhas do grupo Sarney em 2018.

Sem o apoio do Governo Federal, a candidatura de Roseana ficaria inviável para bater de frente com os bons números acumulados pelo governador Flávio Dino (PCdoB) em pouco mais de dois anos de gestão.

Pelo visto, Roseana vai ter que enfrentar a boa aceitação popular do governo do comunista sem ter um Ministério à disposição.

Tudo dominado? Nova PGR diz que encontrou Temer às 22h de terça para discutir posse


A subprocuradora da República Raquel Dodge, sucessora de Rodrigo Janot no comando da PGR (Procuradoria-Geral da República), afirmou à Folha que se reuniu com o presidente Michel Temer na noite de terça (8) para discutir a agenda de sua posse no cargo, em setembro.

"O presidente indagava sobre a data e horário possível para a minha posse, pois precisa viajar para os Estados Unidos no dia 18 de setembro, segunda, para fazer a abertura da Assembleia Geral da ONU no dia 19. O mandato do PGR termina no dia 17, domingo", disse Dodge.

"Por esta razão, a posse será de manhã, em vez do final da tarde", afirmou.

Dodge esteve no Palácio do Jaburu por volta das 22h de terça, segundo imagens registradas por um cinegrafista da TV Globo.

O encontro não constava da agenda oficial de Temer. O Palácio do Planalto confirmou a informação de Dodge sobre o motivo da conversa.

O encontro de Temer com Dodge ocorreu no mesmo dia em que a defesa do presidente entrou com pedido no STF (Supremo Tribunal Federal) de suspeição de Janot nas investigações. Os advogados do peemedebista alegam que o procurador-geral atua para perseguir pessoalmente o presidente. O procurador-geral não comentou o assunto.

A Folha questionou o Planalto sobre a razão de o encontro ocorrer fora da agenda oficial, mas ainda não teve resposta até a publicação deste texto.

Dodge foi indicada por Temer para assumir o cargo de procuradora-geral da República. Seu nome foi aprovado pelo Senado. Ela foi a segunda colocada na lista tríplice em eleição realizada pela ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República).

Caberá a Dodge comandar todo o trabalho da PGR, incluindo as investigações da Lava Jato.

O presidente Temer foi denunciado por Janot por corrupção passiva, sob acusação de ser o beneficiário de uma mala de R$ 500 mil da JBS entregue a seu ex-assessor Rodrigo da Rocha Loures. A Câmara barrou o andamento da denúncia na semana passada.

O peemedebista é alvo de mais duas investigações na PGR: uma por obstrução de Justiça e outra por organização criminosa. A expectativa é que ele seja denunciado até o fim do mandato de Janot.

No domingo (6), Temer recebeu, também fora da agenda oficial, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes.

O escândalo da JBS tem como ponto central um encontro de Temer com Joesley Batista, delator e sócio da JBS, no dia 7 de março no Jaburu. A conversa ocorrida no fim da noite daquele dia não foi divulgada na agenda oficial do presidente. 

terça-feira, 8 de agosto de 2017

PREFEITO LUCIANO FECHA PARCERIA COM SECRETÁRIOS DE SAÚDE E 4 UBS SERÃO CONCLUÍDAS NO MUNICÍPIO

Na tarde desta segunda-feira (07), o prefeito de Pinheiro, João Luciano, reuniu-se com o Secretário Estadual de Saúde, Carlos Lula e com o Secretário de Saúde de Pinheiro, Raimundo Miranda, para elaborar estratégias e fechar parcerias que beneficiem a população.
Na reunião, foi discutido a liberação de dois quites médicos e confirmado a conclusão de quatro UBS (Unidades Básicas de Saúde).
Em entrevista, o secretário de saúde, Carlos Lula, enfatizou a luta que o prefeito Luciano vem enfrentando em prol da melhoria da saúde pública do município. Acrescentou ainda que a entrega das quarto UBS será de grande importância não só para Pinheiro, mas pra toda região da baixada, já que Pinheiro hoje atende paciente inclusive de outros estados.
O prefeito Luciano empenhado em reconstruir a cidade de Pinheiro, tem uma rotina voltada para o trabalho e com essa nova conquista, é claro e notório ver a competência desse jovem e as mudança que nossa princesa da baixada já conquistou e vai continuar conquistando.

APÓS VOTAR PELA CORRUPÇÃO, SITUAÇÃO DE ZÉ REINALDO ESTARIA DIFÍCIL NO PSB



A candidatura do deputado federal Zé Reinaldo (PSB) ao Senado continua no fio da navalha; nem mesmo as principais lideranças do PSB apoiam sua candidatura em 2018, principalmente depois do voto pelo arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) na Câmara Federal; o posicionamento foi de encontro à decisão da executiva nacional do PSB e sequer considerou o contexto político local favorável à oligarquia Sarney
A candidatura do deputado federal Zé Reinaldo (PSB) ao Senado continua no fio da navalha. Nem mesmo as principais lideranças do PSB apoiam sua candidatura em 2018, principalmente depois do voto pelo arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) na Câmara Federal. O posicionamento foi de encontro à decisão da executiva nacional do PSB e sequer considerou o contexto político local favorável à oligarquia Sarney.
No último sábado (5), o presidente estadual do PSB e prefeito de Timon, Luciano Leitoa, participou do evento da pré-candidatura ao Senado Federal do deputado federal Weverton Rocha (PDT) cercado pelos deputados estaduais Bira do Pindaré (presidente do diretório de São Luís), Rogério Cafeteira (líder do governo Dino na Assembleia) e uma dúzia de prefeitos socialistas.
Outra liderança política vista em Pedreiras foi o ex-deputado estadual Chico Leitoa, pai do prefeito Luciano Leitoa, aliado histórico de Zé Reinaldo.

Atualmente, Reinaldo vive rejeição parecida com a de Roberto Rocha dentro do PSB. Sem clima no partido, o ex-governador discute filiação ao DEM. Contudo, sem garantias que a sigla vai lhe dar espaço para concorrer ao Senado, ele continua com o futuro incerto.

Após encontro com Temer, Gilmar Mendes ataca Janot; entidade de procuradores vê 'furor mal contido' em 'ataques'

Ministro do Supremo Tribunal Federal afirmou que Janot é o procurador-geral 'mais desqualificado da história'. Associação dos Procuradores da República classificou declaração como 'deplorável'.

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) afirmou nesta segunda-feira (7), por meio de nota, que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez "ataques em termos pessoais” ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em entrevista à Rádio Gaúcha.

No comunicado, a entidade disse que o magistrado "ignora respeito que tem de existir entre as instituições" e apontou um "furor mal contido" do ministro.

Nesta segunda, Gilmar Mendes classificou Janot de procurador-geral da República mais "desqualificado da história" da instituição. Na avaliação do ministro do STF – que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – o chefe do Ministério Público Federal não tem "preparo jurídico nem emocional".

"Quanto a Janot, eu o considero o procurador-geral mais desqualificado que já passou pela história da Procuradoria. Porque ele não tem condições, na verdade não tem preparo jurídico nem emocional para dirigir algum órgão dessa importância", avaliou o ministro em entrevista à Rádio Gaúcha.

A assessoria da Procuradoria Geral da República (PGR) informou que Janot não irá se manifestar.

Na nota divulgada em defesa do procurador-geral, a ANPR ressaltou que “é deplorável que um magistrado, membro da mais alta corte do país, esqueça reiteradamente de sua posição para tomar posições políticas e ignore o respeito que tem de existe entre as instituições”.

“Não é o comportamento digno que se esperaria de uma autoridade da República. O furor mal contido nas declarações de Gilmar Mendes revela objetivos e opiniões pessoais (além de descabidas), e não cuidado com o interesse público”, diz outro techo do comunicado.

A associação dos procuradores da República destacou que Janot foi eleito pela categoria em dois mandatos consecutivos. “Isso a demonstrar o apoio interno e externo que teve, mercê de seu preparo técnico, liderança e história no Ministério Público Federal”, enfatizou o texto.

Encontro com Temer

Na noite de domingo (6), Michel Temer recebeu Gilmar Mendes no Palácio do Jaburu. O encontro não constava na agenda do presidente, mas sim na do ministro. Porém, não mencionava o tema que seria tratado. A informação é da colunista do G1 Andréia Sadi.

O ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco (PMDB-RJ) também esteve no local.

Questionado pelo Blog, Gilmar Mendes afirmou que o assunto tratado foi a reforma política. Ele disse que não entrou em discussão o tema Lava Jato.
Ele também falou sobre o encontro à Rádio Gaúcha. "O presidente não precisa se preocupar em colocar ninguém na agenda, ele recebe várias pessoas. Criaram essa psicose em torno dos encontros com o presidente da República, isso é uma bobagem", disse.

Nota da ANPR
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela ANPR:

Procuradores da República repudiam ataques pessoais a Rodrigo Janot

Brasília (07/08/2017) - Representante de 1.300 membros do Ministério Público Federal, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público repudiar os ataques absolutamente sem base e pessoais ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, proferidos em deliberada série de declarações, nos últimos dias, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes.

Em primeiro lugar, e desde logo, é deplorável que um Magistrado, Membro da mais alta Corte do País, esqueça reiteradamente de sua posição para tomar posições políticas (muito próximas da política partidária) e ignore o respeito que tem de existir entre as instituições, para atacar em termos pessoais o Chefe do Ministério Público Federal. Não é o comportamento digno que se esperaria de uma autoridade da República. O furor mal contido nas declarações de Gilmar Mendes revela objetivos e opiniões pessoais (além de descabidas), e não cuidado com o interesse público.

Rodrigo Janot foi duas vezes nomeado para o cargo de PGR depois de escolhido em Lista Tríplice pelos seus pares, a última delas com consagradora votação de quase 80% de sua classe. Em ambas as indicações foi aprovado pelo Senado Federal por larga margem, tudo isso a demonstrar o apoio interno e externo que teve, mercê de seu preparo técnico, liderança e história no Ministério Público Federal. O trabalho do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, nestes quase quatro anos de mandato, por outro lado, foi sempre impessoal, objetivo, intimorato e de qualidade. Não por outro motivo tem o apoio da população brasileira.

O Ministério Público não age para perseguir ninguém, e não tem agendas que não o cumprimento de sua missão constitucional. Tampouco, todavia, teme ou hesita o MPF em desagradar quem quer que seja, quando trabalha para o cumprimento da lei e promove a justiça.

O Procurador-Geral da República assim tem agido em todas as esferas de sua competência, promovendo o combate à corrupção e liderando o Ministério Público Federal na complexa tarefa de defender a sociedade. Se isto incomoda a alguns, que assim seja. O MPF e suas lideranças jamais se intimidarão. Estamos em uma República, e ninguém nela está acima da Lei.

domingo, 6 de agosto de 2017

Santa Helena: município continua abandonado pela atual administração, e moradores reclamam da falta de serviços públicos.

FONTE BLOG REGIONAL NOTICIAS
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Desde que assumiu o comando do município de santa helena o prefeito Zezildo ainda não conseguiu mostrar pra que veio. Diariamente a população Helenense reclama da falta de serviços públicos que são negados na maioria das vezes para os munícipes.
As denuncias mais freqüentes que são feitas por meios de redes sociais  mostram que o novo prefeito da cidade não está nenhum pouco preocupado em melhorar a qualidade de vida da população, vale lembrar que Almeida dizia no período eleitoral que iria reconstruir o município, mais ao que pode ser observado, a situação só piora a cada dia.
Na zona rural os moradores reclamam da falta de funcionamento dos postos de saúde, falta de merenda nas escolas, pontes quebradas e também o abandono a agricultura familiar.
Na sede não é diferente, a infraestrutura da cidade está um caos, os atendimentos no hospital da cidade está cada vez pior, a desvalorização do esporte, salários atrasados, demissão em massa de funcionários e muitos outros problemas são relatados pelos moradores.
A população de Santa Helena aguarda com muita expectativa o prefeito Zezildo começar a trabalhar e botar os serviços públicos para funcionar.