Jornalismo com seriedade

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Dinheiro apreendido pela PF na casa de amigo de Roseana chega ao total de R$ 51 milhões

O caso de Geddel e das malas de dinheiro fez os maranhenses relembrarem do Caso Lunus, que enterrou as pretensões de Roseana de concorrer à Presidência da República. 
Em 2002, agentes da polícia encontraram R$ 1,2 milhão – valor estratosférico para a época – em maços de R$ 50 na sede da Lunus, empresa administrada por Jorge Murad, marido de Roseana.

A Polícia Federal contabilizou um total de R$ 42.643,500,00 (quarenta e dois milhões, seiscentos e quarenta e três mil e quinhentos reais) e US$ 2.688,000,00 (dois milhões, seiscentos e oitenta e oito mil dólares americanos) em dinheiro apreendido em malas num apartamento em Salvador supostamente ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) nesta terça-feira (5).

Pela cotação corrente, o valor total apreendido foi de R$ 51.030.866,40 (cinquenta e um milhões, trinta mil, oitocentos e sessenta e seis reais e quarenta centavos).

Com ligações estreitas com José Sarney e Roseana, Geddel Vieira Lima é do mesmo partido dos oligarcas maranhenses e faz parte da alta cúpula do partido a nível nacional, como o chefe do clã do Maranhão.

Em 2009, quando Roseana era governadora, Geddel Vieira Lima, então ministro da Integração Nacional, veio ao Maranhão, à convite da ex-governadora, para prestar solidariedade à amiga com a situação do Maranhão, que na época sofria com enchentes e os estragos feitos em dezenas de municípios.

O caso de Geddel e das malas de dinheiro fez os maranhenses relembrarem do Caso Lunus, que enterrou as pretensões de Roseana de concorrer à Presidência da República. Em 2002, agentes da polícia encontraram R$ 1,2 milhão – valor estratosférico para a época – em maços de R$ 50 na sede da Lunus, empresa administrada por Jorge Murad, marido de Roseana.

A busca e a apreensão da exorbitante cifra no escritório de Jorge Murad foram determinadas pela Justiça, que buscava esquemas cometidos na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).


Os amigos Roseana Sarney e Geddel Vieira Lima têm muita coisa em comum.

Dinheiro apreendido pela PF na casa de amigo de Roseana chega ao total de R$ 51 milhões

O caso de Geddel e das malas de dinheiro fez os maranhenses relembrarem do Caso Lunus, que enterrou as pretensões de Roseana de concorrer à Presidência da República. 
Em 2002, agentes da polícia encontraram R$ 1,2 milhão – valor estratosférico para a época – em maços de R$ 50 na sede da Lunus, empresa administrada por Jorge Murad, marido de Roseana.

A Polícia Federal contabilizou um total de R$ 42.643,500,00 (quarenta e dois milhões, seiscentos e quarenta e três mil e quinhentos reais) e US$ 2.688,000,00 (dois milhões, seiscentos e oitenta e oito mil dólares americanos) em dinheiro apreendido em malas num apartamento em Salvador supostamente ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) nesta terça-feira (5).

Pela cotação corrente, o valor total apreendido foi de R$ 51.030.866,40 (cinquenta e um milhões, trinta mil, oitocentos e sessenta e seis reais e quarenta centavos).

Com ligações estreitas com José Sarney e Roseana, Geddel Vieira Lima é do mesmo partido dos oligarcas maranhenses e faz parte da alta cúpula do partido a nível nacional, como o chefe do clã do Maranhão.

Em 2009, quando Roseana era governadora, Geddel Vieira Lima, então ministro da Integração Nacional, veio ao Maranhão, à convite da ex-governadora, para prestar solidariedade à amiga com a situação do Maranhão, que na época sofria com enchentes e os estragos feitos em dezenas de municípios.

O caso de Geddel e das malas de dinheiro fez os maranhenses relembrarem do Caso Lunus, que enterrou as pretensões de Roseana de concorrer à Presidência da República. Em 2002, agentes da polícia encontraram R$ 1,2 milhão – valor estratosférico para a época – em maços de R$ 50 na sede da Lunus, empresa administrada por Jorge Murad, marido de Roseana.

A busca e a apreensão da exorbitante cifra no escritório de Jorge Murad foram determinadas pela Justiça, que buscava esquemas cometidos na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).


Os amigos Roseana Sarney e Geddel Vieira Lima têm muita coisa em comum.

Dinheiro apreendido pela PF na casa de amigo de Roseana chega ao total de R$ 51 milhões

O caso de Geddel e das malas de dinheiro fez os maranhenses relembrarem do Caso Lunus, que enterrou as pretensões de Roseana de concorrer à Presidência da República. 
Em 2002, agentes da polícia encontraram R$ 1,2 milhão – valor estratosférico para a época – em maços de R$ 50 na sede da Lunus, empresa administrada por Jorge Murad, marido de Roseana.

A Polícia Federal contabilizou um total de R$ 42.643,500,00 (quarenta e dois milhões, seiscentos e quarenta e três mil e quinhentos reais) e US$ 2.688,000,00 (dois milhões, seiscentos e oitenta e oito mil dólares americanos) em dinheiro apreendido em malas num apartamento em Salvador supostamente ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) nesta terça-feira (5).

Pela cotação corrente, o valor total apreendido foi de R$ 51.030.866,40 (cinquenta e um milhões, trinta mil, oitocentos e sessenta e seis reais e quarenta centavos).

Com ligações estreitas com José Sarney e Roseana, Geddel Vieira Lima é do mesmo partido dos oligarcas maranhenses e faz parte da alta cúpula do partido a nível nacional, como o chefe do clã do Maranhão.

Em 2009, quando Roseana era governadora, Geddel Vieira Lima, então ministro da Integração Nacional, veio ao Maranhão, à convite da ex-governadora, para prestar solidariedade à amiga com a situação do Maranhão, que na época sofria com enchentes e os estragos feitos em dezenas de municípios.

O caso de Geddel e das malas de dinheiro fez os maranhenses relembrarem do Caso Lunus, que enterrou as pretensões de Roseana de concorrer à Presidência da República. Em 2002, agentes da polícia encontraram R$ 1,2 milhão – valor estratosférico para a época – em maços de R$ 50 na sede da Lunus, empresa administrada por Jorge Murad, marido de Roseana.

A busca e a apreensão da exorbitante cifra no escritório de Jorge Murad foram determinadas pela Justiça, que buscava esquemas cometidos na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).


Os amigos Roseana Sarney e Geddel Vieira Lima têm muita coisa em comum.

NOTÍCIAS< Voltar Coronel Eurico Alves é homenageado com o título de cidadão pinheirense


Em estado de graça. Um dia após ser promovido ao posto de Coronel, Eurico Alves da Silva Filho, atual comandante do 15º Batalhão da cidade de Bacabal, recebeu na noite do dia 1º de setembro no Centro Cultural José Sarney, na cidade de Pinheiro, o título de “Cidadão Pinheirense”, outorgado pelo vereador Beto de Ribão (PSD) e aprovado por unanimidade por todos os edis. Outras pessoas também fora agraciadas. A solenidade foi presidida pelo vice-presidente da câmara do legislativo, vereador João Raimundo Morais (PSB), que além das presenças do prefeito da cidade, Luciano, da primeira-dama do município, Thayza Hortegal e do presidente em exercício da câmara dos deputados, André Fufuca, a sessão foi prestigiada por desembargadores, juristas, jornalistas, advogados, lideranças políticas e autoridades municipais e federais.
Assim como está fazendo a frente do 15º BPM, o coronel QOPM Eurico, desempenhou na cidade de Pinheiro (10º BPM) um excelente trabalho, conseguindo unir muito mais os seus comandados e reduzir os índices de criminalidade. Oficial trabalhador e dedicado, rapidamente conseguiu angariar a simpatia da sua tropa e da sociedade pinheirense, o que fez o vereador Beto de Ribão, fazer a indicação do seu nome para o recebimento do título de “Cidadão Pinheirense”. O próprio vereador fez a entrega do título ao coronel PM Eurico Alves da Silva Filho.
O vereador Beto de Ribão (PSD), falou: “Pinheiro é de todos nós, existem muitas pessoas que vem contribuindo com o desenvolvimento de nossa terra, homenageá-las com o título de cidadania é apenas um dever nosso enquanto legisladores como forma de reconhecimento”.
Cidadão honorário é um título entregue a uma pessoa importante, por prestar favores que ajudem no desenvolvimento social local. Onde a pessoa homenageada passa a ser conterrânea da terra natal, mesmo que não tenha nascido ou não resida no local que lhe agraciou com a honraria.
“Sinto-me honrado e orgulhoso em receber esta importante homenagem que é o título de Cidadão Pinheirense. Quero aqui agradecer a todos indistintamente, as autoridades do município, sua gente, aos amigos que aqui construí e em especial ao vereador Beto de Ribão pela indicação. Hoje é um dia muito especial para mim e que guardarei no coração por toda a minha vida”, disse o coronel PM Eurico Alves da Silva Filho.

Polícia Federal prende envolvidos em desvios de aproximadamente R$ 10 milhões da Previdência no Maranhão e no Piauí

A Força-Tarefa Previdenciária, integrada pela Polícia Federal (PF), pela Secretaria de Previdência e pelo Ministério Público Federal (MPF), com a finalidade de reprimir crimes previdenciários, deflagrou na manhã desta terça-feira, 5/9, nas cidades de Codó, Timbiras, Coroatá, Presidente Dutra e São Luis, todas no estado do Maranhão e em Teresina/PI, a Operação FANTÔME.

As investigações, iniciadas no ano de 2012, levaram à identificação de um esquema criminoso no qual eram falsificados documentos públicos para fins de concessão de benefícios de Amparo Social ao Idoso a pessoas fictícias, além do recebimento indevido de benefícios previdenciários após o falecimento do titular.

A organização criminosa contava com um funcionário de uma instituição bancária em Timbiras/MA e outro da agência dos Correios em Codó/MA, responsáveis pela abertura de contas correntes, realização da prova de vida e renovação de senha bancária. Fazia parte, ainda, um servidor do INSS, atualmente aposentado, além de intermediários e agenciadores.

A PF cumpriu 14 mandados judiciais, sendo 2 de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão, além do sequestro de bens imóveis e de veículos em poder dos principais investigados. Dentre os mandados judiciais consta, ainda, a determinação para que o INSS suspenda o pagamento de 109 benefícios, submetendo-os a procedimento de auditoria. A Operação contou com a participação de 50 policiais federais e de 2 servidores da área de Inteligência Previdenciária, a Assessoria de Pesquisa Estratégica e Gerenciamento de Riscos (APEGR).

O prejuízo, inicialmente identificado, aproxima-se de R$ 10,2 milhões. O prejuízo anual, a ser evitado com a suspensão dos benefícios, gira em torno de R$ 1,2 milhão. Os investigados presos serão indiciados pelos crimes de estelionato previdenciário, organização criminosa e lavagem de capitais.

O nome FANTÔME, na tradução da língua francesa, significa fantasma, em alusão ao esquema criminoso cujo modus operandi seria a utilização de pessoas fictícias, criadas apenas para que o verdadeiro autor não aparecesse nas operações fraudulentas.

Em gravação, delatores citam três ministros do STF e um ex-titular da Justiça

Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e José Eduardo Cardozo são mencionados em material entregue por delatores à PGR
O Estado de São Paulo

Os novos áudios da delação de executivos da J&F entregues à Procuradoria-Geral da República (PGR), na semana passada, citam os nomes de três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF): Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e a presidente da Corte, Carmén Lúcia.

Em nenhum deles, há menção ou atribuição a algum tipo de crime, de acordo com informações apuradas pelo Estado. O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo também é citado em trechos das gravações publicados pela revista Veja nesta manhã de terça-feira, 5.

Segundo eles, “se pagassem” o petista, “pegariam o Supremo”. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mandou investigar omissão de informação à PGR por parte dos delatores.

"Surtou por causa do Zé, e que sabe que se nós entregar o Zé, nós entrega o Supremo. Falei pro Marcelo: "Marcelo, você quer pegar o Supremo? Entrega o Zé. O Zé entrega o Supremo. Não, que isso, não aguenta meia hora", afirmou Joesley na gravação.

Em outro trecho da gravação, os empresários citam um suposto pagamento de propina ao senador Ciro Nogueira (PP-PI). O diretor do grupo, Ricardo Saud, menciona um suposto repasse de 40 milhões ao parlamentar, mas que, segundo ele, não chegou a ser realizado.

"Falei com ele, Ciro, tenta receber da gente aqui. A Odebrecht queria dar 40 milhões lá fora, fez toda a papelada. A Odebrecht achando que ele ia roubar e não roubou, ele não aceitou e tal, peguei a mala, fui lá, pus, falei: "pega a roupa da minha irmã" e ele falou 'muito obrigado", diz Saud a Batista.

"Para você ver o quanto eu gosto dele (Ciro), cara. Falei: "Olha: não pega o dinheiro da Odebrecht. O Antônio Carlos veio aqui e me contou, que estão pagando lá no exterior, que o Valdemar Costa Neto (ex-deputado) está recebndo 100 milhões. Não faça isso. (inaudível) Vai vir o dinheiro tudo para nós aqui que a gente paga por aqui", afirma Saud em outro momento.

"Pais do céu. Que dois mundos diferentes. Essa é a maior discrepância que eu tenho assistido, né? Eles dizendo que está tudo bem, tudo tranquilo, tudo calmo. (...) A coisa que mais me impressiona nesses políticos sabe o que que é? Eu não sei se eles tão inocentes mesmo, achando que está tudo bem, tudo calmo, tudo tranquilo. Ou se eles querem convencer a gente que está tudo bem, tudo calmo, tudo tranquilo para ficarmos quietinhos, de braço cruzado, esperando o capa preta vir buscar", acrescenta Joesley.

Saud então responde: "Eles estão mais perdidos que nós. Antes ele estavam mentindo para nós e agora eles estão mentindo para eles mesmos".

Os ministros e Cardozo foram procurados pelo Estado, mas ainda não se manifestaram.

REAÇÃO

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu o ministros. “Os ministros do Supremo estão citados numa conversa entre dois irresponsáveis. Pelo amor de Deus. Não é porque tem político citado que a gente vai agora querer caracterizar que há problema no Supremo. De forma nenhuma. São dois irresponsáveis que citaram ministros do Supremo de forma absurda. Por isso que tenho convicção que o doutor (Rodrigo) Janot vai ter uma reação muito dura contra essa irresponsabilidade que está vindo à tona nas próximas horas”, disse Maia, ao chegar para um evento na Câmara dos Deputados.

Maia disse que mesmo não conhecendo o conteúdo dos áudios tem convicção de que os ministros do STF são eventualmente citados  de forma irresponsável. “Não tenho dúvida que são pessoas tentando falar de relações que muitas vezes não têm. Muita gente quer vender proximidade com ministros do Supremo que essas pessoas não têm. Tenho certeza, convicção, mesmo não sabendo do conteúdo, que são duas ou três pessoas irresponsaveis tratando de ministros do Supremo. Essa é minha convicção.”

Esquerda não pode voltar ao poder para fazer "mais do mesmo", diz Flávio Dino

Capital financeiro deve pagar impostos com proporcionalidade em relação aos mais pobres, pontua governador do Maranhão

Cristiane Sampaio
Brasil de Fato

A esquerda não deve fazer das eleições de 2018 “apenas um saudosismo”, nem voltar para propor mais do mesmo. Essa é a avaliação do atual governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), que, em entrevista ao Brasil de Fato, destaca o tipo de programa que, para ele, o país precisaria adotar na próxima disputa presidencial.

“Não se pode continuar a fazer o mesmo que fazíamos porque há novas questões”, afirma. Um destes assuntos é o da justiça tributária. “Precisamos financiar os serviços públicos e, para isso, precisamos de Justiça Tributária, no sentido de que os mais ricos, os milionários, bilionários, os rentistas e o capital financeiro têm que pagar os seus impostos com proporcionalidade em relação aos mais pobres”, pondera.

Dino tem sido apontado como uma das grandes apostas do partido na conjuntura política pós-golpe e também como um dos principais personagens da esquerda brasileira na atualidade. Confira os principais trechos da entrevista, gravada em São Luís, capital maranhense.

Brasil de Fato - O senhor tem dito que “o pessimismo é uma armadilha ideológica”. Isso nos remete ao debate sobre a criminalização da política, por exemplo. Por que, na sua avaliação, a população não pode cair nessa?

Flávio Dino - O Gramsci tem uma formulação que eu repito quase como um mantra e diz assim: “Pessimismo na teoria, otimismo na ação”. Ou seja, você tem que ter criticidade pra identificar o que está errado, pra corrigir e procurar os processos de formação de campos de forças que resolvam esses nós, essas questões agudas que impedem o desenvolvimento do país, a justiça social. Agora, você só fará o ciclo completo se você tiver otimismo na ação, porque senão você vai ficar preso exatamente aos diagnósticos e não vai fazer a prognose adequada, a luta adequada. Eu digo que [pessimismo] é uma armadilha ideológica, porque é a paralisia da sociedade em relação aos problemas nacionais e, ao mesmo tempo, uma espécie de diversionismo, porque você desvia a atenção do que está acontecendo. Há coisas de uma anomalia escabrosa, como, por exemplo, a injustiça tributária no Brasil.

Coisas que nem o regime militar teve coragem de fazer agora estão se naturalizando, como, por exemplo, o país perder algo simbólico do próprio conceito de soberania que é o poder de estabelecer a confiabilidade da nossa moeda, do papel-moeda, a segurança das relações jurídicas, porque apenas países muito atrasados praticam esse tipo de terceirização ou privatização, qualquer que seja o nome que se queira dar. Então, quando olhamos tudo isso que está acontecendo, é que nós identificamos que, com esse sentimento de que o Brasil não tem jeito, o povo brasileiro realmente põe tudo a perder, ou, no sentido mais da luta política, de que “a culpa é dos vermelhos”, “a culpa é da esquerda”, é algo que atende exatamente aos interesses dessa minoria de privilegiados que não têm o menor respeito pelo sofrimento do nosso povo, pelos desempregados, por aqueles que precisam do trabalho, da geração de renda, de investimentos, que moram no Brasil.

Brasil de Fato - Olhando um pouco para as eleições de 2018, o senhor tem dito que acredita na vitória de Lula e da esquerda. Se a gente pensar nessa questão da criminalização da política, como a esquerda poderia driblar isso para atingir esse horizonte de retornar à Presidência da República?

Flávio Dino - Só é possível colocando um programa correto para o debate da sociedade. Nós não podemos fazer da eleição de 2018 um saudosismo apenas nem um itinerário de perdas ou de erros. Temos que olhar pra eleição de 2018 com a bandeira da esperança nas mãos e com o programa na outra mão. Nós precisamos responder à seguinte questão: pra onde levar o país neste próximo ciclo, que não seja apenas "mais do mesmo"? Você não pode dizer que vamos continuar a fazer o que fazíamos porque há novas questões que se colocaram nesse processo.

Acho, por exemplo, que temos que pautar hoje, com muita ênfase, a questão tributária, e com muita clareza dizer pro povo o seguinte: “Quem precisa dos serviços públicos é o povo mais pobre e por isso nós precisamos financiar esses serviços. Para financiar isso, precisamos de justiça tributária, no sentido de que os mais ricos, os mais poderosos têm que pagar seus impostos com proporcionalidade em relação aos mais pobres. Esse é um debate que nós temos que colocar como infelizmente não colocamos.

Há novas questões, outras se tornaram mais atuais, como a própria questão nacional, porque, quando nós olhamos a abordagem da temática da energia, o que o Brasil está fazendo neste momento? Destruindo a sua soberania energética. Isso se refere ao pré-sal e se refere agora ao setor elétrico, que são ativos estratégicos de uma nação forte, de uma nação capaz de se desenvolver e prover serviços pra população, e nós estamos abrindo mão disso. Então, a questão nacional adquiriu uma nova centralidade, que não é o nacionalismo xenófobo, preconceituoso, mas é a defesa dos interesses nacionais em razão da questão social, da necessidade de financiar as politicas públicas das quais o Brasil precisa, de modo que tenho insistido neste tripé: nação-educação-produção. Acho que em torno desse tripé nós temos que encontrar as respostas e conseguir comunicar isso à população, por isso eu acredito no nosso êxito eleitoral, porque só nós podemos fazer isso.  

Brasil de Fato - Isso seria, então, a matéria-prima mais importante do programa eleitoral de 2018?      

Flávio Dino - Creio que sim, e nós temos o desafio consequente, que é transformar isso em mensagens e políticas capazes de alavancar uma nova mobilização social. E por que eu digo que só nós podemos fazer isso? Porque só nós acreditamos nisto, em direitos, acreditamos nos serviços públicos. Essa fração da elite que aí está acredita na naturalização da injustiça, na exclusão social, na concentração de riqueza nas mãos de uma minoria. Tenta empurrar goela abaixo uma noção de que a mão invisível do mercado vai salvar o país, como se isso tivesse acontecido em algum país do planeta. Nem nos Estados Unidos…

Essa tragédia do desemprego, do aniquilamento de políticas sociais, a destruição desse patrimônio que nós construímos ao longo do tempo que é o Sistema Único de Saúde (SUS), a destruição das universidades públicas…Temos que transformar isso em potência política, em movimento. Acho que esse é o nosso desafio, de encontrar esses temas corretos, que já estão identificados, em negação ao que está aí, mas, pelo caminho da afirmação, precisamos despertar uma nova esperança na população.   

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Lindonjonson apela ao TJ-MA contra decisão que absolveu Roseana

Lindonjonson apela ao TJ-MA contra decisão que absolveu Roseana

Promotor acusa ex-governadora de haver se beneficiado com R$ 3 milhões em propina para liberação de precatórios para o consórcio UTC/Constran

O promotor de Justiça Lindonjonson Sousa, da 28ª Promotoria do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, apelou ao Tribunal de Justiça do Maranhão contra decisão do juiz Clésio Coelho Cunha, que absolveu sumariamente a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) no chamado Caso Constran.
De acordo com os autos, a peemedebista teria se beneficiado com vantagem financeira pessoal oriunda na liberação de precatórios para o consórcio UTC/Constran. Segundo o Parquet, o valor embolsado por Roseana em propina chegou a R$ 3 milhões.
O recurso foi distribuído à Segunda Câmara Criminal, onde será relatado pelo desembargador José Luiz Almeida.
Na decisão que livrou a ex-governadora do Maranhão, o juiz Clésio Cunha justificou que a ex-governadora do Maranhão não poderia ser condenada por praticar atos precedidos de pareceres da Procuradoria Geral de Justiça (PGE) e, ainda, homologados pela Justiça.
“O simples fato de à época ser Chefe do Poder Executivo estadual, não a torna responsável universal por todos os atos praticados pela Administração Pública, mormente quando o ato é antecedido por pareceres da Procuradoria Geral de Justiça e homologado pelo próprio Poder Judiciário, através de acordo judicial”, diz o trecho da decisão.

MAIA: NOVA DENÚNCIA CONTRA TEMER TEM QUE SER ANALISADA RAPIDAMENTE

Brutal: Bandidos cortam lingua de manicure, degolam e enviam fotos para a família


Familiares da manicure Sandra Silva de Souza, 35, registraram boletim de ocorrência informando o desaparecimento da jovem que não é vista desde o último domingo (27). Eles informaram para a polícia que receberam mensagens no celular com fotografias do corpo de uma mulher morta com a língua cortada e a cabeça quase decepada. A mesma coisa já ocorreu com outro jovem 34 dias atrás, que desapareceu e enviaram fotos a familiares. 


O corpo na foto está com uma camiseta similar a usada pela jovem desaparecida na última imagem em que ela postou em rede social. O corpo ainda não foi encontrado.

Apesar disso, a Polícia Civil de Roraima ainda não confirmou que se trata da jovem e disse que as buscas por ela estão sendo feitas. 
"Desde a notícia do desaparecimento as equipe da Delegacia-Geral de Homicídios (DGH) e do Núcleo de investigação de pessoas desaparecidas (NIPD) vem investigando o fato e realizando buscas" disse a polícia.

Sandra tem três filhos menores e é casada com Darlus Barreto, que é integrante de uma facção criminosa que está preso na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo.

A Folha apurou que a linha de investigação preliminar, em andamento na DGH, é de execução, cujos responsáveis seriam integrantes de facções criminosas que atuam dentro e fora dos presídios de Roraima.


Uma amiga da vítima, em conversa com a reportagem, contou que os familiares estão desesperados com a situação. ""Eles disseram para a familia que maltrataram muito ela. Mandaram fotos e vídeos, cortaram a língua dela e o pescoço. A familia está desesperada pois ninguém sabe onde está o corpo"

Que os próximos anos sejam de progresso, evolução e muita prosperidade. Feliz aniversário Pinheiro! Parabéns pinheirenses!



Lendas, cultura, personagens ilustres e muita história para contar; hoje Pinheiro completa 161 anos de conquistas, batalhas, progresso e de muito trabalho pelas mãos de seus conterrâneos. Esta é uma cidade cheia de encantos e de um povo acolhedor; dizem que depois que se prova da piaba do rio Pericumã não se consegue mais ir embora.
Aqui eu cresci e aqui eu estabeleci minhas raízes, sou um pinheirense cheio de orgulho e hoje celebro mais um ano na história da minha terra querida, história da qual a minha família faz parte há tantos anos; aqui quero permanecer e fazer história, continuar a levantar essa bandeira em defesa da nossa população, assim como Zé Genésio o fez no passado, Luciano faz no presente  e eu irei fazer futuramente.
Hoje pinheiro respira novos ares, vive um momento único em todo o seu legado e mais que comemorar os seus 161 anos, os pinheirense comemoram o início de uma nova história.
Que os próximos anos sejam de progresso, evolução e muita prosperidade.
Feliz aniversário Pinheiro! Parabéns pinheirenses!

Em artigo, Sarney defende Temer e ataca Janot

Acostumado com o poder e a impunidade eterna, Sarney, com as denúncias de Janot, pode finalmente cair do topo do poder para ser julgado como cidadão comum, caso o juiz Sérgio Moro passe a apurar as denúncias contra o ex-senador na primeira instância.
Denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por ter recebido R$ 650 mil em propina para abastecer seu grupo político nas eleições de 2008, José Sarney usou neste fim de semana sua coluna no jornal O Estado do Maranhão - de sua propriedade - para atacar o procurador-geral Rodrigo Janot e defender o impopular governo Michel Temer (PMDB).

No artigo intitulado "O bigode", Sarney cita uma suposta obsessão de Janot pelo seu bigode e o do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Jucá é correligionário do velho oligarca e outro peemedebista na fila dos investigados pela Lava Jato na Suprema Corte, com cinco pedidos de inquéritos por atos de corrupção.

"Frases aqui e acolá, de ontem e de hoje, estão fazendo onda. Pode figurar nelas a obsessão do Janot com o bigode do Jucá [...] Que direi eu que carrego um desde que surgiu? Várias vezes me sugeriram tirá-lo, eu recusei [...] Tem sido marca e referência. Uns me trataram 'de homem do bigode'; outros, de 'o bigodão' [...] Mas, graças a Deus, ele aí está, e Deus queira que o Dr. Janot o esqueça — coisa que não me parece provável", desabafa Sarney.

Além de atacar os pedidos de investigações feitos pelo chefe do Ministério Público Federal contra ele e seus comparsas do PMDB, Sarney aproveita a narrativa sobre bigodes para tentar maquiar verbalmente o fracasso do governo Temer.

"Bigodes à parte, o país dá sinais de que volta a crescer, com empregos em alta, reservas melhorando, embora ainda longe de recuperar os 8% do PIB", diz Sarney na coluna.

Ele bem que tentou dar um tom jovial ao texto ao falar sobre bigodes, mas o artigo de Sarney é, a bem da verdade, um lamurioso protesto.

Acostumado com o poder e a impunidade eterna, Sarney, com as denúncias de Janot, pode finalmente cair do topo do poder para ser julgado como cidadão comum, caso o juiz Sérgio Moro passe a apurar as denúncias contra o ex-senador na primeira instância. O oligarca está afastado da política desde 2014 e não possui, portanto, direito a foro privilegiado.

Como diz o título de um artigo escrito pelo jornalista Andrei Meireles, Sarney no banco dos réus pode ser um marco na Justiça brasileira. Agora é espera para ver se Janot vai, finalmente, conseguir “raspar o bigode” (e a tirania) de Sarney.

sábado, 2 de setembro de 2017

Sarney no banco dos réus pode ser um marco na Justiça


Os Divergentes – O poder é tão inebriante que, mesmo os vacinados, costumam tropeçar em suas armadilhas. Essa magia é tão forte que os precedentes históricos, em seus mais variados fracassos, só valem como exemplo para os outros.
Quem se sente no topo acha que sempre terá uma saída para qualquer encrenca em que se meta.
Assim se sentem quase todos os envolvidos nesse tsunami de escândalos puxado pela Lava Jato.
Mais do que a esperança na corda da impunidade que sempre os resgatou, impressiona a ilusão de que nada mudou na percepção da escalada da corrupção “democrática” desde a matriz no governo José Sarney.
Na ditadura militar, mesmo com a evidência das roubalheiras, era mais difícil dimensionar. O usufruto era também de outros. Até porque, no mercado de então, os políticos valiam menos que militares, tecnocratas, lobistas…
Nem podiam, por exemplo, ciscar no Orçamento da União, berço de tantos escândalos posteriores.
O novo é um fato que até ficou velho.
Na sexta-feira (25), Rodrigo Janot denunciou José Sarney e outros tantos por corrupção. Menos que a companhia, Renan Calheiros e Edison Lobão, Sarney no banco dos réus seria um bom indicador de que a eterna impunidade dos poderosos no Brasil em algum momento pode acabar.
O problema é, como disse Lula, Sarney não é um cidadão comum. Com outras palavras, Gilmar Mendes disse o mesmo, no plenário do STF, ao repreender Rodrigo Janot por ousar investigar Sarney.
Esse é mais um bom teste para definir os limites da Justiça frente a tanta denúncia de corrupção.