Jornalismo com seriedade

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

POVO VÊ TEMER COMO “FRACO, SUJO, EGOÍSTA E CORRUPTO”

Aos olhos do povo brasileiro, Michel Temer, que conquistou o poder por meio de um golpe jurídico, midiático e parlamentar, só tem características negativas; segundo uma pesquisa do Instituto Ideia Big Data ele é praticamente um monstro, que reúne traços como corrupção, sujeira, egoísmo, fraqueza e uma disposição incomum de agir contra o próprio povo; "Não há a menor condição de alguém apoiado por Temer vencer", diz Maurício Moura, diretor do instituto
O golpe de 2016, fruto da aliança entre os derrotados nas urnas em 2014, liderados por Aécio Neves, e a banda podre da política brasileira, liderada por Eduardo Cunha, alçou ao poder um monstro chamado Michel Temer. Pelo menos, é assim que o povo brasileiro enxerga o político que conseguiu se tornar o governante mais impopular do mundo, com 97% de rejeição.
De acordo com uma pesquisa do Instituto Ideia Big Data, publicada pelo jornal Valor, Temer reúne apenas características negativas.  "Ele é percebido nas classes C e D como um político 'fraco, egoísta, corrupto, sujo e tomador de medidas impopulares' Para esse público, que representa 48% do eleitorado e que, portanto, tende a ser decisivo, seu governo está voltado para os mais ricos. Conforme expressou uma eleitora, 'não pensa nos mais pobres'. A única preocupação do presidente, enxergam, é manter-se no poder", aponta a reportagem de Ricardo Mendonça.
O levantamento traz também um resultado desastroso para os fiadores do golpe, como os tucanos, ou integrantes do governo golpista, como Henrique Meirelles. "Não há a menor condição de alguém apoiado por Temer vencer", diz Ricardo Moura, diretor do instituto. "Isso fica claro nessa pesquisa, que confirma sinais que temos visto em levantamentos feitos para outros clientes. A convicção das pessoas contra ele é muito forte. Não querem Temer nem qualquer aliado dele", completa.
O estudo foi realizado nos dias 8 e 15 de dezembro pela empresa especializada Ideia Big Data.

 e confira um vídeo do senador Roberto Requião sobre como Temer, de fato, governa para os mais ricos:

FHC, QUE APOIA TEMER E PROTEGE AÉCIO, DIZ QUE POBRE TOLERA A CORRUPÇÃ

Em sua entrevista desta terça-feira ao jornal Estado de S. Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez uma declaração extremamente hipócrita e preconceituosa; "É curioso ver que em países como os nossos, com um nível educacional relativamente pouco desenvolvido, as pessoas têm muitas carências. Aqueles que dão às pessoas a sensação de que atenderam às suas carências ganham uma certa permissão para se desviar da ética. É pavoroso, mas é assim. É populismo. É a cultura que prevalece nesses países", disse ele, que apoiou o golpe de um sindicato de ladrões contra uma presidente honesta, passa a mão na cabeça de Aécio Neves e tem a cara de pau de posar de moralista
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é uma das peças centrais do golpe de 2016, que derrubou a presidente honesta Dilma Rousseff e instalou em seu lugar uma organização criminosa, segundo a procuradoria-geral da República, liderada por Michel Temer. Ao não frear os ímpetos golpistas de Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado nas urnas em 2014, FHC avalizou a quebra do pacto democrático, que trouxe ao Brasil o governo mais impopular do mundo – com 97% de desaprovação, Temer é hoje o político mais rejeitado na face da Terra.
O que veio depois de Temer já é história. Apareceram os grampos da JBS, as malas de dinheiro para Rodrigo Rocha Loures e para Aécio Neves, o bunker de R$ 51 milhões de Geddel Vieira Lima e a nomeação de Carlos Marun (PMDB-MS), feita por Eduardo Cunha, da cadeia, para ser o articulador político do governo Temer.
Esta administração, a mais corrupta do mundo, é apoiada por FHC, porque executa justamente o programa de governo do PSDB, que prevê o fim das garantias trabalhistas, a entrega do pré-sal a empresas internacionais e o ataque às aposentadorias. E se isso não bastasse, desde que estourou o escândalo Aécio, FHC tem passado a mão na cabeça de seu pupilo.
No entanto, a despeito de todo esse histórico de tolerância com a corrupção, FHC teve a cara de pau, na entrevista que concedeu aos jornalistas Alberto Bombig e Pedro Venceslau, de dizer que os pobres brasileiros, com menor grau de instrução, toleram a corrupção.


Sarney reina sem o incômodo de sentar no trono



Passadas as festividades do Natal e do Ano Novo, o governo inaugurou 2018 com os olhos voltados para a próxima festa do calendário. Michel Temer carnavalizou sua administração. Num instante em que mais de 12 milhões de brasileiros amargam os efeitos do desemprego, o presidente negocia o cargo de ministro do Trabalho numa gangorra que tem o PTB de Roberto Jefferson numa ponta e José Sarney na outra.

Quando Sarney interrompe sua aposentadoria para vetar a nomeação de um ministro indicado pelo PTB, a plateia fica autorizada a suspeitar que o Brasil é governado pelo time reserva do PMDB. Num ambiente assim, os nomes inadequados cogitados para o ministério tornam-se secundários. O que desanima é o ponto a que chegou o Brasil.
Conhecíamos a democracia condicional. Nela, qualquer um podia ser presidente, desde que usasse farda e tivesse quatro estrelas. Chegou-se à Presidência acidental de Sarney. É parecido com o rei Momo. A diferença é que o Carnaval de dura o ano inteiro e Sarney não precisa sentar no trono para reinar.


Dono de um inesgotável poder presumido, Sarney mandou sob Lula e Dilma. E desmanda sob Temer. Em ritmo de skindô-skindô, o exercício formal da Presidência seria um rebaixamento para Sarney.

Prefeito Zé Vieira e a primeira dama Patrícia Vieira lamentam profundamente o falecimento de Humberto Coutinho


Não há nenhuma dor que se compare à perda de um ente querido. Não há nada que repare o sofrimento de ver alguém partir. Para quem fica, resta a saudade, a tristeza e a inconformidade. O tempo não irá apagar a dor e a saudade, mas certamente irá apaziguar e amenizar tamanho sofrimento.

Diante da morte não há nada que possamos fazer a não ser orar. É preciso orar por aquele que gostamos e que partiu, para que descanse em paz e encontre a luz para continuar crescendo espiritualmente. 

Humberto deixou um grande legado de contribuição para a política de nosso Estado. Neste momento de tristeza, expressamos nossas condolências aos familiares e amigos.

José Vieira Lins
Prefeito de Bacabal

Patrícia Vieira
Primeira-dama

“MA perde um de seus grandes líderes”, diz Othelino após morte de Humberto




Consternado, o presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PC do B), lamentou o falecimento do presidente Humberto Coutinho, ocorrido às 20h40 desta segunda-feira (1° de janeiro), em Caxias (MA).
“O Maranhão perde um de seus grandes líderes. Humberto Coutinho era um homem de poucas palavras e um conciliador, mas teve a coragem cívica de ser um dos grandes pilares de momentos relevantes da nossa política recente. Foi fundamental na marcante eleição de governador do saudoso Jackson Lago (PDT) e foi avalista desse movimento histórico da construção de um Maranhão de todos nós, sob a liderança de seu aliado e estimado amigo Flávio Dino”, disse Othelino.
“Na sua amada Caxias, em Tuntum, em São Domingos, em Matões, em Parnarama, em cada canto desse estado, enfim, Humberto estará sempre presente. Que Deus o receba bem e conforte a todos os familiares, amigos e admiradores”, ressaltou Othelino.
O deputado Humberto Coutinho veio a óbito em sua residência, na cidade de Caxias, assistido por sua esposa, dra.Cleide  Coutinho, companheira de jornada de vida há 50 anos, tendo ao lado familiares e amigos. Há quatro anos ele lutava, bravamente, contra um câncer.
O corpo do deputado Humberto Coutinho será velado, no primeiro momento, em sua residência, por familliares e amigos mais próximos. Em seguida, será levado para o Ginásio da Facema, localizado ao lado do conjunto habitacional Eugênio Coutinho, para ser velado por populares. Ao final, será conduzido em carro do Corpo de Bombeiros, pelas ruas da cidade, até a capela da família, ao lado do Cemitério da Olaria, no bairro Volta Redonda, onde ocorrerá o sepultamento, nesta terça-feira (2), às 10h.

“Pelebreu” confessa que matou vereador em Apicum-Açu


Preso, Walber Chagas Sousa, vulgo “Pelebreu”, confessou que matou o vereador porque este se recusou a lhe dar R$ 2 reais.
Foi encaminhado para o município Cururupu o meliante Walber Chagas Sousa, vulgo “Pelebreu”, usuário de drogas que confessou na madrugada desta segunda-feira (1) o assassinato do vereador Jorge Cunha (PROS) do município de Apicum-Açu, a aproximadamente 526 km da capital São Luís.
Irmão do prefeito Claudio Cunha (PV), o parlamentar estava em uma festa  no Povoado Turirana, distante três quilômetros da sede do município, quando foi assassinado com várias facadas. O motivo teria sido por causa de R$ 2 reais. O criminoso relatou à polícia que pediu a quantia para comprar droga e a vítima teria falado que não tinha.
Jorge Cunha, ex-presidente da Câmara, foi o  vereador mais votado nas eleições de 2016, ele obteve  5.12% dos votos, um total de 515 votos. Mesmo diante da confissão de “Pelebreu”, a polícia civil segue ainda em outras linhas de investigação desse caso.

Pedro Fernandes foi perseguido por não ceder às pressões de Sarney

O deputado federal Pedro Fernandes (PTB) anunciou hoje que não assumirá mais o Ministério do Trabalho, apesar de ter sido escolhido pela cúpula nacional do seu partido, por conta de um pedido feito por José Sarney ao presidente Michel Temer. O veto do ex-senador se deu porque o parlamentar maranhense é aliado do governador Flávio Dino, adversário do oligarca no Maranhão.
Desde que teve seu nome escolhido para ser o ministro do Trabalho, Pedro Fernandes conviveu com uma série de especulações sobre se estaria voltando a fazer parte da oligarquia Sarney, de onde debandou para se tornar aliado de Flávio Dino. Os próprios asseclas de José Sarney na blogosfera levantaram a hipótese de se tratar de um truque de mestre do oligarca a escolha do deputado federal para a pasta.
Com essa atitude, Sarney deixou bem claro que quem não rezar na sua cartilha será perseguido pelo Governo Temer.
Até seria, se Pedro Fernandes não mantivesse a sua palavra firme de que continuaria a apoiar Flávio Dino. Isso porque Sarney colocou como condicionante para ele assumir o Ministério o apoio do PTB no Maranhão à sua filha, Roseana Sarney. Com a negativa, o velho oligarca maranhense, que possui grande influência no governo Temer, acabou ordenado o presidente a comunicar o PTB para que escolhesse outro nome, pois o de Pedro Fernandes estava vetado.
O episódio escancarou duas situações da política maranhense. A primeira delas é que o PTB estará firme e forte na grande aliança formada para a reeleição do governador Flávio Dino. A segunda é de que Sarney usará o governo Temer para cooptar partidos que atualmente integram a base do comunista no Maranhão.
Com essa atitude, Sarney deixou bem claro que quem não rezar na sua cartilha será perseguido pelo Governo Federal. O ano de 2018 começou demonstrando que a oligarquia usará todas as suas cartas para voltar a comandar a jogatina no Palácio dos Leões.