Jornalismo com seriedade

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Homens são presos com dinheiro falso em Satubinha no Maranhão


Homens foram presos após denúncia anônima
A polícia prendeu dois homens que estavam em posse dinheiro falso no município de Satubinha, a 280 km de São Luís. Antônio Cassiano Silva do Carmo e Lázaro da Conceição Quirino foram localizados e apreendidos após uma denúncia anônima realizada por meio do telefone 190.
Com os suspeitos foi apreendido 82 cédulas falsas de R$ 20 reais, cerca de R$ 1.640,00 reais. De acordo com a denúncia, os dois homens que estavam hospedados em uma pousada do município, estariam usando o dinheiro para fazer compras no comércio local. Após a prisão, eles foram apresentados na Delegacia Regional de Santa Inês.
A Polícia Civil irá investigar a origem das notas e se existe uma terceira pessoa envolvida no crime.
Com os dois homens foi apreendido cerca de R$ 1.640,00 reais em notas falsas.

OITO HOMENS SÃO PRESOS EM TIMON

Na manhã desta sexta-feira(2), a Polícia Civil do Maranhão, desencadeou em Timon, a operação “Malhas da Lei” planejada pela Superintendência de Polícia Civil do Interior.
Foram cumpridos 08 mandados de prisão, sendo de Raylan Ribeiro Araújo (tráfico de drogas), José Mauro Rodrigues Coimbra (tráfico de drogas), Hemerson Eduardo Lima Santos (roubo/foragido da SEAP), Marlon Alves de Sousa (roubo), Clidenor Sousa Cruz (homicídio), Moisés Lopes de Morais (tráfico de drogas) e Robson Araujo Lima (furto). Um mandado de prisão foi cumprido na UPR/Timon: Francisco Ranchiel Matias dos Santos (tráfico de drogas).
Todos foram recolhidos ao sistema prisional estadual onde ficarão à disposição da Justiça.

Acusado da morte do prefeito João Leocádio será julgado nesta segunda (05) em São Luís

O julgamento está marcado para começar às 8h30 no salão de sessões, localizado no primeiro andar do Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), e será presido pelo juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior.



O 4º Tribunal do Júri de São Luís julga, nesta segunda-feira (05), Wytamar Costa da Silva, acusado da morte do prefeito de Buriti Bravo (MA), João Henrique Borges Leocádio, ocorrida no dia 10 de março de 2005, naquele município. Os outros dois denunciados - Wellington de Jesus Fonseca Coelho e Antônio Marcos Alves da Costa - já faleceram e tiveram extinta a punibilidade em razão do falecimento. 

O julgamento está marcado para começar às 8h30 no salão de sessões, localizado no primeiro andar do Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), e será presido pelo juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior.

Conforme a denúncia do Ministério Público, no dia 10 de março de 2005, por volta das 14h, o corpo do prefeito foi encontrado na estrada carroçal que serve de acesso ao Povoado Gameleira, no município de Buriti Bravo. O corpo estava ao lado do carro da vítima e próximo ao cadáver havia um revólver calibre 38 com quatro cápsulas intactas e uma deflagrada.

A ação penal foi instaurada na Vara Única da Comarca de Buriti Bravo, na qual o Ministério Público denunciou Wellington de Jesus Fonseca Coelho, conhecido como “Negão” ou “Tico”; Antônio Marcos Alves da Costa, conhecido como “Marcão” ou “Marcos do Deti”; e Wytamar Costa da Silva. Consta nos autos que a denúncia foi oferecida pelo Ministério Público em 08 de março de 2006, após seis prorrogações de prazo para conclusão do inquérito policial.

Em agosto de 2017, o processo judicial foi desaforado a pedido do Ministério Púbico, passando a tramitar na 4ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, seguindo apenas em relação ao acusado Wytamar Costa da Silva, em virtude da morte dos outros dois denunciados. O julgamento estava marcado para ocorrer em 04 de dezembro de 2017, mas, a pedido do advogado do réu, foi adiado com nova data agendada para esta segunda-feira, dia 05 de fevereiro, quando atuarão na acusação o promotor de justiça Samaroni de Sousa Maia e na defesa o advogado Inácio Américo Pinho de Carvalho.

Wytamar Costa da Silva foi preso por esse crime em 16 de maio de 2005 e posto em liberdade em 20 de maio de 2008. Ele foi pronunciado como incurso nas penas do artigo 121, §2°, inciso I e II (homicídio qualificado, mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; e por motivo fútil), c/c art. 29 (do concurso de pessoas), do Código Penal, sendo na decisão de pronúncia concedido ao réu o benefício de aguardar o julgamento em liberdade.

Partido do Maranhão cresce e consolida reeleição de Flávio Dino


‘Partido do Maranhão’ cresce a cada dia e consolida a reeleição de Flávio Dino nas eleições de outubro…
Quando lançou pré-candidatura ao governo do Estado, no ano de 2013, o hoje governador Flávio Dino convidou todas as lideranças que trabalhavam pelo projeto de construir um Maranhão mais justo para caminharem unidas nas eleições de 2014. O resultado do convite foi a formação de uma ampla aliança e a construção do ‘Partido do Maranhão’, que levou à sua vitória.
Quatro anos depois, o Partido do Maranhão ganhou ainda mais força e adesões daqueles que querem a continuidade de um modelo político pautado em direitos, igualdade e democracia. Nesta semana, 12 representantes de partidos estiveram reunidos para ratificar o apoio a reeleição de Flávio Dino.
A ampla e plural coalizão que hoje governa o Maranhão, sob liderança do governador Flávio Dino, está mostrando a capacidade de fazer a mudança real e de unir o estado em torno dessa mudança.
Em um estado marcado, historicamente, pela imposição política de coronéis, é notável o fato das políticas públicas estarem sendo construídas por meio do amplo diálogo democrático e republicano que marca o atual governo. As forças partidárias hoje têm vez e voz na implementação de mais justiça social para o povo do Maranhão.
Com isso, o que se convencionou chamar de ‘Partido do Maranhão’ cresce a cada dia e consolida a reeleição de Flávio Dino nas eleições de outubro. O que antes era de apenas três famílias, hoje é de todos os maranhenses.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Apadrinhado político de Edison Lobão é alvo de operação da PF que investiga desvios no Postalis

Responsável pelo fundo de pensão entre 2006 e 2012, Alexej Predtechensky, conhecido como Russo, foi citado em delação premiada. Ele é apadrinhado do senador Edison Lobão, ex-ministro de Minas e Energia. Alexej já foi sócio de um dos filhos de Lobão.
O ex-presidente do Postalis Alexej Predtechensky é um dos alvos de mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Pausare. Responsável pelo fundo de pensão entre 2006 e 2012, o executivo, conhecido como Russo, é visto como apadrinhado político do ex-ministro de Minas e Energia e atual senador Edison Lobão (PMDB-MA).

A revista Época, de 16 de maio de 2014, trouxe uma ampla reportagem sobre evidências de fraudes no fundo dos Correios ligado ao PMDB. A revista revelou como afilhados políticos de Edison Lobão e Renan Calheiros quase levaram o Postalis à ruína. A reportagem revelou, ainda, que o engenheiro Alexej Predtechensky foi sócio de um dos filhos do senador Lobão.

Confira trechos da reportagem:

O caso do Postalis, maior fundo do Brasil em número de participantes (110 mil), é especial. Foi o único fundo de grande porte aparelhado, no governo Lula, pelo PMDB. Por indicação de Lobão, o engenheiro Alexej Predtechensky, conhecido como Russo, assumiu a presidência do Postalis em 2006. Com o apoio de Lobão e Renan, o administrador Adílson Costa assumiu o segundo cargo mais importante do Postalis: a diretoria financeira.

Amigo de Lobão, Russo tinha no currículo a quebra da construtora Encol, nos anos 1990. Quando diretor da Encol, fora acusado de irregularidades na gestão. Fora também sócio de Márcio Lobão, filho de Edison Lobão, numa concessionária que vendia BMWs. No Postalis, sua gestão resultou em péssimos números. Dono de um patrimônio de R$ 7 bilhões, o Postalis vem acumulando perdas significativas. Entre 2011 e 2012, o deficit chegou a R$ 985 milhões. No ano passado, o fundo somou R$ 936 milhões negativos e, em 2014, as contas no vermelho já somam mais de R$ 500 milhões, com uma projeção para encerrar o ano acima de R$ 1 bilhão.

O empresário Milton Lyra, apontado como operador do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), também é um dos alvos de busca e apreensão.

O Estado revelou em novembro de 2017 que o empresário Paulo Roberto Gazani Júnior, investigado na Operação Custo Brasil, desdobramento da Lava Jato, afirmou em acordo de colaboração premiada que Predtechensky pediu propina de 3% na negociação de uma operação de debêntures de R$ 75 milhões. À época, Predtechensky apontava a necessidade de honrar “compromissos” com seus padrinhos políticos do PMDB.

No termo de colaboração, Gazani diz que o ex-presidente do Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, não deixou claro quem do PMDB era o responsável por sua indicação para o posto. Predtechensky já foi sócio de um dos filhos do senador Edison Lobão, Márcio Lobão, em uma empresa que fechou há alguns anos. O peemedebista nega a indicação política.

Gazani Júnior também afirmou na delação que até uma igreja foi utilizada para mascarar suposto pagamento de propina para Predtchensky. Segundo o empresário, foram repassados R$ 715 mil ao ex-presidente do Postalis por meio de uma falsa doação para a Associação Religiosa Igreja da Suprema Graça.

A propina, neste caso, teria sido acertada entre o delator e o próprio Predtechensky, na sala da presidência do Postalis, em Brasília. O valor definido na negociação representava 1,5% de comissão sobre o investimento a ser feito pelo fundo de pensão em um banco.

Histórico
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) decretou, em outubro de 2017, a intervenção na entidade que tem 140 mil participantes.

O Postalis é o maior fundo de pensão brasileiro em número de participantes e responsável por administrar um patrimônio de R$ 8,77 bilhões. Até o fim de 2015, o plano de benefício definido do fundo (um tipo de plano mais antigo, que foi suspenso a novos participantes, em que o benefício era previamente estipulado, independentemente da evolução das contribuições) acumulava rombo de R$ 7,2 bilhões. No ano passado, o plano voltou a ter déficit, de R$ 1,1 bilhão.

Boa parte do rombo é consequência de maus investimentos, como papéis atrelados à dívida da Argentina e da Venezuela a aplicações em títulos de bancos liquidados (Cruzeiro do Sul e BVA) e ações de empresas de Eike Batista.

A reportagem está tentando contato com o ex-presidente do Postalis Alexej Predtechensky. O espaço está aberto para manifestação.

COM A PALAVRA, MILTON LYRA

Nota de esclarecimento

Milton Lyra não é e nunca foi intermediário de qualquer repasse a congressistas. Tampouco teve qualquer tipo de negócio com o fundo Postalis. O empresário é o principal interessado na conclusão das investigações, para o que colabora integralmente no esclarecimento das falsas acusações das quais tem sido vítima.