Depois de receber duras críticas em relação à
situação dos apenados, o governo do Estado do Maranhão decretou estado de
emergência no sistema carcerário estadual e já solicitou apoio da Força
Nacional de Segurança para controlar a crise que se instalou desde
quarta-feira, quando duas facções criminosas - o Bonde dos 40 e o Primeiro
Comando do Maranhão (PCM) entraram em confronto dentro do Complexo
Penitenciário de Pedrinhas, deixando um saldo de nove mortos e 20 feridos. A
Força Nacional vai ocupar alguns presídios, dentro de alguns dias, para
aumentar a segurança, anunciou o secretário da Justiça e Administração
Penitenciária do Maranhão, Sebastião Uchôa.
"A
governadora assinou ontem esse decreto para facilitar os procedimentos licitatórios,
agilizar em matéria de burocracia e, com isso, vai facilitar substancialmente
não só a construção, mas a ampliação de presídios. Na capital, será um e outros
noves no interior. Fora isso, serão reformadas outras unidades do interior da
Polícia Judiciária que passarão para a Polícia Civil e vai nos dar um suporte
de 1.800 vagas, eliminando déficit carcerário em definitivo no Maranhão",
explicou secretário de estado de Justiça e Administração Penitenciária,
Sebastião Uchôa, sem informar quanto será aplicado nas medidas emergenciais
adotadas.
Serão
construídos um presídio de segurança máxima e presídios convencionais nas
cidades de Balsas, Codó, Açailândia, Santa Inês, Presidente Dutra, Viana,
Bacabal, Pinheiro e Brejo.