Jornalismo com seriedade

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

AFRONTA! VIGILANTE DE ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO AGRIDE PROFISSIONAIS DE IMPRENSA E OS MANTÊM EM CÁRCERE PRIVADO, EM BACABAL

AFRONTA! VIGILANTE DE ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO AGRIDE PROFISSIONAIS DE IMPRENSA E OS MANTÊM EM CÁRCERE PRIVADO, EM BACABAL

Uma atitude irresponsável e de total afronta à liberdade de imprensa foi registrada na noite desse domingo (22) no interior do Centro de Ensino Profª Leda Maria Tajra Chaves, escola pública do Estado localizada no bairro Vila São João, em Bacabal.


Chamadas ao local por dezenas de pais de alunos que enfrentavam  fila na tentativa de conseguir uma senha para fazer as matriculas e rematrículas de seus filhos, equipes de reportagem de duas emissoras de TV local foram impedidas de deixar o pátio da escola e ameaçadas por um sujeito que se identificou como vigilante, que, além de avançar sobre o equipamento dos profissionais que registravam imagens e a indignação das pessoas, simplesmente trancou o portão de saída.
Em tom de deboche, o vigilante que foi identificado pela alcunha de “Irmão”, bradou que os repórteres e cinegrafistas iriam dormir lá, já que estavam tão preocupados com o que estava acontecendo com aquelas pessoas.


Diante da ausência de alguém da direção da escola que pudesse tomar qualquer providência, e temendo o pior, os profissionais das TV’s Nova Esperança (Record) e  Mearim (Band) acionaram a Polícia Militar via telefone. Só ai então uma terceira pessoa se apresentou com as chaves e permitiu que todos saíssem da área da escola antes da chegada da guarnição.


Durante todo esse tempo “Irmão” ficou escondido em uma sala e não foi mais visto.


Obviamente que o ato irresponsável desse sujeito despreparado não condiz com a maneira séria e ordeira que o diretor Jerry Ibiapina e todo corpo administrativo comandam o Centro de Ensino Profª Leda Maria Tajra Chaves, porém, em hipótese nenhuma essa insanidade pode ficar impune, e a direção deve uma explicação, não só a imprensa, mas também as dezenas de cidadãos e cidadãs que estão sendo obrigados a passar a noite no relento aguardando a oportunidade de conseguir uma vaga para colocar um filho naquela escola do ensino médio.
De acordo com os pais, a humilhação não passa só pela noite mal dormida, há também denúncias dando conta que estão havendo privilégios, fatos que deverão ser esclarecidos pela direção nesta segunda-feira (23).

Como se não bastasse tudo que foi descrito acima, durante a confusão causada pelo vigilante da escola, os profissionais de imprensa também acusam o jovem Roberto Hilley (militante do Partido da Transformação Social) de agredi-los verbalmente com expressões absurdas, como, fascistas e vagabundos.


EM TEMPO: Ninguém sabe se ele estava no local para matricular alguém e é um dos privilegiados ou resolveu se interferir apenas para aparecer mesmo

O deputado Waldir Maranhão (PP-MA) era um parlamentar sem muita visibilidade em Brasília e com atuação discreta na área de educação.

 O deputado Waldir Maranhão (PP-MA) era um parlamentar sem muita visibilidade em Brasília e com atuação discreta na área de educação.

 Da Revista ISTOÉ

O deputado Waldir Maranhão (PP-MA) era um parlamentar sem muita visibilidade em Brasília e com atuação discreta na área de educação. No domingo 1º, entretanto, ele se elegeu para o segundo cargo mais importante da Casa, o de vice-presidente da Câmara. Além do prestígio adquirido e da possibilidade de influenciar diretamente em decisões políticas importantes, Maranhão atrai para si também as atenções sobre sua conduta e seu passado. O cenário não é dos mais favoráveis. O vice-presidente é investigado em dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), ambos por suposta prática de crimes de ocultação de bens e participação no esquema de lavagem de dinheiro. ISTOÉ teve acesso aos processos, que narram as possíveis relações do parlamentar com o doleiro Fayed Traboulsi, preso no final de 2013 sob suspeita de participar de um esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos de fundos de pensão que teria movimentado R$ 300 milhões em um ano e meio. O processo de Fayed tramitava na vara criminal de Brasília e possui mais de mil páginas. Entre sigilos fiscais e telefônicos quebrados pela Justiça de primeira instância, constam ligações e conversas com Waldir Maranhão. As provas colhidas contra o doleiro na Operação Miqueias, da Polícia Federal, agora fazem parte dos inquéritos que investigam o parlamentar.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Dilma gastou R$ 302,7 milhões com festas no primeiro mandato

Dilma gastou R$ 302,7 milhões com festas no primeiro mandato


O primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff rendeu o recorde de “mais festeiro”. Em quatro anos, os gastos cresceram 87,3% em relação ao desembolsado no segundo mandato do governo Lula. Em valores constantes (atualizados pelo IGP-DI, da FGV), enquanto o ex-presidente desembolsou R$ 161,6 milhões entre 2007 e 2010, a atual presidente utilizou R$ 302,7 milhões com os eventos e os materiais para produzi-los
O governo Dilma também bateu os valores gastos pelo primeiro mandato de Lula e o segundo de Fernando Henrique Cardoso. De acordo com levantamento do Contas Abertas, os quatro últimos anos de FHC somaram R$ 65,2 milhões. Já o primeiro governo do presidente Lula somou R$ 53,1 milhões, o montante mais baixo do período pesquisado. A média anual de gastos por mandato também subiu significativamente. FHC gastou em média R$ 16,3 milhões. Os primeiros quatro anos do governo Lula tiveram média de R$ 13,3 milhões.
A elevação da média ficou por conta do segundo mandato do petista, quando R$ 40,4 milhões foram gastos por ano. A presidente Dilma apresenta média de R$ 75,7 milhões gastos anualmente. É festa! Só em 2014, os gastos com festividades e homenagens somaram R$ 77,3 milhões. O valor é o terceiro maior para um exercício. O montante perde apenas para 2013 e 2012, quando R$ 78,2 milhões e R$ 83 milhões foram desembolsados.
O Ministério da Defesa foi o “campeão” de gastos nesse quesito. O órgão desembolsou R$ 19,3 milhões para festividades e homenagens. Na lista de comemorações, estão serviços de buffet para passagens de comando, aniversário de corporações, despedidas, confraternizações, incluindo as de final de ano, e até alguns serviços para funeral.
Já o Ministério da Educação é o segundo órgão mais festeiro da Esplanada: R$ 18,8 milhões foram gastos com festividades e homenagens. Entre os eventos, estão a apresentação teatral na Semana Nacional do Livro e da Biblioteca da Universidade Federal Rural do Semi-Árido e serviços gráficos, de locação, fornecimento de refeição e contratação de empresa para apresentação no 5º Festival de Música da Universidade Federal de Alagoas.
O Ministério da Cultura, por sua vez, destinou R$ 18,1 milhões a esse tipo de atividade. Os recursos foram empregados, por exemplo, no concerto anual da Banda Heitor Villa Lobos na Casa do Patrimônio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Pernambuco. Outra utilização da verba foi em serviços de decoração do pátio interno do Museu da Inconfidência para comemorar os 70 anos da instituição.
Levantamento
O levantamento do Contas Abertas levou em consideração as despesas executadas, isto é, referentes ao segundo estágio das fases orçamentárias, quando já há o reconhecimento pela prestação do serviço ou pela entrega do produto. Foram utilizadas as naturezas de despesas “33903015”, “33903923”, “33913015” e “44903015”, que são denominadas “Festividades e Homenagens” e “Materiais para festividades e homenagens”.

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A segunda sessão do ano na Câmara Municipal de Santa Inês,




A segunda sessão do ano na Câmara Municipal de Santa Inês, realizada nesta sexta-feira (20), que deveria ser marcada apenas pela votação de projetos,
 




A segunda sessão do ano na Câmara Municipal de Santa Inês, realizada nesta sexta-feira (20), que deveria ser marcada apenas pela votação de projetos, será lembrada também pelos incidentes que acabaram tirando a atenção da pauta do dia, que contava com dois projetos de Lei de autoria do executivo municipal - Um que dispõe sobre a criação do Fundo Municipal de Desenvolvimento de Afinidades Industriais do Município e outro que trata da criação do FUMTUR-Fundo Municipal de Turismo e dá outras providencias.
Mas outras discursões envolvendo vereadores e pessoas que estavam na plateia acabaram tirando a atenção dos trabalhos e o presidente da casa teve que encerrar a sessão mais cedo. Orlando Mendes lamentou os incidentes envolvendo pessoas da imprensa e o vereador Franklin Seba e pediu desculpas publicamente pelo ocorrido. “Lamentamos profundamente e reiteramos que o que aconteceu hoje nesta casa foi um fato isolado, o colega de parlamento Seba, estava nervoso e acabou protagonizando uma cena que não condiz com a sua conduta, e nem tem o nosso apoio, que foi pegar a câmara de uma emissora de Tv local e quebrar,  a nossa preocupação neste momento é manter a ordem no legislativo, ouvir a população e tentar solucionar os problemas que atingem as nossas comunidades, de forma alguma concordados com o ocorrido nesta manhã, só temos a lamentar, pois a imprensa aqui sempre teve transito livre, é através dela que podemos também mostrar o nosso trabalho expor as nossas ideias e levar ao conhecimento de todos as nossas ações”.
O Presidente adiantou ainda, que na próxima semana uma comissão de vereadores estará se deslocando até São Luís, para uma audiência com o Governador Flavio Dino e o Secretario de Estado de Segurança Pública,  a fim de cobrar mais segurança para Santa Inês, asfalto para recuperação de ruas, geração de emprego e renda e outros serviços que vão contribuir diretamente para a melhoria de vida da população. “É hora de unir forças e cobrar as promessas de campanha dos nossos administradores, nossa cidade está carente e precisa nesse momento da atenção dos governos municipal e estadual, nosso papel quanto legislador é cobrar e fiscalizar, vamos arregaçar as mangas e fazer a nossa parte” Concluiu Orlando Mendes.


Novo Governo do Maranhão corta R$ 15 milhões de custos com jatinho

O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso, José Riva (PSD), foi preso neste sábado (21) em operação que investiga desvio de R$ 60 milhões por meio de licitações fraudulentas.

Riva foi abordado em casa por volta das 14h por membros da Polícia Civil, Militar e Ministério Público e, segundo os órgãos, não apresentou resistência.

Em nota, o Gaeco (grupo de combate ao crime organizado composto pelas polícias e MP) disse que a prisão temporária foi decretada pela "prática reiterada de crimes" e pela "gravidade" deles.

Na última semana, o Ministério Público ofereceu denúncia à Justiça contra o ex-deputado e mais 14 pessoas –entre elas, Janete Riva, sua mulher.

Segundo o órgão, o ex-presidente fez aquisições falsas em cinco supostas empresas de fachada do ramo de papelaria. Uma dessas empresas, diz a denúncia, vendeu em um ano 30.000 toners de impressoras à Assembleia Legistativa –que tinha apenas 150 máquinas.

A defesa de Riva nega as acusações e diz que, quando os fatos aconteceram, ele já estava afastado da presidência do Legislativo estadual. "Ele não era ordenador de despesas", diz o advogado Valber Melo.

Melo afirma que, por ser um sábado, ainda não teve acesso aos documentos que justificam a prisão de seu cliente. "Assim que conseguirmos, vamos fazer um pedido de habeas corpus", diz.

 MAIOR FICHA SUJA

Riva é conhecido como o "maior ficha-suja do país" por responder a mais de cem processos.

O deputado também chegou a ser preso em maio do ano passado pela Polícia Federal na Operação Ararath, que apura crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro em Mato Grosso.

Em 2010, sua mulher, Janete Riva, também foi presa pela PF sob suspeita de aprovar licenciamentos e planos de manejo florestal fraudulentos usados para legalizar madeira extraída ilegalmente.

Fonte: Folha de São Paulo

Num Estado que figura entre os lanternas do País no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com escolas de ‘barro e palha’ nos rincões, revela o governador, Flávio Dino está estupefato com a lista de gastos desnecessários que herdou da antecessora Roseana Sarney.

Além de colocar à venda uma casa de praia, palco de banquetes para empresários e políticos, o governo acaba de cancelar um contrato com táxi aéreo que, só em 2014, consumiu R$ 15 milhões dos cofres públicos.

O jatinho era usado pela ex-governadora e o primeiro escalão para viagens – investiga-se se todas a trabalho.

‘Eu viajo de avião comercial, neste momento. Depois faremos contrato em outros termos, que não consuma R$ 15 milhões’, explica o governador.

LUPA

Na esteira de revisão de contratos com terceirizados no Estado, o do Detran com empresas caiu de R$ 20 milhões para R$ 6 milhões. E continua funcionando.

Dino enviou a Brasília equipe para escolher no MEC modelo de alfabetização que se adapte ao Maranhão. Aumentou salário dos professores, vai contratar mais mil professores e construir escolas

DIRETORIA QUE ERA COTA DO PT NA PETROBRÁS ARRECADOU R$ 640 MI EM PROPINA, DIZ LAVA JATO

DIRETORIA QUE ERA COTA DO PT NA PETROBRÁS ARRECADOU R$ 640 MI EM PROPINA, DIZ LAVA JATO



O valor pago em propina para a Diretoria de Serviços da Petrobrás - cota do PT no esquema de corrupção desbaratado pela Operação Lava Jato 
- em contratos que eram da área de Abastecimento alcançou R$ 640 milhões. É o que aponta o primeiro pacote de cinco ações cíveis por improbidade administrativa ajuizado contra seis empreiteiras do cartel e 28 executivos. A área de Serviços é estratégica dentro da estatal. Por ela, passam todas as licitações feitas na companhia.As ações foram apresentadas nesta sexta-feira, 20, à Justiça pelo Ministério Público Federal. A Procuradoria da República cobra das empreiteiras R$ 4,47 bilhões por prejuízos causados à estatal petrolífera.Ao todo, as ações revelam que houve pagamento de propina de R$ 960 milhões para agentes públicos da Petrobrás em 33 contratos assinados pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, na Diretoria de Abastecimento. 
Como o primeiro pacote de ações cíveis engloba apenas a cobrança pelos desvios gerados a partir de contratos assinados pela Diretoria de Abastecimento - cota do PP no esquema -, as ações do Ministério Público Federal consideraram a propina que dizia respeito ao 1% que o partido tinha direito no esquema. Outros 2% eram arrecadados pela Diretoria de Serviços, cota do PT."Se fossem considerados os 2% de propina vinculados à Diretoria de Serviços, os quais serão objeto de ação própria, o valor total da propina chegaria a aproximadamente R$ 212 milhões", informa, por exemplo, a ação de improbidade movida contra a OAS e seis executivos do grupo. 
Para chegar ao montante de R$ 640 milhões, o Estadão somou os valores apontados como total de propina pago nos 33 contratos citados nas primeiras ações e subtraiu de cada um o montante do PP arrecadado na Diretoria de Abastecimento.A Diretoria de Serviços arrecadava até 2% de propina nos contratos da demais diretorias por ser a responsável pelas licitações e fiscalizações contratuais, explicaram os delatores. O ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco confessou em sua delação premiada que arrecadava valores em nome do então diretor da área Renato Duque. Esse valor era dividido entre ele, o diretor e o PT - representando pelo tesoureiro do partido, João Vaccari Neto.
O ex-diretor de Serviços é alvo da Lava Jato, mas ainda não foi denunciado formalmente à Justiça, nem acionado na área cível. Tanto o PT como o tesoureiro do partido negam propina e o esquema de arrecadação político na estatal. Duque, que já foi preso preventivamente e está solto por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), nega irregularidades.Renato Duque, desde que seu nome foi citado na Lava Jato, tem reiteradamente rechaçado suspeitas de que recebeu propinas.  O ex-diretor chegou a ser preso, mas acabou sendo solto por ordem do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.
VEJA A ÍNTEGRA DAS CINCO AÇÕES DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: 
OAS 

sábado, 21 de fevereiro de 2015

CNJ abre investigação para apurar suposto tráfico de influência no TJ-MA

CNJ abre investigação para apurar suposto tráfico de influência no TJ-MA



A Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a abertura de uma varredura administrativa e financeira da gestão da atual presidente do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado do Maranhão, desembargadora Cleonice Silva Freire, para apurar suposto tráfico de influência no judiciário maranhense.
A decisão foi tomada pela presidente da Corregedoria do CNJ, ministra Nancy Andrighi, no último dia 12, com base em uma denúncia publicada pelo Atual7 em outubro de 2014, que levantava a suspeita de direcionamento em uma licitação de mais de mais de R$ 20 milhões para contratação de serviços de outsourcing de impressão para atender as necessidades do Poder Judiciário estadual, pelo período de um ano. Antes de determinar a correição, que começará na próxima segunda-feira (23) e se estenderá até a sexta-feira (27), o CNJ já havia suspendido cautelarmente a licitação milionária.
De acordo com a Portaria n.º 01/2015, em conjunto com os membros do CNJ, foram convidados a participar da correição o procurador-geral do Estado; o procurador-geral do Município de São Luís; o defensor-geral Público do Maranhão; o procurador-geral de Justiça do Estado; o presidente da OAB-MA; o presidente da AMMA e o presidente do Sindjus-MA. Um servidor do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, e outro do Tribunal de Justiça de Santa Catarina também foi designados a assessorarem nos trabalhos da correição.
Além da suspeita de tráfico de influência, pesa ainda contra a presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão a destinação de recursos requeridos junto ao Governo do Estado para finalidades diversas do objeto informado; déficit orçamentário de mais de R$ 200 milhões; a não convocação de excedentes aprovados em concurso público para cargos vagos no TJ-MA; e descumprimento de decisões judiciais, obtidas pelos servidores do judiciário; e fraude na folha de pagamento, executada pela ex-coordenadora, Cláudia Maria Rocha Rosa.
Ontem, Atual7 revelou que, à toque de caixa, a presidente do TJ-MA determinou que um novo processo fosse aberto, por meio de adesão a uma ata de registro de preços, para contratar o mesmo tipo de serviço da licitação suspendida pela conselheira Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, do Conselho Nacional de Justiça. Toda a operação deste novo processo estaria sendo feito nos bastidores pelo diretor de informática do tribunal maranhense, Jorge Henrique da Silva Oliveira, e o genro de Cleonice Freire, o advogado Daniel Paixão Lauande, conhecido nos corredores do TJ-MA pelo alcunha de Marujinho. Fontes ouvidas pela reportagem acreditam que a abertura do procedimento investigatório no âmbito do Judiciário Maranhense tenha a ver com o caso.

Crise no Judiciário

De acordo com o jornalista Diego Emir, por conta dessas investigações do CNJ em sua gestão, a desembargadora Cleonice Freire demitiu do cargo o juiz auxiliar da Presidência, José Nilo Ribeiro Filho, durante uma reunião com diretores do TJ-MA. A presidente do tribunal teria responsabilizado o magistrado pelos problemas enfrentados pelo órgão, e atribuído à Ribeiro a falta de uma resposta técnica do TJ-MA ao CNJ, que supostamente evitaria a correição.
Em solidariedade ao colega, o juiz auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça (CGJ) do Estado do Maranhão, Marcio Brandão, pediu pra sair. A Presidência do TJ-MA tenta abafar a crise