Jornalismo com seriedade

terça-feira, 26 de abril de 2016

Vox/CUT: Lula lidera com 31%



Vox/CUT: Lula lidera com 31% sobre Marina e Aécio

Pesquisa Vox Populi, encomendada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) revela que o ex-presidente Lula (PT) chega a liderar com 31% as intenções de voto para presidente do país; neste cenário, Marina tem 23% e Aécio tem 20%; entre dezembro de 2015 e março deste ano, o tucano caiu 11 pontos; em outro quadro, Lula tem 29%, Marina tem 18%, Aécio tem 17%, Jair Bolsonaro tem 7% e Ciro Gomes tem 5%; a sondagem foi feita entre os dias 9 e 12 de abril deste ano, com brasileiros com idade superior a 16 anos, residente em todos os estados brasileiros (exceto Roraima) e no Distrito Federal; pesquisa revela força do ex-presidente mesmo ele sendo muito bombardeado pela imprensa e pela oposição
Pesquisa Vox Populi, encomendada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) revela que o ex-presidente Lula (PT) chega a liderar com 31% as intenções de voto para presidente do país. A sondagem foi feita entre os dias 9 e 12 de abril deste ano, com brasileiros com idade superior a 16 anos, residente em todos os estados brasileiros (exceto Roraima) e no Distrito Federal, em áreas urbanas e rurais, de todos os segmentos socioeconômicos e demográficos, num total de 2 mil entrevistas. A margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%.
Os números:
Cenário 1
Lula - 29%
Marina Silva - 18%
Aécio Neves - 17%
Jair Bolsonaro - 7%
Ciro Gomes - 5%
Ninguém/Branco/Nulo - 16%
NS/NR - 7%

Cenário 2
Lula - 31%
Marina - 23%
Aécio - 20%
Ninguém/Branco/Nulo - 19%
NS/NR - 7%
Entre dezembro do ano passado e abril deste ano, Aécio caiu 11 pontos percentuais (eram 31% em dezembro; 23% em fevereiro), Marina subiu de 19% em fevereiro para os 23% atuais. Lula oscilou um ponto.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Aos 90 anos ex-senador vai casar



Aos 90 anos ex-senador vai casar novamente, desta vez com um homem
Um ex-senador americano de 90 anos vai se casar novamente nesta semana - desta vez, com um homem.
Harris Wofford escreveu um artigo no jornal The New York Times apoiando o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Ele disse que se sentia sortudo por viver em uma época em que o casamento foi "fortalecido" desta forma.
Wofford disse que sua vida foi "a história de dois grandes amores" - com sua mulher, Clare, que morreu de leucemia em 1996, e com Matthew Charlton, de 40 anos.
"Não me classifico com base no gênero das pessoas que amo. Tive um casamento de meio século com uma mulher maravilhosa, e agora tenho a sorte de ter encontrado a felicidade pela segunda vez", escreveu.
Em junho de 2015, a Suprema Corte americana derrubou proibições ao casamento de pessoas do mesmo sexo em alguns Estados, tornando casamentos de gays e lésbicas legais pelo país.
Clare teve uma grande influência na carreira política de Wofford. O casal teve três filhos.
Wofford, um democrata, representou a Pensilvânia no Senado americano entre 1991 e 1995.
"Aos 90 anos, tenho sorte de estar em um era em que a Suprema Corte fortaleceu o que o presidente Obama chama de 'dignidade do casamento' ao reconhecer que o matrimônio não é baseado na natureza, escolhas ou sonhos de qualquer um. É baseado no amor."

O Senado constatará que não há motivo para impeachment

O Senado constatará que não há motivo para impeachment

senado
Para a senadora Gleisi Hoffmann, o Senado tem a responsabilidade de refutar o golpe em forma de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Não há crime de responsabilidade, portanto não há motivo legal para o impedimento de Dilma. Leia e ouça a coluna de Gleisi a seguir. 
O Senado constatará que não há crime para impeachment
Gleisi Hoffmann*
o impeachment, afastamento de presidente da república  por crime de responsabilidade, é um instituto excepcional previsto em nossa constituição. Assemelha-se ao Estado de Defesa e ao Estado de Sítio.Por isso exige maioria absoluta dos Congressistas para sua implementação e fatos específicos graves e concretos para seu início.
No caso do impeachment, onde se usa subsidiariamente o processo penal, exige-se com rigor a determinação dos crimes praticados, todos previstos no artigo 85 da Constituição Federal e na Lei 1079/50. Para um crime se configurar é necessária conduta ilícita e dolosa. Ou seja, a Presidenta da República ter ela mesmo praticado um ato, no exercício de suas funções, que se configure ilícito, contra as leis e contra as normas vigentes, e que seja doloso, que ela tenha tido a intenção de causar o resultado ilícito. Nada disso está configurado no relatório de abertura do processo pela Câmara. Sequer os crimes abordados estão tipificados.
É importante deixar claro que não estão na peça acusatória recebida pela Câmara as chamadas “pedaladas fiscais”, constantes na apreciação das contas presidenciais de 2014 feita pelo Tribunal de Contas da União. Os fatos recebidos pela Câmara dos Deputados referem-se apenas a 2015 e são restritos a duas situações:
1. Atraso no pagamento ao Banco do Brasil, dentro do ano de 2015, nos subsídios aos juros praticados nos contratos do Plano Safra; e
2. Edição de seis decretos de créditos suplementares ao Orçamento da União, também em 2015, por excesso de arrecadação e saldo de exercícios anteriores.
Os acusadores tentam justificar que o atraso no pagamento dos subsídios ao Banco do Brasil configuraria uma operação de crédito camuflada, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Neste caso seria o mesmo que considerar o atraso no aluguel um empréstimo do dono do imóvel ao locatário, ou que o atraso na conta de luz, ou na
conta de água fosse uma operação de crédito. Isso é, nada mais, nada menos, que um inadimplemento contratual.
Além do mais, nesses contratos não há um só ato praticado pela Presidenta da República.  Não tem decreto, não tem autorização, não tem determinação. O Plano Safra é regido pela Lei 8.427/92, que estabelece competência pra regulamentação, gestão e execução ao Conselho Monetário Nacional, Ministério da Fazenda, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário. Portanto, não há conduta, não há ilícito e nem dolo por parte da Presidenta da República. Por isso não há crime de responsabilidade. Por isso não há que se falar de impeachment.
Os Decretos apontados como irregulares foram assinados pela presidenta da República em julho e agosto de 2015. Apenas em outubro de 2015 o TCU, após quinze anos fazendo manifestações diferentes, aprova um acórdão considerando esse tipo de decreto irregular por ser incompatível com a meta fiscal expressa no Orçamento para o ano. Estariam aumentando a despesa e prejudicariam a economia de recursos prevista na meta.
Acontece que essa prática foi adotada em anos anteriores e nunca foi questionada, sequer ressalvada pelo TCU. Decretos de igual teor e em condições semelhantes, de crise na economia nacional, foram feitos pelos presidentes Fernando Henrique Cardoso, em 2001, e Luís Inácio Lula da Silva, em 2009. Não se trata aqui de justificar que outros praticaram conduta ilícita, mas de esclarecer que NUNCA essa conduta foi considerada ilícita pelo Tribunal de Contas da União e, NUNCA, crédito suplementar comprometeu meta fiscal. O que compromete a meta fiscal é o desembolso financeiro, que é gerenciado pelos contingenciamentos orçamentários.
Some-se a isso que a assinatura da presidenta aos Decretos, como nos anos anteriores, deu-se embasada em inúmeras manifestações anteriores de órgãos do Governo, inclusive os responsáveis pela contabilidade e juridicidade dos mesmos. E todos os contingenciamentos orçamentários para cumprimento da meta fiscal foram mantidos até o mês de dezembro quando o Congresso Nacional reduziu a meta fiscal com a aprovação do PLN5. Novamente, embora neste caso tenha havido conduta da Presidenta da República, ela não foi ilícita e nem dolosa. Novamente não há que se falar em crime de responsabilidade, e como consequência, de impeachment.
Impeachment não é sinônimo de “voto de desconfiança”, utilizado nos sistemas parlamentaristas em que o Chefe de Governo é afastado por não ter base parlamentar. Nem tão pouco pode ser utilizado para retirada de governantes impopulares. Há que estar configurado o crime, de maneira clara e objetiva. O chamado ” conjunto da obra”, problemas econômicos, morais, sociais colocados à conta de um governo devem ser julgados por outro instituto constitucional: eleições diretas.
A banalização de um instrumento excepcional como o impeachment trará profunda insegurança democrática e jurídica. Que governo legitimamente eleito não poderá ser destituído, no futuro, se for acometido por crise de popularidade?! Que pretextos poderão ser utilizados, sem qualquer espécie de freio jurídico e democrático, para viabilizar um ataque oportunista e mortal a um mandato democraticamente eleito, como é o que presenciamos agora?! Um crime de responsabilidade exige um atentado à Constituição, uma situação grave que abale os alicerces do Estado. Se não há conduta ilícita dolosa por parte da Presidenta da República, não há crime.
Por isso, o processo de impeachment é um golpe! O Senado da República tem a responsabilidade histórica de resgatar  a Constituição Federal e o Estado Democrático de Direito vilipendiados pela Câmara dos Deputados em uma sessão que ficou marcada pela desqualificação política e legal.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Após pedir votos para impeachment,



Roseana tem enfrentado resistências por estar envolvida nas investigações da operação “Lava Jato”, no caso Constran e por ter um passado  marcado por escândalos como o da Lunus, por exemplo.

Roseana pleiteia um ministério, viando a uma série de coisas, entre elas imunidade e base de apoio para disputar as eleições de 2018 pelo Maranhão
A ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), já está cobrando a “fatura” pela busca de votos a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ela está tentando emplacar-se em um Ministério de um provável governo Michel Temer (PMDB), porém tem enfrentado resistências por estar envolvida nas investigações da operação “Lava Jato”, no caso Constran e por ter um passado  marcado por escândalos como o da Lunus, por exemplo.
Temer teria dito a um grupo seleto com quem conversa, constantemente, sobre o futuro político do país que, em um eventual governo do PMDB, irá procurar evitar desgaste com indicações para ministérios que estejam envolvidos com a operação “Lava Jato” ou com outros escândalos.
Roseana pleiteia um ministério, viando a uma série de coisas, entre elas imunidade e base de apoio para disputar as eleições de 2018 pelo Maranhão. Com a resistência, ela, leia-se o grupo Sarney, deve partir para a indicação de outros nomes que estejam limpos nos cenários local e nacional.
A ex-governadora tem pretensões políticas de disputar o governo do Maranhão ou de partir para a briga por uma vaga no Senado. Tudo ainda vai depender das articulações e do espaço que pretende garantir num eventual governo peemedebista.
Um belo chute
Mas, ministérios e cargos à parte, o grupo Sarney usou e abusou dos benefícios que o PT lhe concedeu e deu um “belo chute” no atual governo e no ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva que tanto o  serviram. Como se diz no ditado popular, “comeram a carne e roeram até o osso para depois jogar fora”.
São coisas da política, mas que isso sirva de lição para a esquerda brasileira. Que passe a escolher melhor seus aliados para que as alianças de hoje não dê origem aos algozes de amanhã.