Jornalismo com seriedade: 4 sinais claros de que a bebida está se tornando um problema sério

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

4 sinais claros de que a bebida está se tornando um problema sério

O consumo de bebidas alcoólicas é prejudicial para a saúde quando feito em excesso e de forma descontrolada
Enquanto algumas pessoas sequer chegam perto de bebidas alcoólicas, outras optam por consumi-las apenas socialmente. Contudo, existem também aquelas que não se conseguem controlar e – mesmo não se classificando como alcoólatras – acabam por apresentar um sério problema com a bebida.
Bosco Rowland, investigador da Escola de Psicologia da Universidade de Deakin, revela quais os principais sinais demonstrados pelas pessoas que têm, de fato, um problema com o álcool, aponta o site The Conversation.
Um desses sinais é a necessidade de consumir maiores quantidades de álcool para se sentir alegre do que consumia há algum tempo. Para o especialista, precisar de mais bebida para ficar alcoolizado é um sinal de dependência e de consumo recorrente e excessivo deste tipo de bebida.
Sentir remorsos depois de uma noite regada a àlcool é também um sinal claro, tal como a dificuldade em parar de beber, seja numa noite com amigos ou numa tentativa de abstinência.
Para o pesquisador, as pessoas com problemas com o álcool tendem também a continuar bebendo mesmo sabendo que não devem e que isso vai danificar ainda mais a saúde, ignorando toda e qualquer recomendação dada para que se abrande ou pare de consumir bebidas alcoólicas

O que acontece quando se mistura analgésicos com álcool?
Com certeza que já ouviu que é preciso ter cuidado com a combinação de bebidas alcoólicas com medicamentos, mas por quê?
A preocupação em relação à mistura de álcool com medicamentos geralmente está relacionada com os antibióticos, mas deve estender-se a outros tipos de medicamentos.
Os analgésicos, que são os mais vendidos nas farmácias, também podem exigir muita preocupação quando o assunto é a associação com o álcool.
A revista Saúde listou as principais reações de cada tipo de analgésico quando misturado com álcool:
Analgésicos ‘comuns’, antipiréticos e anti-inflamatórios: Ibuprofeno e diclofenaco provocam dores no estômago/gastrite; Naproxeno e celecoxib causam problemas no fígado e o Acetaminofeno provoca taquicardia e problemas graves no fígado.
Analgésicos opioides: Meperidina e oxicodona provocam sonolência, tonturas, risco elevado de overdose, diminuição da frequência respiratória, dificuldades respiratórias, alterações de comportamento prejudicam a coordenação motora e a memória; Tramadol provoca sonolência e tonturas.
Relaxantes musculares: Ciclobenzaprina e carisoprodol provocam sonolência, tonturas, risco elevado de overdose, diminuição da frequência respiratória, dificuldades em respirar, alterações de comportamento, prejudicam a coordenação motora e a memória.
O risco da interação do álcool com os medicamentos pode ser ainda maior para as mulheres, uma vez que o organismo feminino costuma ter uma percentagem menor de água do que o masculino, levando a uma maior concentração de álcool no sangue.
O CISA (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool) alerta que não há um período específico seguro para o consumo de bebidas alcoólicas com o uso de medicamentos, pois a interação pode ocorrer em horas ou até dias. Por isso, recomenda-se não beber durante qualquer tratamento