Roberto Rocha: vida mansa depois de chegou ao Senado com a força de Flávio Dino |
Essa pergunta tem sido feita com insistência nos bastidores políticos. Depois de se eleger carregado pelos comunistas, que fizeram sua campanha no Estado inteiro, o senador agora passa os dias a falar mal e a destilar ódio nas redes sociais contra o partido político e seus militantes.
Entre as várias explicações, existem os que pensam que o problema do senador é apenas a mediocridade do seu mandato. Sem ainda ter mostrado "para que serve um senador", passa os dias conspirando e remoendo agressividade a quem lhe ajudou a se achar o verdadeiro "Asa de Avião".
Segundo tais versões, o hino do senador seria a conhecida música de Jorge Aragão, "Vou Festejar", cuja letra diz: "Você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão..."
Mas há também amigos preocupados com a saúde do senador Roberto. Esses estranham tanta obsessão com o tema do comunismo, ao ponto de colocá-lo próximo ao comportamento de Bolsonaro.
Existe até quem cogite que o projeto do senador é virar o vice da chapa de Bolsonaro, e, por isso, a retórica raivosa e repetitiva contra os seus amigos de um passado tão recente.
É aguardar para ver onde isso vai dar. Mas que está esquisito, isso está.
Em tempo: Rocha tem todo o tempo do mundo para fazer ataques contra o governo e os comunistas nas redes sociais, mas não se preocupa em resolver os graves problemas administrativos da Rádio Capital, onde funcionários amargam vários meses de atrasos nos salários, 13º e férias. Sem condições de gerir uma pequena rádio, mostra que não tem capacidade de ser gestor da coisa pública.