O senador Edson Lobão (PMDB) foi
apontado pela PF como suposto beneficiário do esquema de pagamento de propina
instalado na Petrobrás para contratação da empresa norte-americana Sargeant
Marine; a PF já havia prendido na semana passada o ex-deputado Cândido
Vaccarezza, padrinho político de Waldir Maranhão no Avante e que foi líder dos
governos Lula e Dilma na Câmara, acusado de receber cerca de US$ 500 mil em
propina por intermediar a contratação da Sargeant Marine pela Petrobras para
fornecimento de asfalto
O
senador Edson Lobão (PMDB) foi apontado nesta quarta-feira (23) pela Polícia
Federal como suposto beneficiário do esquema de pagamento de propina instalado
na Petrobrás para contratação da empresa norte-americana Sargeant Marine.
A
PF já havia prendido na semana passada o ex-deputado Cândido Vaccarezza,
padrinho político de Waldir Maranhão no Avante e que foi líder dos governos
Lula e Dilma na Câmara, acusado de receber cerca de 500 mil dólares em propina
por intermediar a contratação da Sargeant Marine pela Petrobras para
fornecimento de asfalto.
O
ex-deputado, no entanto, foi solto na noite de terça-feira devido a questões de
saúde, sob fiança de 1,5 milhão de reais.
A
PF revelou o possível envolvimento de Lobão, que foi ministro de Minas e
Energia nos governos Lula e Dilma, no mesmo esquema, por meio de um agente da
Petrobras ligado ao senador. Só não foram tomadas medidas contra ele, devido ao
foro privilegiado.
“O
agente político que teria sido acomodado ao grupo pode ser citado, até porque
foi citado pelos operadores, seria o senador Edison Lobão”, disse a repórteres
o delegado da PF Felipe Pace em entrevista em Curitiba sobre a nova etapa da
Lava Jato.
Segundo
o delegado, os operadores apontaram que “foi acomodada uma parte dos valores
que eram recebidos da comissão pelos contratos da Sargeant Marine para o
senador”.