Jornalismo com seriedade

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Loucura: Evo Morales, um bandido foi recebido como herói no Brasil…


Loucura: Evo Morales, um bandido foi recebido como herói no Brasil…

Brasil, um país sem vergonha, onde o Lula ajudou transformá-lo num imenso cabaré

Após expulsar brasileiros do seu país, Evo Morales é recebido como herói pela corriola petista no Acre
 Presidente da Bolívia foi recebido com honra no Brasil, ao lado de Lula, Tiao Viana e Wellington Dias (governador do Piauí) e outros petistas.
No Congresso Federal, em Brasília, alguns deputados fizeram discursos inflamados contra o presidente Boliviano, que de forma autoritária, armado até os dentes com o exército de seu país, expulsou os trabalhadores brasileiros e apossou-se das instalações da Petrobras, que foram feitas com economia brasileira.
Segundo os deputados, “o principal golpe contra a estatal brasileira, a Petrobras, foi dada por Evo Morales, com a complacência do então presidente Lula”. Reveja a notícia aqui:
O governador Tião Viana recebeu na manhã desta quinta-feira, 7, no Aeroporto Internacional Plácido de Castro, o presidente boliviano Evo Morales, que veio ao Acre para ser ovacionado como herói.
Abaixo as imagens do “herói” dos petistas.
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Faroeste maranhense: Compre um carro blindado para sair às ruas…

Direitos básicos negados, que país é esse?
Compre um carro blindado para sobreviver. O mercado de carros blindados chegou em São Luís. Quem diria, uma cidade que já foi tão calma, hoje não se pode sequer sair nas ruas…
Estes são os sinais claros de que a violência já dominou as ruas e avenidas da cidade, que, infelizmente, hoje, o cidadão que já paga uma tonelada de impostos, tem que pagar caro para comprar um blindado e sair às ruas.
Que país é esse que não dá garantia de segurança, nega o direito de ir e vir aos brasileiros?
blindado

Réu em ação de crime ambiental, cunhado de Othelino Neto é nomeado na Sema

Réu em ação de crime ambiental, cunhado de Othelino Neto é nomeado na Sema

A nomeação de Washington Kleber Rodirgues, cunhado de Othelino Neto, na Sema também seria um flagrante ato de nepotismo.
A nomeação de Washington Kleber Rodirgues, cunhado de Othelino Neto, na Sema também seria um flagrante ato de nepotismo.
O governador Flávio Dino (PCdoB) nomeou, em fevereiro deste ano, um funcionário que possui problema com a Justiça Estadual. Washington Kleber Rodrigues Lima, nomeado assessor sênior da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), é réu em ação movida pelo MPE (Ministério Público Estadual), em 2009, por supostamente integrar esquema criminoso de comercialização ilegal de autorização para desmate através de “créditos virtuais” inseridos fraudulentamente no sistema Ceprof/Sisflora.
Washington Rodrigues é cunhado do vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PC do B). Ambos estão arrolados ao processo criminal por formação de quadrilha que investiga o caso.
Governador do Maranhão nomeou réu em ação de crime ambiental na Sema
Governador do Maranhão nomeou réu em ação de crime ambiental na Sema
De acordo com documentos obtidos pelo BLOG, o processo criminal contra a quadrilha comandada pelo deputado comunista, é resultado de desdobramento da Comissão de Investigação de Crimes Contra o Erário, com base em inquérito da Delegacia de Polícia Civil Especializada em Crimes contra a Fazenda (DEFAZ) que reúne documentos sobre esquema fraudulentos no âmbito da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), durante a gestão de Othelino Neto, que era titular da pasta.
Segundo a polícia, o mercado paralelo montado pelo bando, movimentou R$ 500 milhões, entre 2006 e 2008, no governo Jackson Lago (PDT). Othelino Neto, o cunhado Washington Rodrigues e mais 11 pessoas que participaram direta e indiretamente do esquema, foram indiciados pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema de informações, crime contra administração ambiental, corrupção, entre outros.
 Deputado Othelino Neto e o cunhado Washington Kleber Rodrigues são réus em ação de crime ambiental

Deputado Othelino Neto e o cunhado Washington Kleber Rodrigues são réus em ação de crime ambiental
Estão na lista ex-funcionários da secretaria e empresários do setor madeireiro. Atualmente o caso contra Washington Rodrigues está sob a responsabilidade da 4ª Vara Criminal cujo titular é a juíza Maria da Conceição Sousa Mendonça. O processo tem o número 15712009. Segundo informações obtidas pelo BLOG, o cunhado de Othelino Neto ainda ingressou com um habeas corpus para tentar livrar-se de processo, mas não obteve êxito.
COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA?
De acordo com a polícia, o esquema funcionava da seguinte forma. O então superintendente de Gestão Florestal Charlys Wagner Rodrigues Silva, ex-motorista de Othelino Neto, determinava que funcionários do setor relativo aos lançamentos de dados no sistema realizassem operações de alocação de saldos de determinadas variedades de madeiras em empreendimentos participantes da máfia, sem as devidas formalidades legais, que de imediato comercializavam estes “créditos”, pulverizando os mesmos para outras empresas no intuito de dificultar o rastreamento. Posteriormente, ele determinava o bloqueio das mesmas empresas sob o argumento de “suspeita de fraude” tentando repassar para os outros empreendedores que estava fazendo fiscalização, quando na realidade fazia tudo de comum acordo entre as partes.
Diante deste “bloqueio”, os empreendimentos participantes encaminhavam seus prepostos à Sema, onde após alguns dias, as empresas eram novamente liberadas, passando a operar livremente no comércio e extração de madeiras, sem sofrerem quaisquer sanção, e ainda tendo de volta aos seus Ceprofs os créditos lançados ilegalmente. Os funcionários lançadores dos créditos não sofriam qualquer punição administrativa ou disciplinar, visto que nenhum procedimento de sindicância foi aberto para apurar os crimes.
OUTROS CRIMES MENORES
Além de crimes contra o meio ambiente, Othelino Neto e o cunhado Washington Rodrigues também são chegados a outros crimes menores. Em março de 2009, assim que deixou o cargo de secretário, auditores do estado encontraram documentos que comprovariam uma estratégia familiar para fugir da proibição ao nepotismo. Othelino empregou, via Fapema, a mãe, uma irmã, e o cunhado na Sema. Sem o nome na folha do estado, não dava para acusá-lo de nada.
Os documentos (veja reprodução abaixo) mostram que Claudia Zeneida Gomes, a irmã, recebia R$ 4 mil mensais, o mesmo que o marido Washington Kleber Rodirgues Lima, ambos professores do Uniceuma. O valor refere-se ao que a Fapema paga para professores fazerem cursos de doutorado. Claudia nunca foi vista na Sema, apesar dos R$ 4 mil serem depositados religiosamente em sua conta. Dona Yolete Maria Gomes Alves ganhava R$ 2,2 mil para ser a chefe de gabinete do filho. A mãe e o cunhado trabalhavam também na Prefeitura de São Luís.
Com o status de deputado, Othelino Neto só pode ser julgado pelo TJ-MA.

FORO PRIVILEGIADOCom o status de deputado, Othelino Neto passou a ter foro privilegiado e as ações penais que responde deverão ser remetidas ao Tribunal de Justiça, que passa a ter a competência para julgá-lo

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Condenado a devolver 21 milhões em 2012, TCE volta a condenar ex-prefeito de São Mateus

6 de maio de 2015

Condenado a devolver 21 milhões em 2012, TCE volta a condenar ex-prefeito de São Mateus

Ex-prefeito está inelegível (impedido de concorrer a cargo público)
O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA) desaprovou, em Sessão Plenária realizada na manhã de quarta-feira (06) as prestações de contas apresentadas à instituição pelo ex-prefeito de São Mateus do Maranhão, Francisco Rovélio Nunes Pessoa.
A conta reprovada é referente ao exercício 2009, além da reprovação o ex-prefeito também foi condenado a pagar multas no total de R$ 66.625,00.
Com a reprovação de suas contas o ex-prefeito está inelegível, ou seja, impedido de concorrer a qualquer cargo público nas próximas eleições. A partir de agora, as contas reprovadas do ex-prefeito serão encaminhadas para Câmara de Vereadores de São Mateus e passará por apreciação dos parlamentares.

Em tempo - no ano de 2012 o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão já havia julgado irregulares outras prestações de contas do Rovélio, à época além de ter sido condenado a pagar multas que, juntas, somavam mais de R$ 2 milhões, o ex-prefeito também foi condenado a devolver aos cofres públicos de São Mateus mais de R$ 21 milhões, de acordo com TCE. Nesta condenação de 2012, os valores são referentes aos julgamentos irregulares das prestações de contas do Fundo Municipal de Saúde (FMS), FUNDEB, Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS) e tomada de contas da Administração Direta, todas referentes ao exercício financeiro do ano de 2008.


Tesoureiro da prefeitura de São Mateus renuncia e prefeito emite nota

Após um grande operação da Polícia Civil do Maranhão que tem como investigar casos de agiotagem e desvio de recursos públicos no Estado, foram efetuadas quatro prisões no dia de ontem (5), entre prefeitos, ex-prefeito e agiota, na casa deste último policiais encontraram um cheque da Prefeitura de São Mateus. 
Por conta da grande repercussão do episódio na imprensa nacional, o tesoureiro da Prefeitura de São Mateus do Maranhão (180 km da capital) Washington José Oliveira Costa, pediu demissão alegando que a emissão do cheque a terceiros, não teria sido autorizada pelo prefeito Hamilton Aragão.
Em comunicado divulgado no site oficial da Prefeitura de São Mateus (veja) o prefeito Miltinho Aragão esclarece: "Providências estão sendo tomadas objetivando a apuração e esclarecimento dos fatos no que compete a esta administração".

Segue abaixo a carta de renúncia do tesoureiro e do comunicado do prefeito:


Governo promove workshop sobre estratégias de redução da violência

O governador Flávio Dino participou na manhã desta terça-feira (5) da cerimônia de abertura do workshop Estratégias de Monitoramento e Redução de Violência, que segue até amanhã (6) no auditório da Biblioteca Municipal Benedito Leite, no centro de São Luís. O evento marca o diálogo entre o Governo do Maranhão e a sociedade civil para a redução dos índices de violência no estado.
O primeiro workshop na área visa integrar esforços em torno da Segurança Pública e da promoção da cultura da Paz no Estado. Sociedade civil, poder público e forças de repressão da criminalidade participaram da mesa de debates para avançar na redução dos crimes violentos no Maranhão, que teve grande crescimento nos últimos anos. Para isso, é preciso integrar políticas de Segurança Pública e promoção dos Direitos Humanos.
Para o governador, que compôs a mesa de abertura do workshop, é preciso unir a eficiência no combate ao crime com a difusão da cultura da paz e dos Direitos Humanos. “Queremos garantir que a legalidade democrática seja o fim, mas também o meio utilizado para a contenção da violência”, afirmou Dino, ressaltando que o Governo do Maranhão rejeita qualquer oposição entre a atuação das forças policiais e a defesa dos Direitos Humanos. “As duas coisas devem andar juntas para obtermos resultados realmente eficazes”, disse.
Representantes de instituições nacionais e locais que trabalham com a temática compartilharam experiências e estratégias adotadas por outros estados e também pelo governo federal para construção de ações concretas de Segurança Pública. Também estão sendo discutidas metodologias de monitoramento da violência e estratégias para o enfrentamento do problema, construídas a partir das experiências apresentadas pelos participantes.

Editorial

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Editorial
Publicada em 06/05/2015 às 10:51:37
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 Querem usar o Governo Flávio Dino como cortina de fumaça




O que não falta pelo Maranhão afora são prefeitos que perderam a legitimidade ao longo do mandato seja pela inércia, seja por ações mal sucedidas que transformaram a maioria das administrações municipais em verdadeiros ícones de rejeição popular.
Com a aproximação do ano eleitoral e sem apresentarem disposição para uma real mudança, existe a necessidade desses gestores de desviarem a atenção dos eleitores. Parece ser esta a motivação de algumas pessoas ligadas politicamente a alguns prefeitos e que tentam estabelecer uma campanha sistemática cobrando que o Governo do Estado tome para si responsabilidades que são dos prefeitos municipais.
A maior parte das cobranças é pelo asfaltamento das ruas de suas cidades ou por alguma grande obra. Esquecem essas pessoas que, num Estado onde 30 municípios apresentam os mais baixos Indicadores de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil, reclamar destinação de asfalto é no mínimo uma insensibilidade. A essas cidades o Governo do Estado dispensa total atenção através do Plano Mais IDH.
E não há que se falar em outro termo que não a insensibilidade, ao imaginarmos que há centenas de crianças estudando em escolas de taipa e palha distribuídas em mais de cem municípios. Para enfrentar esse problema o Governo está executando o programa Escola Digna, que vai construir escolas de alvenaria.
Se o meu município não está incluído nessas ações emergenciais, como posso me sentir confortável ao criticar o governo estadual ? É legítimo que eu alegue a votação obtida neste ou naquele município, quando sabemos que Flávio Dino venceu a eleição em quase todos os 217 municípios? Porque é mesmo que ele deve olhar primeiro para a minha cidade se ela não está em situação crítica como aqueles paupérrimos 30 municípios? Será que eu não estaria sendo cruel e individualista enquanto posso ser sensato e pensar num Estado melhor de forma abrangente e não apenas a partir da minha cidade?
Esse pontos de reflexão nos levam a concluir que alguns movimentos pontuais no sentido de afirmar que o Governo “esqueceu” esta ou aquela cidade, não passam de estratégia para criar uma cortina de fumaça de forma a desviar os olhos da população dos reais problemas, que se não foram criados pelos atuais gestores, por eles são ignorados.
É preciso que se entenda que o povo, nas urnas, não operou apenas a mudança de governador. O povo sabiamente optou por uma mudança na forma de gerir o Maranhão. A mudança não se opera em apenas 126 dias que marcam hoje a gestão do atual governador.
O processo de mudança requer princípios. São esses princípios que não permitem ao Governo sair distribuindo recursos para municípios de forma aleatória para favorecer prefeitos que buscam uma reeleição. Há o princípio de dar oportunidade a quem nunca foi olhado, como é o exemplo dos 30 municípios mais pobres do Maranhão. E isso precisa ser observado mesmo diante do clamor por asfalto, por grandes obras que alegram principalmente empreiteiras, pouco afeitas a trabalhar com governos criteriosos na execução dos planos.
O Maranhão é grande e precisa se desenvolver principalmente a partir dos pequenos que nunca foram olhados. Aos municípios de médio e grande porte, concede-se nesse instante a chance de serem criativos, de serem ousados e ajudarem os pequeninos a saírem do atoleiro em que foram jogados por várias gerações. Pensar coletivamente é ser mais justo do que fazer valer a máxima de que “farinha pouca, o meu pirão primeiro”.

Decepção: Atuação de senador lobão

Bom dia Brasil detona senador Lobão: foi pego na Lava-Jato…



Decepção: Atuação de senador lobão

Onde está o senador, que foi eleito com votação recorde para trabalhar pelo estado, que até as obras da duplicação da BR 135 (Bacabeira) que beneficiaria a entrada de São Luís estão paralisadas?
A reportagem do Bom Dia Brasil da Rede Globo mostrou nesta quarta-feira (06) que o senador Edison Lobão (PMDB_MA), então ministro de Minas e Energia, participou dos  esquemas da Petrobras: Pergunta-se, foi eleito pra quê, para participar de esquemas ilícitos, fraudar, quebrar a nossa estatal?
Explique-se, senador!!!
roubo
O ex-diretor de abastecimento confirmou ajuda financeira para a campanha eleitoral do PT em 2010. “Houve um pedido de R$ 2 milhões para a campanha de Dilma: Sim!”, pontuou Costa.
O ex-diretor também disse que o grande problema da Petrobras não é a corrupção, mas a gestão dos últimos anos, que segurou os preços dos combustíveis e provocou um rombo, segundo ele, de, pelo menos, R$ 60 bilhões.
“Fiquem com esse número na cabeça: Lava Jato é 10% do rombo da Petrobras. Esse rombo, não tem como reaver esse rombo, é a defasagem do preço dos derivados”, diz Paulo Roberto Costa.
Todos os políticos investigados na Operação Lava Jato têm negado participação no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
Sobre a afirmação de Paulo Roberto Costa de que houve pedido do PT de dinheiro para a campanha de 2010, o Partido dos Trabalhadores informou que não vai se manifestar.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Maranhão teria perdido R$ 1 bi por causa de isenções dadas por Roseana

Maranhão teria perdido R$ 1 bi por causa de isenções dadas por Roseana


O governo adiantou que vai enviar relatório à PGE (Procuradoria -Geral do Estado) para pedir a revogação dos benefícios concedidos irregularmente e, possivelmente, cobrar impostos devidos e que não teriam sido pagos por benefícios

Roseana Sarney lançou o programa de isenção fiscal em 2009
 
 
 
 
 
 
Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió

Levantamento preliminar feito pelo governo do Maranhão apontou que o Estado deixou de arrecadar pelo menos R$ 1,05 bilhão em 2014 por conta de isenções fiscais consideradas suspeitas. A renúncia fiscal foi concedida no último ano de gestão do mandato da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).
UOL teve acesso à primeira fase das conclusões do levantamento da Sefaz (Secretaria da Fazenda do Maranhão), que mostrou incentivos fiscais concedidos de forma irregular, ocultas do sistema oficial, com prazos maiores que o permitido e dados a empresas escolhidas sem aparente critério técnico.
"Os levantamentos efetuados pela atual gestão detectaram uma renúncia fiscal no ano de 2014 da ordem de R$ 1,051 bilhão, que corresponde a 23,53% da arrecadação de ICMS daquele ano. Existe ainda uma parcela oriunda de Regimes não registrados no Sistema, que estão sendo buscados pela Sefaz, o que aponta para uma renúncia ainda maior", informou a secretaria.
Os nomes e das empresas beneficiadas e valores não foram revelados por conta do sigilo fiscal.

Incentivos

Para atrair investimentos, é comum que os Estados adotem políticas de incentivos fiscais. No Maranhão, a lei de incentivo existente é a ProMaranhão, criada em 2010, e que beneficia hoje 46 empresas. Antes dessa lei, existiam outro programas de incentivo anteriores, mas que não estão sob análise.
"O problema reside nos Regimes Especiais concedidos até 31/12/2014, pois seu número ainda é uma incógnita, e essa falta de informações gera uma renúncia fiscal não registrada. De todo modo, já é possível afirmar-se que temos mais empresas beneficiadas pelos Regimes Especiais comparado à Lei de Incentivos", afirmou a Sefaz.
Segundo o governo, a secretaria identificou uma série de benefícios em regimes especiais que foram dados de forma oculta, ou seja, não estariam registados no sistema.
"A Sefaz exigiu o depósito de todos os Regimes em poder dos contribuintes até o dia 17 de abril de 2015. Os que foram depositados estão sendo analisados, um por um. Preliminarmente, a análise feita até aqui aponta para uma fragilidade da base legal alegada para a concessão da maioria dos mesmos. Assim, a Sefaz vai pedir o revogação de todos os que não atendam os ditames da legislação em vigor", informou.
Outra irregularidade denunciada se refere ao prazo de concessão de isenção. Segundo a Sefaz, pela legislação, os regimes especiais só devem ser concedidos por um ano, renováveis por igual período. "Já foram detectados regimes especiais com validade até 2025".

Favorecimento

Segundo a Sefaz, há suspeita de favorecimentos, pois a concessão de benefícios em regime especial ocorreu "para empresas específicas e não para segmentos econômicos, oferendo vantagens que desequilibram o mercado e que também devem ser revogados".
Um caso levantando em relatório preliminar cita o decreto nº 19.714, de 2003, que prevê benefício para o comércio atacadista exclusivo operações internas. "Existem vários Regimes Especiais estendendo esses benefícios para operações interestaduais, ao arrepio da legislação vigente", informou a Sefaz.
Segundo a secretaria, a análise final das empresas beneficiadas deve ser concluída até 29 de maio de 2015. O governo adiantou que vai enviar relatório à PGE (Procuradoria -Geral do Estado) para pedir a revogação dos benefícios concedidos irregularmente e, possivelmente, cobrar impostos devidos e que não teriam sido pagos por benefícios.

Outro lado

A ex-governadora foi procurada e por meio de sua assessoria indicou o ex-secretário da Fazenda Claudio Trinchão para falar sobre o assunto.
Em relato enviado a UOL, Trinchão questionou os dados apresentados pela nova gestão e disse que os incentivos fiscais têm "papel fundamental no desenvolvimento econômico".
"A política tributária adotada mostrou-se exitosa, pois além do fortalecimento de diversos setores e geração de milhares de empregos, a arrecadação do Maranhão teve um crescimento real, acima da inflação, de 31% no período de 2009 a 2014, ou seja, muito acima da média nacional. Em relação à arrecadação de 2014, cabe salientar que deixamos de arrecadar aproximadamente de R$ 150 milhões em função de acordo judicial e da liberação de créditos de ressarcimento de ICMS das distribuidoras de combustível que estavam historicamente represados", disse.
Segundo ele, os governos dos Estados mais pobres têm na política fiscal uma forma de reduzir a desigualdade regional. O ex-secretário alega que o quantitativo de regimes especiais é "ínfimo quando comparado a outros Estados" e afirma que todos estão devidamente amparados em lei sancionada em 2011.
Trinchão disse ainda que, em 2014, apenas quatro regimes especiais foram concedidos.
"Todos dentro da ótica de agregação de receita ou proteção do mercado maranhense.  Quanto aos demais benefícios, somente foi prorrogado aquele relacionado ao OCB1 (óleo destinado à termoelétrica), ou seja, nenhum impacto novo e a redução da carga tributária do óleo para as empresas de ferry-boat, no intuito de salvaguardar os interesses da população e com impacto ínfimo", disse.
O ex-secretário citou ainda que --em muitas situações-- os benefícios são concedidos diretamente a uma ou várias empresas, por meio de regimes especiais, no intuito de gerar novas receitas.
Ele falou sobre a concessão de benefícios para a importação a partir do Porto do Itaqui e o incentivo a empresas formalizadas para expansão, em substituição a outras que operam ilegalmente.
"Essa é uma estratégia extremamente salutar para organização do mercado e redução da sonegação fiscal, com repercussões positivas na arrecadação", disse.

PREFEITOS X AGIOTAS X POLICIA - O BICHO PEGOU

PREFEITOS X AGIOTAS X POLICIA - O BICHO PEGOU



A Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prenderam nesta terça-feira (5) quatro suspeitos de envolvimento em crime de agiotagem no Maranhão durante a Operação Imperador.
A operação ainda está em andamento, mas já estão confirmadas as prisões  do empresário Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan (foto), do prefeito de Bacuri, Richard Nixon dos Santos; de Perachi Roberto Ferreira de Morais, ex-prefeito de Marajá do Sena, além de um homem identificado por José Epitácio que segundo a polícia seria dono de empresas de fachadas que operavam no esquema de agiotagem.
Eles são investigados por crime de agiotagem envolvendo prefeituras maranhenses denunciado pelo jornalista Décio Sá que foi executado em um bar na avenida Litorânea em abril de 2012.
Na primeira fase da Operação Imperador realizada no dia 31 de março foram presos a ex-prefeita de Dom Pedro, Arlene Barros e o filho dela, Eduardo Barros. Os dois já estão em liberdade.

A operação está acontecendo simultaneamente em várias cidades do Maranhão e as 15 h haverá uma coletiva com os delegados envolvidos com o caso.