Jornalismo com seriedade

domingo, 6 de setembro de 2015

Levantamento é do Congresso em Foco. Líder da bancada teria repassado o salário de um emprego fantasma para o filho, que é vereador em São Luís

Levantamento é do Congresso em Foco. Líder da bancada teria repassado o salário de um emprego fantasma para o filho, que é vereador em São Luís

Levantamento do Congresso em Foco apontou que dos 18 deputados federais o Maranhão, quatro respondem a inquéritos ou ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de corrupção. Isso quer dizer que mais de 25% da bancada federal maranhense é suspeita afanar recursos públicos.
Os deputados do Maranhão citados pela reportagem do Congresso em Foco são Weverton Rocha (PDT-MA), João Castelo (PSDB-MA), Waldir Maranhão (PP-MA) e Pedro Fernandes (PTB-MA).
O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, por exemplo, que é investigado na Operação Lata Jato, da Polícia Federal, responde atualmente a três inquéritos (3989, 3794 e 3797 ) por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha
Já o líder da bancada maranhense Pedro Fernandes é investigado no inquérito 3728 por peculato e abuso de poder. Apura-se a nomeação de um servidor da Câmara, indicado pelo deputado para o cargo de natureza especial de Assessor Técnico (CNE-7), mas que não teria exercido a atribuição respectiva, apenas repassando os valores obtidos com o emprego fantasma ao filho do parlamentar, Pedro Lucas Fernandes, que é vereador em São Luís.
Ex-prefeito da capital do Maranhão, João Castelo responde à Ação Penal 939 e a dois inquéritos (4047 e 4058) por crimes de responsabilidade e contra a administração pública em geral.
Apesar de já ter se livrado de outras graves acusações de gatunagem, o deputado federal Weverton Rocha, que no ranking do Diap foi classificado como operador, responde ações penais 683 e 700, além do inquérito 3621 por crimes contra as leis de licitações.
Com exceção de Castelo, que não quis se manifestar sobre o assunto, todos os outros três parlamentares do Maranhão declararam que não há provas concretas que os coloque na pecha de políticos corruptos.


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Crimes cometidos por Ricardo Murad têm pena de até 26 anos de reclusão

Crimes cometidos por Ricardo Murad têm pena de até 26 anos de reclusão


Todos os envolvidos no esquema de superfaturamento na contratação de aeronaves para Secretaria de Estado da Saúde na gestão de Ricardo Murad podem ser indiciados em crimes licitatórios da Lei nº 8.666/93, crime de peculato do art. 312 do Código Penal (desvio de recursos públicos) e lavagem de dinheiro da Lei nº 9.613/98. Além de responderem por atos de improbidade administrativa com enriquecimento ilícito.
O esquema foi mostrado em reportagem da TV Guará na noite de ontem (31) e tem como mentor o ex-secretário Ricardo Murad. Se condenado criminalmente, Murad pode pegar até 26 anos de pena privativa de liberdade, além de pesadas multas. O esquema envolve o desvio de dinheiro para o financiamento de campanha dos deputados estaduais Andrea Murad e Sousa Neto, respectivamente, filha e genro de Ricardo Murad. Pelo envolvimento no crime, cada um dos parlamentares pode pegar até 22 anos de reclusão.
No caso de improbidade administrativa, a condenação de cada um dos envolvidos levaria a perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, o ressarcimento integral do dano, no valor de mais de R$ 2,2 milhões, a perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, o pagamento de multa civil de até R$ 6,7 milhões e proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de dez anos.
O ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, ainda poderá perder a função pública atualmente ocupada, de secretário municipal de Coroatá, município governado pela sua mulher Teresa Murad, e os deputados estaduais Andrea Murad e Sousa Neto poderão perder seus mandatos na Assembleia Legislativa.
O relatório e as provas recolhidas no trabalho da comissão instaurada pela Secretaria de Estado de Transparência e Controle foram encaminhados à Polícia Civil

PGR pede prorrogação para investigar 11 políticos na Lava Jato, dentre eles Lobão e Roseana

PGR pede prorrogação para investigar 11 políticos na Lava Jato, dentre eles Lobão e Roseana

                     Roseana e Lobão sob a mira da Lava Jato
Estadão Conteúdo – Jane de Araújo/Agência Senado
A PGR (Procuradoria Geral da República) pediu nesta quarta-feira (2) ao STF (Supremo Tribunal Federal) a prorrogação do prazo de investigação em onze dos 25 inquéritos em tramitação para investigar a participação de políticos no esquema investigado pela operação Lava Jato. No total, nove investigados devem continuar sob a mira da PGR por mais 60 dias, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-ministro e senador Edison Lobão (PMDB-MA).
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, precisa autorizar agora os pedidos feitos pela Procuradoria. As investigações tiveram início na primeira semana de março e já foram prorrogadas outras duas vezes.
Os pedidos de prorrogação apresentados hoje ao Supremo incluem, além de Renan e Lobão, a investigação dos senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Fernando Bezerra (PSB-PE), dos deputados Simão Sessim (PP-RJ), Aníbal Gomes (PMDB-CE) e José Mentor; e dos ex-deputados Roberto Teixeira (PP-PE) e João Pizzolatti (PP-SC) – este, alvo de quatro inquéritos.
Dois dos três inquéritos nos quais Renan Calheiros é alvo tramitam em conjunto e constam na nova leva de prorrogação. A terceira investigação, que envolve mais de 30 políticos por suposta formação de quadrilha, ainda não teve solução apresentada pela PGR até o momento. A expectativa de fontes que acompanham a investigação é de que procuradores tomem soluções diversas para cada grupo de políticos investigados por formação de quadrilha, o maior inquérito da Lava Jato no STF, com possível desmembramento da investigação.
Além de pedidos de prorrogação, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode pedir arquivamentos de investigações ou oferecer denúncias – acusações formais.
Antes dos pedidos de prorrogação, Janot já apresentou outras três soluções: oferecimento de denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e contra o senador Fernando Collor (PTB-AL) e arquivamento de investigação sobre o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG).
Ainda não foram apresentadas as conclusões sobre onze inquéritos, portanto. A expectativa é que sejam apresentados novos pedidos de arquivamento e oferecidas denúncias nos próximos dias. Além da investigação sobre quadrilha, o procurador-geral da República deve se posicionar sobre investigações a respeito, por exemplo, da ex-ministra e senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), do senador Humberto Costa (PT-PE), do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e de uma investigação que inclui Lobão e a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney, entre outros.

Lutadora que dominou ladrão vai participar do programa “Encontro com Fátima Bernardes

Ficou famosa a lutadora de jiu-jítsu e de artes marciais mistas, o MMA, Monique Bastos, que imobilizou um ladrão durante um assalto na noite desta segunda-feira (1), na cidade de Açailândia, a 600 km de São Luís.
Após a grande repercussão na imprensa maranhense do vídeo onde a atleta imobiliza um assaltante identificado como Wesley Araújo. Agora é a mídia nacional que procura a lutadora para diversas gravações que serão exibidas para todo o país.
Monique Bastos foi destaque na edição do Jornal H1 (Hora um), da rede globo, desta quinta-feira(03). Hoje também, foi publicado em blogs que a equipe do programa de TV Pânico na Band estava em Açailândia. No entanto, tudo nao passou de especulação, as imagens que mostram o repórter Vesgo, tratam-se de fotos do município maranhense de Campestre, tiradas alguns meses.
“Eu só estava me defendendo, em nenhum momento quis agredi-lo e deixar com que as pessoas fizessem alguma coisa com ele porque não era necessário nenhuma agressão. Eu queria o meu celular de volta e que a polícia chegasse logo para resolver aquela situação”, disse a equipe de reportagem.
Nas imagens gravadas por moradores Monique conseguiu derrubar e o segurou o meliante até a chegada da polícia. O outro conseguiu fugir levando o celular dela:

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Flávio Dino e o ministro do Desenvolvimento Agrário na Baixada Maranhense


O governador Flávio Dino lançou no município de São Bento, ao lado do ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, um conjunto de ações nas áreas de Educação, Agricultura, Regularização Fundiária, Produção, Segurança e Cidadania para os municípios da Baixada Maranhense. A entrega de títulos de regularização fundiária, concessão de terrenos para instalação de sistemas de abastecimento de água, o lançamento do Plano Safra e o anúncio da reforma e ampliação do Campus da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) foram algumas das ações anunciadas pelo Governo do Estado e Governo Federal para o município de São Bento.
O ministro do Desenvolvimento Agrário lançou o Plano Safra da Agricultura Familiar 2015/2016 para o Maranhão. O Plano Safra apoia o desenvolvimento rural e o fortalecimento da Agricultura Familiar a partir do crédito de R$ 500 milhões. O ministro Patrus entregou ainda 500 títulos rurais e 20 títulos urbanos através do Programa Terra Legal que regulariza áreas que estão em terras federais. Patrus Ananias elogiou a iniciativa do governador em dar prioridade ao pequeno produtor, mostrando ser sensível às causas sociais e com isso proporcionar desenvolvimento com inclusão. “Acredito no desenvolvimento da agricultura familiar como espaços de vida”, disse o ministro

Banco em Monção é assalto e criminosos levam cofre da agência

Banco em Monção é assalto e criminosos levam cofre da agência

Durante a fuga, os criminosos obrigaram clientes de um bar a carregar o cofre


Banco Bradesco em Monção
Mais uma agência foi alvo de criminosos no interior do Maranhão. Desta vez em Monção, cidade que fica a 244 km de São Luís.
O crime aconteceu durante a madrugada da última quinta-feira (27). Cerca de 10 homens invadiram a agência com a caminhonete que usavam e na saída pediram que os clientes de um bar vizinho ajudassem a colocar o cofre no veículo.
Chega a 31 o número de arrombamentos a agências bancárias dede o início do ano.

Ex-secretário do governo Roseana Sarney é indiciado por corrupção

Crime

Ex-secretário do governo Roseana Sarney é indiciado por corrupção

Segundo investigação, João Abreu teria recebido R$ 3 mi em propinas. Propina teria sido paga pela Constran para garantir R$ 134 mi, diz polícia.

Ex-secretário da Casa Civil do Maranhão João Abreu.
Ex-secretário da Casa Civil do Maranhão
João Abreu.
O ex-secretário da Casa Civil do governo do Maranhão, João Abreu, foi indiciado pela Polícia Civil do Estado por corrupção. Segundo a investigação, ele teria recebido R$ 3 milhões em propinas para garantir que o governo estadual fizesse o pagamento no valor de R$ 134 milhões à empresa Constran-UTC Engenharia.
No documento, com data de 10 de agosto – assinado pelos delegados Luiz Augusto de Macedo Mendes, Odilardo Muniz Lima Filho e Danilo Veras Gonçalves, e pelo superintendente Estadual de Investigações Criminais, André Luis Gossain – foram indiciados ainda o doleiro Alberto Youssef, Rafael Ângulo Lopes, Adarico Negromonte e o corretor Marco Antonio Ziegert que, segundo a polícia, seria o elo entre Youssef e o governo do Maranhão.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, foram necessárias três viagens de Negromonte e Ângulo a São Luís, a pedido de Youssef, para o envio do dinheiro vivo, que teria sido escondido no próprio corpo.
O documento revela também o secretário havia reclamado da falta de R$ 1 milhão, o que teria motivado a viagem de Youssef a São Luís. O doleiro foi preso pela Polícia Federal em 17 de março de 2014, em um hotel localizado no bairro da Ponta do Farol, bairro de alto padrão da capital maranhense. Na oportunidade, Ziegert não foi preso e logrou entregar o restante da propina aos integrantes do governo do Maranhão.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) informou por meio de nota enviada ao G1 que o “Caso Constran”, ocorre sob sigilo judicial. “No momento oportuno, o delegado André Gossain, presidente da comissão que conduz o inquérito se pronunciará”, avisa a assessoria do órgão. (Do G1MA).
Gestão anterior
Em nota enviada ao G1, a gestão anterior do governo do Maranhão esclarece que “no caso do precatório da CONSTRAN S/A, a empresa tinha um crédito contra o Estado do Maranhão de R$ 113.366.859,81” e que, após acordo, o montante foi dividido em 24 parcelas mensais, excluindo o pagamento dos juros e correção monetária.
Ainda de acordo com a gestão, o acordo representou economia para o Estado do Maranhão no valor de R$ 28,9 milhões. “Não houve qualquer ilegitimidade do ato. O Governo atendeu ao interesse público. Não houve quebra da ordem cronológica de precatório já que todos os credores anteriores à CONSTRAN já haviam recebido os seus créditos”, completa a nota.
Abreu nega
A assessoria do ex-secretário João Abreu afirmou ao G1, por meio de nota, que “a sua inclusão no processo é indevida, e nega, veementemente, ter recebido propina de qualquer valor, fosse do doleiro Alberto Youssef, fosse de qualquer outra pessoa ou fonte, no exercício do cargo de Secretário de Estado ou em razão dele”.
A equipe do ex-secretário explica que, como o inquérito corre em sigilo, João Abreu e seus advogados de defesa estão impedidos de dar maiores esclarecimentos sobre o caso. (Do G1MA