Jornalismo com seriedade

sexta-feira, 1 de abril de 2016

OS SEIS MINISTROS DO PMDB



NÃO ABRE MÃO DOS CARGOS
SARNEY FICA SEM FORÇA POLÍTICA
O principal alvo do Planalto para assumir as vagas é o PP, responsável pela terceira maior bancada da Câmara, com 49 cadeiras

Os seis ministros do PMDB fizeram um acordo com a cúpula do partido e se recusaram a abrir mão dos cargos que ocupam no governo da presidente Dilma Rousseff. A decisão dos ministros demonstra que o PMDB — que desembarcou oficialmente do governou nesta terça-feira (29) — está novamente rachado entre a ala de Michel Temer e José Sarney e a de Renan Calheiros. O racha é o mesmo que marcou a sigla há 15 anos.
Kátia Abreu (Agricultura), Marcelo Castro (Saúde), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Eduardo Braga (Minas e Energia), Mauro Lopes (Secretaria de Aviação Civil) e Helder Barbalho (Secretaria de Portos) declararam à presidente que só deixam seus cargos se ela precisar deles nas negociações para agregar votos contra o processo de impeachment, que tramita na Câmara dos Deputados.
Para a recomposição da base, o principal ministério que pode ser utilizado é o da Saúde. A pasta conta com um orçamento superior a R$ 100 bilhões por ano. O principal alvo do Planalto para assumir as vagas é o PP, responsável pela terceira maior bancada da Câmara, com 49 cadeiras.
Pagar para ver
Kátia Abreu diz que “paga para ver” se todos serão expulsos por desobedecer a decisão do Diretório Nacional. Pelo Twitter, ela anunciou que os ministros ficam no governo e no PMDB.
— Continuaremos no Governo e no PMDB. Ao lado do Brasil no enfrentarmos da crise. […] Deixamos a Presidente a vontade caso ela necessite de espaço para recompor sua base.

quinta-feira, 31 de março de 2016

STF MANTÉM A DECISÃO



STF MANTÉM A DECISÃO DE TIRAR OS PROCESSOS SOBRE LULA DE SÉRGIO MORO
Maioria do ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira (31/3), que os processos da Operação Lava-Jato que tenham o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sejam apreciados pelo STF e não mais pela Justiça Federal, especificamente o juiz Sérgio Moro.
Na abertura da sessão, o ministro Teori Zavascki lembrou os ministros que cabe apenas ao STF decidir sobre o desmembramento das investigações de autoridades que tenham o foro privilegiado, isso porque parte das ligações de Lula são com conversas com a presidente Dilma Rousseff. “A comunicação entre a presidente da República é um questão de segurança nacional”, disse o Teori, durante  leitura do seu voto.
Ainda segundo o voto de Teori, há sim nos grampos que envolvem o ex-presidente declarações para obter auxílio para influenciar membros do governo, no entanto, “isso não significa que essas vantagens tenham acontecido”. Teori criticou o modo como as ligações foram divulgadas, sem análise prévia, e disse que são “irreversíveis os efeitos da divulgação” dos grampos.
Tanto os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli e Cármen Lúcia acompanharam o voto do relator. Segundo Fachin, todos os procedimentos já estão em análise pelo STF e que cabe ao Supremo julgar o mérito e o andamento dos procedimentos.
Marco Aurélio de Melo também acompanhou o voto de Zavascki e, em seu voto, disse que o artigo da Constituição brasileira diz que só se pode quebrar dados para efeito específico e em sigilo. “A divulgação das conversas colocou mais fogo em uma fogueria que já estava alta”, disse.
Defesa
Antes dos votos dos demais representantes, o ministro José Eduardo Cardozo, advogado-geral da União, fez um “morde e assopra” com relação à atitude de Sérgio Moro. Segundo Cardozo, Moro “presta bons e inegáveis serviços, sendo um magistrado culto e abnegado”. Porém, “houve uma clara ofensa à União nas ações dele”, complementou. Ainda de acordo com o advogado-geral da União, houve uma violação manifesta a outros princípios constitucionais.

QUADRILHA ESPECIALIZADA EM EXPLOSÕES DE CAIXAS





Operação da Polícia Civil-MA por intermédio da Superintendência Estadual de investigações criminais – SEIC realizou na manhã desta terça-feira (29) prisão em flagrante delito nas cidades de matinha e Pedro do Rosário.
De acordo com o Delegado Regional Dr. Carlos Renato, os presos fazem parte de uma quadrilha especializada em explosões a caixas eletrônicos, os irmãos Lucivaldo Ribeiro de 24 anos, e Lucivando Ribeiro de 21 anos, são suspeitos de serem integrantes da quadrilha comandada por Escobar, integrante da facção PCM, preso na última sexta-feira (25) na cidade de Mirinzal.
Com a dupla a Policia Civil, encontrou 02 fuzis calibre 7,62, 20 bananas de dinamites, apetrechos utilizados para explosão de caixas eletrônicos, R$ 27.200,00 (vinte e sete mil e duzentos reais) sujos de tinta, oriundo de explosão de caixas eletrônicos.
A Polícia informou que a quadrilha chefiada por Escobar (já preso) foi responsável pela explosão do caixa eletrônico do BB no dia 06-03-2016 localizado no terminal rodoviário da cidade de Nova Olinda-MA.